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História A Herdeira - Tulipas


Escrita por: LarissaWeems

Notas do Autor


Num disse que eu voltava? haha Depois de QUASE 2 meses sem atualização, cá estou eu. rsrs
Tomara que tenha ficado bom esse cap. eu estava com um bloqueio horrivel e como "castigo" por eu não ter postado aconteceu que meu notebook deu "pani" e eu perdi todos os meus arquivos (capítulos da fic, e de uma nova fic que eu pretendia postar só depois de terminá-la de escrever e TODAS as temporadas de OUAT, inclusive a 6 temp.) :´(
Fiquei na deprê. Mas vamos ao capítulo.
surpresinha no fim deste cap. , estamos chegando lá...

Capítulo 7 - Tulipas


Fanfic / Fanfiction A Herdeira - Tulipas

 

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Aqueles olhos azuis não saiam mais dos seus pensamentos, ELE, não saia dos seus pensamentos um minuto sequer. Ela estava encantada, sentia algo diferente em si, talvez esse desconcertamento todo se deva ao fato de que nunca estivera com outro homem, ou talvez, porque ele salvou sua vida, até mesmo cogitou a ideia de estar apaixonada? Bom, ela não saberia dizer, nunca esteve apaixonada. Mas seria inteligente o suficiente para saber que não devaria estar apaixonada. Não em pouco tempo e muito menos por alguém que acabará de conhecer e já o permitiu que lhe cortejasse.

 Poderia estar cometendo a maior estupidez de sua vida ao acreditar nas palavras de um homem, mas ela sentia - de algum modo - que aquele homem estava sendo sincero, o tempo todo. Depois de seu primeiro encontro com o misterioso homem de olhos azuis, Regina sempre voltava ao jardins durante a noite - dia sim, dia não- para encontra-lo.

 Conversavam sobre suas vidas, ele tentava ao máximo descobrir mais sobre ela, porém, sempre que Regina perguntava sobre sua vida ele mudava o rumo da conversa, o que a deixava intrigada e as vezes duvidosa sobre suas reais intenções com ela.

 

Estava em frente ao espelho, olhos fechados e pensamentos nas nuvens, a escova deslizava pela extenção dos fios negros até a cintura. Um sorriso bobo escapava de seus lábios.

 

 – Huum... pelo visto alguém teve uma bela noite.

 

Regina abriu os olhos rapidamente e ao olhar o reflexo do espelho a sua frente encontrou Mary com uma expressão alegre.

 

– Você está certa, mas fale baixo. Alguém pode nos escutar.

 

– Me desculpe. – Mary sussurrou, baixo demais e sorriu.– Você fica engraçada com essa carinha de boba apaixonada.

 

– Você acha que eu possa estar apaixonada? – olhou intrigada para a amiga. – Eu não devia ter deixado disso ir muito longe. – largou a escova em cima da penteadeira e encarou o chão.

 

– Regina, eu sei que é complicado. Mas... sei que está apaixonada posso ver em seus olhos. Você realmente vai d...

 

– Mary! Não sei onde eu estava com a cabeça quando disse "sim" para ele. Faz duas semanas que estou me encontrando com ele e... não queria admitir mas, você está certa sobre os meus sentimentos, só que isso não muda o fato que nós dois não podemos ficar juntos. – Desabafa.

 

Mary se aproximou dela, e sentou ao seu lado no banco e virou-se de frente para ela. Pegou em suas mãos.

 

– Ei, olhe para mim e o David. Enfretamos tantos obstáculos, – e ainda estamos enfrentando – e vamos superá-los. Sei disso porque, o amor que sentimos um pelo outro é tão grande que supera qualquer coisa. É claro que você pode ser feliz. – Mary colocou o rosto de Regina entre as mãos e olhou fixamente em seus olhos marejados. – O amor verdadeiro é a magia mais poderosa que existe.

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  – Aqui está o que me pediu, majestade. – a porta dos aposentos reais foram abertas. Um servo tinha em mãos algumas tulipas de cores exóticas. Algumas brancas e outras azuis. Uma das mais raras do reino, especialmente naquela época do ano.

 

 – Elas são perfeitas. – Ele sorriu, pensando em como seria a expressão de sua amada. Já que ela havia confessado o quanto amava tulipas azuis. Desfez de seu sorriso rapidamente quando viu que seu servo o observava. – Deixe-as sobre o móvel. Amanhã quero que traga muito mais, e deixe-as em meu aposento. Pode se retirar.

 

Logo após as portas serem fechadas ele se aproximou e tocou as belas petálas frágeis, macias e com um aroma agradável. Seus pensamentos o levaram até ela. Fazia algum tempo que não a via.  Para ele parecia a eternidade, encontravam-se praticamente todos os dias, porém nesse ultimo tempo se atarefou demais com assuntos do reino. Por alguns instantes se esquecia que era um rei e que possuia responsabilidades. Mas quando estava com ela,  ele se libertava se tornava ele mesmo, seu verdadeiro eu aflorava.

 

 – Esqueceu-se de seus responsabilidades? – Ele se assustou ao ouvir uma voz feminina. Virou-se e ali se encontrava sua mãe.

 

– Me desculpe, mãe. Prometo que prestarei mais atenção nos assuntos do Reino. – Robin aproximou-se de sua mãe e beijou a testa da mesma. Em respeito.

 

– Vai me dizer pra quem são essas tulipas?

 

 – Para ninguém, oras. Estão apenas decorando o ambiente. – desconversou.

 

– Meu filho, eu te conheço melhor do que ninguém. Você anda diferente... por acaso está se interessando por alguma das moças do harém? – a rainha sentou a beirada da cama, a felicidade estampada em seu rosto. Ela acreditava que o amor seria capaz de mudar seu filho, para melhor.

 

– Não é nada disso, você está fantasiando coisas.

 

– Tudo bem se não quer me contar, entendo. Mas eu preciso lhe avisar que seu prazo para escolher uma rainha está acabando, praticamente todas as moças vieram até você, exceto as duas que ainda virão. Não se interessou por nenhuma?

 

– Mãe, no momento certo avisarei minha decisão. Se me der licença, tenho muito o que fazer.

 

Os olhos da rainha seguiam o filho enquanto o observava sair dos aposentos.

     

                            – X – X – X – X – X –

 A noite caía, o frio estava muito forte e Mary Margaret apertou mais a capa ao corpo pequeno. Regina a olhou e lhe transmitiu paz com apenas aquele gesto. Mary estava nervosa, David a avisará hoje mais cedo que hoje a tiraria do castelo. Ele a esconderia por um tempo em uma pequena casa em meio ao povoado, já que ele não pode abandonar o reino no momento, não poderia abandonar seu amigo, fazia pouco tempo que ele se tornará rei e precisava de todo o apoio possivel. Além de que o seu cargo era um dos melhores, ele é chefe da guarda real.

 

 – Ah, David. Pensei que não viria mais. – disse Mary, muito nervosa. Ele a abraçou forte e a beijou nos lábios.

– Precisamos ir, agora. Não temos tempo!

 Mary virou-se para Regina.

 – Eu tenho que ir, você foi uma das melhores coisas que me aconteceu aqui. Tornou-se minha melhor amiga em tão pouco tempo, e já a considero minha irmã. Muito obrigado mesmo, Regina. Nunca vou esquecer o que fez por mim.

Se abraçaram firmemente. Lágrimas banhavam os olhos de ambas as moças.

 – Eu que agradeço você, obrigado por ter me dado forças, você foi muito importante pra mim. Me amparou depois de perder a Emma. Por um acaso, se ver ela mande um recado meu, diga que estou bem e que não precisa vir me resgatar, em breve estarei com vocês. Eu prometo.

– E lembre-se Regina, você pode ser feliz. Apenas tenha esperança. – as duas se separaram, David puxou Mary e andaram reto e rápido pelo corredor escuro.

 – tchau... – sussurrou.

 

 

Pov Regina

Sem Mary encontrava-me desnorteada, perdida e sozinha. A confiança que criamos durante o tempo em que ela ficou aqui foi forte demais. E principalmente, foi rápida. Eu sabia que podia confiar nela, mesmo a conhecendo tão pouco. Depois que me contara sobre sua situação, me dispuz a ajudar no que fosse preciso para que ela pudesse viver em paz com o seu amado. David. E ter a oportunidade de criar sua própria família.

Fico feliz por Mary Margaret. E até me acuso por sentir uma pontinha de inveja, afinal, ao escapar ela terá a chance de ter sua família e poder ficar com o homem que ama, eu não.

 No meio desse tulmuto que tem andado minha vida, apenas tenho certeza de duas coisas:

1) Não estou certa de meus sentimentos por aquele homem, acho que devo estar apaixonada, devido a apresentar todos os "sintomas"  de uma paixão.

E 2) Muito menos estou certa do que ele sente por mim, em tão pouco tempo, poderia ele se apaixonar por mim?

 Faz alguns dias que não me encontro com o meu lindo loiro de olhos azuis, decidimos dar uma pausa maior nos nossos encontros pois alguém poderia nos flagrar juntos. E isso custaria nossas vidas.

Pov Off

                                                    – X – X – X – X – X – X –

 No dia seguinte, Helena anunciou o nome da penúltima moça que passaria a noite com o Rei.

As duas moças que ainda não haviam sido chamadas estavão muito nervosas, entre elas Regina e Ruby. Ambas não queriam se entregar ao Rei. Regina já estava muito envolvida com o homem que conhecera, estava realmente apaixonada e claramente certa de que iria se entregar primeiramente ao seu amado, porém não estava preparada para tal, queria ir aos poucos avançando o relacionamento dos dois. 

– A escolhida de hoje será... – Helena olhou firme para as duas moças a sua frente.

 – Regina. – ela arregalou os olhos, frustrados. As servas a levaram para um quarto especial, onde todas iriam antes de ter sua noite com o rei. Ainda não acreditava que isso estava acontecendo, apesar de saber que corria grandes riscos de ser escolhida naquele dia preferia acreditar que seria a última. Arrependeu-se de não ter se entregado logo ao homem que havia conquistado o seu coração.

 

 

 


Notas Finais


SE PREPAREM...
Que no próximo capitulo vai ter.. HAHA
É isso, comentem, digam o que acham que irá acontecer no próximo cap. Vou ficar aqui espiando os comentários, beijãão.

(FANFIC EM HIATUS)


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