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História A Herdeira da Magia - O começo


Escrita por: jasmimdiAngelo

Notas do Autor


Oi, galerinha fanática por ler. Eu tenho uma antiga história, fanfic de Heróis do Olimpo. Como já temos As provações de Apolo.... Meio que mixou a história quase toda. Então, se você tiver tempo, lê essa história, contando a vida confusa da "humana" Morgana Arrowine

Capítulo 1 - O começo


   O dia estava nublado, o sol tinha se levantado há cinco horas atrás de acordo com o relógio de pulso de Morgana.
Morgana.
Um nome tão medieval. Tinha lido nos livros da avó que foi uma grande feiticeira, amante de Merlin, o mago. Era pouco o que sabia sobre seu nome.
Pensava o que os alunos da escola iam falar, ao escutar um nome tão incomum, pois teria que aguentar por três anos, agora que tinha mudado de colégio e de cidade. Talvez nem seria tão ruim assim, talvez só ficar quieta e fingir que não é caloura, bastaria.
Como estava enganada...
Tinha chegado na escola, grande e bem cuidada, com roseiras enfeitando a faixa que estava escrito em tinta néon verde:
                “SEJAM BEM-VINDOS, CALOUROS”
Era muito convidativo, como um gato convidando um rato para o dia de ação de graças. O pensamento fez com que Morgana esboçasse um sorriso.
A primeira aula era de Biologia, o professor, era careca, baixinho, com a voz embriagada e tinha óculos do tamanho de bolas de tênis, fazendo com que seus olhos fossem sementes de cereja, de tão pequenos.
Escolheu ficar no meio da sala, assim ninguém a notaria direito e poderia ficar atenta à aula. Seus cabelos poderiam não ser vermelho-sangue, para não precisar chamar tanta a atenção das pessoas.
Pelo canto do olho, Morgana percebeu o menino que sentava ao seu lado esquerdo, moreno, cabelos castanhos claros, olhos verdes escuros observadores; tinha cicatrizes no braço, com cortes que Morgana não conseguia descobrir uma situação lógica para ter às ganhado.
Do lado direito um garoto com jeito de nerd, tamborilava os dedos freneticamente, como se escrevesse em um teclado; tinha olhos castanhos escuros, seus cabelos era branco gelo, eram bagunçados de uma forma elegante, não pareciam ser pintados e nem eram brancos de velhice. Ela se lembrava de casos como o dos cabelos de Maria Antonieta ficaram brancos na noite anterior ao seu encontro com a guilhotina. Talvez por estresse, medo...
- Há algum calouro aqui na sala? – O professor perguntou.
- Tem uma ali, sr. Piggly, a de cabelo de fogo. – Quem tinha respondido era uma menina magra de cabelos loiros, que ria freneticamente com algumas cúmplices.
- Como se chama, senhorita?
- Eu sou a Morgana Arrowine. Sou de Middletown. – Ela sentiu as bochechas ficarem vermelhas.
As pessoas deram “oi” e ela voltou a se sentar apressadamente.
- Bem-vinda ao inferno Morgana, vou mostra-lo direitinho a você depois...
A garota loira a encarou e lhe deu um sorriso frio como gelo.
-Não liga para ela, ela é só mais uma vadia que vai ficar te enchendo. – O garoto das cicatrizes sussurrou para ela. – À proposito, eu sou o Michael Evans, o do seu lado é o Lucas Allen – o garoto ao ouvir o seu nome sorriu para Morgana com dentes incrivelmente brancos – E a de trás de você é a Ruby Meyer.
A garota era gótica, cabelo, olhos, batom, tudo preto, o cabelo era negro e liso, os olhos tinham uma expressão fria. E tinha uma pequena tatuagem no pescoço de folhas verdes. Mantinha uma expressão de tédio, mas deu um leve sorriso para Morgana.
- Como adivinhou que vermelho é minha cor favorita? – Lucas sussurrou, brincando e apontando para o próprio cabelo.
- Lucas! – Ruby repreendeu-o por seja lá o quê.
- Que foi? Só estou sendo legal com a novata... – ele retrucou rindo. – O cabelo dela é muito lindo. É diferente.

- Ah, obrigada... eu acho. – Morgana agradeceu, meio sem jeito. – Cabelos brancos me lembram, minha estação favorita, o inverno.
- Ah, somos dois... Aquelas xícaras de chocolate-quente alegrando o dia...
- Não aceite elogios e nem fale com esse CDEF, Mô.
Nossa, eu já tenho um apelido... pensou Morgana. Talvez Morgana seja um nome grande mesmo, é melhor Mô...
- Senhorita Meyer, – desta vez era o professor – tem algo para compartilhar com a classe também?
Ela ficou de pé sem hesitar:
- Professor, eu sou uma pessoa sincera, então, vou te mandar a real. Você é mesmo um porco. Mas não se preocupe, já estou indo para a sala do diretor.
E saiu, com um leve sorriso no rosto.
- Essa é a nossa Ruby. – Michael comentou, desaprovando o comportamento da amiga.
- Senhor Evans e  senhor Allen, poderiam me falar os órgãos que compõem o sistema cardiovascular? Se não, podem se retirar junto com a amiguinha rebelde de vocês. – o professor esbravejou. Agora sim, sua pele estava começando a ficar avermelhada, como bacon.
  - Sim senhor... – Michael começou a falar – É formado por veias artérias e coração. O coração é responsável por...
  - Bombear o sangue para todo o corpo – Lucas completou a resposta do amigo em um tom seco, como se estivesse com ódio da pergunta – As células, também conhecida por hemácias, são produzidas na medula espinhal vermelha.
Michael o encarou por um segundo como se quisesse se desculpar por alguma coisa e voltou a fazer anotações.
Morgana ficou pensando o que teria acontecido com aqueles dois. Não era problema dela, claro, mas mesmo assim...
 - Muito bem, agora, para começar o assunto das provas...
Quando o sinal tocou para poderem sair da sala, Morgana se levantou calmamente da carteira, olhando ao seu redor, onde Lucas e Michael pareciam esperar por ela. A Loira que a intimidou estava ainda sentada com suas amigas, conversando aparentemente sobre a festa de Dia das Bruxas.
Morgana caminhou ao encontro dos meninos, feliz por alguém querer sua companhia. Quando olhou para Michael, viu seus olhos castanhos se transformarem em olhos amarelos brilhantes. Ela se assustou, hesitando.
 - Tudo bem Morgana? - Michael perguntou.
 - Tá, tá sim... Ruby já saiu da diretoria?
 - Sim, ela está nos esperando na aula de História. É a única aula que ela se comporta, por causa do professor.
  - Ei Morgana! - Era a maldita Loira.
Ela olhou para Morgana como se ela fosse um rato. Morgana tinha ficado tensa, pois sabia que essa garota não era coisa boa. - Você sabia que todo novato tem que fazer um... Bem vejamos, um Ritual?
  - Um Ritual? - ela repetiu.
  - Isso, não escutou direito, surda? Você tem que ir até uma mansão abandonada no meio da floresta, e gritar seu nome.
  - Parece ser simples... - Morgana comentou.
As amigas da Loira riram junto com ela, Lucas e Michael estavam meio irritados com as patricinhas.
  - Morgana, - desta vez era Lucas que falava, quase colocando a mão levemente no ombro dela, mas hesitando - tem uma lenda na nossa cidade, que há muitos anos, uma mulher acusada de bruxaria atraía crianças para sua casa, uma mansão abandonada. Lá ela drenava o sangue delas, fazendo com que acreditassem que a alma de cada criança ficasse presa lá.
  - Lógico que é só uma lenda. Meia-noite. Sexta-feira. Você vai, não é Arrowine? - a Loira deu um risinho.
Michael pegou na mão de Morgana, puxando-a para longe das garotas, com Lucas logo atrás.
Depois que se distanciaram bastante da sala, Michael comentou baixinho para Morgana:
  - Você não está pensando em ir, não é? Olha, é mentira, não existe nenhum ritual, não confie nessas meninas, elas só querem te humilhar.
  - Não, não vou. Não preciso provar nada pra elas. Se essa história for realmente verdadeira, devo respeitar as Almas das Crianças.
Michael deu um sorriso para ela, dizendo:
  -Fico feliz que pensa assim!
Enquanto Michael andava, ela observava seus contornos melhor. Ele era muito bonito, as cicatrizes eram as que davam um toque a mais nele, mas Morgana sempre teve facilidade de ler as pessoas, e percebeu que ele tinha o tipo de expressão de pessoas que carregam uma grande responsabilidade nas costas. 


Notas Finais


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