História A Guerra das Seis Raças - Dia de treinamento.

O Rei Filippus II sentiu-se desrespeitado ao ler a justificativa de guerras dos Grandes Elfos de FallSky, que dizia:

“Caro rei Filippus II, nós Grandes Elfos de FallSky pretendemos anexar parte de Aerial, por motivos de expansão de império e recursos naturais.

Nós esperamos por uma conduta pacífica e sua rendição, caso ao contrário haverá embates entre nossos povos.

Vocês têm 3 meses para se renderem.

Esperamos ansiosamente por sua resposta”

-Impossível!!! -Esperneou Filippus que em seguida rasgou a carta -Não vou ser ameaçado por esses elfos que pensam que são superiores, esperem três meses, e iremos responder eles à altura!

-Comece o alistamento obrigatório! -Disse Filippus

-Mas vossa majestade! Os Elfos podem ser grandes combatentes, você tem certeza que deseja iniciar essa guerra? Sem contar que eles podem chamar aliados, como os Rockianos. -Disse o conselheiro do rei, que foi seguindo Filippus exclamando por atenção

-Nós temos nossos aliados também, os Elfos da Floresta de Cobrastan nos deve um favor por aquela ilha que demos a eles, e ajudamos os Orc’s na guerra deles com os Rockianos, e está dispensado. -Disse o rei que se dirigiu ao seus aposentos

-Vocês ouviram o rei, comecem o alistamento obrigatórios, quero cada jovem homem com uma espada na mão! -Disse o conselheiro com certa autoridade na voz que ele nem sabia que tinha.

Alguns dias depois a notícia já havia chegado para todas as vilas de Aerial, que levaram seus jovens para os campos de treinamento.

E Blaise era um deles, Thaedir não gostava de ver o filho dele lutando, tinha medo do pior acontecer á ele, Helena muito menos, mas Blaise gostava da ação.

Sophie perguntou em como ela poderia ajudar e os soldados avisaram que mulher só ajuda na área da medicina e primeiros-socorros. Sophie não aceitava isso, queria lutar junto aos magos, pôr em prática todos os feitiços e magias que havia aprendido na sua escola.

Então Sophie bolou um plano, ela pegara um uniforme masculino bem grande para não notarem suas curvas femininas, uma máscara de mago, e cortaria o cabelo para que ficasse mais parecidos com os nórdicos, dito e feito ela perguntou para os pais dela se ela podia ir treinar com os magos do exército, e negaram, avisaram, insistiram, mas no fim cederam, com muito medo.

Chegando lá, Blaise percebeu que não era mil maravilhas, era trabalho duro e pesado, carregar rodas de carroças, puxar cavalos, e treinamentos de espadas. Blaise se destacava em todas pois o sangue do lobo, mesmo inativo, ainda influencia na sua força, mas a qual ele mais se destacava era a luta de espadas de madeira, para não machucar, lutas espadachim era o que ele mais queria, ele estava preparado para isso e era isso que ele ia fazer.

Sophie agora se chamava Roney, os guardas desconfiaram quando ela foi pedir para se alistar, tentaram tirar a máscara dela mas ela usou um feitiço que os fez esquecer disso e conseguiu passar reto, chegando lá.

O treinamento também não era moleza, ela teria que aprender níveis de conjuração que ela não havia aprendido na escola, magias de alto nível de destruição, e apenas teriam três meses para aprender tudo isso, e teria que aguentar seus colegas a zoando pelo seu tamanho.

-E aí baixinho, vai dar uma cabeçada na canela dos oponentes? Hahaha

E ela não podia ficar com raiva, apenas engrossar a voz e retrucar as zoações.

Apesar de todos estarem treinando, eles não sabiam quem iriam enfrentar, apesar de já haver algumas desconfianças, ninguém sabia ao certo. O rei fez questão de manter em segredo até chegar a hora certa.

Um dia, eles souberam que iriam receber um comandante no quartel, e tiveram que deixar tudo em ordem e sem sequer uma sujeirinha! Ao receber o aviso que o Comandante havia chegado, todos os futuros soldados seguraram suas espadas na posição de sentido, e esperavam o comandante aparecer.

-Atenção! O Comandante veio nos presentear com sua presença, formação sentido para o Comandante Burundr!

O próprio Burundr foi fazer o visto para ver se não faltava nenhum recruta, mas quando chegou na vez de ele falar o nome de Blaise, ele parou por 1 segundo ao ler o sobrenome “Warrin”, e falou:

Blaise Warrin! Na minha sala!

Os colegas de Blaise começaram a rir pensando que Blaise havia feito algo de errado.

Chegando na sala, Burundr pediu para Blaise se sentar e perguntou

-Você por acaso é filho de Thaedir Warrin? -Disse Burundr que mexia nos registros procurando algo

-Sim, senhor!

-Seu pai é uma lenda garoto! Você sabe o que ele já fez? -Disse Burundr que se entusiasmou

-Ele me contou que matou um troll de neve... Caçou bandidos... Essas coisas. -Disse Blaise tentando se lembrar das histórias.

-Hahaha garoto, seu pai é o matador do maior vampiro que pisou nesse planeta! Esse filha da mãe também era o lobo alpha, o mais forte. -Falou Burundr

-Uou... Isso ele não me contou, deve ser por isso que ele tem as cicatrizes, o olho cego e a falta de um dedo. -Disse Blaise passando a mão na testa e pensando nas histórias que Thaedir não contou..

-Seu pai foi torturado e quase morreu, esse porra é resistente! Aonde ele vive atualmente? -Perguntou Burundr

-Vivemos numa casa numa floresta perto de River -Respondeu Blaise

-Vá para o turno garoto, depois nós conversamos mais detalhadamente. -Disse Burundr que começou a cuidar dos registros dos recrutas.

Blaise cumpriu o turno da noite que era vigiar a área para evitar algum perigo tanto animal como dos elfos, e foi dormir para amanhã que é mais um dia de treinamento.