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História A Herdeira de Snape DESCONTINUADA - Três meses com a Sapa-Vaca Velha


Escrita por: allexx_

Notas do Autor


Oi pessoas!!!
Eu sei que demorei para postar, mas depois que vi o tanto de favoritos que a fanfic tinha, fiquei mais animada.
Talvez, como sempre, eu não poste mais capítulos frequentes pela quantidade de trabalhos e provas e afins e pelos meus projetos pessoais também.
Espero que gostem :3

Capítulo 17 - Três meses com a Sapa-Vaca Velha


    Quadribol ainda ia matar as pessoas. Principalmente se o jogo era entre as cobras e os leões. Tudo bem que a Grifinória não ficou quieta nisso tudo, mas a Sonserina merecia uns bons tapas para aprenderem a jogarem limpo. Limpo, literalmente, já que eu duvidava que alguns certos jogadores da Sonserina tomassem banho.

    E o pior? As reuniões da AD foram suspensas já que a Angelina fazia treinos diários com o time. O pior já tinha sido superado por essa pessoa que vos fala quando Draco resolve falar que não podíamos ser vistos andando juntos senão o cargo de apanhador dele iria para o lixo e todas as vassouras que o pai dele comprou teriam sido gastas em vão com o time, ou seja, o seu falso esforço iria para o lixo também.

    O Potter também estava nervoso, já que o Roniquinho estava ficando influenciado pelas provocações da Sonserina, com os seus botóns e suas letras de Weasley é o nosso rei. Já devia ter azarado uns dez idiotas que estavam cantando isso quando o dia do jogo finalmente chegou. Não levantei antes de Mione me cutucar quando saía. Estava ficando frio, então coloquei uma roupa qualquer — uma roupa qualquer quente — e fui tomar café. Óbvio que quando eu cheguei, o time já tinha saído, mas a intenção era de vê-los, dar boa sorte e depois voltar ao dormitório e dormir um pouquinho mais.

    Antes que meus pés já estivessem nas minhas pantufas e a minha cabeça no travesseiro, Hermione me puxou e me impediu de subir as escadas. Meu pensamento, que antes estava na minha cama e no quanto ela poderia me aquecer nesse frio, logo foi interrompido por Hermione me puxando ao campo de quadribol.

    - Hermione, me solta! - eu falei, tentando ir na direção contrária à que ela estava me levando - Eu não quero ir ao jogo! - ela se virou para mim

    - Claire, o Harry e o time inteiro vão ficar desapontados de não verem você lá, torcendo e vibrando por eles - ela rebateu e eu fiz biquinho

    - Mione, está frio e hoje não temos aula! A minha cama está quentinha e está esperando por mim, ouviu? Me esperando! 

    - Primeiro, - ela recomeçou a andar com a multidão de alunos que iam ao maldito campo - a sua cama não tem sentimentos e não vai ficar chateada; segundo, você está quentinha e confortável; terceiro, o Harry vai ficar muito chateado se você não for - ela sorriu 

    Eu bufei e me deixei levar pela praga. Quando chegamos, conseguimos achar um lugar ao lado de Neville, Simas e Dean. Luna estava com um leão gigante na cabeça, e eu sinceramente amo essa menina demais. Quantas pessoas fariam isso por OUTRA Casa?! Apenas Luna Lovegood. As brincadeiras são inveja. Pelo menos eu morro de inveja da personalidade daquela moça.

    - Neville, Dean e Seamus estão morrendo aqui do lado, então acho melhor nem perguntar nada para eles - eu sussurrei para o Neville, que riu um pouco - Mas o que está acontecendo, exatamente?

    - Os idiotas da Sonserina estão cantando aquela idiotice de Weasley é o nosso rei, Weasley não pega nada e não sei mas o quê e o Rony está sendo influenciado por isso - ele falou e só depois eu prestei atenção. Tudo bem, eu estava dormindo e acordei com os gritos das gralhas ao meu lado mais conhecidas como Dean Thomas e Seamus Finnigan

    Nós ganhamos! Nós ganhamos! Na verdade, eu não sei ao certo porquê eu tô comemorando, mas estou feliz... Aí eu olho e vejo Harry, Fred e Jorge quase espancando Draco. Quando eu cheguei lá, Draco estava falando algo sobre a senhora Weasley e sobre o senhor Weasley. Eu não sou obrigada a ficar ouvindo isso. Não é porque ele é meu amigo que ele é sempre certo, ok?

    - O que você disse, Malfoy? - eu perguntei, assim que cheguei ao campo - Pode repetir o que você disse sobre os Weasley, por favor?

    - Eu disse que a canção, que eu escrevi, não está completa - ele sorriu desdenhosamente - Faltaram versos sobre a mãe e o pai dele

    - Por que não faz sobre seus pais também? Uma comparação? - Hermione me olhou como se eu fosse louca. Mas eu não posso falar que deixo de ser - Fale o que quiser sobre os Weasley, mas não esqueça de acrescentar sobre sua tia Bellatrix e sobre a lealdade dos seus pais para Voldemort - ele estava muito bravo e eu estava sorrindo - Eu estou mentindo?

    A vermelhidão no rosto dos meninos se tornou um sorriso vitorioso.

    - Não esquece de mencionar que seu pai tortura trouxas nas terças - eu sorri - Ou a tortura na sua casa acontece só no Natal para você poder participar? 

    - Eu não gosto muito de torturar trouxas - ele falou e eu vi o rosto dos três — Harry, Fred e Jorge — se contorcerem de raiva - Preferiria, sinceramente, torturar você, Claire. Quando tiver a oportunidade... para ver você sofrendo

    E tudo aconteceu muito rápido. Harry, que estava segurando Jorge, o soltou e os dois pularam para cima de Draco. Eu tentei controlá-los, mas Nott tentou me segurar e eu meti a mão na carinha dele e o bati um pouco mais. Foi divertido. Mas adivinha quem vinha na nossa direção? Madame Hooch. A moça que ia ferrar com a vida de Harry e dos gêmeos.

    No final, nós três fomos levados a sala de Mcgonagall. Não que eu tenha medo da Mcgonagall, mas tenho medo, um pouquinho, do que ela vai fazer com o Harry e com o Jorge. Ela podia punir eles severamente. Como sempre. Mas esperava que ela matasse nós. Estávamos na direção da sala dela quando ela veio correndo pelo corredor, arrancando um cachecol da Grifinória do pescoço.

    - Entrem - ela falou e apontou para porta. Não esperamos nem um segundo para entrar. Não somos nem loucos - Então? Nunca vi uma exibição tão vergonhosa! Três contra um! Expliquem-se!

    - Professora, não foram três contra um, foram eles dois - eu apontei para Harry e Jorge - contra o Malfoy e eu “contra” o Nott - fiz aspas e os dois me olharam confusos - Se bem que não se pode considerar um tapa um duelo digno, mas ok. Além disso, Malfoy inventou aquela maldita música e ficou nos provocando com ela, até disse que me torturaria, mas se for pensar, ele tinha perdido e falaria qualquer coisa para nos irritar, mas, de qualquer forma, não foi culpa deles... - ela suspirou 

    - Ele insultou meus pais - Jorge vociferou - E a mãe de Harry

    - Mas pelo que soube, Claire também insultou a família dele, Weasley - ela me olhou e eu revirei meus olhos 

    - Legal que tudo relacionado a mim é noticiado como se fosse a morte do Hitler, né? - encostei minhas costas relaxadamente na cadeira e cruzei meus braços 

    - Mas em vez de deixar Madame Hooch resolver vocês três decidiram fazer uma exibição de duelo de trouxas, não foi? - falou Mcgonagall, ignorando meu comentário e mentindo sobre mim. Eu não tinha duelado com ninguém, só tinha me defendido, ok?!!? - Vocês têm ideia do que...

    - Hem, hem

    Acho que nunca tinha me virado tão rápido na minha vida antes. Mas, em vez de ser o John Lennon me convidando para viver num submarino amarelo com ele pelo resto da vida, era a Umbridge, com uma roupa toda feita de tweed verde, o que fazia ela parecer o Trevo, o sapo do Neville. Uma sapa grande, feia e má. Depois disso, vou ficar complexada com sapos.

    - Posso ajudar, professora Mcgonagall? - ela sorriu e eu fiz uma careta

    - Ajudar? - perguntou Mcgonagall, morrendo de raiva. Vai Mcgonagall! Chuta essa sapa para fora da sua sala! - Que é que você quer dizer com ajudar?

    - Ora, achei que podia dar um reforço de autoridade 

    Mcgonagall estava quase soltando faíscas dos olhos, eu juro.

    - Pois se enganou - ela se virou para nós de novo - Agora, é bom os três me ouvirem com atenção. Não sei qual foi a provocação que Malfoy ou Nott fizeram, não quero saber se ele ofendeu cada membro de suas famílias ou se vocês ofenderam cada membro da família dele, - putz, tinha sempre que brigar comigo, né?! - o seu comportamento foi vergonhoso e vou dar a cada um uma semana de detenção! - eu olhei exasperada para ela. Como assim?!?! Eu escutei direito?! - Não olhem assim para mim, Potter e Blanche, vocês mereceram! E se um dos três voltar...

    - Hem, hem

    Mcgonagall respirou e inspirou profundamente antes de se virar de novo, como se estivesse pedindo paciência. Como eu te entendo, Mcgonagall!

     - Sim?

    - Acho que eles merecem muito mais do que detenções - falou a vac... digo, Umbridge, ampliando o horrível sorrisinho

    - Mas, infelizmente, - disse Mcgonagall, mirando num sorriso convincente e acertando em uma terrível cara de pessoa com tétano - o que conta é o que eu penso, porque eles estão na minha Casa, Dolores - dá-lhe na cara, Minerva! Faz essa sapa lamber a própria baba do chão! Ok, talvez eu esteja exagerando um pouquinho...

    - Bom, Minerva, na realidade, - falou Umbridge, com um sorrisinho meigo de uma criança que está prestes a te queimar vivo - acho que você vai descobrir que o que eu penso realmente conta. Vejamos, onde está? Cornélio acabou de me enviar... quero dizer... - ela riu enquanto remexia a bolsa - o ministro acabou de me enviar... ah, sim...

    - Nós quatro sabemos que Cornélio Fudge é o ministro, Umbridge, pode parar de enfatizar isso achando que isso faz você parecer melhor, porque não faz, conselho de amiga - eu a interrompi e Mcgonagall me olhou orgulhosa - Pode continuar chamando ele como se fosse seu amante, a menos que ele tenha senso suficiente para ficar longe da sua boca de sapo ou qualquer parte do seu corpo que tenha semelhança com algum animal assim - eu sorri

    - Vejo que sua educação de nada serviu, senhorita Blanche - ela sorriu afetadamente. Eu já ia respondê-la quando Jorge, prevendo o que eu ia fazer, me chutou por baixo da mesa e eu mexi meus lábios para ele como “Ok, eu já entendi” e deixei a sapa falar - Hem, hem... Decreto Educacional n° 25 

    - Mais um, não! - Mcgonagall traduziu o que nós todos estávamos sentindo no momento

    - É, mais um - Umbridge sorriu - Aliás, Minerva, foi você que me fez ver que precisávamos de mais uma emenda... lembra-se como passou por cima da minha cabeça quando não deixei a equipe de quadribol da Grifinória se reorganizar? Como você levou o caso a Dumbledore, que insistiu que a equipe tivesse permissão de jogar? - talvez Mcgonagall tenha feito isso porque é o certo?!? Talvez?! - Então, agora eu não poderia permitir isso. Entrei imediatamente em contato com o ministro, e ele concordou comigo que a Alta Inquisidora precisa ter o poder de retirar privilégios de alunos, ou ela, ou seja, eu, teria menos autoridade que os professores comuns. E você está vendo agora, não está, Minerva, como eu tinha razão em querer impedir de se reorganizar? Temperamentos violentos... em todo caso, eu estava lendo a emenda para você... hem, hem... “Doravante a Alta Inquisidora terá autoridade suprema sobre todas as punições, sanções e cortes de privilégios referentes aos estudantes de Hogwarts, e poder de alterar tais punições, sanções e cortes de privilégios que tiverem sido ordenados por outros membros do corpo docente. Assinado, Cornélio Fudge, Ministro da Magia, Ordem de Merlin, Primeira Classe, etc, etc, etc.”

    - Portanto... - ela sorriu enquanto guardava o papel na bolsa - realmente acho que terei de proibir esse dois de jogar quadribol, para sempre - ela olhou para Mcgonagall e depois para Harry e Fred

     - Nos proibir? - Harry falou, e nunca senti sua voz tão distante antes - De voltar a jogar... para sempre?

    - É, Potter, acho que uma proibição definitiva deve funcionar - disse Umbridge - O senhor e o senhor Weasley aqui. E acho que, para ficarmos seguros, o gêmeo desse rapaz também deve ser proibido, se os seus companheiros de equipe não o tivessem contido, estou certa de que teria atacado o jovem senhor Malfoy também. Quero que suas vassouras sejam confiscadas, naturalmente. E as guardarei em segurança na minha sala para ter certeza de que não desobedecerão a minha proibição. Mas não sou injusta, Profª Mcgonagall - Mcgonagall estava estática, como gelo, quase morrendo sem respirar - O resto do time pode continuar jogando, não vi sinais de violência em nenhum deles - sinais de violência você vai ver depois que eu acertar a minha mão na sua cara, sapa velha! - Ah, e o castigo da senhorita Blanche será de uma semana de detenção comigo.

    Harry já ia se levantar quando segurei seu braço, o impedindo de se mover de qualquer maneira. Umbridge já estava saindo quando se virou e sorriu perversamente para mim.

    - Professora Umbridge, posso lhe falar mais uma coisa? - eu perguntei e ela assentiu - Quero que saiba que o que a senhora está fazendo é um crime tremendo, de brutalidade absoluta, e que merece ser punido na mesma intensidade. Então, humildemente, desejo que você queime e agonize tanto de dor no Inferno que a morte será o seu desejo mais profundo - ela murmurou algo como “Um mês” e eu ignorei - E que alguém que abandona sua própria família merecer morrer - “Dois meses” - E que, algum dia, Voldemort volte e escreva na sua cara que você é terrivelmente vergonhosa - no final, fiquei com três meses e meio de detenção com a Umbridge

    Acho que a volta ao Salão Comunal foi pior que a ida à sala da Mcgonagall. Não, tenho certeza.

    - Claire, qual seu problema?!! - gritou Jorge assim que estávamos voltando e eu resolvi ignorar o comentário dele - Se você tivesse ficado quieta, só eu e o Harry que nos daríamos mal!! - Harry assentiu 

    - Jorge, tem uma expressão francesa que diz “O melhor soldado é aquele que cai, mas que cai atirando” - ele me olhou confuso - A original diz que “O soldado que honra a si mesmo é o que cai enfiando a espada no oponente”, mas essa foi criada na Guerra das Cem Anos. A que eu conheço foi aprimorada na Revolução Francesa - eles me olharam e Harry franziu o cenho - O ponto é que eu não podia deixar aquela mulher me punir e ficar intacta!

    - Aquilo não atingiu ela em nenhum ponto! - Harry falou e eu balancei a cabeça negando

    - Ela não demonstra, mas atingiu ela sim - eu sorri - Agora ela sabe que alguém como eu, que tem modos de atingi-la, está contra ela e determinada a fazer tudo para derrubá-la. O poder dela foi atingido, Harry, em muitos pontos, acredite

    Quando chegamos ao Salão Comunal, o clima estava tão ruim que eu decidi ir andar um pouco para clarear as ideias. No meio do caminho, eu encontrei quem? Draco Malfoy, a Doninha Albina Saltitante Compositora de Músicas.

    - Claire! - ele falou, quando eu passei por ele e o ignorei - Claire! Quer fazer o favor de parar de me ignorar?!?!! 

    - Quando você virar alguém de respeito, me procure, Draco!

    E assim que continuei minha vida. Sem nenhum medo do que a vaca da Umbridge poderia me causar.

 

    


Notas Finais


Gostaram? Claire dando na cara da Umbridge!
O que será que acontecerá nessa bendita detenção...? Se na primeira detenção a Claire já arranjou um crush, imagina o que essa menina não faz na segunda?
Tchau!


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