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História A Grande Influência - O primeiro beijo


Escrita por: britishross

Capítulo 26 - O primeiro beijo


Sarada estava feliz. Ver seus pais namorando era algo que a enchia de esperança sobre a vida. Finalmente, sua família estava completa. Não faltava mais nada. Na escola, Sarada ia bem. Sempre havia sido estudiosa, mas, desde que sua mãe tinha finalizado a mudança, ela resolveu que se dedicaria ainda mais para que, quando mostrasse o boletim para a mãe, ela só encontrasse notas dez. 

Quem também percebeu a animação de Sarada foi Boruto. O garoto achava ótimo que a menina tivesse ganhado a mãe de seus sonhos. Agora, que a vida de Sarada estava perfeita, ele achou que era o momento de tentar uma nova aproximação. Por isso, comprou o lugar de Chouchou ao lado da garota com um milk shake para que ela deixasse que ele se sentasse ao lado de Sarada por um dia.

— Esse é o lugar da Chouchou. – Disse Sarada após ver o amigo se sentar.

— Não por hoje. Vou me sentar aqui. A Chouchou deixou. – Informou pendurando a mochila atrás da cadeira.

— Então, tudo bem. – Sarada disse e depois ajeitou os óculos.

— Como foi o final de semana? – Perguntou Boruto.

— Meus pais fizeram um piquenique comigo. É meio mágico ver que a família tá completa agora. – Sorriu.

— Fico feliz por você, Sarada. Você sabe se seus pais deixariam a gente ir no cinema no próximo final de semana?

— Sim, eles deixam. Quem mais vai?

— Na verdade, seria só eu e você. – Boruto confessou ficando levemente corado.

— Ah, entendi... – Sarada também ficou corada porque já tinha certa noção das intenções do garoto.

— Que filme você tá a fim de ver? – Perguntou Boruto antes da professora entrar na sala.

— O que vai estrear dos Vingadores pode ser uma boa. – Comentou Sarada antes de se virar para encarar a professora que havia entrado na sala e pedido a atenção dos alunos.

 

[...]

 

Na hora do recreio...

— Você vendeu o seu lugar pro Boruto? – Sarada tinha ficado chocada com a informação.

— Ah, ele queria ter uma chance de te chamar pra sair sem ser interrompido por alguém. – Justificou Chouchou.

— Você apoia isso?

— Isso o que? Você acha que ele vai pedir pra namorar você logo no primeiro encontro?

— Não, não é isso – Sarada balançou a cabeça – É só que eu nunca estive num encontro. Não sei como é.

— Nem eu, Sarada. Melhor você falar com a sua mãe sobre isso.

— Ainda bem que eu tenho ela, porque o papai nunca falaria sobre algo assim comigo.

— E a sua avó e Izumi?

— Ah, no tempo da vovó as pessoas namoravam na sala sendo vigiados pelos pais. Já a tia Izumi é legal, mas ia acabar me dedurando pro papai e aí ele me colocava de castigo.

— Seu pai é muito ciumento! Cruzes!

 

[...]

 

Na casa de Sakura...

— Mãe, eu preciso falar uma coisa com você...

— O que é meu amor? – Perguntou Sakura, dando atenção à filha.

— Como é um primeiro encontro?

— Alguém te chamou pra sair, filha?

— É. O Boruto me chamou pra ir ao cinema, mas eu não sei como agir, porque é a primeira vez que vamos sair só nós dois. – Falou envergonhada e Sakura a achou muito fofa.

— Haja naturalmente, Sarada. Vá ao cinema, assista ao filme, converse e se ele tentar te beijar você vai ter que decidir se vai retribuir o beijo ou afastá-lo. Uma vez você me disse que gostava dela. Isso já mudou?

— Não, não mudou. Mas não sei se estou pronta. Como vou saber?

— Querida, você não tem como saber até acontecer. É só um beijo. Tente não fazer uma grande novela com isso.

— Sei. Não criar expectativas para não me decepcionar.

— Exatamente. Você contou ao seu pai sobre o cinema com Boruto?

— Ainda não. Você me ajuda a convencê-lo a deixar?

— Longe de mim querer que você minta pro seu pai, mas acho que Sasuke pode ser radical caso saiba que vocês vão sozinhos.

— Vamos omitir esse detalhe?

— Ia nos poupar uma grande dor de cabeça. Já sei. Eu vou levá-la no shopping no dia do cinema. Vou dizer que eu vou no cinema com os dois. Assim, seu pai relaxa. Pode ser?

— Obrigada, mamãe! – Sarada abraçou Sakura. Finalmente, tinha achado uma cúmplice.

 

[...]

 

— Você vai levar Sarada e Boruto ao cinema no sábado? – Perguntou Sasuke, após a namorada informá-lo.

— Vou. Ela me pediu e eu não vejo mal nenhum.

— Ótimo, eu vou também!

— Pra que?

— Ué? Vou acompanhar vocês. Que mal tem nisso?

— Ah...

— Você tá me escondendo alguma coisa Sakura?

— Poxa, Sasuke! Confia em mim!

— Eu te conheço, Sakura! Você tá armando com a sua filha. Vocês são iguaizinhas quando tentam me enganar. – Afirmou o Uchiha.

— Você é um grande estraga prazeres! – Bufou.

— Desembucha antes que Sarada volte da aula de violino! – Pediu o Uchiha.

— Tá. O Boruto chamou a Sarada para um encontro. Aí ela me pediu uma forcinha pra você autorizar.

— No entanto, você preferiu omitir porque tinha certeza que eu não permitiria certo?

— Na mosca! Agora que você já sabe o que me diz?

— Eu sou contra! Sarada não tá na hora de arrumar namorado.

— Ah, Sasuke! Não é um namoro ainda! É o PRIMEIRO encontro! E é uma coisa tão inocente! Eles só vão ver um filme no cinema e é na primeira sessão que é de dia! Que mal tem?

— Que mal? Eu conheço Boruto desde sempre e se ele tá querendo levar a minha princesinha pro escuro do cinema é porque está cheio de segundas intenções! – Apontou Sasuke já nervoso.

— Um beijo não arranca pedaço de ninguém, Sasuke!

— E quem me garante que ele vai querer parar no beijo? Boruto já entrou na fase da puberdade! Naruto era terrível nessa época e o filho é igualzinho a ele!

— Boruto pode ser diferente do pai ué?

— Não confio! Eu já te falei que Naruto fica chamando Sarada de nora por aí. Isso me tira do sério!

— Sasuke, eles estão vivendo a magia do primeiro amor. A gente não pode ficar colocando barreira porque se for proibido aí que fica mais gostoso. – Disse Sakura, já abraçando o namorado para que ele ficasse mais calmo.

— Você quer o que de mim?

— Que me deixe levá-los no cinema sem ficar fazendo cara feia ou indo vigiar!

— Você quer que eu deixe a minha menina nas garras daquele moleque?

— Boruto é seu afilhado e olha só como você fala dele? O menino não é diferente de você ou do Naruto na mesma idade.

— Por isso mesmo que eu tenho medo! Tanto eu quanto o Naruto éramos terríveis, Sakura! Eu não to preparado pra ver a minha filha namorando!

— Calma! Quem disse que eles vão namorar? A gente nem sabe se ele vai tentar beijá-la!

— Se eu deixar, o que me garante que ele não vai fazer mal a minha filha?

— Sasuke, deixa de ser ciumento! Sarada já é grande e sabe se defender! Se ela não quiser que Boruto a beije, ela não vai deixar! Dê um voto de confiança a sua filha!

— Tá. Eu deixo ela ir nesse cinema, mas com uma condição!

— Qual?

— Você vai levá-la, vai ficar do lado de fora do cinema enquanto o filme passa e vai trazê-la de volta assim que a sessão acabar. Entendido?

— Entendido. – Sakura beijou o namorado.

— Ai do Boruto se ficar se engraçando pra cima da Sarada!

— Querido, ele deve morrer de medo de você! – Sakura riu.

 

[...]

 

No dia do cinema, Sarada estava nervosa. Sakura percebeu a ansiedade da menina e tratou de tranquilizá-la.

— É só um cinema, Sarada. Qualquer coisa, eu vou estar do lado de fora entendido?

— Ok, mamãe. A sua presença me tranquiliza. E obrigada por conter o papai!

— Seu pai é terrível, mas consegui dobrá-lo!

— Boruto deve chegar a qualquer momento! – Disse Sarada já procurando o amigo pelo shopping.

— Acho que é ele ali! – Sakura apontou e Sarada acenou para o menino que logo veio ao seu encontro.

— Olá, Sarada, senhora Haruno! – Cumprimentou Boruto.

— Olá! – Respondeu Sarada.

— Olá, Boruto! Bem, minha filha está entregue! Espero que cuide bem dela, ok? Na saída, espero por vocês, tudo bem?

— Ok. – Disseram os dois.

— Bom filme! – Sakura disse e então se afastou da dupla.

— Eu já comprei os ingressos antecipadamente, então é só a gente entrar. – Disse Boruto e puxou Sarada pela mão.

— Ah, claro! – Falou meio sem jeito, seguindo o menino.

A sala de cinema ainda estava longe de estar cheia. Faltavam quinze minutos para o início da sessão. Tempo suficiente para que os dois pudesse conversar sem atrapalhar ninguém que tivesse assistindo ao filme.

— Fiquei feliz por você vir! Meu pai disse que duvidada que o padrinho deixasse. – Comentou Boruto.

— Mamãe pediu que com jeitinho e ele não teve coragem de recusar! – Sarada sorriu.

— Sua mãe é um anjo em nossas vidas!

— Ela é mesmo!

— Como é ser filha de alguém tão famosa como ela?

— É legal. Agora eu sou bem popular nas redes sociais, mas o mais legal é poder tê-la por perto. Agora que ela tá preparando o desfile da nova coleção vai ficar bastante tempo em Konoha. Ainda to tentando descobrir como vai ser quando ela começar a viajar.

— Vocês vão tirar de letra, eu aposto! – Boruto sorriu.

— Você é gentil. – Sarada o observou.

— Não é segredo que eu gosto de você, certo?

— Não.

— É recíproco?

— Ah... o filme tá começando! Melhor a gente prestar atenção... – Sarada cortou o papo e Boruto ficou a olhando de soslaio.

Vez ou outra, Boruto fazia algum comentário sobre o filme no ouvido de Sarada. Tudo era um pretexto para que ele se aproximasse um pouco mais. O filme não era romântico, então era difícil criar um clima ali, ainda mais com a menina tão travada por causa da timidez. No meio do filme, Boruto criou coragem e passou seu braço pelos ombros da menina, que continuou imóvel. Percebendo que ela não tinha ficado incomodada com a “ousadia”, Boruto sorriu. Quando os créditos do filme começaram a subir, Sarada se levantou, mas Boruto a impediu de sair.

— Ainda tem a cena depois dos créditos! – Avisou e a menina se sentou de novo.

— Mas tem um monte de gente indo embora.

— Ah, eles não querem esperar. Mas não custa nada a gente ficar só mais um pouquinho, certo?

— Ok, já que você insiste. – Deu de ombros e então Boruto encarou a menina.

— Eu gostei do filme, mas gostei ainda mais de passar mais um tempo com você. – Afirmou e começou a aproximar seu rosto do da menina, que fechou os olhos. Decidido, Boruto foi chegando cada vez mais perto até que roçou seus lábios no da amiga em um selinho demorado. Quando se afastou, sentindo-se vitorioso, Sarada abriu os olhos.

— O que foi isso? – Sarada perguntou ainda envergonhada com o que tinha acontecido.

— Nosso primeiro beijo. – Boruto sorriu e tão envergonhada Sarada saiu correndo e nem esperou mais para ver a cena depois dos créditos. Ele foi atrás, mas não conseguiu achar a garota que tinha se escondido dentro do banheiro. Então, o menino foi embora.

 

[...]

 

Sakura deixou Sarada no cinema e ficou dando voltas no shopping até dar a hora de buscar a filha. Quando voltou a sessão já tinha acabado e encontrou Sarada sentada num sofá na área do cinema.

— O filme foi bom? Cadê o Boruto? – Perguntou Sakura.

— O filme foi bom e o Boruto já foi embora. – Disse Sarada.

— E aí?

— Ele me beijou!

— Sério? E como foi, querida? Por que essa cara? Não foi bom?

— Foi! Foi ótimo, mas eu saí correndo quando ele terminou de me beijar.

— Ele não deve ter entendido sua reação, querida.

— Eu sei, mas é que eu não sabia o que fazer. – Sarada abraçou a mãe.

— Quer que eu te leve na casa dele?

— Não, vamos pra casa! Papai vai estranhar se nós demorarmos!

— Ok, querida!


Notas Finais


O que acham da Sarada com o Boruto? Gostam do casal? E os ciúmes do Sasuke hein? Deixem comentários, por favor ♥


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