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História A herdeira de Sesshoumaru - Feliz aniversário, Kyra


Escrita por: Bruhunzicker

Capítulo 3 - Feliz aniversário, Kyra


Fanfic / Fanfiction A herdeira de Sesshoumaru - Feliz aniversário, Kyra

Estava jogada na cama, o sol invadia o quarto, e aquela luz queimava meus olhos, me estiquei tentando alongar meus membros, me virei e havia um embrulho em cima da cama, era vermelho e havia um cartão em letras elegantes, dizendo "Feliz aniversário, Kyra", meu pai havia escrito um "Feliz aniversário" e sim eu estava mais do que feliz, pois ele nunca havia escrito um cartão antes para mim. Abro a caixa rapidamente e acomodado em uma almofada vermelha está uma coroa dourada enfeitada com pequenas pedras brilhantes. Me levantei, me sentia diferente, meu corpo parecia mais lento e pesado que antes, me aproximo do espelho e o que eu vejo me choca, meus cabelos estão incrivelmente escuros, minha marca no ombro havia sumido, lágrimas escorrem pelos meus olhos, aquilo nunca havia acontecido antes, desço as pressas, meus cabelos uma bagunça e minhas roupas, bom, podia-se dizer que era apenas um pedaço de pano cobrindo partes do meu corpo.

- Onde está Sesshoumaru? - Pergunto desesperada para uma das servas que limpavam o chão, ela me olha assustada, e então responde com um mero aceno de cabeça. Caminho apressadamente para o seu escritório, os guardas me olham com o mesmo olhar da serva, os encaro de volta.
 Abro a porta com certa dificuldade, droga, eu pareço ter a força de uma crianças de 5 anos de idade.

Todos me encaram assustados, e isso inclui, os guerreiros elementares, Taru, Loki, Vidar e Nassal, alguns soldados de patentes maiores que participavam da reunião e claro meu querido pai, que me fulminou ao me ver provavelmente naqueles trajes indecentes.

- Estamos em reunião Kyra, o que quer? - Disse meu pai chamando a atenção dos Yokais naquela sala.

- Não é óbvio? Olha para mim! - Praticamente gritei, não era possível que ele não via nada de diferente.

- Já estamos investigando isso.

- Como assim, já estão investigando isso?

- Senti sua falta essa noite, fui até o seu quarto, Kyra você é humana, completamente humana.

- O quê? - Murmurei me apoiando na mesa. - Por quê, como isso foi acontecer?

- Não sabemos ainda, mas você ficará sob vigilância, o tempo inteiro.

- Eu sei me defender, não preciso de babá.

- Você vai fazer o que eu mando, porque não quero ver sua mãe sofrer se algo acontecer com você.

- Hoje é meu aniversário, talvez seja isso.

- Não, é outra coisa. - Abaixo a cabeça sem respostas. - Taru ficará de olho em você! -Ele se vira para Taru, o guerreiro tem um olhar poderoso e uma postura assustadora.

- Se alguém se aproximar dela, mate, Kyra não pode ingerir nada sem antes ser experimentado, não quero desconhecidos circulando por aqui!

- Hoje é meu baile!

- Foi cancelado, não podemos arriscar!

- Pai, por favor! - Ele me encara. - Por favor, Taru cuidará de mim, digo com uma certa amargura na voz.

- Já sabe minhas ordens, Taru, cuide da minha cria.

- Pai, não fale assim, não sou um cachorro. - Murmuro.

- Verdade, agora você é humana, cuidado redobrado. Saiam!

Durante todo o dia as servas prepararam o castelo para chegada dos convidados, mais a noite, na cozinha o jantar era preparado, muitas coisas gostosas, o dia estava sendo difícil, tendo Taru como minha sombra era irritante, seu sorriso traiçoeiro não saia daquele rosto perfeito.

- Você fica bem bonitinha humana.

- Calado!

- Precisa parar de ser arisca comigo, agora você é apenas uma humana frágil. - Me viro bruscamente.

- Você está achando isso divertido? Eu nem mesmo sinto o sangue do meu pai correndo em minhas veias! Não sou apenas humana, é como se eu não fosse filha dele!

- Estamos tentando descobrir o que está acontecendo, Sesshoumaru mandou que buscassem uma feiticeira no sul.

- Acha que ela poderá reverter isso? Me sinto tão fraca.

- Eu darei minha vida se preciso para protegê-la. - Por alguns momentos me perde naquele mar que eram seus olhos, seu toque em meu rosto me deixou quente e pude sentir meu corpo se arrepiar. Ele me franziu a testa e conteve um riso, dei um passo para trás, droga, eu não podia disfarçar meu cheiro nem nada.

- Não diga bobagem, eu preciso me arrumar, você pode ficar aqui. - Digo nervosa subindo as escadas.

- Mãe, pode me ajudar?

- Claro! - Ela analisava dois vestidos belíssimos, um era perolado e o outro vermelho vivo. Fomos até meu quarto, meu vestido estava sob a cama assim como minha coroa. Passei longos e deliciosos minutos na água.

- Gosto desse vestido. - Era um longo vestido, solto, alguns detalhes bordados nos seios e mangas, era creme, e parecia mais romântico do que deveria.

Minha mãe fez um coque frouxo em meu cabelo e colocou a coroa, eu não me sentia bem, algo faltava, o vestido deixava exposto onde a marca deveria estar, meu cheiro, meu sangue, nada me dizia princesa daquelas terras, nada me dizia filha de Sesshoumaru Taisho.

- Não se preocupe Kyra, seu pai sempre resolve, você sabe, tudo tem solução, eu tive solução, apenas aproveite a festa, você está linda.

Desço as escadas e Taru se aproxima, seus olhos parecem brilhar, ele deixa de me encarar por um momento e olha para o chão.

- Princesa...

- O que houve? Por que está agindo assim?

- Você está linda. - Um frio percorre a minha espinha.

- Obrigada.

Assim que chegamos no salão sou recebida por muitos convidados, famílias do vilarejo, príncipes Yokais, amigos da família e a própria família...Inu Kimi, minha odiosa vó.

- Kyra, minha querida! - Diz me puxando em um delicado abraço.

- Majestade... - Digo com um sorriso zombeteiro.

- Ainda não encontrei seu pai, onde ele está? – Ela parece não notar nenhuma alteração em mim.

- Não sei, talvez esteja ocupado com a mamãe. – Ela força um sorriso de desgosto.

- Kyra, meu amor, não diga essas coisas, vou procurá-lo.

- Nossa, essa mulher me dá arrepios. - Disse Taru.

- Ela é má. Onde está o meu pai?

- Tivemos uma pista, ele foi averiguar.

- Eu não entendo, isso nunca havia acontecido antes, é como se eu não fosse parte da família.

- Pare! Não acredite nisso, você sabe que a maioria dos Yokais desaprovam essa união de seu pai com uma humana, mas Rin ganhou a confiança de todos e você deve ganha-la também. Precisa acreditar em você, é a princesa dessas terras.

- Estou impressionada, nunca pensei que coisas bonitas pudessem sair dessa sua boca.

- Minha boca tem um grande potencial, princesa.

- E então você diz isso... – Digo dando-lhe as costas e seguindo em direção a uma farta mesa. Antes que eu pudesse chegar até la, fui surpreendida por uma mulher, ela usava um longo vestido escuro. Sua aparência era sombria. Meu estado de alerta apitou, sua mão pressionava meu braço.

- Quase completo... - Sussurrou, puxei meu braço com uma certa brutalidade.

- Quem é você?

- Seu sangue está sendo purificado, princesa, logo voltaremos para busca-la. – Me viro atordoada procurando por alguém e avisto Taru, pelo meu olhar de desespero e vem correndo, mas assim que me viro de volta ela não está mais lá.

- O que, o que houve? – Perguntou Taru segurando meus ombros.

- Uma mulher, ela.... Ela disse algo, eu não entendi, ela estava aqui agora!

- Não a vejo, quem?

- Acho que era uma bruxa. Ela disse que meu sangue estava sendo purificado e que voltariam para me buscar. O que isso quer dizer?

- Isso quer dizer que é melhor subirmos, não podemos confiar em ninguém aqui.

- Não, vamos ficar!

- O que está havendo aqui?

- Mãe... Não é nada, apenas uma discussão boba. – Ela não pareceu acreditar mas assentiu.

 

.....

 

A lua estava alta, quase em seu ápice, linda, grande e brilhante, iluminava todo o jardim. Sai para tomar um pouco de ar e me distrair daquele monte de gente que não fazia ideia de quem eram.

- Não está se divertindo? – Era Killian.

- Não muito.

- Seu cão de guarda não está por perto.

- Ele não é meu cão de guarda, e ele te mataria por dizer tais coisas. – Digo sem olhá-lo.

- Sobre o que aconteceu entre nós...

- Não quero falar sobre isso agora.

- Tudo bem, eu sinto sua falta.

- Killian, “nós”, nunca mais irá acontecer, sinto muito. – Digo dessa vez o encarando, ele engole seco e parece aceitar pois não diz nada, me viro para sair, Taru está parado me observando de longe, uma distância que um humano jamais ouviria uma conversa, mas ele não era humano. Caminho até ele tomando cuidado para não tropeçar nas minhas roupas.

- Estou cansada. – Digo levemente ofegante.

- Ainda não a vi dançar.

- Não irei.

- Está sem um par?

- Claro que não, qualquer um que eu chamar beijará meus pés. –Taru ergueu as sobrancelhas desafiador.

- Você está a me desafiar?

-Não quero vê-la tentar, dançará comigo.

- Eu sou uma princesa, não dançarei com um soldado qualquer – Taru me arrastou para o meu do salão e iniciamos movimentos lentos e ritmados.

- Eu não sou um soldado qualquer princesa, sou aquele que seu pai escolheu para acompanhá-la.

- Por um tempo, não seja presunçoso.

- Enquanto vivermos.

- O quê?

- Seu pai já fez sua escolha.

- Não irei me casar com você!

- Consegue pensar em alguém a minha altura? Admita princesa, você me deseja mais do que qualquer outra coisa, posso sentir sua pele se arrepiar ao meu toque, posso sentir seu perfume, seu coração... – Ele colou a boca em meu ouvido. – Posso sentir seu gosto, sem mesmo tocá-la. – Sussurrou, meu corpo me traia, eu o desejava, muito, e nada podia fazer para conter isso. – Por que não vamos dar um, voltinha? – E como se ele tivesse dominado meu corpo, eu caminhei com ele para fora do salão

A floresta estava sendo iluminada pela lua alta no céu, caminhamos para dentro da campina e nos encostamos em uma árvore grossa, Taru me puxou chocando nossos lábios com volúpia, suas mãos passeando pelo meu corpo, fazendo meu sangue correr quente, era o momento, eu estava preparada para me entregar? Não fazia ideia, eu estava tão confusa, talvez eu não devesse ter bebido tanto saque, talvez eu não devesse me deixar levar pela excitação. Talvez, talvez, talvez, eu o desejava e isso era um fato, Taru podia ser desejado por todas as mulheres daquelas terras, mas ele me queria, e nosso futuro estava ligado.

Com um único puxão ele rasgou meu vestido, exibindo minha coxa, soltou meus cabelos deixando-os cair sob os ombros, suas unhas arranhando minha pele era delicioso.

- Quero você. – Disse com os olhos azuis mais brilhantes que eu já vira.

- Você me tem.

- Minha... – Diz voltando a me beijar, mas sinto algo me invadir, algo escuro, minha respiração falha e antes que eu vá de encontro ao chão sinto mãos me segurarem, Taru me olha confuso.

- Kyra! Kyra! – Eu não consigo responder e tudo fica preto.

 

 

 

 



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