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História A Grande Guerra - 6.Scott


Escrita por: Godoi2

Notas do Autor


Bônus lista dos aliados e do eixo:

Aliados:
Zeus
Poseidon
Ares
Afrodite
Íris
Apolo

Eixo:
Hades
Atena
Hermes
Dionísio
Hefesto

Neutro:
Ártemis
Hera
Deméter
Deuses-menores

Capítulo 6 - 6.Scott


Dezembro de 1944
Estávamos toda a companhia EASY dentro do C-47 esperando o piloto dar sinal verde para saltar, o silencio era geral, o único som existente era da turbina do avião, vestiamos a farda normal, com seu nome, país e o simbolo do pai/mãe estampado, por cima uma mochila que pesava no mínimo uns 20kg com o paraquedas.
Ok soldados o piloto deu luz vermelha, iremos saltar em alguns segundos. Disse o Tenente Richard.
Vejo se todo meu equipamento esta em ordem, se não estou esquecendo nada e prendo a corda do meu paraquedas em um cabo de aço que passa perto do teto do avião. O tenente começa a fazer a chamada, falando números que representa cada soldado.
Três. Ele chama
OK. Eu respondo.
Quando todos responderam a chamada o tenente fala.
Tudo bem soldados vamos rever a missão antes de saltarmos, lembrem-se aguardem até os bombardeiros destruírem as primeiras casas e pontos estratégicos do inimigo, daí em diante abram passagem entre os soldados inimigos até o centro da cidade e destruam as três baterias antiaéreas, lembre-se que os explosivos estão com o soldado Scott entenderam?
Sim senhor. Disseram todos os soldados.
De repente o avião começa a balançar e tiros começam a passar muito perto da lataria e iluminar o céu escuro. Quando de repente uma luz ao lado da porta que antes estava vermelha apaga e uma verde que estava logo acima acende.
Luz verde vão, vão, vão.
Chegando minha vez consigo ver a paisagem por alguns segundos. A escuridão da noite era iluminada apenas pelas luzes da pequena cidade que estava à frente, tiros disparados contra outros aviões e alguns bombardeiros que explodiram ou caíram, vejo centenas de paraquedas abertos e muitos soldados que já chegaram ao chão. Eu salto do avião e o paraquedas e imediatamente acionado, a força dele abrindo puxa meus ombros para cima. Começo a cair lentamente, vejo outras centenas de paraquedas, rajadas brilhantes de tiros furam outros paraquedas e acertam alguns soldados, do nada eu começo a cair descontrolado olhando para cima vejo que meu paraquedas está pegando fogo, eu tiro uma caneta do bolso da camisa e retiro-lhe a tampa, como em um passe de mágica uma espada feita de bronze puro, olho na guarda da mão e vejo escrito com pequenas letras pretas Anaklusmos.</Contracorrente. Leio em voz baixa.
A lamina era tão brilhante que parecia emanar luz própria. Com um movimento rápido corto as cordas que estavam me prendendo ao paraquedas, eu me concentro e consigo fazer o vento me colocar lentamente no chão. Coloco a tampa na ponta da espada que se transforma rapidamente em uma caneta deixando tudo em volta mais escuro, coloco a caneta no bolso e pego a Lee Enfield, um rifle de precisão, que estava em minhas costas. Corro até um descampado mais a frente e fico agachado de costas em um pequeno muro com os outros soldados da minha companhia. Qual é a situação? Eu pergunto. Estamos esperando o bombardeio, mas tem uma metralhadora atirando contra nós, se continuar assim esse muro irá cair.
Soldado. Disse Tenente Richard.
Pegue esse rifle e vá até ali.
Ele aponta para uma ruína do que antigamente deveria ser um muro, mas foi atingindo por um morteiro.
Lá mate os dois atiradores, entendido?Sim senhor. Corro rapidamente e chego antes de conseguirem mirar em mim. Coloco o cano da Enfield em um buraco entre dois tijolos. Consigo ver em uma janela o atirador, rapidamente miro e destravo minha arma.
Que Apolo e Artemis abençoem minha mira. Acerto o primeiro atirador e puxo o trinco colocando outra bala no cano.
Que Zeus de bons ventos ao seu filho para acertar esse tiro. Acerto o segundo atirador, puxando o trinco de novo.
E que Hades julgue corretamente suas almas. Termino a reza e volto para junto dos outros e vejo os bombardeiros se aproximando.
Muito bem soldado. Disse Tenente Richard.
Ouso as bombas explodindo e corro junto com os outros para dentro da cidade. Lá chegamos à rua principal onde estava a bateria antiaérea, mas entre nós e ele estavam duas metralhadoras atirando em tudo que se movia.
Preciso que vocês, Scott e Percy atrevessem essa rua e vão até a igreja para poder flanquear os atiradores.
Sim Senhor. Dissemos juntos. Percy era um meio irmão meu, olhos cinzentos, cabelos negros e muito mais alto e forte do que eu. Atravessamos a rua correndo e quase fomos atingidos pelos tiros. Quando chegamos a rua paralela a principal felizmente havia apenas duas pessoas na porta da igreja.
Eu cuido do da esquerda e você o da direita. Eu disse.
Me ajoelho e destravo a arma.
Que Ares de força para minhas mãos e que Atena me de a estratégia certeira. Atiro e acerto o soldado na cabeça, Percy com uma metralhadora atira no outro que leva uma bala no pescoço, cai no chão e agoniza até morrer.
E que Hades julgue corretamente suas almas.
Corremos para a igreja, pulamos por cima dos dois mortos e chegamos a uma janela bem na lateral dos atiradores.
Eu cuido deles, proteja minha retaguarda. Disse Percy.
Tudo bem.
Viro de costas para ele e vou até a porta ver se alguém estivesse vindo. Escuto muitos barulhos de tiros e dois trovões.
Pronto, vamos rápido. Fala Percy. Corremos de volta a rua principal e vemos uma bateria antiaérea explodir. Vou correndo para as outras e entrego os explosivos, saio de perto e vejo as outras baterias explodirem, a cidade ficou em um silêncio mortal por alguns segundos até que alguém disse.
Conseguimos, acabou!!
Os soldados começaram a gritar e comemorar eu tiro meu capacete e vejo o ultimo bombardeiro voar até o nascer do sol no horizonte.



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