História A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Como é que é?!

11/12/13 – Quarta – 10:00

The Venetian Resort-Hotel-Casino – Las Vegas

Macri foi acordada por Johnny e se você pensou que ia ser de uma forma mais romântica, está bastante enganado. Test acordou, não se lembrava de nada de dois dias atrás e nem sabia onde estava. Viu a Macri deitada, enrolada no edredom ao seu lado. Seus olhos se esbugalharam ao notar que ele e ela estavam sem roupas. Ele levantou da cama e se vestiu rapidamente e notou um volume sobre a barriga da Mattos.

- Marcella! Marcella! Macri Mattos! – Soou firme a chamando e despertando.

- Mas que diabos – Ela olhou para o Test e notou que estava sem roupa. – De novo não. – Disse assustada.

- Acho que aconteceu isso de novo. – Test disse e passou a mão sobre o rosto vendo uma aliança em seu dedo. – Porque eu to com isso?!

Macri se sentou com dificuldade. – Porque eu não to conseguindo me levantar? – Perguntou enquanto Test a ajudava.

- Você também está com a aliança! – Johnny notou no dedo dela.

- Onde estamos? Isso não podia acontecer! Eu já sou casada! – Ela se desesperou.

Johnny notou o volume que estava na barriga da Mattos novamente. – Você ta grávida?

Macri ficou assustada e achando a ideia absurda já que segundo Eros, ela não poderia engravidar. Ela se vestiu com um simples estalar de dedos e se levantou da cama com a ajuda de Johnny.

- Isso é impossível Test! – Ela falava assustada com o tamanho de sua barriga.

Test olhava para ela com os olhos esbugalhados. – Você não tinha essa barriga ontem!

- Eu sei! E agora to grávida e casada com você pelo jeito. To pirando! – Ela exclamou começando a ficar enjoada. – Já volto. – Disse correndo e foi até o banheiro.

- Eu não lembro de me casar com você, quando foi isso? – Johnny pensava pegando seu celular e ligando ele, vendo que tinha dois dias desde que encontrou ela em Veneza. Ele andou até a porta do banheiro. – Cella tem dois dias que nos encontramos em Veneza. – Ele disse através da porta.

E ela saiu do banheiro após lavar a boca. – Veneza? Eu lembro de estar em Musphelhein. – Ela estranhou.

- Espera um pouco, eu sei quem pode nos ajudar! Eros!

- Eros?! Eros me quer morta, Test. – Macri contou.

- Mas foi ele quem nos juntou. – Johnny soou baixo.

- Como é que é?! – Macri sentiu um enjoo novamente. – Droga. – Correu para o banheiro e fechou a porta.

- Ele me chamou para Veneza te encontrar e jogarmos a conversa fora, igual a antigamente. – Johnny contava enquanto ela chamava o Raul. – A gente ficou comendo bolo e aí acabamos num quarto. – Ele se recordava.

- Bolo? – Macri estranhou e vomitou mais.

- Você não lembra? – Ele perguntou ao ouvir a torneira aberta.

- Ai! – Ela disse assim que caiu de cauda no chão, já que estava transformada em sereia. Ela estava com o top, cabelo e cauda da cor dourada.

- O que foi? – Ele soou preocupado.

- Me ajuda Test, não consigo levantar! – Ela gritou pela porta. Johnny abriu a porta rapidamente e se assustou ao vê-la como sereia. – Você já conheceu todos os meus lados, me ajuda.

Ele segurou as mãos dela e ajudou-a levantar já na sua forma sem cauda.

- Cella falando sério agora. – Ele olhava assustado com a barriga dela que estava um pouco a amostra por conta da blusa azul. – Você deve estar grávida de seis meses.

- Ai eu vou vomitar. – Ela disse, se soltou dele, debruçou na pia molhada e vomitou.

Test segurou os cabelos loiros dela notando os mesmos espantados. “Desde quando ela está loira?” Se perguntava. Dez segundos se passaram e ela virou sereia novamente. Ele a segurou firme.

- Você é pesada. – Resmungou.

Macri se secou novamente e ficou em pé. – Obrigada e não comece a reclamar, o filho também é teu.

- Marcella como vamos contar isso a todos? Nós nos casamos e estamos aonde?

- Não sei. Ai eu preciso comer, parece que não como a dias! – Ela exclamou sentindo sua barriga roncar.

- Mas você estava enjoada. – Johnny soou baixo um pouco confuso.

- Huuuum...eu quero um croissant bem quentinho. – Macri desejava.

Johnny olhou para ela. – Marcella foca! – Estalou os dedos em frente ao rosto dela.

Macri focou no loiro. – Me traz um croissant, por favorzinho? – Pediu com os olhos pidões.

- Não, temos que saber o que aconteceu com a gente primeiro! – Test exclamou.

Os olhos de Macri foram tomados pelas lágrimas. – Porque você está malvado comigo? – Perguntou com a voz embargada e uma lágrima rolou pelo seu rosto.

- Eu não estou malvado. – Test secou a lágrima dela cuidadosamente. – Temos que primeiro descobrir o que aconteceu e como em dois dias você ficou grávida. – Soou mais calmo.

- Ta, só descobrir onde estamos. – Ela andou até a porta do quarto e se virou para ele. – Você vem?

- Claro. – Ele deu um sorriso fraco e andou até ela, abrindo a porta em seguida.

Os dois andaram pelo longo corredor com um carpete vermelho e chegaram no elevador, no caminho Macri se lembrou de que Bruno, para ela, tinha feito ela beber uma poção e isso a fez desmaiar. A filha de Afrodite não entendia o porquê daquilo e principalmente porque estava com o Test e grávida! “O pai não é o Pedro, nem o Bruno, já que a gente nunca fez nada...o Test? Mas como? Como em dois dias, que eu não lembro de nada, posso ter ficado grávida de seis meses? Eu não queria ter filho, droga!” Ela pensava distraída.

Johnny notou o quanto Macri estava viajando na maionese e tocou no ombro dela despertando assim que o elevador tinha chegado ao andar 25. Macri se despertou e entrou no elevador, apertando o A. Fazendo com que a porta se fechasse.

- Eu já estive aqui antes. – Ela falou relembrando.

- E onde estamos? – Test focou nela.

- The Venetian, em Las Vegas. – Macri ficou com os olhos esbugalhados. – Por isso que nos casamos! Eu só sou casada em Asgard, em Midgard não. Quer dizer, agora sou. – Soou pensativa relembrando do que Giovanni havia falado a ela.

- Midgard? – Johnny não entendia os termos nórdicos.

- Terra em nórdico. – Ela explicou.

TIN o elevador parou no andar 20, a porta de ferro foi aberta e lá estava Eros com Quione. Macri ficou estática, não sabia o que fazer. A única coisa que ela fez foi segurar a mão do Test firme, fazendo com que ele faça uma careta de dor.