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História A garota sem alma - Algo em mãos


Escrita por: Lari_Doramak04

Notas do Autor


É hoje! no fim do dia, postarei a parte dois, então, será o fim.

Capítulo 30 - Algo em mãos


Fanfic / Fanfiction A garota sem alma - Algo em mãos

         A garota sem alma cap.30

                                                           (FINAL parte 1)

 Sophia e Cristofer já estavam dentro da cabana quando começou a chover, o local era aberto, porem escuro e mau ventilado, o cheiro de coisa podre era tão forte que fez tudo girar por um momento, Cristofer levou a mão até o nariz para tapar o forte odor que exalava de todas as partes do local, Sophia estava sem seu radar, mas mesmo sem ele, conseguia sentir a presença de Marcelle, então ela caminha pelo lugar recitando um mantra de guardião para entradas escondidas, mas sem resposta, ela tenta de novo, nada, até Cristofer, que até agora estava mandando sua localização para os outros guardiões, entra e coloca a mão sobre o ombro de Sophia

 -Eles são seres das sombras, o nosso mantra não funcionará aqui

Ele tinha razão, mas Sophia estava tão frustrada, que não se lembrava disso, então ela suspira

 -O que devemos recitar então?

 Ela pergunta, estava obviamente incomodada com a situação, a cada segundo que perdia aqui, Marcelle tinha menos tempo, ela estava com o mau, isso não podia estar mais complicado de se resolver

 -Bom eu não tenho certeza, nessa hora o Guilherme ajudaria, mas...

 Ele deixa a frase no ar, todos sabem o que aconteceu, não havia o por que lembrar disso

 -Então, o que vamos fazer?

 Perguntou Sophia mordendo os lábios e piscando freneticamente, ela não queria chorar, mas era quase inevitável, Cristian fingiu não perceber, e Sophia o agradeceu mentalmente por isso, então eles escutaram um estalo, vindo de uma madeira podre, em uma das quinas do lugar, os dois giraram para ver de onde o som vinha, esquerda, pensou ela, então ela puxou Cristofer para atrás de uma das grandes vigas de madeira do local, então, do canto onde veio o som, se abriu um poço, fundo e negro, de onde saiam insetos de todo o tipo, raízes podres, e uma alma, uma alma torturada, o radar de Cristofer começou a apitar, ele tentou a todo custo desligar o aparelho, mas já era tarde, a alma já estava indo a encontro deles, nesse exato momento, Cristofer se levantou e correu até a porta do local, deixando Sophia no local, a alma vê ele, e solta um som torturante, como um choro de criança, e se volta para ele, com o dobro de velocidade, e as garras estendidas, ele olha para Sophia e faz um sinal com a cabeça antes de sair correndo do local, uma deixa, ela pensou, genial Cris, então ela pula pelo portal que a alma não havia fechado.

 

 Era um túnel, estreito, fedido, e suas paredes continham pequenas laminas que cortavam os braços nus de Sophia, mas felizmente era rápido, Sophia cai no chão, em uma sala escura, onde a única fonte de luz era uma vela negra em cima de alguns cadáveres, o odor era bem mais forte do que no celeiro, ela caminha até a única porta do lugar, trancada, ótimo, pensa ela, então leva as mãos até o bolso, onde ela guardava o radar, o radar que ela tinha deixado do lado de fora, para que não pudessem feri-la, ótimo, pensou ela novamente, ela dá uma volta pelo local, procurando algo para quebrar a porta de madeira podre, mas não há nada lá além de cadáveres, cadáveres, isso, ela pensa e caminha até eles, há 3 cadáveres por mesa, e cada um pior que o ultimo, então um por um, ela olha, procurando qualquer coisa, até chegar no 4 cadáver, que tinha uma espécie de espeto de metal atravessando as têmporas, o metal era grande e estava sujo de um liquido negro, Sophia levou a mão até ele começou a puxar, mas ela não foi a única, algo agarra sua mão e a puxa para a mesa, os cadáveres, eles não parecem tão mortos, então ela a puxa e toma o ferro de sua mão, Sophia se solta dele, levando a mão dele junto, que caiu assim que ela tocou nela, então estavam todos se levantando, e olhando em direção a ela, a única coisa que ela podia usar para se defender estava com um deles, mas ele não parecia precisar usar ele, pois, apesar de sua carne podre, ele dobrou o espesso metal com a mão que ainda não tinha caído, todos eles já estavam de pé, então Sophia correu até um dos cantos do lugar, procurando mais alguma coisa para de defender, mas em vão não havia nada, eles já estavam perto demais, então Sophia simplesmente pulou no grupo de mortos, sabendo que eles se desmontariam facilmente, mas haviam muitos, então os primeiros estouraram em um som horrível ainda estavam vivos, mas não podiam fazer nada, antes de Sophia conseguir se levantar, três deles conseguiram segurar ela, eles eram fortes, e carregaram ela até a porta, que se abriu por dentro.

 

 Havia uma escada que subia para um lugar bem mais escuro, ela se debatia, mas o único efeito que surtia, era eles bambearem um pouco, ela fica parada, era exatamente para lá que estou indo mesmo, pensou, assim que chegaram no topo, apenas viu um lugar amplo, com uma porta de madeira, um pouco mais conservada que a última, e assim como ela, se ouviu o som de estalo do outro lado se abrindo, eles a jogaram lá dentro, e estava escuro, ela piscou rápido para se acostumar a escuridão, era um corredor, escuro e amplo, ela não conseguia ver o final, então começou a correr, com certeza, era ali que Marcelle estava.

 Ela caminha por um tempo, até bater de cara em algo alto, um homem, o mau, ele estava esperando ela, no meio do corredor, Sophia dá um passo para traz e ele nem se importa, ele é maior, ainda podia alcança-la, mas assim que ela olha nos olhos dele, ela vê, a cor de fogo presa em seus olhos, e o sorriso maligno preso em sua boca, ele se esquiva como se estivesse abrindo passagem, mas não é isso, ele queria mostrar o corpo jogado no chão, Cristofer estava desmaiado e sangrando muito, ela podia ver seu radar preso em sua nuca, se ficar ali por muito tempo, ele morrerá, então Sophia corre até o mau e lhe acerta um soco no nariz, ele dá alguns passos para traz, mas seu sorriso ainda está na boca, apenas com um movimento leve, ele a joga na parede e a segura com um mão enquanto a sufoca, Sophia se debate, mas é em vão, ele nem se move, a única coisa que muda, e o movimento dele, ele está tirando algo do bolso, um radar, que brilhava em tons de vermelho vivo, obviamente, eles estavam em perigo, então, com um aperto, seu radar se dividiu em pedaços, Sophia gelou, ela sabia o que ele iria fazer com aquilo, ela já estava quase morta, quando ambos escutaram passos rápidos pelo corredor, eles olharam para o corredor, e avistaram uma imagem pálida vindo até eles, Marcelle, e ela tinha algo em mãos.


Notas Finais


Obrigada por lerem!!
Laridorama04


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