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História A Guide to Love, Loss and Desperation - Girls


Escrita por: BeaSzabo

Notas do Autor


Olá. Estou de volta com mais uma fanfic desse otp lindo e cheiroso que me arrasa a cada episódio que passa. Bom, eu não tinha planos para fazer isso, mas com um incentivo a mais, a ideia de fazer uma coleção de one shots simplesmente veio na minha cabeça. Espero de verdade que vocês gostem!

Capítulo 1 - Girls


1. Girls

I see girls in my building
I see girls on the train
I see pictures in my head
I can't make go away

Riley acordou empolgada naquela manhã. Não que Riley não acordasse empolgada todas as manhãs, mas aquela parecia especial, diferente e excitante para a morena.

Fazia 1 mês que Riley via uma figura que, por mais que ela não quisesse, lhe chamava atenção, e naquela manhã, Riley havia decidido que iria falar com ela.

Riley estava no metrô, voltando para sua casa depois de mais um dia na escola John Quincy Adams. Geralmente, ela voltava com o seu amigo Farkle, mas naquele dia o garoto havia dito que iria para outro lugar quando saísse da escola. Riley então seguiu para a  estação, pegou o metrô e se posicionou em um ponto estratégico para não ter que passar por uma multidão quando descesse.

Ela estava distraidamente mechendo em algo na sua mochila quando sentiu alguém esbarrando em seu braço. Riley, assustada com o contato repentino, levantou a cabeça e viu quem acabará de lhe tocar: Uma mdormirloira, dos olhos mais azuis que Riley já tinha visto em toda sua vida. Ela abriu um sorriso para a morena e olhando em seus  olhos murmurou um "Desculpa". Riley havia ficado sem reação na hora. Não sabia se era porque a garota era absurdamente bonita, mas as palavras simplesmente não saiam da sua boca. Ela então, para não parecer maluca ou tão esquisita, apenas sorriu de leve e balançou a cabeça em sinal de concordância, como se tivesse aceitado o pedido de desculpas da garota silenciosamente.

Riley observou a garota se afastar e se sentar do lado oposto do metrô, não muito longe de onde ela estava. Desde aquele dia, Riley via a garota constantemente, não só no metrô mas também em seus pensamentos e sonhos. Ela era a primeira coisa que vinha na cabeça de Riley pela manhã e a última ao dormir.

...

Já estava quase na hora do último horario. Riley balançava as suas pernas freneticamente em sinal de nervosismo. Seus olhos passeavam pelo relógio e pela porta de minuto a minuto. Ela estava distraída em seus pensamentos quando sentiu alguém lhe cutucar com um lápis.

  - Riley, eu posso literalmente ver a fumaça saindo da sua cabeça. - Farkle disse baixo, para apenas sua amiga ouvir.

  - Eu estou nervosa. - Riley murmurou.

  - Sério? Nem havia notado! - Farkle respondeu. - Você acha mesmo que é uma boa ideia você ir falar com essa garota?

  - Farkle, você não entendeu. Eu fiquei noite e  dia com isso na cabeça. Quando eu penso nisso a única coisa que eu concluo é que se eu não ir falar com ela eu vou me arrepender para o resto da vida. Eu não quero conhece-lá. Eu preciso conhece-lá.

Dito isso, não haviam se passado nem 5 minutos e o sinal finalmente tocou. Riley juntou seu material e esperou Farkle fazer o mesmo, para assim os dois deixarem o prédio da escola e seguirem em direção a estação.

Chegando lá, Riley começou a andar de um lado para o outro. Faltavam 10 minutos para a chegada do metrô que eles iriam embarcar, e ela não aguentava mais a espera.

  - Você vai fazer um buraco no chão desse jeito. - Farkle disse. - Andar em círculos não faz o metrô vim mais rápido.

  Riley não respondeu, apenas murmurou algo e bufou em seguida.

  - OK, eu não consigo fazer isso. Eu não consigo falar com ela, eu...
  
Riley nem concluiu sua fala, pois o metrô chegou e interrompeu sua linha de raciocínio. Ela fez um cara de pânico na direção de Farkle, que apenas a empurrou em direção a porta. Os dois entraram e se sentaram logo em seguida.

Não demorou muito para as portas se fecharem. Riley nem precisou procurar muito para  observar, do outro lado do  metrô, a garota loira. Ela não pode evitar sentir seu coração disparar. Suas mãos soaram, e uma sensação estranha de paz invadiu o seu corpo.

Riley segurou forte o braço de Farkle, como se pedissse apoio.

  - Vai lá. - Ele murmurou e sorriu na direção da amiga, que sorriu de volta.
  
Riley respirou fundo. Sentia que qualquer um que estivesse perto podia ouvir seu coração batendo. Ela abaixou a cabeça e fitou suas mãos por uns segundos. *"Você consegue fazer isso, Riley."* Então,  ela levantou a cabeça e fez impulso para levantar, quando algo a deteve no banco.

Riley franziu a testa. A garota estava conversando com um menino de cabelos curtos, alto e forte. Eles estavam próximos um do outro, rindo e ele segurava a sua mão. Riley não podia deixar de notar o quão introsados os dois pareciam, o que fez cabeça de Riley imediatamente associar os dois como sendo um casal. Seu estômago revirou. Ela sentiu a frustração crescer imediatamente em seu peito, o que fez suas pernas se dobrarem para a mesma sentar novamente.

  - O que foi? - Farkle perguntou ao perceber que a amiga havia sentado subitamente.

  - Nada. Não estou... Me sentindo bem. Talvez seja melhor eu tentar fazer isso amanhã. - Ela forçou um sorriso.

Farkle percebeu que havia algo de errado mas não fez mais perguntas. Os dois permaneceram sentados e calados até chegarem na estação onde ambos iriam descer.

...

Farkle iria para o lado oposto que Riley, então a morena se despediu do rapaz e seguiu seu caminho de 6 quarteirões até o prédio onde ela morava.

Riley estava chateada consigo mesma. Talvez não devesse ter feitos suposições sobre a garota, mas aquele momento a deixou profundamente triste, e ela não sabia muito bem o porquê.

Ela estava a 3 quarteirões de casa quando sentiu alguém tocando no seu ombro. Ela virou a cabeça para encarar a pessoa, e encontrou um par de olhos azuis com um sorriso enorme perto dela.

  - Oi. - A garota do metrô falou. Riley piscou várias vezes, como se não acreditasse no que estava vendo.

  - Oi. - Ela respondeu. Sua voz tremeu no processo.

  - Eu... Não quero que pense que eu sou uma stalker ou algo assim mas... Vi que você seguia nessa direção e não pude evitar vim falar com você. - Ela disse sem nenhum pingo de timidez na voz. - Maya. - Ela estendeu a mão.

  - Riley. Ela devolveu, envolvendo a mão da loira na sua para um cumprimento.

  - Você não está me achando uma estranha ou algo assim né? - Ela perguntou divertida.

  - Não, não. - Riley falou rápido. - Você faz amizade com as pessoas do metrô com frequência?

  - Não. Você é única. - Ela disse e piscou para Riley, que corou imediatamente. - Você vai pra esse lado?

  - Sim, sim. - Riley sorriu. As duas seguiram o resto do caminho conversando e rindo. Logo parecia que as duas eram amigas de longa data. Dava pra perceber que ambas eram diferentes uma da outra mas era isso que as tornava tão parecidas.
  
Foi uma caminhada de pouco menos de 20 minutos até o apartamento de Riley, mas para a mesma parecia que o tempo havia parado. Parecia que ela estava conversando com Maya por horas.

- Bom... É aqui que eu moro. - Riley sorriu.

- Ah. - Maya parecia desapontada pela conversa ter chegado ao fim.

- Agora que já sabe pode vim sozinha. - Riley disse e o rosto de Maya se iluminou em um sorriso.

  - Tem certeza?

  - Claro. - A morena sorriu de volta e puxou a loira para um abraço. - Obrigada pela companhia... Maya.

Elas se afastaram e se encararam por um momento. Elas estavam bem próximas uma da outra, quando foram bruscamente interrompidas por Cory, o pai de Riley.

  - Riley, pensei que já tinha chegado. - Ele sorriu. - Quem é sua amiga?

- Ah, essa é a Maya. Maya, esse é o meu pai.

- Olá, senhor. - Maya acenou.

  - Pode me chamar de Cory. - Ele sorriu. --Não quer entrar?

  - Ah, não, não, eu... Tenho que ir pra casa, na verdade. Minha mãe deve estar me esperando. Fica pra outro dia.

  - OK. Foi bom te conhecer. - Ele apertou a mão dela. - Te espero lá dentro, Riley. - Ele disse e entrou no prédio, sumindo da vista das meninas.

Riley se virou para Maya.

  - Esse outro dia vai ser em breve?

  - Talvez. - Maya sorriu.

Elas ainda falaram mais um pouco até Maya dar seu inevitável "tchau" para Riley. No dia seguinte, Riey encontrou Maya novamente no metrô e depois disso não só as duas ficaram mais próximas como Farkle também conhecerá Maya. Além disso, Riley também foi apresentada a Lucas, o garoto que conversava com Maya naquele dia e foi explicado a Riley que os dois eram apenas amigos. Passou um tempo e Maya virou uma frequentadora assídua na casa dos Matthews. Ela estava lá em quase todo o seu período livre, e Cory e Topanga já haviam se acustumado com a presença dela.

...

Era tarde de Sexta-Feira. Já se fazia mais ou menos 2 meses que Riley e Maya haviam se conhecido. Elas estavam na janela do quarto de Riley, onde a morena descansava sua cabeça no colo da amiga, que afagava os seus cabelos.

  - Posso fazer uma pergunta? - Riley disse de repente.

  - O que você quiser.

  - Porque você me seguiu naquele dia? Do metrô para cá.

Maya interrompeu o que estava fazendo, o que fez Riley levantar a cabeça para encara-la. A loira não sabia muito bem o que estava fazendo, mas só havia uma resposta óbvia para aquela pergunta. Sendo assim, ela se inclinou um pouco pra frente e encostou os seus labios com os de Riley. Elas se beijaram ternamente. As mãos de Maya encontraram o rosto de Riley e ela aprofundou o beijo. Alguns segundos depois, elas se afastaram lentamente, olhando nos olhos uma da outra.

  - Isso responde a sua pergunta? - Maya disse e sorriu de canto.

Riley, que até então estava sem reação, sorriu abertamente ao ouvir a pergunta da loira. Então resolveu dizer alguma coisa.

  - Você sempre sai beijando as pessoas que conhece no metrô?

Maya riu e alcançou a mão de Riley.

- Não. Você é única.  


Notas Finais


Então é isso! Até breve.


Girls - Beatrice Eli
https://youtu.be/Orffm0v0mS0


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