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História A Gata - Há Esperança?


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Olá mores!
Finalmente esse capitulo saiu, né nom?
Então é isso, espero que vocês gostem,
E boa leitura! ❤

Capítulo 16 - Há Esperança?


Fanfic / Fanfiction A Gata - Há Esperança?

Acordei assim meio pensativo. Pensei o significado de estar vivo? Eu sei, que cansa vê você sendo pisado, humilhado, enquanto um otário ri sem dó. Olhei o mundo lá fora, e confesso que isso me deu um nó. A garganta paralisa, a esperança é uma saída, mas eu prefiro a verdade, nua e crua, até mesmo vazia.

 

 

-Então, você é de Gotham? -perguntei enquanto acariciava suas costas.

-Sim! -respondeu eufórico.

A quinta taça, aquela era a quinta taça de wiski que já tomara. Ele estava suficientemente animado por conta da bebedeira, falava torto como um verdadeiro alcoólatra, mas eu evitei ficar no mesmo estado.

-E por que está fora da cidade? -continuei enquanto acariciava suas orelhas com a boca e dava leves mordidas.

-A serviço! -ele tomou mais um gole. -Serviço do novo prefeito...

-Novo prefeito? Eu não sabia que Gotham teria um novo prefeito! -disse surpresa.

-Uhum! Mas terá... -suspirou. -Oswald Cobblepot! E todos votarão nele. E advinha só quem será o seu braço direito? -ele abriu um sorriso de orelha a orelha, parecia realmente feliz.

-Quem será o seu braço direito?!... -tentei parecer empolgada.

-Eu, gata! -ele levantou-se contente.

-Uau! -aplaudi.

Ah, que patético! Como se eu adorasse estar ouvindo tudo aquilo. Mas eu tinha minhas estratégias, tratar os clientes bem após o programa sempre rende mais.

Então ele largou o copo sobre a pequena mesinha e a pequena taça cambaleou em circo, quase que virou. Seus olhos se abriram e seu sorriso aumentou, ele estava estranho, eu inclinei-me para trás na cama, e confesso que por um instante senti medo.

-Ninguém consegue viver sem mim, dizem que o amor é suficiente, mas todos sabem que não é verdade. Alguns me tem em abundância, outros nunca viram a minha cor. Estou dentro de três caminhões a beira da estrada, o que eu sou?

Balbuciei.

Eu tentei respondê-lo, mas a verdade é que não consegui. Eu não havia entendido nada. Suas charadas eram muito complexas e eu me perdia ao meio delas.

-Eu não sei. -disse.

-Mais um castigo! -ele veio em minha direção.

Aproximou-se de mim jogando seu corpo sobre o meu, beijou meu pescoço e desceu seus beijos para o lado esquerdo dele. Até que ele apertou seus dentes contra a minha pele e chupou com força, eu soltei um pequeno grito. Ele voltou seu rosto em minha direção e deu uma pequena risada, em seguida me beijou.

Eu pensei que fazer sexo com garotos imaturos era a pior coisa do mundo, mas não, era por que eu não conhecia o Ed. Sabe a sensação de estar fazendo sexo com um site de charadas? Pois é, foi como me senti. Era estranho a forma de como soltava charadas a cada minuto e se eu não respondia certe, ele meio que me "castigava". É, tem maníaco para tudo. Confesso que foi cômico, mas também muito esquisito.

-Ficar com uma prostituta de Waste City estava incluído nos serviços para o seu chefe? -sorri.

-Não. -ele riu. -Mas além de homem de negócios, eu tenho que prezar pelas minhas necessidades de homem também.

-É claro! -disse esperando por algo a mais.

Eu só queria ver a cor do dinheiro em cima da pequena mesinha, o resto não me interessava.

-Isso... -ele retirou um maço de dinheiro do bolso, então fiquei hipnotizada por aquela cor, eram altos dólares, só por isso já havia gostado dele. -É a sua recompensa. -ele sorriu. -Você é realmente a melhor de todas por aqui!

Me aproximei da pequena mesinha, então peguei o pequeno bolo de dinheiro e o guardei em meu sutiã. Fui para perto dele e o olhei com um sorriso confiante.

-Volte sempre que você quiser. -ajeitei sua gravata que possuía um tom escuro de verde. -Estarei esperando por você. -sorri.

Em seguida colocou seu óculos e se retirou dali. É óbvio que esconderia toda essa quantia do Sr. Burton, eu apenas lhe daria a quantia esperada de um serviço normal. Estava atravessando a porta quando uma mão encostou em meu braço.

-Selina! -voltei-me em direção da voz.

Era Tynna, ela estava com uma cara nada boa.

-Tem uma mulher te procurando!

Uma mulher? Eu não estava acostumada com aquele tipo de visita. Mas corri na direção de Tynna que sumiu entre o amontoado de pessoas.

Eu tentava passar entre toda aquela gente, enquanto escutava uma voz altiva feminina.

-É bom que se apresente! Afinai, qual de vocês é a Selina?! -ouvi ela dizer.

Então cheguei até a frente. Parecia ser uma mulher importante, usava blazer e uma saia apresentável, mas estava criando um belo de um escândalo.

-Sou eu! -disse com certo desdém e fui até ela.

Ela me encarou com certo furor, mas não disse nada. Então senti algo empurrar meu rosto em direção contrária, ela batera em minha face, aquela ação fora tão rápida que mal dava para associar. Só senti aquele impacto repentino e alguns uivos de êxtase ao fundo. Algumas gargalhadas daqueles homens imundos e percebi o quanto estavam concentrados naquela cena.

-Sua vagabunda! Você acabou com a minha família! -ela gritou com raiva no olhar, lágrimas circulavam por seus olhos.

Aquilo me fez estremecer e meu coração estranhamente esmoreceu. Lágrimas também começaram a brotar de meus olhos, mas minha expressão permaneceu imperturbável.

-Você acabou com o meu casamento! Acabou com o meu casamento! -ela veio histérica para cima de mim e começou a me bater, eu não sabia o que fazer, até que os seguranças do local a seguraram e tentaram tirá-la dali.

Quando olhei ao redor, me deparei com risos e olhares surpresos. Meu coração ficou pequeno, tão mais pequeno que uma formiga. Saí correndo dali, subi as escadas desesperadamente. Lágrimas escorreram pelo meu rosto, mesmo que eu não demonstrasse tristeza, o meu coração estava machucado, aquelas palavras me magoaram profundamente. Então encostando-me conta a parede ouvi alguns soluços, mas sabia que não eram meus, pois meu choro era inaudível, eu costumava guardar toda a dor somente para mim mesma. Ela vinha de um dos quartos, caminhei alguns passos e percebi que vinha do dormitório da Ivy. Afastei a cortina e ao vê-la encolhida sobre a cama, me desesperei, confesso que logo quis saber o que estava acontecendo com ela.

-Ivy? Por que está assim? -disse ao sentar-me de forma cautelosa a beira de sua cama.

-Foi horrível, Selina! -ela endireitou-se na cama.

Quando me encarou com seu olhar desolado percebi o quanto seus olhos estavam inchados e como sua maquiagem estava borrada.

-Ivy... Fique calma! Por favor...

-Não dá! Eu não posso mais! Eu estou morrendo todos os dias! -seus lábios se separaram e novas lágrimas escorreram sobre meu rosto, ela havia socado a própria perna, sim, estava com ódio, o mesmo ódio que senti a cinco meses atrás.

-Eu sei como você se sente...

E sabia de fato, vê-la daquela maneira foi pior do que qualquer insulto que pudesse ouvir. Ela era tão jovem... E eu tinha tanta pena dela. Estranhamente eu havia sentido alguma espécie de afeto por ela, eu me colocava em seu lugar, eu também fui assim, inocente... Um dia, mas não mais.

Vendo o quanto estava desesperada, sem quase forças para falar. A abracei forte, e ela retribuiu o abraço. Ambas precisávamos daquilo, ambas estávamos sofrendo, e eu precisava fazer algo a mais, abraços não eram suficientes. Sabe, não importava como a minha vida ia terminar, eu sabia que não ficaria melhor que isso, mas a dela, eu precisava fazer algo por ela.

Eu devia arriscar... Uma fuga, talvez? Não sei. Ha muitos seguranças, mas eu tinha de fazer algo. Quando aqueles olhos de esmeraldas tristes encontravam o meu, tudo o que eu mais queria ter era uma resposta que fosse verdadeiramente boa, mas eu parecia não ter; eu dizia que tudo ficaria bem, mas ela sabia que não era verdade, queria acreditar, mas não podia. Talvez fosse hora de acordar, mas não sei se era a melhor hora para isso, eu acho que ela não suportaria.

Então ela afastou sua cabeça de meu peito e me encarou com aqueles olhos que eu citara anteriormente, fechei os meus e em seguida os abri novamente, senti uma pequena fraqueza em meu íntimo, como se aquelas suas lágrimas pudessem me desarmar.

-Selina, há esperança?

Ela me perguntou tudo o que eu mais temia, ela podia ter perguntado qualquer outra coisa para mim, mas por que decidira perguntar justo isso? Esperança... Bom, em um mundo como esse não há esperança. Mas como dizer a ela para parar de acreditar? Destruir suas ilusões parecia demais, acho que essa era a única coisa que a mantinha viva.

-Sim. -assenti.

Pareci muito segura em dizer, mas a verdade é que nunca estive tão inserta.


Notas Finais


~FÉ NO PAI QUE NO PRÓXIMO CAPITULO ESSA FUGA SAÍ HAHSUAHSA


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