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História De Volta a Ação : O Irmão perdido... - Irmão...


Escrita por: RingingBells

Notas do Autor


Eu sei, eu sei demorei, mas é que eu estava em período de prova, e o tempo de entrar no computador era razoável, por conta dos estudos, mas vou entrar em férias amanhã, e depois disso tudo o que eu vou fazer será escrever.

Capítulo 14 - Irmão...


                     (Na Pedra do Rei)

                     (Kiara P.O.V. on)

Eu estava sentada na ponta da Pedra do Rei, assistindo ao sol nascer e esperando o meu pai que havia ido beber água.

Até que aviso uma nuvem estranha se formando e se concentrando nos Lagos Matopi, então vejo o Rugido dos Ancestrais em meio as nuvens, é ouvido um som alto e estrondoso que poderia ser ouvido a Quilômetros de distância.

Então o rugido cessa, me viro com a intenção de adentrar meu lar e avisar minha mãe, mas ela já estava a minha frente.

-Mãe, você ouviu? É o Kion, ele está aqui.

Eu disse na maior alegria que alguém poderia expressar, mas minha mãe não demonstrava reação alguma de Felicidade, e sim uma reação de desconfiança.

Então volto minha atenção para a paisagem da Pedra do Rei, de onde avisto meu pai andando até nós, com expressão de cansaço, e lembro que meu Pai havia ido saciar sua sede de água nos lagos Matop, que por coincidência era por lá que eu tinha avistado o Rugido do ancestrais sendo formado.

-Pai, você ouviu o rugido? É o Kion, ele pode estar aqui nas Terras do Reino.

Eu disse chegando mais perto do meu Pai, que agora parecia estar com uma expressão semelhante a da minha mãe.

-Pai, Mãe, tem alguma coisa errada?

Eu pergunto para os dois, mas é obvio que sim, eles não ficariam assim á toa.

-Não, é nada Kiara. Por que não vai andar por aí?

Diz minha mãe, com clara intenção de me espantar, decidi “cair” nessa.

-Certo, eu acho que vou brincar com a...Zuri.

Eu disse andando por trás da pedra que separava as Terras do Reino da Pedra do Rei.

Permaneço atrás da pedra mais alguns segundos e então...

-Então o que aconteceu lá?

Era a voz da minha mãe perguntando.

-Ele realmente voltou...

Respondia meu Pai.

-Mas....

-Mas ele estava diferente, a marca...

Ela estava... negra.

-Então Rafiki estava certo, Kion realmente...

Dizia minha mãe com voz tremula, até parar sua frase e começar a chorar.

-Sim...

Diz meu pai concordando, e logo se juntando a ação involuntária de chorar, então saí dali o mais rápido possível, com passos cautelosos mas, com um sentimento de traição chegando até meu coração sem cautela ou cuidado.

Eu não poderia acreditar, Kion não faria isso, ele pode ser meu irmão bobão, mas...

Ele não faria isso, agora eu estava chorando, correndo, indo para onde minhas patas me levassem, minha mente tentava fugir para um lugar, onde eu não sentiria dor, não essa dor, a dor de perder um irmão alguém tão bobo e insignificante, mas que eu nunca imaginei que faria uma real falta, mas eu também nunca imaginei, que ele poderia nos trair...assim como Scar fez, agora realmente eu estava sentindo a dor que meu avô Mufasa sentira ao perceber que seu irmão já estava perdido demais em meio a dor e a desconfiança, para que pudesse ser encontrado novamente.

Eu olhava a paisagem como se fosse um vulto, um trovão passando ao meu lado,

Conforme minha velocidade aumentava maior era a minha vontade de fugir, até que algo chama minha atenção...

E esse “algo” era a fronteira das Terras do Reino com o Exílio.

-O exílio...

Eu disse com a sensação de curiosidade tomando o lugar dos pensamentos depressivos que antes dominavam minha mente.

-Eu quero saber o que tem lá.

Eu disse.

E assim foi, eu estava andando rumo ao exílio, passando pelo grande tronco que separava meu lar de um lugar escuro e “vazio” pelo menos, é o que parecia, mas...

Eu estava impressionada o quão este lugar parecia “morto”, mas de fato não consigo imaginar o por que de eu ter ficado tão impressionada com aquela visão.

Eu estava andando distraída, até tropeçar em uma pedra e cair em cima de um leão negro.

 -Hum...

Ai, isso doeu...

-Grraaar...

Vejo ele rosnando para min, e recuo um pouco.

-Você é das Terras do Reino...?

Me assusto com a pergunta, ele é um exilado, oque poderia fazer se soubesse quem eu sou?

Não o respondo, mas recou de um lado e para o outro, sem dar as costas a ele, lembrando o que meu pai havia dito uma vez antes de ir brincar.

-Oque está fazendo?

-Meu Pai, disse para nunca dar as costas a um exilado.

Eu digo o encarando nos olhos e mostrando que eu não tenho medo.

-Você sempre faz o que o papai diz.

Ele diz com tom de provocação.

-Não.

-Aposto que sim, é a garotinha do papai, hahaha.

Ele diz quase que me ofendendo com esse comentário.

-Um exilado não precisa de ninguém, eu tomo conta de min mesmo.

Ele diz indo para o lago e subindo em um “tronco”.

-Jura?

Eu pergunto.

-Legal.

Ele volta seu olhar para min, e então desvia o olhar para cima.

-Aaahhh.

Vejo oque tanto o assusta e dou de cara com um crocodilo.

-Aaaaaahh.

Grito assustada, fugindo junto com ele para longe, e subindo em uma pedra.

Até que o crocodilo nos alcança, e nós corremos até o outro lado do lago através de “troncos”.

Suspiramos aliviados.

-Essa foi quase.

Ele diz rindo do ocorrido.

-É.

Concordo, então sinto o “tronco” tremendo,

“Mais crocodilos”

-AAAAAAHHHH.

Eu agarro em um galho, diferente dele, que sai correndo em minha frente.

-Ei, esqueceu de min?

Eu grito.

-Eu distraio eles.

Alguns segundos depois ele está na água, e um crocodilo segue indo até ele, o crocodilo que estava me atacando também volta a ataca-lo.

-Cuidado.

Eu grito, quando o crocodilo estava prestes a fechar sua enorme mandíbula para devora-lo eu pulo em cima de sua boca fazendo-a fechar antes de chegar perto dele.

-Fuja.

Eu digo e ele obedece.

Seguimos juntos até um galho, onde conseguimos pular em um morro e escapamos dos crocodilos.

-Eu consegui...Eu consegui.

Dei língua para eles.

-Puxa vida, viu só o tamanho daqueles dentes? Aí eles ficaram assim.

Faço gestos com as patas.

-Quase que ele me devora, mas eu pulei na cabeça dele, e dei um chute, e nós fazemos uma bela dupla, e você, foi muito valente.

-É, você também foi muito valente, meu nome é Kovu.

-E o meu é Kiara.

Toco em seu ombro...

-Peguei sua vez.

Ele não faz nada, então eu o toco de novo.

-Peguei sua vez, sua vez.

Mais uma vez nada.

-Ou você corre e eu pego, entendeu?

Ele faz cara de negação.

-Oque houve, você não sabe brincar?

Ele não responde.

-Ah

Rosno para ele.

-Ah.

Ele parece entender faz posição de ataque e....

-Grraaaaaaa.

Um rugido alto é ouvido...Pai.

-Grraaaaaaa.

Outro rugido é ouvido e desta vez eu não sabia de quem era...

   


Notas Finais


Tudo bem, o resto vocês já sabem, mas era para vocês entenderem a Kiara, o que ela estava sentindo e para saber que o Kovu e a Kiara se conheceram de forma diferente nessa história.
ps: Se estiverem se perguntando se a Kiara viu ou não a marca da Guarda no Kovu, a resposta é AINDA não(pretendo fazer mais capítulos deles dois juntos).


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