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História A garota sem alma - Respostas


Escrita por: Lari_Doramak04

Notas do Autor


Gente, boa noticia (eu acho), eu vou fazer mais um cap dessa fanfic, mas não será para hoje!

Capítulo 31 - Respostas


Fanfic / Fanfiction A garota sem alma - Respostas

            A garota sem alma cap.30

                          (Final part.2)

 

Já faziam cerca de 10 minutos que Marcelle estava caminhando por aquele corredor, sua cabeça não havia parado de sangrar, e sua visão estava turva, enquanto ela corria, surgiu uma porta, que se destrancou assim que ela passou por ela, Marcelle parou e olhou para a porta, revirando os olhos pensou, eles realmente acham que sou tão estúpida? ela continuou a correr, até bater de frente com uma parede, ela não estava lá antes, ela olha de volta para a porta, que se abriu mais, ela realmente não tinha escolha, ela se vira para a parede, ela não iria sumir, então Marcelle entra no quarto, era uma sala escura, cheia de fungos, e como o resto do local, tinha um cheiro de podridão presa em cada canto, mas, em um desses cantos, tinha um painel, cheio de coisas que ela não tinha certeza do que era, mas uma coisa de destacava, algo que sempre a trazia paz, a coro de sua mãe, ela estava coberta por uma tampa de vidro, e estava afastada de todos os outros objetos, mas o que ela estava fazendo lá? Marcelle estende a mão até o vidro que separava suas mãos do único objeto que ela se deixava amar, então o vidro vira pó assim que ela o toca, ela recua, e olha para os cantos do quarto, ela não poderia ter feito isso sozinha, mas ela estava sozinha, então ela avança novamente e tira a coroa que estava presa por um arame fino de cor dourada, assim que encosta nele, uma voz doce ecoa pela sala

-Coloque a querida...

 Marcelle olha em volta, mas a única coisa em seu campo de visão, é uma alma, parada em frente a porta, ela usava um vestido branco, e seus cabelos negros desciam em cascatas até sua cintura, seus olhos azuis como safiras, e em sua cabeça, a coroa de flores, era sua mãe, apesar de ela ter morrido quando Marcelle era bem pequena, o rosto de sua mãe nunca havia saído de sua cabeça, os olhos de Marcelle começam a arder com as lagrimas pesadas, dessa vez ela se permitiu chorar, ela observa sua mãe por um momento, e então caminha até ela, que assim que Marcelle se aproxima o suficiente, coloca a coroa em sua cabeça com um sorriso de orelha a orelha

 -Eu senti sua falta mamãe!

 Disse ela com seus olhos ainda brilhando por causa das lagrimas que insistiam em descer, mas a mãe de Marcelle apenas sorriu e lhe beijou a testa, sumindo logo em seguida, Marcelle fica naquela posição por um tempo, até erguer sua cabeça, ela sabia exatamente o que fazer agora, ela corre de volta para o painel, e pega um pequeno aparelho parecido com os que os guardiões usavam, mas esse era negro, e assim que Marcelle tocou nele, ele se prendeu em seu pulso, e derreteu até o chão, até parar em uma forma, semelhante a uma espada, ainda com a coroa na cabeça, voltou às pressas até o corredor, tinha alguém que ela queria matar.

-------------------------------------------------------------------SOPHIA-----------------------------------------------------

 

 Sophia já estava quase inconsciente quando Marcelle havia chegado, assim que os viu, ela não desacelerou, na verdade ela veio com tudo, aquilo em sua mão, era a escarlate, um dos 10 objetos dos guardiões mestres, junto com a coroa de flores de uma das primeiras guardiãs, mas esses objetos estavam perdidos por milênios, não era possível.

 Ela não era a única incrédula no local, o homem alto, olhava para Marcelle que antes estava a metros de distância se aproximava muito rápido, ele solta Sophia no chão, que cai engasgando, ele dá alguns passos à frente, esperando que Marcelle diminuísse de velocidade, mas isso não acontece e, antes que ele possa notar, a espada atravessava seu estomago, ele cospe sangue, que cai sobre o rosto de Marcelle, que admira a cena com um sorriso, ela retira a espada e olha bem para ele, ele cambaleia para trás, com os grandes olhos negros arregalados, ele não tirava os olhos dela, então, ele cospe sangue mais uma vez, Marcelle observa a cena com um prazer estampado nos olhos

 -Esperava que nosso primeiro encontro fosse um pouco mais agradável irmã

 Sua voz era seca e rouca, ele mostra um pequeno sorriso, achando ter intimidado Marcelle, mas ela também tem um sorriso nos lábios

 -Meu irmão, esse encontro não poderia ter sido mais agradável, a propósito, eu vi a mamãe, ela mandou você ir se fuder

 Assim que Marcelle termina a frase, ela corta o braço dele rapidamente, até sua lamina tocar o osso, ele grita, e tenta se livrar da lamina, mas Sophia segura seu braço, Marcelle estende a mão, e Sophia é empurrada até a parede novamente, ela não se machuca, Marcelle não queria ajuda

-Essa luta é minha Sophia, não se envolva

 Ela ainda tinha o sorriso nos lábios, e mandou uma piscadinha para Sophia que olhou incrédula

-Ela luta é sua? Não seja estupida maninha, você não vai me deter sozinha

-Mas irmão, não é isso que estou fazendo desde que cheguei aqui?

 Os olhos dele faíscam de raiva, e o seu sorriso sarcástico some de seu rosto, ele pega algo semelhante a uma adaga, ela parecia sugar a pouca luz existente no lugar, apesar de seu braço estar cortado ele ainda era muito rápido, ele avança para Marcelle como uma sombra, mas Marcelle desvia ao ponto de ter apenas um arranhão em sua bochecha, o lugar era muito apertado, enquanto ele se voltava correndo até Marcelle, ela estala os dedos e eles mudam de ambiente, uma clareira em meio a floresta, eles estavam do lado de fora, Sophia olha em volta espantada, nem mesmo os grandes guardiões tinham o tele transporte, ainda mais de tantas pessoas, Cristian solta um gemido de dor, e Sophia corre até seu corpo para tirar os destroços, o homem lança uma rajada negra contra eles, mas com um simples movimento de mão de Marcelle, a rajada desvia de direção, acertando uma arvore ao longe, que se parte ao meio, assim que isso acontece o grupo de guardiões surge na floresta, assim que veem Marcelle, tem o mesmo olhar incrédulo que Sophia teve antes, Marcelle saboreia isso, com um sorriso quase malicioso, então ele se volta para ele, com o dobro de velocidade de antes, ele está paralisado, não tinha chance, assim que ela enfia novamente a espada em seu estomago os guardiões correm até ela e a seguram, ela os olha com uma face confusa, mas logo ela percebe, ele está sorrindo, seu sangue estava escorrendo pela espada de Marcelle, quente como ácido, o chão onde o sangue caia, apodrecia na hora, Marcelle sorri novamente e empurra seus amigos para longe

-Eu já disse isso antes, essa luta é minha, não se envolvam!

 Eles olharam para Sophia, que concordou com a cabeça, só agora eles perceberam o estado de Cristofer, todos correm até ele, enquanto Marcelle se divertia

-Achei que você abominasse violência,

Diz ele em meio a tosses carregadas de sangue

-É exatamente por isso que eu quero eliminar você, mas, antes disso quero que você me diga algumas coisas

 Ele começa a rir, seus dentes que antes eram amarelados, agora tingidos de vermelho

-O que faz você pensar que eu diria o que você quer?

Agora é ela que sorri, então ela corre até ele que recua em passos cambaleantes, mas ela é mais rápida, e com um movimento de sua mão o segura, suspenso no ar, ele se debate até ela soltado e ele cair de joelhos, ele abaixa a cabeça, como quem está sofrendo, então ela caminha até ele, mas assim que ele ia atravessar sua espada por suas costas, ele se levanta, arremessando uma bolha negra em seu rosto, que a deixa cega por um momento, o grupo de guardiões estava se aproximando, quando ele corre até ela e enfia sua adaga em seu estomago, ela sente dor, afinal, Cristofer está lá, antes que os guardiões pudessem alcançá-la, ela estala os dedos novamente, e apenas os dois são levados até o quintal da casa de Marcelle, ele retira a adaga e olha em volta, no mesmo momento que Marcelle acerta um murro em seu queixo que o faz voar, ela limpa os olhos e vê ele caído a metros de distancia

-Nossa, maninho, golpe baixo, não esperava mais de você, agora trate de me dizer, como você está vivo, como está mais velho que eu, e por que eu não tenho alma!

 Seu sorriso malicioso, é substituído por uma cara séria, e ele percebe isso

-O que eu vou ganhar com isso irmã, a única coisa que quero de você é o seu corpo oco, desde que eu me tornei isso, esse era meu objetivo, e continua a ser!

Marcelle estava ficando impaciente, aquela situação já estava lhe enchendo o saco

-Você vai me dizer, porque além de eu ter a única coisa que você quer, eu ainda tenho seu único ponto fraco.

-Ponto fraco? Ora vamos, eu não tenho ponto fraco

 Marcelle sorri, e recita um mantra ancestral, que faz aparecer uma cova no chão de onde sai uma alma atordoada, seu pai, os olhos do homem se arregalam, ele olha para ela suplicando, Marcelle levanta a mão e o espirito para

-Como você...

-Isso não importa, você vai me dizer por que essa sim é sua única opção

Ele nega enquanto se levanta, olhando de Marcelle para o espirito, sem piscar, tremendo, e suando, ele realmente estava com medo, ele corre até a floresta, de onde surgem mais espíritos, que distraem Marcelle, que solta o espirito de seu pai, e, antes que ela pudesse impedir, corre atrás de seu irmão, que corre em meio a gritos desesperados, a cada vez que ele sente mais medo, era como se ele diminuísse até ser apenas uma criança e é nesse momento, que o espirito de seu pai, enfia as garras no peito de seu irmão, que se debate, e some, junto com o espirito de seu pai, deixando pra trás o plano de usa-la como a casca do mau, e as perguntas, que talvez nunca sejam respondidas.

-Minha busca não acabará enquanto eu não tiver respostas.


Notas Finais


Obrigada por lerem!!
Laridorama04


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