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História A herdeira do diabo - Capítulo 7


Escrita por: ParacetaLOKA

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction A herdeira do diabo - Capítulo 7

 

 

Música: Rita ora– Poison

Lea Michele – on My way

 

Chapter 7 – Slow Motion

 

 

 

—Vou sair, vai ficar bem? – Justin perguntou se levantando do sofá, pegando sua jaqueta

—Sim, vou comer alguma coisa!– falei erguendo meus joelhos, apoiando minha cabeça em meu joelho.

—Ophelia foi embora, ela volta amanhã, volto antes do por do sol!

—Tudo bem!

—Sabe como me encontrar!– ele falou soltando um riso

—Digo o mesmo pra você! – ele acentiu e abriu a porta de madeira. Olhei através do vidro ao lado da porta vendo ele abrir suas asas.

 

Meu queixo foi ao chão.

 

Suas asas eram lindas, eram de um branco tão lindo que no sol ficavam douradas. 

 

Ele é lindo!

 

 

Voltei minha postura normal quando vi que ele já havia sumido a tempos. Voltei minha atenção para a televisão, onde passava algum reality show. Me deitei no sofá confortável, sentindo a leve brisa espalhar meu cabelo pelo sofá. Apertei o botão mudando de canal, parando em algum filme de romance, revirei os olhos, trocando de canal mais uma vez. 

 

Ouvi um barulho vindo do pátio de pedra, como se derrubassem alguma coisa. Me sentei no sofá, alerta. Desliguei a televisão, me concentrando se ouvia alguma coisa.

 

Ouvi sussurros do lado de fora, no pátio.

 

"Ela está aqui, eu o vi saindo" 

"Tem certeza? Quero ser eu a entrega-lá ao pai dela"

"Claro que sim Manoel, eu o vi voando"

 

Me levantei em um salto, tirando meus saltos os deixando ao lado do sofá, caídos. Corri em passos silenciosos até o meu quarto. Esperei por eles de costas para a porta, de frente a janela, observando a paisagem de Los Angeles.

 

 

Eles já estavam na sala.

 

Olhei para o céu, me perguntando se eu morresse, Justin morreria também.

 

Eles estavam no corredor.

 

Abriram a porta do meu quarto, parando de supetão ao me ver ali, literalmente esperando por eles.

 

—Que visita agradável! – falei me virando, sorrindo travessa

 

—Viemos te levar de volta!– Manoel, deduzi pela voz do que disse que queria ser ele a me levar de volta, disse prepotente. Bufei

—Será que vocês não pensaram que eu não quero ir embora? Por que insistem?

—Desculpe, mas você não tem que insistir em nada, são ordens de seu pai!

—Como sempre, paus mandados!– revirei os olhos. Manoel era o único que se preocupava em tentar me levar de volta, já o outro homem, um ruivo de olhos verdes, me olhava com medo. 

—Vamos Talia, aquele anjo maldito pode voltar a qualquer momento!

—Eu não vou a lugar nenhum, porra!– gritei sentindo meu fogo querer sair 

 

Manoel, em uma rapidez inexplicável, veio até mim. 

 

 

Ele colocou uma algema em meus pulsos, eu o olhei divertida. 

 

Meus braços entraram em chama, derretendo a algema. O olhei vitoriosa, batendo minha cabeça na sua vendo ele se desequilibrar por meio segundo, o que foi o suficiente para eu quebrar seu pescoço. Me virei para o ruivo, vendo ele, em meio segundo, vir para trás de mim, e me enforcar. 

 

Levei minhas mãos ao pescoço, tentando retirar sua mão dalí.

 

Pela falta de ar, meu fogo não se acendia por completo, mas foi o suficiente para eu por minha mão quente em seu ombro e ele cair, me livrando de morrer por falta de ar. Fui até ele, ainda meio tonta, e subi em cima dele. Eu tentava virar seu pescoço, mas ele se debatia demais. Mais uma vez, fiz minhas mãos ficarem quentes o suficiente e encostei em sua bochecha, ouvindo seu grito de dor. Peguei em seu pescoço o girando, ouvindo o som do osso se quebrando.

 

Quando a adrenalina passou um pouco, sinto algo queimando em meu braço, olhei e vi uma adaga com o símbolo dos anjos. 

 

Porra

 

Gritei, me jogando para trás. Minhas pernas chutavam o ar, de tanta agonia que eu sentia. Meu braço parecia pegar fogo, coloquei a mão na adaga sentindo a água benta nele. Lágrimas saíam dos meus olhos sem meu consentimento, e isso era um saco. Meus gritos eram altos. Eu agonizava no chão, me debatendo como uma cobra. Minhas unhas rasparam no chão, meus dentes rangeram. 

 

Eu não sentia mais meu braço, mas ainda sim o ardor prevalecia ali. Agora se alastrava por todo meu corpo.

 

Meu rosto estava em brasas, eu sentia minha veia da testa saltada. Ouvi passos e por entre meus olhos semicerrados e lacrimejantes, pude ver a cabeleira loira de Justin. Ele se abaixou ao meu lado, pegando em meu rosto.

 

—Quero que se acalme agora, tente repirar através da dor!– acenti com a cabeça, mordendo o lábio tão forte que senti o gosto de sangue

 

Ele puxou a adaga, fazendo eu urrar de dor. Bati as mãos no chão, pegando em sua coxa para apertar até a dor passar.

 

As mesmas palavras que ele falou para Ryan, ele falava pra mim. Ele me olhou desesperado ao perceber que nada resolvia. 

 

—J-justin....d-dói!– gritei, apertando sua coxa. Ergui meu pescoço ao sentir o veneno correr por minhas veias.

 

Justin mais uma vez falou várias palavras, agora mais alto. O veneno me corroía por toda, me fazendo sentir como se eu estivesse em brasas.

 

Justin me pegou de surpresa ao colar seus labios com os meus. Foi como se tudo estivesse parado. Foi como se ele estivesse me jogado em uma banheira de gelo. A dor passou, assim como eu não sentia mais o veneno em meu sangue. Quando ele se afastou, eu o olhei assustada.

 

—O que foi que aconteceu? – perguntei confusa, olhando meu braço

—E-eu não sei! – falou passando a mão no machucado, que acabava de se curar

—Justin, como fez isso?– perguntei perdida, olhando seus olhos arregalados

—E-eu não sei. Te beijei por que queria que a dor parasse, ou ao menos ela viesse para mim, mas não sabia que aconteceria tão rápido!– meus olhos marejaram 

—Você queria que a dor fosse pra você?– perguntei com a voz embargada, derramando mais lágrimas

—Sim!– ele falou envergonhado, baixando a cabeça

—Você se esqueceu da sua dor e se lembrou da minha, se preocupou com minha dor!– ele acentiu, sorri entre o choro, rodeando meus braços pelo seu pescoço, fazendo ele cair sentado e eu sentada em cima dele. 

 

O abraçei forte, colocando meu rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro. Era bom. 

 

—Obrigada!– sussurrei sentindo suas mãos se fecharem em volta da minha cintura.

 

Meu coração se aqueceu, como se minha chama estivesse acabado de se acender dentro de mim!

 

 

***

 

 

—O que quer comer?– Justin perguntou parado em minha frente, do outro lado do balcão

—Humm, não sei, o que sabe fazer chefe?

—Macarronada?– sugeriu vendo eu negar com uma careta

—Algo mais.... apetitoso!– falei vendo ele empurrar meu cotovelo fraquinho

—Você nunca comeu minha comida, não sabe se é boa ou não!

—Eu confio desconfiando, sou assim! – dei de ombros vendo ele acentir brincalhão – que tal eu fazer o prato principal e deixo uma sobremesa com você?

—Pode ser!

 

Fui até os armários, abrindo os mesmos vendo o que eu iria usar, ou fazer.

 

—Quero só ver, o que vai fazer? – perguntou pegando uma lata de leite na geladeira

—Você vai ver!– falei me esticando toda para pegar uma vasilha na última prateleira. Justin veio por trás de mim, colocou uma mão em minha cintura e a outra, apanhou a vasilha.

—Obrigada, varapau!– disse por cima do ombro, vendo ele me olhar indignado

—Eu me esforço para pegar a vasilha e você ainda me zoa?

—Sou assim, se acostume! – dei de ombros me abaixando e pegando uma massa para lasanha.

 

Coloquei a massa em uma travessa assim como eu ia recheando, olhei de canto de olho para Justin, vendo que ele estava concentrado em fazer seu doce.

 

—Por que quando eu estava quase morrendo com a adaga, você não sentia dor alguma? – perguntei parando por um momento, o olhando com a mão na cintura

—Talvez seja por que eu sou um anjo? Não funciona em anjos, já devia saber! – Joguei uma fatia da massa da lasanha nele vendo ele sorrir

 

Continuei fazendo meu prato, concentrada. Olhei para Justin vendo suas bochechas vermelhas mais uma vez

 

—Quero saber logo o que acontece com você. Suas bochechas estão vermelhas mais uma vez!

—Vamos descobrir isso amanhã! – me garantiu

—Por que? Onde vamos?

—Ao curandeiro

—Mas você também é um curandeiro!

—Não, eu posso curar e fazer outras coisas com meus outros dons, também, mas não sou um curandeiro, não me especializei nisso como anjo

—Vocês são interessantes! – disse soltando uma risadinha

—Posso te perguntar uma coisa? É uma curiosidade que sempre tive!

—Claro!– dei de ombros, sem o olhar

—Os demônios já são mortos não é? São apenas almas?

—Sim

—Então, por que quando você matou aqueles demônios eles morreram? Eles não deveriam morrer, já estavam mortos não é?

—Sim, sobre isso.....é meio complicado e comprido a história!– falei manhosa, como se não quisesse explicar isso a ele

—Temos todo o tempo do mundo!– falou calmo pondo uma travessa na geladeira, nem havia reparado que ele já tinha terminado seu doce

—Espere um pouco, vou terminar aqui e conversamos!– ele acentiu, e se sentou na banqueta do balcão. Coloquei a última parte da massa e coloquei a travessa no forno, pondo para apitar quando estivesse pronto.

 

Me sentei na frente de Justin, colocando um copo de água em minha frente.

 

—Bem, os demônios já são mortos, almas que não tiveram salvação, já deve saber disso! – ele acentiu, tomando um gole da minha água, o olhei feio– Enfim, meu pai lhe dá duas opções: Ou você trabalha para ele até a eternidade, ou até morrer, de novo, ou sua alma vai para como se fosse um purgatório. Ouvi dizer que lá é o pior lugar do inferno. É um calor infernal, você sente como se sua pele estivesse derretendo, queimando, em brasas. Alguns escolhem ir pra lá, não sei o que dão nelas, mas enfim. Os que escolhem proteger meu pai, minha mãe e meu irmão...

—Você tem um irmão?– Justin perguntou surpreso

—Sim, Jake, ele tem dezessete anos. Ele é um amorzinho, você iria gostar dele, ele é legal!– Justin sorriu 

—Não acho que isso seria possível, ele tentaria me matar no segundo seguinte em que você dissesse que eu sou um anjo.

—Jake não é assim Justin, ele não acha que todos anjos são bons, assim como eu também não acho que todos demônios são ruins!

—É, tem razão! Enfim, continue

—Então, os que escolhem proteger minha família são chamados de guardiões. Eles são divididos em várias partes, é claro, não é tão fácil manter aquela porra de castelo que temos. Meu pai deixa eles escolherem. Guardiões de campo, muralha, ou interno. Os de campo, como já é óbvio, são os que saí quando meu pai os dá uma ordem, seja para fazer ronda aqui na terra para ver como tudo está ou procurar alguém. Os guardiões de muralha são os que cuidam da muralha que temos. O inferno não é tão desorganizado como pensa. Existe vários reinos, claro que são dos dez primeiros anjos caídos, mas é meu pai quem manda na porra toda. Os guardiões internos são os que cuidam da parte interna do castelo, fazem nossa proteção. Enfim, se um demônio morrer, ele vai para o mesmo lugar dos outros, o purgatório, ou talvez eles vão para o além, um lugar totalmente desprovido de almas ou pessoas, é você por si só, não vai ver ninguém para o resto da eternidade. Claro que existe  os demônios de almas, são eles que possuem os corpos das pessoas quando vemos, esses sem dúvidas são os piores, nunca queira ficar no caminho deles, é sério, eles são como psicopatas loucos por sangue, só que no caso deles, são psicopatas loucos por almas – Justin acentiu – E os anjos? Quero dizer, quando eles morrem, pra onde vão?

—Bem, os anjos tem a proeza de viver o resto da eternidade. Mas se ele é morto pela mão de um demônio ele vai para o além, ou se ele comete algum dos sete pecados capitais ou trai nosso criador, ele vai para o inferno, ou talvez vai direto para o purgatório!

—Nossa, então é por isso que você ainda é virgem?– perguntei direta vendo Justin sorrir malandro

—Você é muito direta não acha?– dei de ombros, sorrindo malandra – Mas não, não é por isso! Meu criador disse que isso vai acontecer um dia, e quando acontecer eu não posso ir para o além, nem para o inferno ou purgatório!

—Meu amigo, você pode fazer tudo isso e não vai para o inferno? Você ganhou o bilhete dourado para a vida!– exclamei surpresa, vendo ele sorrir

—Sim, eu sei. Ryan já fez isso, mas meu criador o perdoou!

—Mas Justin, não entendo uma coisa. Se vocês anjos, fizerem sexo, deveria ser um pecado não é? Então por que você não vai cair? Seria legal você virar um anjo caído, poderíamos ser bons amigos!– Justin sorriu abaixando a cabeça

—Eu não posso cair Talia, essa é a porfecia! A profecia está acima de tudo e todos. Nem mesmo meu criador tem controle sobre isso. A profecia servirá para acabar com a guerra entre nosso mundos!

—Como sabe? Céu e inferno não se dão bem!

—Meu criador me disse

—Então, quer que eu te apresente algumas meninas?– perguntei maliciosa vendo Justin corar

—Não, isso será um problema!

—Por que? Justin, não me diga que você é gay! – falei pasma vendo ele me olhar surpreso

—Não, claro que não. Gay, de onde você tirou isso?

—Não sei o que posso esperar de você!

—Mas... aí meu Deus. Gay!– ele gargalhou – não Talia não sou gay! Mas é que... Humm... Meu criador disse que.... Hã.... Teria que ser com minha companheira!

—Tudo bem, arrumo uma namorada pra você!

—Não, minha companheira da profecia!

 

Olhei para Justin, chocada. 

 

—E-e-eu?– perguntei trêmula

—Sim!– respondeu baixo

—B-bom, por essa eu não esperava do seu criador. Mas....se for pra ser assim, será. Tá na porfecia né? Não posso mudar uma coisa que está marcada a acontecer antes de eu nascer!

—Não ficou furiosa?

—Não, pra que eu ficaria? Gosto de você, vamos passar muito tempo juntos, não posso ficar meses ou anos sem transar!– dei de ombros, indo até o fogão. Abri o forno e retirei a travessa de lasanha. Coloquei em cima do balcão ao lado da pia e me abaixei para fechar o forno.

 

Quando me virei, Justin estava em minha frente. Arregalei os olhos e coloquei a mão no peito.

 

—Que susto garoto, não faça mais isso!

 

Então, ele me beijou.

 

Suas mãos, quentes como eu me lembrava, foram para minha cintura. Arfei ao sentir Justin me pressionar mais contra o mármore frio do balcão. Me sentei no balcão, vendo Justin se arrumar no meio de minhas pernas. Suas mãos rasgaram minha regata.

 

—Uou, calma aí garoto!– falei divertida

—Eu esperei muito tempo não acha?

—É, talvez!

 

Ele atacou meus labios mais uma vez, e agora, coloquei minhas mãos em seu pescoço. Assim como ele fez comigo, peguei a gola de sua camisa e a rasguei, vendo o tecido delizar pelo peitoral de Justin. Quando o olhei, meus olhos brilharam.

 

Ele tinha tatuagens.

 

—Você é mais curioso do que eu imaginava!– falei passando a mão em cima do crucifixo que ele tinha no meio do peitoral

 

Vi uma coroa que ele tinha na lateral do peito e do outro lado, ele tinha uma data marcada em algarismos romanos.

 

—É o dia do meu aniversário!– sussurei surpresa

—Sim, o dia em que você nasceu apareceu isso em mim. Eu tinha uns três anos, doeu pra caralho! – sorri sentindo meus olhos marejados

—Desculpe!– falei olhando seus olhos

 

Eram lindos

 

—Tudo bem, acho que você tem a do meu aniversário também não tem?– acenti, me virando um pouco, o mostrando a marca que eu tinha em minhas costelas 

—Apareceu quando eu tinha uns cinco anos, depois apareceram mais!– mostei um símbolo que eu tinha abaixo do seio esquerdo. Era a letra T com a letra J, juntos, grudados, agora entendo o que significa

 

—Eu também tenho!– Justin falou, esticando o braço esquerdo e então eu vi, estava ali, era idêntica as que eu tinha.

—Bem eu tenho mais marcas, quer ver?– perguntei o agarrando pela cintura com minhas pernas

—Sim!– falou se curvando sobre mim

—Bom, isso você vai ter que procurar! – sussurei em seu ouvido, sentindo seus labios se grudarem nos meus

 

 

Justin me ergue nos braços, envolvo minhas pernas em sua cintura, minha bunda acomodada nas palmas de suas mãos. Enfio os dedos em seu cabelo, erguendo o queixo ao sentir sua boca explorando meu pescoço e meu maxilar. Meus olhos estão fechados, sinto um formigamento quente em meu ventre. Justin me carrega até a sala, embora eu não saiba para onde nem me importe com isso. Aperto ainda mais minhas pernas nuas ao redor de sua cintura, sentindo sua calça de moletom.

 

Os labios dele cobrem os meus, a umidade quente de sua língua se entrelaçando com a minha. Sem parar de me beijar, Justin me faz apoiar os pés no chão para tirar minha calcinha, uma perna de cada vez. Minhas mãos se movem para a barra de sua calça, ele termina de tirar a calça com a cueca boxer branca. Ofego quando ele me  pressiona contra a parede fria atrás de mim. Ele tira meu sutiã e o joga para longe, como fez com a camiseta preta que eu usava. 

 

Sinto seu pau entrando em mim, e, antes que ele deslize até o fundo, uma descarga de prazer inunda meu ser. Ele mete mais uma vez bem fundo, segurando meus quadris, com minhas costas pressionadas contra a parede fria. Minha respiração é curta e irregular, meus braços estão ao redor dele. Minhas coxas se contraem em sua cintura quando ele mete seu pau em mim de novo. Estremeço e gemo, minha cabeça bate com força na parede. Ele segura meu corpo no lugar com os braços encaixados nas minhas coxas, forçando seu quadril contra o meu.

 

Minhas costas se arqueiam, meus seios ficam expostos a ele, que cobre um mamilo com a boca. Ergo os braços acima da cabeça, procurando alguma coisa onde eu possa me segurar para cavalga-lo, mas não encontro nada. Envolvo meus braços em seu pescoço com os braços para sustentar meu peso e rebolo em sua virilha, gritando e gemendo. Seus dedos afundam dolorosamente nas minhas costas, sua língua se enrosca na minha.

 

Gozo rápido e forte, minhas pernas e o ponto entre elas se contraindo ao redor dele, meus músculos tremendo. Ele goza segundos depois de mim e segura meu corpo bem firme no lugar, com minha bunda em suas mãos musculosas, para se esvaziar dentro de mim. 

 

Com a cabeça apoiada no ombro dele, Justin me carrega pelo corredor de nossos quartos. Ele entra em meu quarto e vai até o banheiro espaçoso, ele me senta na bancada e fica de pé no meio das minhas pernas nuas. 

 

—Até que você foi bom!– digo colocando minhas mãos em seus ombros largos

—É mesmo?– pergunta desconfiado abrindo a porta do vidro boxe do chuveiro

—Sim, foi o melhor que eu tive até agora! – ele gira a torneira, que range, e regula a água fria. Eu o observo da bancada. Ele volta para perto de mim.

—Duvido, deve ter transado com muitos por aí.

 

Um pouco surpresa, eu o encaro

 

—Está me chamando de puta?

—Não, de experiente!– disse sorrindo esperto, me pegando no colo e me levando para dentro do boxe

—Eu transei com apenas três homem na minha vida. Dominic foi o primeiro, e ele nunca me fez gozar, sei lá. E os outros eu estava muito bêbada, com certeza!

 

Ele fica quieto e começa a lavar meus cabelos, suas mãos estão rígidas, suas veias, saltadas.

 

—Você foi o melhor, já disse, não tem por que ficar desse jeito, até me surpreendeu por você ainda ter sido virgem!– ele riu e isso me fez sorrir

 

Parece que fomos feitos um para o outro, como duas peças de um quebra cabeça que de início não parecem se encaixar, mas que se adaptam perfeitamente quando são vistas pelo mais improvável dos ângulos.



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