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História A girl to stay - It will not be forever


Escrita por: anneline- e itslopess

Notas do Autor


último capítulo! espero que gostem!♡
e já quero agradecer dez de já todos vocês por terem acompanhado essa fanfic maluca! nos surpreendeu muito o sucesso que fez, que por incrível que pareça, nós nunca divulgamos essa fic, apenas pros nossos antigos leitores. Obrigada de verdade, espero que gostem da segunda temporada tanto quanto gostaram da primeira!♡

Capítulo 30 - It will not be forever


Fanfic / Fanfiction A girl to stay - It will not be forever

Peter's pov

E não é que tomar um tiro dói mesmo. Agora eu sei o que Kian sentiu aquela vez lá na escola, e eu já lamento por isso de novo. Olhei pra minha perna sangrando e vi a bala não muito longe de mim. Luke não acertou o tiro, passou de raspão. Quando me levanto e estreito minha visão a procura de Jasmine, vejo ela parada de costas na minha frete. O céu começou a ficar escuro e já se conseguia ouvir trovões. Me sento no chão vendo Erynys - agora eu sei que é Elektra - e o Demolidor - sr. Murdock - virem em nossa direção.

- O que está fazendo Jasmine? – Wilson grita furioso. Os vendos estavam ficando cada vez mais fortes.

- Você mentiu. – ela responde simples. - E agora você vai se arrepender. - Fisk e Luke correm pra dentro do jato. Me levanto rapidamente, com um pouco de dor e paro ao lado de Jasmine. Seus olhos estavam brancos por inteiros.

- Já chamei a policia. – declarou Elektra.

- Ele vai fugir. – disse o Demolidor.

- Ah não vai não. – afirmou Jasmine. Quando o jato estava prestes a levantar voo, uma tempestade se iniciou. Fortes rajadas de vento, chuva, trovões e relâmpagos.

- Você não precisa fazer isso. – cochichei no ouvido dela.

Que apenas me ignorou.

Um tornado enorme começou a tomar forma bem na nossa frente. Senti o vento forte pelo meu corpo com muita intensidade, mas nenhum de nós saíamos do lugar. Jasmine estava conseguindo controlar o seu poder, pela primeira vez. Quando o jato conseguiu ficar numa altura considerável, o tornado ficou ainda maior e agora ele não conseguia sair do lugar. E com uma certa brutalidade, Jasmine o jogou longe, lhe fazendo cair de ponta cabeça. Assim toda aquela chuva, ventania e o tornado simplesmente cessaram. Logo ouvimos o barulho da sirene da policia, dessa vez haviam muitas viaturas.

Olhei de volta pra Jasmine, enquanto ela continuava encarando o jatinho caído ali longe de nós. Tirei a mascara e toquei seu ombro de leve, lhe fazendo olhar pra mim. Ela me analisou por alguns segundos, pegou a mascara nas minhas mãos e colou em mim, depois me abraçou. Ficamos assim até um policial chegar perto de nós e me perguntar se precisava de ajuda médica. Eu ia dizer que não, mas a Jasmine foi logo respondendo por mim. Me levaram até a ambulância e fizeram alguns pontos na minha perna. Fiquei observando os policias conversar com ela de longe. Depois que os médicos terminaram de dar os pontos, me recomendaram á não ficar por ai pulando de prédio em prédio, se não os pontos abririam novamente. Eu concordei, mas acho que no fundo eles sabiam que eu tinha mentido.

- Obrigado aranha, de novo. – um policial veio me agradecer. - Se não fosse por você, Fisk teria escapado de novamente! Estamos procurando por esse bandido há anos.

- Não foi nada, é o meu trabalho. – disse.

- E pela garota também. – nós dois olhando em direção a Jasmine. - Acho que você acabou de ganhar mais um admiradora.

- É, talvez. – eu ri.

- Oi. – ela chegou ao meu lado. - Está melhor?

- É, só com um pouquinho de dor. – respondo.

- Oh dó. – ela ri. - Da pra ir embora desse jeito?

- Acho que sim, não se preocupe.

- Não estou mais preocupada com você. – ela riu analisando minha perna com o traje rasgado. - Nunca te perguntei, onde arrumou essa roupa estranha?

- Primeiramente não é estranha. – digo vendo ela rir. - E foi um amigo.

- Que amigo? Ele sabe do seu segredo?

- É, ele sabe. – respondo tentando inventar qualquer desculpa. - Mas acredite, meu segredo está mais seguro com ele do que comigo mesmo.

- Ah sei. – ela me olha desconfiada. - Bom, mesmo assim, quero saber quem é?

- É sério, eu não posso te contar agora. – digo. - Mas prometo que te conto algum  dia.

- Se eu não acabar descobrindo sozinha. – ela da de ombros.

- Crianças. – Elektra chega perto de nós dois. - Temos que ir Peter.

- Eu não vou com vocês? – Jasmine pergunta perplexa.

- A policia não pode saber das nossas identidades. – ela ri.

- Eu ainda não acredito que os pais da minha melhor amiga é a Elektra e o Demolidor. – Jasmine comenta rindo. - Então eu vou indo, quero ir logo pra casa.

- Ok. – assinto vendo ela se afastar.

- Eu disse que você ia conseguir. – diz o senhor Murdock.

- É, disse mesmo. – afirmei rindo.

Jasmine's pov

Dez do momento que cheguei, minha mãe se recusava a sair de perto de mim. Nem mesmo pra conversar com os meus amigos ela queria me deixar. Não me lembro de ter recebidos tantos abraços e beijos dela alguma outra vez. Mas eu também estava muito feliz por estar ali nos braços dela de novamente. Ela é a pessoa mais importante da minha vida! Se ela não tivesse escolhido guardar segredo sobre mim e me adotado como se eu fosse sua filha de sangue, honestamente, não sei o que teria sido de mim. As vezes eu sinto que nunca lhe dei o devido valor que merecia de verdade.

Quando eu voltei pro apartamento, a primeira coisa que reparei foi nos gritos de Jolie vindo de dentro do mesmo. Os pais dela haviam lhe trancado dentro do seu quarto, com as janelas e porta trancadas. Confesso que foi realmente um bom plano, caso contrario, a Jolie teria saído de lá e verificado cada canto da cidade até nos achar. Obvio que quando tiramos ela de lá estava muito - mais muito - brava! Se não fosse por estar ali, ela sem duvidas teria fugido só pra dar uma lição em seus pais.

- Tem certeza que não quer mais? – minha mãe pergunta pela terceira vez. Confesso que estava adorando esse negocio de - você pode comer o que quiser - mas eu estava cheia.

- Não, estou satisfeita. – respondo analisando nossa cozinha toda arrumada. Fazia tanto tempo que não voltava pro nosso apartamento, me sinto como se tivéssemos ficado um ano fora.

- Sobra mais! – Jolie pega o quarto pedaço de pizza.

- Você é um saco sem fundo. – digo e ela me mostra o dedo do meio, me fazendo rir. - Cadê os meninos? – pergunto pra minha mãe, que estava lavando a lousa.

- Já estão vindo, o Peter tinha que dar um jeito naquele machucado. – explica. - Logo eles chegam.

- Ah claro. – assinto impaciente. Eles estavam demorando demais.

- Filha... – minha mãe enxuga suas mãos no guardanapo e se aproxima de mim. - Vem comigo. – eu a sigo até seu quarto.

Ela pede pra me sentar na sua cama e assim eu faço. Vejo pegando algo dentro da sua gaveta do criado mudo, que ficava ao lado de sua cama. Logo ela se vira na minha direção com um pedaço de papel nas mãos, mas precisamente, um envelope. Ela caminha até mim, se sentando ao meu lado. E antes de começar a falar alguma coisa, ela suspira me analisando, me fazendo um breve carinho, botando um mecha dos meus cabeços compridos e brancos atrás da orelha.

- Isso aqui chegou há meses atrás. – conta olhando pro envelope. - Já fez um bom tempo. Antes mesmo de acontecer toda essa cofunção.

- E o que é isso? – questiono ainda confusa.

- É um convite. – responde. - Pra você.

- Pra mim? – pergunto pegando o papel de suas mãos. - Quem mandou?

- Antes de você abrir, quero que saiba que não lhe entreguei isso pro seus próprio bem. – ela começa. - Aquela época eu ainda não tinha certeza se você estava pronta. Mas agora eu sei que está, então esse é momento certo.

- O momento certo do que?

- Quero que pense há respeito, mas que pense muito bem mesmo, pois isso pode mudar nossas vidas.

- Mudar nossas vidas? – pergunto mais confusa ainda. - Mãe, do que a senhora está falando? O que é isso exatamente? Que tipo de convite é esse?

- Apenas abra. – ela se levanta e sai do quarto fechando a porta. Fico alguns segundo analisando o papel. O que poderia estar escrito ali dentro que possa "mudar a minha vida"? Após eu ver a data do envelope, fiquei ainda mais confusa. Essa carta foi escrita há quase dois anos trás. Resolvo parar de rodeios e abro de uma vez.

 

Cara senhorita Gomez,

Se está lendo isso, é porque sua mãe finalmente conseguiu enxergar como seu dom é bom. Sei que você deve estar se pergunta, que tipo de maluco acha ter poderes uma coisa boa, não é mesmo? Pois eu sou exatamente esse tipo de maluco. O mesmo maluco que uniu os vingadores pra um só prepositivo. Deixar nosso mundo mais seguro. Antes de rasgar esse papel e ir correndo pergunta pra sua mãe pra quem ela contou o seu segredo, preciso que saiba de uma coisa. O mundo precisa de você! Pois é, talvez agora a senhorita não acredite nisso, mas sabe bem que por ai existem pessoas iguais há você que estão ajudando a tornar essa terra redonda e azul que chamamos de lar um lugar melhor. E é por isso que estou aqui, pra te fazer um convite. Eu quero te ajudar e eu posso te ajudar.

Espero sua resposta,

Nick Fury 

 

Eu já não estava intendo nada, agora é que piorou mesmo. Fiquei mais alguns segundos ali parada, sem reação, até que alguém bateu na porta. Ouvi a voz de Jolie avisando que os meninos haviam chegado. Mas eu continuei ali, apenas pensando. Será mesmo que eu posso aprender a controlar meus poderes? Aposto que Fury é aquele amigo da minha mãe que a ajudou a me esconder e sair da S.H.I.E.L.D. e agora ele está querendo me ajudar. Ajudar as pessoas, me parece bom. Mas ai eu terei que deixar New York.

- Posso entrar? – ouço a voz do Peter. Escondo a carta rapidamente e grito que sim. Ele logo entra e senta-se ao meu lado. - Oi.

- Oi. – sorri.

- O que estava fazendo aqui sozinha? – pergunta pegando na minha mão e entrelaçando nossos dedos.

- Nada. – responde tentando arrumar uma desculpa qualquer, mas como eu não consegui pensar em nada e Peter estava a ponto de começar a perguntar alguma coisa, então eu simplesmente o beijei. Mas não foi um beijo meio desesperado, um beijo calmo, mas intenso e com muito desejo.

- Devo confessar que senti falta disso também. – disso baixinho no meu ouvido, depositando um beijo no meu pescoço.

- Eu também. – afirmei lhe dando um selinho. - Cade o Kian? Estou com saudade dele também.

- Ele tá lá fora e também com muita saudade de você. – ele riu. Me levantei puxando ele junto comigo.

Uma semana se passou e eu não conseguir tirar as palavras de Nick da minha cabeça. Estava mais do claro que eu precisava de ajuda com os meus poderes, mas se eu aceitar a ajuda de Fury, terei que deixar New York. E consequentemente, terei que deixar Peter. Não posso pedi-lo pra ir junto comigo, seria egoísta demais da minha parte e ao mesmo tempo perigoso. O que seria dessa cidade sem o homem aranha? Sei que comigo longe, com certeza irá ficar mais segura, sem duvidas! Mas é difícil demais escolher entre duas coisas tão importantes como estas.

Conversei com minha mãe sobre isso e ela me conformou que não vai me deixar ir sozinha, pois assim como eu, Jolie também recebeu um convite. Só pra complicar ainda mais as coisas. Mas depois de pensar muito bem, cheguei há algumas conclusões. Se eu for agora, o quanto antes estou de volta, certo? Não vai ser pra sempre. E vai ser melhor pra todos! Mas principalmente pra mim.

- Faltando da escola de novo? – atendi a porta, dando de cara com o Peter.

- É, eu estou fazendo uma coisa. – respondo dando de ombros. Ele me segue até a cozinha, onde eu terminava de guardar os talheres.

- Tá preocupada com com o que? – sinto ele segurar na minha cintura.

- Não estou. – minto saindo da cozinha. Eu estava usando um shorts nada comportado. Ele era tão curto que meu moletom o cobria. - Só vou trocar de roupa.

- Porque? – ele me puxa usando a teia. Detesto quando o Peter faz isso comigo desprevenida, acho que nunca vou me acostumar. - Você tá linda assim.

- Hm, engraçadinho. – digo rindo. - Peter, eu tenho que conversar com você sobre uma coisa muito importante. – aproveito o momento de distração pra soltar logo a bomba.

- E o que é? – ele franze o cenho e as palavras demoram pra sair da minha boca. Eu tinha certeza que ele não ia gostar dessa ideia.

- Recebi um convite. – falo de uma vez. - Pra ser treinada.

- Como assim treinada? – ele pergunta confusa. Eu caminho até o quarto e pego a carta de Fury.

Ele lê tudo, em silencio.

- E então? – pergunto após alguns minutos.

- Você quer ir, não é? – me encara sério.

- É uma oportunidade única. – tento argumentar.

- Você vai ficar quanto tempo fora? – pergunta.

- Não faço ideia, talvez anos... – digo mais rápido a última parte. Peter continua me encarando sério, como se não estivesse acreditando no que eu falava.

- Ok. – ele se levanta jogando a carta do sofá.

- Ok o que?

- Você vai então! Não vou te impedir. – diz simples. - Agora eu preciso ir.

- É só isso que você tem a dizer? – pergunto o seguindo até a porta. - Peter, fala comigo!

- É Jasmine, é só isso! – ele se vira pra mim com a porta aberta. - Não vou implorar pra que fique! De novo não.

- Mas você intende o meu lado, não é? – pergunto tentando segurar o choro. Eu tinha que parar de ser assim, chorona demais, fraca demais. - É a minha única chance.

- Eu sei, por isso estou te deixando. – ele diz indo em direção as escadas. Eu ia ir atrás, mas na metade do caminho percebi que não valia a pena. Não posso ficar presa aqui pra sempre com um garoto aranha que todos os dias corre o risco de morrer. É duro mesmo, eu sei. Mas é a verdade! Já está mais do que na hora de pensar mais em mim. Era o que eu precisava fazer. Sem rodeios desta vez. Chega de ser fraca. Após longas horas sentada em frente a janela do meu quarto, pensando no que eu estava deixando pra trás se realmente fosse embora, resolvi ligar pra Jolie. Contei tudo a ela, e como a mesma já estava de acordo, implorei pra que resolvêssemos logo toda essa coisa com a viagem. Quanto antes sair de New York, melhor.

Algumas semana depois já estava tudo certo e pronto pra nossa partida. Eu não estava animada, mas também não estava triste. Eu só sabia que aquilo era o certo a se fazer, e algo me diz que eu não ia me arrepender. Me afastei da escola, do Kian, e de todos que mantive contato nessa temporada aqui e nunca mais vi Peter... Eu não queria ter que me despedir, então simplesmente me afastei. Quando o grande dia chegou, na rota até o aeroporto, me recordei do começo do ano. Como as coisas estavam antes de tudo acontecer, antes de descobrir que o Peter era o homem aranha, antes de contar pros meus amigos que eu sou uma mutante, antes de tentarem me usar como uma arma ambulante. Minha cabeça ainda dói só de lembrar. Foram tantas coisas boas, porem, tantas ruins. Quando o táxi estaciona na entrada do aeroporto lotado, logo retiramos nossas malas. Enquanto nossas mães foram fazer o chequim, eu e Jolie ficamos sentadas conversando perto do portão de desembarque. Uma movimentação chamou a nossa atenção, então caminhamos junto com as outras pessoas até o paredão de vidro, que nos dava a visão das pistas de voos. Havia um certo ser estranho, com imensas asas mecânicas, usando uma mascara bem estranha, aparentando ser de um pássaro, eu acredito. Ouvi alguém chamo-lo de Abutre, e logo em seguida muitas palmas e pessoas gritando: "Olha o Aranha!" O Peter estava lutando com aquele ser que eu ainda não conseguia distingui o que era exatamente, um homem, ou um tipo de maquina, ou sei lá. Logo os dois saíram voando dali, e eu fiquei me perguntando a onde Peter havia arrumado aquele traje, que claramente não era o mesmo da última vez que lhe vi.

Ignoro as perguntas e volta a me concentrar na minha viagem. Jolie acaba me perguntando algumas vezes se eu estava bem, e eu insistia em dizer que sim. Porem, no fundo estava tudo desabando as poucos e o arrependimento começa a tomar conta de mim novamente. O que eu estou fazendo ali mesmo? A minha resposta logo veem quando anunciam a última chamado do meu voo. Seguro o choro e caminho até a sala de embarque, e quando entro naquele corredor até dentro do avião, mil coisas passam pela minha cabeça. Penso em mim, penso no Peter e quando o avião levanta voo eu chego a uma conclusão, que claramente sempre foi meio que uma resposta pra tudo, dez do começo. E que no fundo eu já sabia. O único obstáculo entre nós dois, sempre foi eu.


Notas Finais


• esse lado da Jasmine vocês não conheciam né? na segunda temporada vamos ter uma Jasmine um pouco diferente que estamos acostumados ;)

twitter: @squadholland_

• SEGUNDA TEMPORADA: https://spiritfanfics.com/historia/a-girl-to-stay-2-season-7731976


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