História A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Promessa é promessa!

23/11/13 – Sábado – 23:56

Castelo de Neinths – Neinths

POV Brandon Mattos

Estávamos andando pelo castelo com o maior cuidado já que todos. Repetindo TODOS os guardas estavam presos ou apagados.

- Brand tenta abrir o portal. – Penne disse.

- Não dá, to bloqueado. Você não consegue? – Perguntei a ela.

- Não. – Respondeu.

- Melhor irmos. – Ravier disse com os olhos esbugalhados olhando para algo atrás da gente.

- O que foi Rav? – Penne soou baixo.

Ele pegou a mão dela e saiu a puxando para a saída do castelo. Eu segui eles e olhei para trás. Fiquei um pouco assustado mas tinha um ciclope gigantesco e um dragão junto.

- Brandon não olha para trás. – Ravier avisou, mas era tarde demais. Eu estava meio que petrificado vendo o tamanho dos monstros que estavam distraídos. – Eu disse. – Ele pegou meu punho e me puxou. – Para não olhar.

- Foi mal, mas da onde saíram esses monstros? Meu pai, meu tio, minha mãe onde

- Nós vamos encontrar eles depois, agora vamos! – Ravier nos guiava até que chegou perto da biblioteca.

Ele nos puxou lá para dentro e fechou a porta.

- Rav o que vamos fazer? Neinths está

- Temos que sair daqui. – Ele disse interrompendo a Penne.

- Meus pais estão aonde? – Perguntei a ele.

- Primeiro saímos, depois pensamos nos outros. – Ele disse.

- Discordo! – Elevei meu tom de voz. – Meus pais, Ashtown, Neinths ta tudo em perigo, temos que fazer algo!

- Brandon eu estou pensando neles e nos reinos. Agora abre logo essa passagem! – Ele pediu impaciente apontando para a estante.

- Onde vamos parar com isso? – Perguntei ao tirar um livro verde da estante fazendo abrir uma passagem secreta.

- Um lugar para quando acontecer isso estarmos seguros. – Ravier respondeu entrando na passagem e pegando uma tocha acessa da parede.

- Ravier que lugar é esse? – Penne perguntou após passar pela passagem.

- Central de Magix. Meu pai me contou algumas coisas. – Respondeu assim que a passagem fechou nas nossas costas.

Fiquei parado enquanto eles começavam a andar.

- Brand vem logo! – Penne chamou.

- Não posso deixar Macri sozinha com eles. – Falei.

- Brandon ela não está sozinha! Ela nem está com eles ainda! – Ravier alertava.

- Não? – Eu e Penne estávamos surpresos.

- Não. – Soou baixo. – Ela vai dá uma sumida de novo.

- Porque? – Penne perguntou.

- E como você sabe disso? – Perguntei a ele.

- Eu to do lado dela, deixando claro. – Ele disse.

- Como sabe disso Rav? – Penne perguntou.

Ele fechou os olhos numa piscadela lenta. – Eu tenho informações dela. Quer dizer de alguém que vai estar com ela.

- Do que você está falando? Você está do lado do inimigo? – Perguntei espantado.

- Não! Mas eu conheço alguém e essa pessoa confia em mim, mas eu to do lado da Macri! Pode ter certeza!

- Quem é essa pessoa Ravier? – Penne perguntou.

- Um nórdico. – Ele soou baixo.

- Nórdico? – Penne não entendeu.

- Penne nós Mattos somos nórdicos, bisnetos de Odin. – Expliquei. – Mas que nórdico você está falando Ravier? – Foquei nele.

- Um gigante de fogo. – Ele soou baixo novamente. – Eu sei que é ruim, mas eu fiquei do lado dele para o bem da Macri! Eu não quero o mal dela, e ela solta vai se perder logo, logo. Ela “presa” com ele vai dá para a gente se organizar e saber qual batalha lutar.

- Você quer prender a minha prima com um gigante de fogo?!

- Eu sei que parece ruim, mas é o jeito Brand. – Ele disse.

- Que que é gigante de fogo? – Penne perguntou.

- Nórdicos do mal que querem o pior da Macri. – Expliquei.

- Não é bem assim Brandon, eles só querem o Coração de Neinths assim como todos. – Ravier disse.

- Ou seja o pior da Macri! – Elevei meu tom de voz.

- Eles não querem o fim dela.

- Então querem o que dela? Herdeiros? Porque ela já é casada com um deles, quer dizer foi casada!

- Macri se casou e se separou? – Penne estava de boca aberta espantada com a notícia. Ficamos em silêncio. – O que está acontecendo com ela? Gente é sério! Desde que ela decidiu viajar por aí, nunca mais nos falamos.

- Penne aconteceram algumas coisas. – Ravier disse.

- E você sabe de tudo pelo jeito. – Completei.

- Sim Brandon, eu sei. Mas eu quero o bem dela e pare de implicar. – Ele disse.

- Não estou implicando! Se você sabe de tudo porque não ajuda?

- Porque eu não posso, Bernardo me

- Bernardo?! – Interrompi ele.

- Sim, ele me botou nessa!

- Quem é Bernardo? – Penne perguntou.

- Explica essa senhor sabe tudo. – Resmunguei.

Ele se virou para ela. – Penne nós somos semideuses e vamos a Terra igual a Macri.

- QUE?!

- Eu sou filho de Morfeu e o Brandon de Adônis. Tem os guardiões do labirinto de Dédalo. Nós fazemos parte, Bernardo é nosso líder.

- Você sã...Macri sabe disso?

- Sabe Penne. – Respondi. – Ela descobriu antes de sumir.

- Que bela confiança vocês todos tem em mim. – Ela resmungou.

- Desculpa, mas não podíamos contar! – Protestei.

- Ta Brand, tanto faz. – Ela deu de ombros.

 

24/11/13 – Domingo – 04:25

Duat da Isabela Novak

POV Isabela Novak

Dormir um pouquinho no meu Duat em paz. Precisava descansar dessa maratona toda. Acordei com o meu celular tocando, era o Nando.

- Quer falar com quem? Isabele ou Isabela? – Atendi com má vontade.

- Com você, Isabela Novak. Minha Bels. Me desculpe, eu errei feio. Podemos nos encontrar?

- Errou muito feio. Mas sim, podemos.

- Então onde?

- Sydney ta bom?

- Perfeito, mas porque lá? – Ele estranhou.

- Porque já amanheceu lá. Até. – Desliguei.

Fui até o banheiro e tomei um banho rapidamente na banheira já que a cauda aparece com tudo. Botando uma blusa rosa, por baixo de um moletom cinza, calça de moletom cinza e tênis azul. Deixando o cabelo preso em um rabo de cavalo alto.

Me teletransportei para Sydney, precisamente na praia. O mar me chamava de alguma forma para nadar, mas logo fui despertada por um garoto que tinha sentado ao meu lado no banco.

- Lindo né? – Ele perguntou.

- Sim. – Respondi me virando vendo quem era o tal garoto.

- Me desculpa Bels, a bebida falou mais alto ontem. – Nando se explicava.

- Nunca erre meu nome Wesllen. – Respondi seca, porém firme.

- Não vai mais me chamar de Nando? – Ele soou receoso e um pouco sentido.

- Eu não sei. Além de ter errado meu nome, você me traiu com a Drew. – Voltei a olhar o mar que estava lindo de azul.

- Sinto muito por tudo. Eu

- Você não estava bêbado quando me traiu. – Interrompi ele.

- Eu sei. – Ele soou baixo. – Mas tudo foi uma armadilha do Eros! Bela me perdoa por favor. – Nando pegou a minha mão me fez olhar para ele.

Me soltei dele surpresa. – Então Eros é contra a Macri?

- Sim, ele está junto com Peter Pan. Ele quer o fim dela!

- O fim da própria irmã? Nando isso é muito

- Você me chamou de Nando. – Me interrompeu sorridente.

- Costume. – Dei de ombros.

- Então estamos de bem? – Ele perguntou se aproximando.

- Não sei. – Falei sinceramente.

- Bels o que eu tenho que fazer para te ter de volta? – Me perguntou com olhos pidões.

- Qual foi a última coisa de errado que você fez?

- Entreguei meu irmão a Amón e Rá. – Respondeu me deixando surpresa.

- Seu irmão gêmeo?

- Sim, eu sei que foi errado, muito! Mas eu estava com o outro lado. – Ele falava rapidamente.

- Como você ficou com o outro lado? – Perguntei espantada. Tipo só eu faço ele ficar com o outro lado, como alguém...”quem ele beijou para ficar assim? Ah quando eu achar essa deusazinha de araque ela está morta!”

- Não quero falar sobre isso. – Ele soou baixo se distanciando um pouco.

 

24/11/13 – Domingo – 10:50

Sydney

POV Wes Mattos

Voltei ao normal assim que acordei de uma noite perturbada cheia de pesadelos. A primeira coisa que fiz foi tentar ligar para a Marcella, mas ela nem me atendeu. Então liguei para a Bels. Tinha que me desculpar com ela por tudo. Ela atendeu e disse para irmos a Sydney. Então eu fui.

- Qual foi a última coisa de errado que você fez? – Ela me perguntou.

Pensei em ter ficado com a Drew, traindo ela. Mas isso não tinha sido a última coisa que tinha feito. Esse tempo que estive com o outro lado eu experimentei novas sensações vamos dizer assim.

A primeira foi beijar Amón e gostar. Para mim era estranho, mas depois me acostumei.

Depois eu tive de ir até a escola do meu irmão e apaguei a namorada dele. Em seguida levei Fabian até Amón e Rá.

Logo após fui mandado para Neinths onde tinha um cara chamado Lord Darkar, o Valtor, as Trix e a Carol ou Sears como é chamada lá. Sears me disse que era para ir até a festa surpresa da Marcella. Então lá fomos nós.

Aí apareceu o Norgaard na festa já acusando a Carol, eu tive de defender ela! Então fiz e aí briguei com Isabela.

Mas o pior mesmo eu respondi. - Entreguei meu irmão a Amón e Rá.

- Seu irmão gêmeo?

- Sim, eu sei que foi errado, muito! Mas eu estava com o outro lado. – Falei rapidamente.

- Como você ficou com o outro lado? – Ela perguntou espantada.

- Não quero falar sobre isso. – Soei baixo me distanciando um pouco.

- Nando quem te fez ficar com o outro lado? – Ela soou mais firme.

- Isabela eu já disse que não quero falar sobre isso! – Me levantei irritado.

- Mas eu só quero saber. – Ela soou baixo um pouco sentida.

Me sentei novamente. – Desculpa. É que se eu te contar, você vai estranhar.

- Quem foi a deusazinha? – Ela perguntou.

- Não foi uma deusa. – Soei baixo.

- Então como você

Fechei meus olhos por um momento focando no barulho das ondas do mar. Abri eles e Isabela continuava me encarando de cenho franzido. – Foi Amón. – Contei.

- Amón te beijou? Eu não estou muito espantada com isso se quer saber, e você não deveria estar ligando tanto. Aposto que se fosse alguma deusa, você falaria logo.

- É estranho Isabela. Eu gostei. – Falei pausadamente relembrando.

- Não é nada estranho Nando. Não temos uma regra a seguir na vida, podemos ficar com quem quisermos mesmo sendo do mesmo sexo.

- Continua estranho. – Soei baixo.

- Para você que vive nessa sociedade quadradinha, já para mim é super normal. Nós deuses não temos essa coisa de achar estranho de homem gostar de homem e mulher gostar de mulher. Amor é amor de qualquer forma! E eu amo você Nando. – Ela disse me fazendo olhar ela.

- Também te amo Bels. – Me aproximei mais dela.

Mas ela desviou. – Só uma coisa.

- O que? – Arqueei a sobrancelha.

- Na festa você estava com o outro lado e mesmo assim me beijou, porque?

- Além de gostar de você, Amón e Rá pediram. Só estava cumprindo ordens. Sinto muito.

- Tudo bem, mas temos que pensar num jeito de salvar o seu irmão. – Ela soou pensativa e depois me olhou com uma cara “Tive uma ideia!”. – Você poderia se passar com o outro lado e descobrir algo que eles queiram fazer com seu irmão. E aí eu entro e tiro ele de lá e fim. – Ela parou e ficou pensando. – Não sou Bruno Norgaard para planejar planos mirabolantes. – Soltou uma gargalhada.

Acompanhei ela na risada. – Ainda bem que você não é Bruno Norgaard. – Ela ria mais. – Mas então eu vou até lá e vejo como tudo está andando. Porque a Marcella sumiu de novo.

Isabela fechou os olhos numa piscadela lenta meio sentida com algo. – Na verdade ela não sumiu completamente.

- Você sabe onde ela pode estar? – Perguntei um pouco surpreso.

- Encrencada. – Soou baixo voltando a olhar para o mar.

- Encrencada com quem? – Perguntei virando o rosto dela para mim.

- Com o tio do Dowich. É meio que minha culpa.

- Sua culpa? Mas

- Ele tinha pegado minha irmã e está ameaçando meus outros irmãos, eu tive de salva-los e para isso ferrei a Mattos. – Uma lágrima passou pela bochecha dela.

Sequei cuidadosamente. – Vamos dá um jeito Bels.

- Não quero você metido nisso Nando. É muito perigoso!

- Mas nós erramos, temos que compensar em algo!

- Você pode compensar em ajudar seu irmão que deve estar espantado e assustado com tudo. Já eu vou dá um jeito de ajudar ela.

- Mas Bels esse tio do PH é tão

- É Nando. – Me interrompeu. – Ele também é meu tio. – Soou pensativa.

- E quando vamos nos encontrar de novo? – Soei baixo voltando a minha atenção das ondas que se quebravam no mar.

- Nós vamos nos encontrar logo, prometo! – Ela juntou nossos lábios e eu pedi passagem com a língua iniciando um beijo calmo e tranquilo, como se a gente tivesse o tempo do mundo para nos beijarmos.

- Te amo Bels. – Falei assim que nos separamos enquanto nos olhávamos nos olhos.

- Também te amo Nando. – Ela se distanciou. – Mas agora o dever nos chama! Boa sorte em tudo e volte logo.

- Eu vou voltar e boa sorte para você também e que a gente se encontre logo.

- Vamos nos encontrar nem que você vá para outro lugar do planeta, eu vou te achar!

- Digo o mesmo quanto a você!