09/12/13 – Segunda – 10:20
Instituto Santa Barbara – Cabo Frio
POV Wes Mattos
Resumindo o que aconteceu nesses dias foi que resolvemos tudo que faltava. Fabian já tem sua memória de volta, igual a Anúbis e Marcella. Amón e Rá foram derrotados. Ajudamos Apofis e Gaia para isso. Fizemos a peça e tiramos 10. A Marcella parece estar mais serena quanto a tudo igual a Isabela. As duas não se desgrudam um minuto se quer.
Ah é...eu e Bels estamos mais felizes do que nunca! Não posso dizer o mesmo sobre Norgaard e Cella. Ela ainda não perdoou ele por tudo. E ela tem andado muito com o PH de novo. Carol, que teve a memória apagada. Descobrimos que ela é de um reino chamado Voltare e que as Trix a tiraram de seus pais quando nasceu e esse reino está acabado, ninguém sobreviveu. A memória dela foi apagada e assim estamos no controle sobre ela, porque a qualquer momento tudo poderá retornar e ela ficará pior. Foi o que vovó disse já que ela e vovô já estão 100% bem.
Os reinos de Ashtown e Neinths estão intactos e todos foram presos. Sobre o problema que tem a ver com o Tennyson, também foi resolvido. O problema Tóquio, as meninas já voltaram ao normal, deixando de ser Mew Mew. Peter Pan sumiu, ninguém sabe dele. Igual a Eros que desapareceu rapidamente, ninguém, ninguém mesmo sabe dele. Nerissa foi presa novamente junto com Phobos. LAMOS despareceu também. Pelo menos estamos tendo tempo e tranquilidade, mesmo que seja pouca, para terminar a escola. Tudo está nos eixos novamente.
Estava acabando de fazer a última prova de Matemática. Marcella saiu da cadeira e andou até o professor entregando a prova.
O professor olhou para a prova dela e depois para ela. – Vai entregar assim Mattos?
- Se estou entregando ao senhor desse jeito. – Ela deu de ombros dando as costas para ele.
Estranhei o comportamento dela. Não era mais a Marcella serena de antes, era uma mais fria.
- Sabe que ficará com zero. – O professor elevou o tom de voz surpreendendo a todos.
Melissa me olhou perguntando com o olhar o que tinha acontecido. Gaby fazia a mesma coisa, igual ao resto dos nossos amigos, exceto um. Pedro Henrique. Ele nem se importou, sendo que ele é que mais conhece ela, tirando eu. “Marcella não faria isso nunca! Ela preza pela nota boa e desse jeito ela sabe muito bem que assim não passará. Ela quer passar ou não?”
Ela virou risonha para o professor. – Eu sei muito bem a nota que vou tirar professor. Até mais! – Acenou e saiu da sala.
“Nem tudo está nos eixos novamente. Tem algo muito errado com ela.” Acabei minha prova e entreguei rapidamente indo atrás dela. Desci as escadas e vi ela no celular com alguém.
- Eu sei, estou ferrando ela cada vez mais. – Ela ria andando até a biblioteca.
“Ferrando ela? Ferrando quem? Do que ela está falando?” Andei devagar ficando atrás dela.
- Pai eu sei muito bem como agir! – Ela soou firme se virando dando de cara comigo. – Depois te ligo paizinho beijos! – Desligou. – Hey Wes, como foi na prova? – Ela sorriu.
- Acho que fui bem, diferente de você. Porque entregou a prova tão rápido e nem se importou com a nota? – Perguntei logo.
- Lógico que eu me importei com a nota priminho lindo que amo tanto! – Ela me abraçou. Me desvencilhei dela já cansado dessa “Marcella Paz e Amor” que instaurou nela há semanas. – O que foi? Você não me ama nem como prima? – Riu mais um pouco.
- Lógico que eu te amo como prima. É que você mudou...de novo.
- Mudar faz bem, sabia Wes? – Ela abriu a porta da biblioteca. – Você vem?
- Não, eu tenho que dá uma ligadinha para o Fabian.
- Então ta, manda um beijo para ele. – Disse e entrou na biblioteca fechando a porta em seguida.
- Essa Marcella Good Vibes está estranho, não? – Gaby disse ao meu lado me assustando.
Virei para ela. – Primeiro: Que susto! Não surge assim do nada não, sério. – Pedi e ela riu. – Segundo: Está muito estranho.
- Será que é ela mesma Wes? – Perguntou pensativa.
- Acho que sim, você lembra do que ela conversou com a gente logo que tudo foi resolvido?
- Sim. – Respondeu e tudo voltou a minha mente.
Estávamos em Neinths numa sala de reunião. Toda a família e pessoas de Magix estavam lá, mas ela só foi falar isso depois quando só restou eu, Gaby, Carol, Sibele, Penne Barbian que é irmã da Gaby, Ravier que é irmão de uma princesa de Linphea, Brandon, Henry, Matt, Sky, Carter, Hórus, Anúbis, Sadie, os trigêmeos, Henrique e Melanie.
- O que você quer falar Macri? – Anúbis perguntou ansioso quebrando o silêncio instaurado.
Ela andou ficando na frente de todos. – Então eu to tentando mudar de postura. Vamos dizer que vou tentar ser mais “Good Vibes”. – Ela fez aspas com as mãos.
- Good Vibes? – Brandon estranhou.
- Sim, vou tentar me importar comigo mesma em primeiro lugar. Depois vou pensar em vocês. Não posso ficar levando tudo nas costas, eu preciso de um tempo só para mim.
- Ok Macri. – Anúbis falou quebrando novamente o silêncio.
Todos estavam meio espantados e surpresos com a atitude dela.
Ela sorriu demonstrando que estava tranquila quanto a nossa reação. – Obrigada por entenderem.
- Wesllen! – Isabela estalou os dedos na frente do meu rosto me despertando.
- Bels quando você...pera porque você está aqui? – Estranhei.
Ela me deu um selinho após sorriu. – Vim para comemorarmos nosso aniversário de um mês bobinho.
Me virei a procura de Gaby, mas ela não estava mais ali. – Já um mês? – Me surpreendi.
- Sim, como passou rápido. – Ela avançou em meus lábios.
Retribui o beijo e quando tive consciência já estávamos num quarto e ela tinha me jogado na cama.
- Bels a gente deveria
Ela tirou sua blusa me dando total visão de seu sutiã de renda preto. – Deveríamos ficar aqui o resto do dia, o que acha?
- Acho ótimo! – Puxei ela para o meu colo e a beijei.
09/12/13 – Segunda – 11:20
Castelo de Ashtown - Ashtown
POV Brandon Mattos
Essas semanas foram estranhas. Macri virou Good Vibes, isso já é para lá de estranho. Descobrimos que Ravier é príncipe de Linphea e Penne princesa de Primrose. Os pais dele eram criados leais dos pais que acabaram morrendo numa guerra, só a mãe do Rav. Porque o pai dele e da irmã é Morfeu mesmo. Os pais da Penne e da Gaby infelizmente não sobreviveram a maldição. Por falar em maldição...a maldição que estava em Primrose foi quebrada pelas irmãs Primrose junto com a Macri.
O filme já foi gravado com sucesso, com a participação até da Gabriela. Eu voltei para a Stella, era o melhor a se fazer. Tudo está tranquilo novamente. Valtor, Lord Darkar, Trix estão presos em Ômega, uma dimensão que é uma prisão, só os piores vão para lá.
Mas sabe quando você tem a sensação que tudo vai dá errado ou pior já está errado? Eu estou com essa sensação há semanas e é angustiante. Ravier sumiu há 5 dias, disse que estava ocupado com Linphea já que ele vai ser rei. Mas eu acho que não foi só por isso.
- Braaaaand! – Stella me despertou.
- Sim meu amor. – Falei focando nela que estava com um vestido vermelho longo.
- O que achou? – Ela girou devagar.
- Lindo. – Dei um sorriso forçado.
Ela me olhou com uma cara reprovadora. – Só lindo? Brand eu quero arrasar! É para a pré-estreia do nosso filme meu amor, eu tenho que arrasar!
- Você está arrasando meu amor!
Ela suspirou e se viu no espelho mais uma vez. – Porque você continua distante? – Perguntou me fitando através do espelho. – Nós combinamos que íamos voltar e dessa vez direito.
- Eu sei e estamos voltando. – Me levantei do pufe.
- Não do jeito que eu quero. – Ela soou baixo se virando para mim.
- Nem sempre será do seu jeito senhora controladora. – Sorri a pegando pela mão e girando-a.
Ela riu. – Não me chame assim Brand. Eu não sou controladora. – Me fitou segurando a risada. – Ta, talvez um pouquinho. – Riu.
- Pouquinho. – Ri acompanhando ela.
- Então Stella qual você vai levar? – A vendedora perguntou sorridente.
Nos separamos.
- Esse mesmo, Valerie. – Ela disse e se virou para mim. – Me espera. – Assim foi se destrocar.
- Ela é uma garota de sorte. – Valerie comentou pensativa.
Me virei para ela. – Porque tanta sorte assim?
Ela ficou surpresa. – Hã...bem só em ter você ao lado dela, é bastante sorte vossa alteza.
- Não precisa dessa formalidade toda Valerie, te conheço há anos. – Respondi de uma forma amigável.
- Eu sei Brandon, mas é que
- É que nada, só me chame de Brandon. – Interrompi ela.
- Ta ok. – A mesma deu um sorriso tímido sem dentes. – Ashtown está se recuperando bem depois dos ataques? Se não quiser falar sobre eu entendo perfeitamente! – Disse rapidamente.
- Acho que sim, ando meio distraído. – Contei a ela.
Ela me fitou com suas orbes verdes. – Distraído com que?
- Acho que com o próprio filme, sabe o lançamento ser na sexta. – Desconversei.
Stella saiu do provador com seu vestido azul marinho de gola junto com sua pixie Amore que vinha voando na frente dela.
- Esses vestidos ficaram lindos em você Stella. – Amore falou.
- Awn obrigada Amore. – Stella agradeceu e me fitou. – Valerie pode embrulhar, vou me dá de presente. Amo fazer isso! – Riu assim que Valerie saiu com o vestido em mãos. – E sua roupa Brand, já está pronta?
- Já sim Stella. – Respondi.
- Vamos tomar um milk-shake? – Ela perguntou após sairmos com uma sacola cheia de roupas da loja.
- Pode ser.
09/12/13 – Segunda – 11:50
Academia Yancy – Nova York
POV Bruno Norgaard
Essas semanas foram as mais estranhas que eu já tive, e olha que já aconteceu muita coisa estranha na minha vida. Eu sei que muitos podem estar me odiando, mas o que eu to fazendo é por ela. Pela Macri. Aquilo dela virar good vibes e ficar mais próxima do Dowich, terminando o que a gente tinha, nunca desceu. Cada vez mais eu sonho com ela em perigo, até Peter Pan apareceu nos meus sonhos. Sendo que ele sumiu igual a Eros. Eu só queria achar ela, a verdadeira Macri Mattos.
- Amor! – Sam estalou os dedos em frente ao meu rosto me despertando.
Me virei para ela. – Que foi meu amor?
- Você aí...parado, olhando para o nada. O que meu Norgaardzito tem? – Perguntou envolvendo meu pescoço com os seus braços me olhando nos olhos, as chamas dançavam sobre os seus.
- Nada, só estou pensando na prova. – Dei um selinho nela.
- Senhorita Williams e senhor Norgaard nada de demonstração de afeto na sala de aula! – O professor de Química nos advertiu.
Sam se separou de mim. – Desculpe professor. – Disse ao se sentar na carteira a minha frente.
- Vocês estão juntos mesmo? – Davi cochichou ao meu lado.
Me virei para ele e tive vontade de negar com a cabeça, mas ao invés disso fiz isso. – Claro que estamos, que pergunta é essa Kane?
Ele chegou mais perto. – Pensei que você amasse a Macri. – Soou baixo.
- Eu amo. – Soei baixo focando no elemento que estava no fogo, já que estávamos no laboratório de Química.
- Porque voltou para ela? – Davi me fitava.
- Isso já mudou de cor? – Perguntei mudando de assunto assim que notei que Sam nos fitava de cenho franzido.
- Ainda não Norgaard. – Davi respondeu entendendo o motivo da mudança de assunto. Ele pegou seu caderno e leu. – Só daqui há um minuto, se der certo, vai se transformar em arco-íris. Mas se der errado, vai explodir. – Ele me fitou com os olhos arregalados. – Isso ta certo, né?
Ri abafado. – Acho que sim, qualquer coisa a gente se teletransporta.
- Você lembra o que Odin e até seu pai nos falou?
- Sim, não podemos usar nossos poderes pertos dos mortais em Midgard. – Falei relembrando da regra número um para vir para cá, Midgard, ou seja, a Terra. – Por falar em pai, você já falou com o seu?
- Ainda não, meus avós estão tentando localizá-lo.
- Amós sumiu? – Perguntei surpreso.
- Não, quer dizer...eu não sei. – Ele soou baixo.
- Então tem algo acontecendo? – Perguntei no mesmo tom que ele.
- Não sei. Mas essa mistura não era para ficar dessa cor. – Davi olhava espantado para o tubo de ensaio que estava no fogo de cor roxa.
- Vai explodir! – Gritei.
E o que aconteceu a seguir foi um alvoroço só. Todos correndo para fora da sala gritando, alguém apertou o alarme de incêndio, springles foram acionados molhando a todos. E o resto dos alunos da escola saíram correndo para fora desesperados! Só tem um detalhe nem eu, nem o Davi, Rhuan e Dylan conseguimos sair da sala e nem se teletransportar.
- Porque a Sam conseguiu sair e a gente não? – Dylan perguntou pensativo.
- É culpa de vocês dois disso explodir e a gente não – Rhuan falava agitado, mas parou e pensou um pouco. – Porque não conseguimos nos teletransportar?
- Alguém está nos prendendo aqui, mas quem? – Davi perguntou.
- Acho que isso não vai explodir. – Concluí indo para perto do experimento.
- Cuidado Norgaard, você não sabe - Davi falava, mas nessa hora eu toquei no tubo de ensaio me fazendo ser jogado contra a parede. – Eu falei para ter cuidado! – Disse ao me ajudar a levantar junto com os outros.
- Ta, foi mal. – Falei olhando para o tubo de ensaio que agora saía uma luz roxa bem forte dele batendo no teto.
- O que vamos fazer? Estamos bloqueados! – Dylan ficou mais agitado.
Eu olhava para o tubo que aos poucos saía a luz roxa se transformando em alguém, ou melhor três alguéns.
- Não pode ser. – Falei pausadamente vendo PH, Macri, de cabelo loiro, e Isabela, de cabelo platinado, apagados no chão.
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