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História A Gata - Minha esperança, sua perdissão


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Espero que gostem desse capitulo também, boa leitura! ❤

Capítulo 2 - Minha esperança, sua perdissão


Fanfic / Fanfiction A Gata - Minha esperança, sua perdissão

"Ele é a minha esperança, mas ela, bom... Ela é a sua perdissão."

 

 

-É serio, fiquei feliz quando me disse que parou de roubar e fazer todas aquelas coisas... -ele fechou a porta após eu ter entrado

Não estava prestando atenção em suas palavras. Eu estava... Estava num apartamento de um cara! Pensei que nunca fosse acontecer... O lugar era quente e aconchegante e Henry era bonito, mas não sabia se estava preparada para aquilo. Afinal, para onde vão todas as teorias sobre a primeira vez de uma garota? Porque elas estavam rondando em minha mente. Eu nunca havia ficado com um cara antes, e não sabia se eu devia dizer.

-O que foi? -ele havia percebido minha expressão confusa.

-Eu... -engoli em seco.

Por um momento desisti em falar, direcionei-me até seu criado-mudo, sem que ele percebesse, de costas para o mesmo, retirei o relógio de meu sutiã o colocando sobre a madeira. - afinal, ele acreditava em mim, não podia decepcioná-lo. 

-O que foi? -tornou a perguntar, aproximando seu corpo do meu e encostando seus lábios abafados em meu cabelo. -Foi você quem aceitou vir para cá... -ele lembrou.

-Eu sei! -balancei a cabeça enquanto virava-me para ele. 

-Então, já desistiu da ideia? -Henry afastou-se um pouco de mim. 

-O que? Não! -respondi de imediato encostando em seu braço. 

Suspirei, eu precisava dizer, mas estava com muita vergonha em confessar.

-Preciso te contar uma coisa... -dei um passo a frente ficando mais perto dele.

-Eu preferiria que você mostrasse. -assentiu enquanto abria um sorriso malicioso.

-É sério. -assegurei.

-Tudo bem! -ele pegou uma cadeira e sentou com o corpo ao contrário, apoiando sua mão sobre as grades dela. (Mas não estava nada bem, eu sabia, era como se ele quisesse me dizer: "escolheu a pior hora para falar!". Mesmo assim decidi seguir com minhas palavras). -Me diga... -sua expressão animada desmanchou-se.

-Eu sei que eu to sendo uma chata, é que... -fechei os olhos, retomando minha coragem, decidindo dizer tudo de uma vez. -Eu nunca havia ficado com um cara antes...

Mordi meus lábios e ele franziu a testa, em seguida levantou-se surpreso como se não esperasse por aquilo.

-Está falando serio? -ele perguntou.

-É... Eu só queria que soubesse, eu estou nervosa e não sei se...

-Selina! -ele interrompeu-me -Talvez você deva repensar se realmente quer passar a noite comigo... -Ele virou-se de costas.

-É porque... Eu não tenho experiência, né? Você gosta de mulheres mais maduras... Tudo bem, eu entendo. -estava quase me retirando quando ele começou a rir.

-Nossa, que bom que eu te divirto... -disse sem entender.

-Não, olha... -ele ficou sério novamente. -Não é por isso. -assegurou.

-Não? -estava ainda mais confusa agora.

-Eu sei que a primeira vez para as garotas é  algo importante. Sabe Selina, eu não quero mais que uma noite. E não sei se você vai estar preparada para lidar com isso. Sabe, eu não quero que se apaixone por mim, então se não quiser isso... -ele caminhou até a porta e a abriu. -Pode ir. Sério, numa boa. Continuamos sendo amigos e nos esbarrando por aí. -ele sorriu. -Só não quero que se sinta obrigada, mas é minha obrigação avisar que não quero nada sério. Olha, a decisão é sua.

Olhei para a porta, nunca um garoto havia me dado a chance de escolher antes. Na verdade quando eles queriam alguma coisa me levavam para o quarto e começavam a me beijar, e quando eu os parava, ou dizia que "nao" eles chamavam-me de "boba" e eu saía ofendida. Senti algo  diferente em Henry, como se ele tivesse uma espécie de valor. -eu não podia passar a noite na rua, nem queria. - Devia aceitar. Se eu não me arriscasse, nunca saberia o que me esperava.

-Eu aceito. -caminhei até ele. -Aceito correr o risco. -bati a porta, ele pareceu surpreso.

Seus olhos irradiaram por um brilho diferente, com determinação ele veio até mim e me beijou, enroscando sua mão em minha cintura, a outra ele suavemente encostou em meu rosto, e eu segurei nela enquanto o abraçava. Ele empurrou-me até a cama, quase caímos e rimos disso. Ele tirou a minha mascara, incrivelmente ele havia ido sem uma, varias pessoas da festa estavam sem máscaras, pois esta era opcional. Ele desceu seus beijos pelo meu pescoço, afrochei sua gravata e puxei ela em minha direçao, o que aproximou seu rosto do meu, eu o beijei novamente. De repente ele passou as maos pelas minhas costas, abrindo o zíper do vestido, continuou a beijar minha pele macia, arranquei a gravata e a joguei para longe, depois desabotoei sua camisa. -as vezes ficava incerta, nao sabia se o que estava fazendo era certo, mas ele parecia estar gostando. - Ele desceu meu vestido até a cintura. Enquanto beijava meus labios, retirei o sutiã, ele pareceu encantado com meus seios médios, deitei a cabeça para trás enquanto ele acariciava meu corpo com seus lábios e língua, ah, meu Deus! Seus toques me faziam arrepiar, ele tinha uma ótima pegada. Enquanto ele mordia minha orelha retirei o resto do vestido, depois tirei sua blusa. Ele deitou-me sobre a cama me combrindo de beijos, num atrevimento abri o zíper de sua calça e desabotoei o botão. Quando nos demos conta já estavamos nus, eu segurei forte em seu braço. "Serei gentil, prometo!", ele sussurrou. Após ter penetrado soltei um pequeno grito, ele subiu seus beijos até minha orelha. "Quer que  eu continue?", ele perguntou baixinho. Apenas assenti com a cabeça. Entao aos poucos ele foi acelerando o ritimo, a dor foi passando e eu comecei a curtir aqueles momentos. Eu tambem comecei a beija-lo e morder de uma forma delicada, minha pele estava totalmente arrepiada. De repente dei um outro pequeno grito, ele mordera meu pescoço, mas desta vez mais forte, certeza que tinha ficado alguma marca. Ele acelerou tanto o ritimo que a cama começou a balançar, eu delirava balançando minha cabeça de um lado para o outro, nunca pensei que minha primeira vez fosse tão maravilhosa assim. Estava ofegante, mas ainda tinha forças para provocá-lo de uma forma gostosa. De repente ele segurou os meus braços contra a cama e terminou por me dar alguns beijos, de repente ele deu um ultimo suspiro, ambos haviamos chegado ao ápice juntos. Acho que aquilo significava que acabou. Ele me deu um beijo e afastou-se de cima de mim, ofegantes ficamos olhando para o teto por alguns segundos e depois sorrimos.

-Você foi tão bem que se não fosse pelo sangue no lençol eu nao acreditaria que essa foi sua primeira vez. 

-O que? -levantei e olhei para o lençol assustada, realmente tinha uma pequena quantidade de sangue.

-Tudo bem. É assim mesmo! -ele passou as maos nas minhas costas.

Levantei-me e vesti minha langerie.

-Você tem outro lençol? -perguntei ainda de costas, estava sem jeito de olhar para ele.

Eu nao acreditava no que havia feito, minhas bochechas estavam quentes e coradas.

-Eu cuido disso. -quando virei-me para ele, o mesmo estava de costas vestindo uma outra calça mais leve para dormir.

Fui em direção a um espelho que tinha no quarto, olhei-me e sorri. Aquela fora a melhor noite da minha vida.

-Pronto! -ele avisou, virei-me para ele. -Você pode passar a noite aqui se quiser. Mas amanha deve ir. -alertou.

-Você tem uma camisa? -perguntei.

-No guarda-roupa! -ele apontou com a cabeça.

Abri a porta, nossa... Ele tinha inúmeras camisas!

Peguei uma branca e a vesti, abotoei apenas um botão, fui até ele novamente. Ele recebeu-me de braços abertos e eu aconcheguei-me em seu peito.

-Você realmente é muito linda! -ele elogiou-me abraçando-me.

Estava ficando mal acostumada com isso, ele sempre estava a me elogia.

Nós ficamos conversando sobre algumas coisas por alguns minutos, depois dormimos.

****************

​Era de manhã e eu estava de volta nas ruas, fiz da camiseta de Henry um lindo vestido. Quando saí de seu apartamento ele ainda estava dormindo, deixei uma carta e... Eu deixei tambem o relogio. Nao quis, ou melhor, nao pude pegá-lo. Segui em frente, o que comeria? Ah, precisava ir até um mini-mercado. Os donos desses mercados pequenos são distraídos e não veem quando roubamos algo. Senti um vento espalhar meu cabelo, um motor de carro parou perto de mim, uma lamborguine estacionou ao meu lado, o vidro abaixou-se e revirei os olhos ao perceber que tratava-se de Bruce.

-Selina! Preciso de sua ajuda! -ele falou em um tom autivo de dentro do carro.

-O que? -aproximei-me dele.

-Você saiu com aquele advogado ontem, nao foi? -perguntou.

-Saí, mas... Espera aí! O que voce tem haver com isso?  Como sabe? E por que esta interessado em saber? -cruzei os braços.

-Eu preciso da ajuda dele, para um caso. -suspirou. -Ele mudou de telefone e pensei que você pudesse falar com ele. 

-Você? -apontei para ele. -Indicando advogados a presos? -perguntei ironica.

-Sem brincadeiras, Selina... -ele falou sério.

-Posso saber quem? -perguntei.

-É... É a minha namorada. Ela está sendo acusada de assassinato injustamente. -dei um pulo ao ouvir.

O mais engraçado é que naquele momento o mais estranho para mim não foi ouvir que esta jovem estava sendo acusada de assassinato, mas sim o fato de ela ser namorada de Bruce, quero dizer, eu nem pensei que ele estava namorando.

Aquilo deixou-me estranha e não fui capaz de entender o que sentia.



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