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História A Grande Influência - Momentos familiares


Escrita por: britishross

Notas do Autor


Oi gente :) Tudo bem com vocês? Estão gostando da história? Vamos ter agora uns momentinhos dos três juntos ♥

Capítulo 10 - Momentos familiares


O primeiro dia de Sakura em Konoha foi corrido. A mulher teve de ajeitar toda a papelada da compra da loja no shopping e depois contratou os profissionais para que começassem a reforma do imóvel com base na planta que ela já havia mandado fazer e em que deixava especificado como ela desejava que a loja ficasse, nos padrões das suas melhores lojas ao redor do mundo. Na hora do almoço, a rosada buscou Sarada na escola para que almoçassem juntas e de quebra levou Chouchou junto. Era importante para ela conhecer a melhor amiga de sua filha.

— Vocês são amigas desde quando? – Perguntou curiosa.

— Desde a creche! Sarada e eu dividimos muitos brinquedos! – Informou Chouchou.

— Somos amigas de longa data, embora nossas famílias não sejam exatamente amigas. – Explicou Sarada.

— Por que?

— Você sabe que papai não é a pessoa mais sociável do mundo. Os únicos amigos que ele tem na vida são Naruto e o tio Itachi.

— O que acha do pai da Sarada, Chouchou?

— Ah, Sakura... o pai da Sarada é um homem muito bonito! Ele faz o maior sucesso lá na escola com as outras mães!

— Ah é? Que mães, por exemplo? – Perguntou num tom divertida.

— A Ino que é mãe do nosso amigo Inojin olha pra ele sempre. – Entregou Chouchou.

Sakura então se lembrou de Ino, a puta da escola. Então, ela ainda desejava o moreno. Era bom saber.

— Ah, mas a Ino é casada com o Sai. Nada a ver. Ela só acha o papai bonito.

— Ela está casada?

— Você conhece a Ino, Sakura? – Perguntou Sarada.

— Ela era da mesma turma que eu e o Sasuke na escola. – Informou Sakura.

— Ataaaa! – Disseram ao mesmo tempo as duas meninas.

 

[...]

 

De noite, Sakura estava trabalhando em seu notebook quando Sasuke bateu na porta do quarto e em seguida entrou. Eles não tinham tido nenhum momento a sós desde então, mas o Uchiha queria saber como a mãe de sua filha estava se sentindo. Estava curioso. Detestava admitir, mas esta era a verdade.

— O que faz aqui? – Disse Sakura ao encará-lo.

— Vim saber como foi seu primeiro dia de sobrevivência em Konoha. – Disse após sentar-se na cama.

— Foi bom. Obrigada por me deixar buscar a Sarada na escola e depois levá-la para passear com a melhor amiga.

— Ela está radiante com a sua presença. Era meio que meu dever deixar. – Deu de ombros.

— Você é um bom pai, Sasuke.

— Tento ser.

— Sei que fui a maior prejudicada nessa história toda, mas não posso negar que vocês fizeram um bom trabalho aqui. Sarada é inteligente, carismática e tão linda. – Elogiou.

— Ela é como a mãe nesses aspectos. Ela também é tão irritante quanto você, por exemplo. – Sasuke admitiu e a rosada sorriu em resposta.

— Melhor não falarmos disso aqui. Vai que ela invade a porta do quarto a qualquer momento?

— Antes de vir aqui vi que ela está super concentrada olhando pra tela daquele celular escrevendo para as amigas e ouvindo uma música muito alta. Vai ficar assim até a hora de dormir.

— Participar da rotina dela dessa forma é algo espetacular pra mim. Estou fascinada.

— Esse seu fascínio acaba em um mês. Ela é terrível em muitos aspectos, principalmente, quando é irônica ou quando fica brava.

— Aí ela puxou o seu lado da família. – Os dois riram juntos da afirmativa.

— Somos amigos agora, Sakura? – Perguntou o Uchiha a rosada que ficou na dúvida.

— Não, acho que não. Nós não somos nada um pro outro. Nunca fomos, não é mesmo? 

— Tem razão.

Sasuke se levantou e saiu do quarto. Onde estava com a cabeça para tentar ser amigo dela? Ele tinha sido o cara que havia tirado a virgindade de Sakura, lhe engravidado e depois recusado assumir sua própria filha. Deveria saber que uma vida inteira seria pouco para apagar as coisas ruins que causou àquela mulher. Sasuke então bateu na porta da filha e entrou.

— Tem um tempinho pro seu velho pai? – Perguntou Sasuke já se jogando na cama da menina e encostando a cabeça na perna de Sarada.

— Já que está aqui mesmo. O que foi?

— O que vai fazer amanhã com a Sakura?

— Vamos no shopping para que eu veja como é a loja que ela comprou. Ela vai me mostrar o projeto em 3D também. Quer vir com a gente?

— Ela não vai com a minha cara.

— Pai, você fez alguma coisa a ela no passado. Eu tenho certeza disso. Pode ser sincero. Vocês já se beijaram? – Sasuke arregalou os dois olhos com a pergunta da filha.

— Isso é pergunta que se faça ao seu pai? Exijo respeito, mocinha!

— Lá vem com o mesmo discurso de sempre... – revirou os olhos – minha pergunta não foi desrespeitosa. É que eu percebi que vocês não se sentem à vontade quando estão juntos. Agem de forma diferente.

— Não vou responder à sua pergunta.

— Vou entender que quem cala consente, então você já a beijou.

— Vou ir dormir e a senhorita deveria fazer a mesma coisa! – Avisou após se levantar.

— Pai, vai amanhã com a gente na loja? Por mim, por favor! – Pediu ao ver que ele não baixaria a guarda.

— Vou pensar!

 

[...]

 

No último dia de Sakura em Konoha, ela levou Sarada e Sasuke até sua loja. A obra ainda não havia começado, mas ao entrar no imóvel os três perceberam que era bem grande, dois andares. Sarada ficou boquiaberta.

— É um grande investimento. – Analisou o Uchiha vendo o espaço.

— Vai valer a pena. – Disse Sakura sorrindo, enquanto observava Sarada correr por cada canto.

— Será a loja mais bonita! – Opinou.

— Sarada, quero que toque violino na inauguração da loja. O que acha? – Propôs a rosada.

— Acho incrível! Vou escolher umas músicas muito legais! – Vibrou.

— Vamos fazer um Snap juntas para dar esta notícia? – Perguntou para Sarada.

— Eu vou aparecer no seu Snap?

— Claro que vai!

Sakura puxou o celular do bolso de sua calça e começou a gravar o anuncio da nova loja La Haruno que seria inaugurada em breve em Konoha. Sakura apresentou Sarada como uma menina encantadora que era sua BFF na cidade. Sasuke observou as duas tão animadas que aquilo o fez sorrir sem nem perceber. Elas ficavam lindas juntas. Elas tagarelaram a tarde toda. Sasuke ficava só ouvindo até que sua filha o incluía no papo.

— Sakura, você não acha o meu pai gato? – Perguntou Sarada e a expressão de Sakura ficou confusa.

— O que eu acho?

— Pode falar que eu sou horrível. Não vou ligar. – Falou o Uchiha com cara de poucos amigos e Sarada revirou os olhos.

— É para falar sua opinião com sinceridade. – Advertiu Sarada.

— Tudo bem. Seu pai é um homem bonito. Muito bonito. Mas não sei por que pergunta já que eu sei que você sabe muito bem que ele é Sarada.

— Ele é mais bonito que o seu noivo? – Sarada continuou e Sasuke só prestou atenção. Ele também estava interessado naquela resposta.

— São belezas diferentes. Kakashi tem cabelos grisalhos. É mais vivido que o Sasuke. No entanto, é tão lindo quanto. – Aquela frase incomodou Sasuke. Não gostava de ser comparado a outro homem.

— Chega desse assunto. – Sasuke cortou o papo, então Sarada ao perceber que havia deixado o pai de mau humor, resolveu se calar.

— Acho melhor irmos embora. Já vimos tudo certo? – Falou Sakura.

— Vamos! – Concordaram Sasuke e Sarada.

 

[...]

 

Todos estavam dormindo, quando Sasuke viu que a luz do quarto de Sakura estava acesa. Então, o Uchiha não resistiu e bateu na porta. Quando Sakura abriu a porta, se surpreendeu com a presença de Sasuke, mas logo o deixou entrar.

— Estava arrumando minha mala.

— Seu voo é amanhã de manhã mesmo?

— Sim, Sarada me disse que você não poderá me levar porque dará aula, então já deixei até o táxi agendado.

— Vida de professor não é fácil. Vou dar a primeira aula do dia amanhã.

— Sasuke, eu gostaria de poder contribuir com os gastos de minha filha. Sei que seu salário não é tão bom assim.

— Sakura, não precisamos do seu dinheiro. Sempre dei conta de sustentar a minha filha. Não é agora que isso vai mudar.

— Deixe-me ajudar, por favor! Vi que tem algumas coisas que ela gostaria de comprar, mas que você acha caro. Eu poderia...

Sasuke não a deixou terminar a frase.

—  Não compro coisas supérfluas para minha filha. Não temos dinheiro esbanjando, mas tenho o suficiente para prover tudo o que ela precisa.

— Mas sua família é rica, Sasuke.

— A riqueza é de meu pai. Eu sustento a minha filha com meu salário.

— Sempre foi assim?

— Desde que comecei a trabalhar sim, antes meu pai me dava uma mesada que eu tinha que controlar para pagar todos os gastos de Sarada.

— Por que você não me deixa contribuir?

— Não quero que a mime com objetos. Dê seu amor a ela e já basta.

— Mas as roupas da minha marca ela terá.

— Tudo bem. Não sou contra que dê presentes a ela, mas não quero que dê coisas desnecessárias. Entendido?

— Sim, amado mestre! – Ironizou e Sasuke revirou os olhos.

— É igualzinha a filha.

— Sasuke, queria conversar com você sobre outro assunto. – Sakura falou meio sem jeito, mas o moreno a encarou.

— Pode falar.

— Sei que está viúvo há bastante tempo e, como Sarada mesma fala, você ainda é um homem bonito.

— Aonde quer chegar?

— Tem intenção de ser casar de novo? Alguma namorada secreta? Porque as meninas me falaram que você faz muito sucesso na escola de Sarada e que, inclusive, Ino sempre o olha.

— Por que quer saber?

— Quero saber se há chances de minha filha ganhar uma nova madrasta. Só isso.

— Hn.

— O que diz?

— Não se preocupe com isso. Não pretendo me casar novamente.

— E namoradas? Duvido que tenha ficado esse tempo todo sozinho, afinal Karin já morreu há oito anos.

— Eu não lhe devo satisfações sobre a minha vida amorosa, mas, como é mãe de minha filha, vou ser sincero. Saio com algumas mulheres, mas não é nada sério.

— Desculpe. Sei que fui intrometida. – Sakura ia voltar a arrumar sua mala, quando sentiu sua mão ser capturada pela mão do Uchiha.

— Sakura, tudo bem. Não estou com raiva. Sei que perguntou porque se preocupa com Sarada. Minha própria mãe fez a mesma pergunta outro dia. Ela acha que, se fui capaz de impor uma madrasta a minha filha quando era recém-nascida, também poderia fazer a mesma coisa agora. No entanto, não vou me casar novamente.

— Agradeço a sinceridade.

— Sakura, diferente de mim, você vai se casar. O seu noivo será um bom padrasto para minha filha? - Disse soltando a mão de Sakura.

— Kakashi não sabe que tenho uma filha e não gosta de crianças.

— Acho que você tem um problema.

— Sim, mas irei resolver.

— Se ele não aceitar Sarada, o que você fará?

— Aí não haverá casamento.

— Já está tarde. Vou me retirar. Boa noite, Sakura.

— Boa noite, Sasuke.

Sasuke e Sakura ficaram pensando na conversa que tiveram por um bom tempo. Eram dois estranhos que tinham uma filha. No entanto, havia algo entre eles. Um misto de curiosidade com medo. Sasuke entendia a preocupação de Sakura sobre a possibilidade da menina ter uma nova madrasta da mesma forma como Sakura sabia que a certeza de um casamento com Kakashi deixava o Uchiha temeroso. Ainda mais com o fato de seu noivo não gostar de crianças. Sakura sabia que não poderia escapar por muito tempo da verdade, que teria de dividir seu segredo com o empresário.


Notas Finais


O que acharam? Tá rolando um clima entre Sasuke e Sakura?


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