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História A Grande Influência - A nova loja


Escrita por: britishross

Notas do Autor


Oi gente! Tudo bem com você? Sakura tá voltando para Konoha! Fortes emoções a caminho! Apreciem a leitura! :D

Capítulo 9 - A nova loja


Sakura estava empenhada a voltar para Konoha o mais rápido possível. Por isso, pediu para que Shizune adiantasse o máximo de compromissos possíveis e que remarcasse alguns outros para encontrar uma data próxima para seu retorno à cidade natal. A assessora orientou Sakura para ser cautelosa com mudanças muito bruscas em sua agenda, pois a imprensa em geral costumava comentar sobre motivos de cancelamentos. Logo desconfiariam de sua presença na pequena Konoha. No entanto, Sakura já havia pensando em tudo. Seu plano era perfeito.

— Shizune, eles não vão imaginar que o motivo da minha volta seja outro além do planejamento da primeira La Haruno em Konoha!

— O que?

Shizune ficou boquiaberta. Afinal, Sakura estava bolando algo grandioso. Ela não voltaria para Konoha por causa de um evento qualquer. Ela retornaria para planejar o lançamento de sua primeira loja no único shopping da cidade, que não tinha nenhuma grande grife. A sua marca seria a primeira grife a ter uma grande loja lá.

— Você é louca?

— Claro que não! Eu fiz uma pesquisa antes de montar meu plano e descobri que todas as meninas e mulheres daquela cidade gostam da minha marca! Sarada me disse que todas compram online, porque lá não tem loja. Então, eu pedi para ver o relatório de vendas online e confirmei que a informação da minha filha estava certa! Agora já estou pronta para comprar uma grande loja no shopping e inaugurar a La Haruno lá! – Sorria vitoriosa.

— Deixe-me ver se eu entendi... você quer viajar primeiro para fechar a compra da loja, depois irá fazer a reforma e no fim voltará para a inauguração? – Deduziu Shizune.

— Sim! Enquanto a loja não ficar pronta, eu irei fazer visitas para saber do andamento do meu empreendimento. Isso deve demorar de três a quatro meses. Vou poder acompanhar um pouco da rotina da minha filha. E, depois da inauguração, vou fazer uma campanha especial para Konoha com direito a um desfile. O que acha?

— É um plano engenhoso. Acho que vai colar com a imprensa. E se te perguntarem sobre essa fixação com Konoha?

— Direi que amo a minha cidade natal e que depois da minha visita quis retribuir o carinho.

— Você não dá ponto sem nó!

— Não mesmo!

 

[...]

 

No telefone...

— Sakura, eu fiquei tão feliz ao ver que você tinha me ligado! Desculpa não ter atendido antes, mas é que eu tava na aula de violino. – Disse Sarada.

— Tudo bem, querida. Eu estou te ligando para dizer que dia eu retorno a Konoha!

— Sério? E quando você volta?

— Em duas semanas estarei aí, Sarada!

— Que ótimo! E você vem só pra me ver? – Falou ansiosa e Sakura adoraria dizer que sim, mas precisava convencer a menina que isso não é o principal. Morria de medo que ela descobrisse a verdade no susto.

— Na verdade, estou indo por causa de um projeto. No entanto, é sempre bom poder encontrar com uma pessoa tão querida quanto você!

— Ser considerada sua amiga é uma honra! Vou pedir para o meu avô para que você fique aqui em casa tá?

— Não precisa, querida!

— Eu insisto! Se ele não deixar, a gente deixa de lado. Mas, por favor, me deixa tentar? – Aquele pedido partia o coração de Sakura, então aceitou.

— Ok, mas eu só fico aí se o seu avô deixar, entendeu?

— Entendido! Vamos nos divertir muito! Você vai passar quantos dias aqui?

— Só três, mas esse projeto terá uma longa duração então voltarei mais vezes!

— Eba!

Sarada ficou radiante com a notícia. Sakura voltar para cidade e lhe dar esta notícia em primeira mão era algo realmente maravilhoso. Assim que desligou o celular, a menina desceu as escadas e, ao encontrar a família reunida conversando, fez o seu pedido.

— Vovô, tenho um pedido para fazer ao senhor! – Avisou Sarada, enquanto Mikoto e Sasuke olhavam para menina sem compreender o que ela queria.

— Pode falar, querida... – Disse num tom sério.

— Não amole o seu avô com bobagens! – Repreendeu Sasuke antes mesmo que a menina começasse.

— Deixe-a falar! – Intercedeu Mikoto e então Sarada respirou fundo para fazer seu pedido.

— Vovô, a Sakura vai voltar para Konoha em duas semanas. Ela pode ficar hospedada aqui pelos três dias em que estiver na cidade? – Ao terminar a pergunta, Mikoto e Sasuke estavam boquiabertos com a ousadia da menina. Tudo bem que ela não sabia de todo o passado, mas fazer um pedido desses era arriscado. No entanto, o semblante de Fugaku era tranquilo. Se fosse Sasuke fazendo um pedido desses, levaria uma bronca, mas com Sarada tudo era mais relaxado.

— Pode, querida.

— Obrigada, obrigada e obrigada! – A menina correu até o avô e o abraçou. Fugaku ficou sem graça, mas ficava feliz de ver que tinha agradado a neta, mesmo mantendo o semblante sério.

Sarada saiu correndo até seu quarto comemorando, enquanto Mikoto e Sasuke não entendiam a atitude do patriarca da família Uchiha.

— Papai, por que atendeu ao pedido de Sarada? – Perguntou Sasuke ainda não acreditando.

— Quero conversar com Sakura sobre minha neta quando ela estiver aqui. Acho que você não deixou muito claro em que condições ela poderá se aproximar da garota.

— Não vou permitir que peça dinheiro a Sakura! – Rosnou Sasuke.

— Não é isso que você deseja, não é mesmo Fugaku? – Perguntou Mikoto porque não sabia as reais intenções do marido.

— Fiquem tranquilos! Não é isso, embora eu ache que ela deva ajudar a arcar com os gastos da menina daqui para a frente já que pretende assumir o papel de mãe.

— Então, o que quer falar com ela? – Perguntou Sasuke curioso.

— Não é da sua conta. – Respondeu Fugaku e se retirou.

 

[...]

 

No telefone...

— O QUE? – Sakura quase caiu pra trás ao ouvir Sarada dizer que ela poderia ficar hospedada em sua casa.

— Meu avô deixou! Ele parece durão, mas tem um bom coração!

— Ah, Sarada...

— Nem adianta voltar atrás, porque você prometeu! Meu avô deixou! Agora você fica aqui!

— Tudo bem! Só não queria causar incomodo!

— Se ele achasse que era incomodo não permitiria, meu avô é legal! Você vai adorar conhecê-lo!

Sarada não sabia que Sakura já conhecia Fugaku e não gostava nada da versão que ela conheceu no passado. Talvez a neta tenha amolecido o coração dele, no entanto não achava que teria muita sorte com o Sr. Uchiha. Fora que ficar debaixo do mesmo teto que Sasuke era algo que ela não conseguia nem imaginar.

 

[...]

 

Após as duas semanas passarem, Sakura retornou a Konoha. Dessa vez, veio sozinha. No aeroporto, Sasuke e Sarada a esperavam. A menina voou nos braços da rosada para abraçá-la ainda no meio do caminho e Sasuke sorriu com a cena. Ele tinha de admitir que as duas ficavam lindas juntas. No entanto, voltou a ficar sério quando a dupla se aproximou.

— Oi, Sasuke. – Cumprimentou Sakura.

— Olá, vamos logo antes que eu pague uma fortuna no estacionamento! – Avisou e começou a andar sendo seguido pela filha e Sakura.

— Não liga, porque ele nunca tá de bom humor! – Cochichou Sarada e Sakura riu.

— Eu ouvi vocês! Meu humor é excelente! – Falou sem olhar pra trás.

Quando entraram no carro, Sarada começou a tagarelar para que não houvesse um momento de silêncio. Porque se dependesse de uma conversa entre Sakura e Sasuke eles permaneceriam num silêncio eterno.

— Sakura, você disse não me disse qual projeto te trouxe de volta... – Falou Sarada.

— Essa era a minha surpresa! Mas acho que já posso contar pra você, porque está 99% certo! Só falta assinar os papéis!

— O que é?

— Vim para comprar uma loja no shopping. Ou seja, em breve será inaugurada a primeira La Haruno em Konoha! – Anunciou animada.

— Essa é a melhor notícia do mundo! – Os olhos da menina brilhavam.

— Você agora poderá ter várias roupas da minha marca sem precisar comprar pela internet!

— Sua marca é muito cara. A Sarada não precisa gastar dinheiro com isso. – Falou Sasuke e a filha fez uma careta.

— Sakura, papai nunca me dá roupas da sua loja. Ele diz que não acha dinheiro em árvore para gastar tanto um pedaço de pano. – Explicou Sarada.

— Eu entendo que os preços são um pouco salgados, mas não se preocupe Sasuke! Eu mesma presentearei Sarada com roupas da minha grife. – Anunciou e o moreno revirou os olhos.

— Não estrague a menina. – Advertiu.

— Será um presente em retribuição a hospedagem que estou recebendo! – Sakura piscou para a filha, que sorriu. Sasuke não poderia fazer nada.

 

[...]

 

Quando chegaram ao casarão da família Uchiha, apenas Mikoto estava lá. Fugaku ainda estava trabalhando, embora não devesse demorar a chegar. Sakura chegou à noite na cidade. Sarada ajudou a blogueira a se instalar no quarto de hospedes. Ver a felicidade da filha ao tê-la por perto, afastava as inseguranças de Sakura ao ficar hospedada na casa da família que ela via desde adolescente como inimiga. Durante o jantar, falaram sobre amenidades que variavam entre a situação escolar de Sarada a seu desempenho no violino. Tudo girava em torno da garota, que alimentava todas as conversas. Sasuke parecia acanhado com a presença da rosada e Mikoto era sempre gentil.

No momento em Fugaku chegou, todos estavam reunidos na sala de tevê assistindo a um dos filmes preferidos de Sarada. Após o breve silêncio, Fugaku cumprimentou sua família e a visita.

— Boa noite a todos. – Disse sério.

— Boa noite. – Responderam em tom uníssono.

— Mikoto, poderia me acompanhar? – Pediu Fugaku.

— Claro, querido!

A matriarca acompanhou o marido até o escritório onde se trancaram e conversaram por alguns minutos. Sakura estava nervosa. A última lembrança que tinha de Fugaku era dele dizendo que ela deveria ser grata por ele dar uma família a sua filha. Quando Mikoto voltou, a mulher pediu para que Sakura fosse até o escritório falar com seu marido.

— Mamãe, acho melhor que eu acompanhe a Sakura. – Informou Sasuke e desviou o olhar para a mulher que parecia tremer.

— Seu pai quer falar com ela a sós. – Informou Mikoto e o Uchiha assentiu.

— Vovô tem cara de mau, mas não morde! Pode ir tranquila! – Incentivou Sarada com um sorrisinho e Sakura sorriu de volta para ela.

— Eu estou bem. Desejem-me sorte! – Pediu aos outros membros da família, que não imaginavam o que Fugaku queria com a hóspede.

Antes de entrar no escritório, um milhão de pensamentos passaram pela cabeça de Sakura. O pai de Sasuke era uma espécie de bicho papão em todos os seus pesadelos. Por causa do auxílio dele, seus pais puderem retirar Sarada de seus braços. Ainda guardava mágoa de tal situação. Então, buscou coragem no fundo de seu peito e abriu a porta.

— Olá, Sakura. Sente-se, por favor! – Pediu o patriarca.

— Olá, senhor Uchiha. O que gostaria de falar comigo?

— Primeiro, gostaria de dar-lhe boas vindas não só como hóspede, mas também como novo membro da família.

— O senhor realmente não se opõe que eu ocupe a posição de mãe da Sarada agora?

— Sakura, houve um grande mal-entendido no passado. Seus pais me disseram que você não tinha condições de criar minha neta. Então, dei o meu jeito para que a história tivesse um final feliz. Foi só isso. Nunca tive nada contra você.

— Sasuke me contou que o senhor queria que eu me casasse com ele.

— Sinceramente, ainda acho que essa teria sido a melhor solução, pois você é a mãe de Sarada. Mas não podia obrigar meu filho a se casar com uma garota que ele não amava.

— Entendo o seu ponto de vista, embora não o aceite.

— Convidei você para ficar hospedada em minha casa para que mudemos nossas primeiras impressões, afinal você é parte da minha família agora. É mãe de minha neta e conviverá conosco pelos restos de nossas vidas. Sarada é um elo eterno.

— Também não quero mais brigas, senhor Uchiha. Só quero estar perto de minha filha.

— Sasuke ainda não aceita a ideia de contarmos a verdade para Sarada, mas acho melhor começarem a preparar o terreno e contarem antes que ela descubra de outra forma. Ela é uma menina esperta.

— Eu também desejo que ela me reconheça como sua mãe. Farei o possível para contá-la de uma forma que não prejudique minha filha.

— Acho ótimo! Minha neta a ama e tem uma grande admiração por você. Use isso ao seu favor. Sasuke ficará arisco, mas creio que você possa lidar com ele.

— Ele é um pai ciumento, senhor Uchiha?

— Muito. Ele não admite, mas é. Espero que aproveite a estadia.

— Era só isso? – Perguntou aliviada.

— Era.

— Então, com licença!

Sakura levantou da cadeira ainda com as pernas bambas. Fugaku Uchiha tinha chamado Sakura para uma conversa particular com o único intuito de dizer que ela era bem-vinda em sua família. Aquela era a forma do pai de Sasuke lhe pedir desculpas pelos erros do passado. Sakura queria chorar, mas segurou a emoção. Saber que não teria nenhuma resistência para conviver com a filha fez com que se sentisse plena pela primeira vez na vida.

— O que ele queria? – Perguntou Sasuke assim que Sakura despontou na sala de tevê.

— Dizer que sou bem-vinda! – Anunciou com um sorriso.

Mikoto, Sasuke e Sarada deram um longo suspiro de alívio. 


Notas Finais


O que acharam? To louca pra saber a opinião de vocês! *-*


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