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História A Herdeira dos Black - Sinistro


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 10 - Sinistro


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black - Sinistro

 

Point of View: DRACO MALFOY         

— Vai me beijar, Malfoy?

Dos olhos, olhei para os lábios dela que havia se formado um sorrisinho.

— Até parece que vou sujar minha boca.

— Não era o que parecia — disse ela, debochando. 

— Vá se ferrar!

A larguei sem me preocupar se ela tinha caído ou não, só queria me afastar. Nem me atrevi a olhar para trás. Só o que ouvi foi uma risada. Garota idiota! Louca! Ela só pode ser louca por achar que eu, Draco Malfoy, queria beijá-la. Nunca que ficaria com uma trairá e ainda da Grifinória. Maldita, Black!

Depois do que aconteceu, por culpa da Black, voltei para sala comunal e fiquei por lá mesmo. Não estava nem um pouco a fim de conversa com alguém — tanto que mandei Crabbe e Goyle se afastar. Minha cabeça doía, aquela garota me dava dor de cabeça, me deixava nervoso... 

Entrando na Sala Comunal dou de cara com Jessica aos beijos com o Lance em uma das poltronas no canto da sala. Era só essa que me faltava, minha prima nos pega com um dos jogadores do time de quadribol da Sonserina.

Já que o casal não parou e nem deve ter reparado que não eram os únicos por aqui, forcei uma tossida que deu muito certo.

— Draco? — Jessica se levantou depressa e arrumou a saia.

— Vocês dois...

— É uma longa história, depois eu te conto — disse ela me cortando.

Jessica mexia no cabelo, colocando toda hora uma mecha atrás da orelha, bochecha vermelha, e nem se quer conseguia me olhar. Ótima forma de deixar claro que estava nervosa.

— Vou saindo agora — falou o Yaxley se levantando da poltrona. — A gente se vê depois.

Assim que ele passou pela passagem, voltei a encarar Jéssica.

— Vocês estão saindo, oficialmente? — perguntei mesmo já sabendo a resposta.

Jessica está ficando com ele desde o final do ano passado. Pelo que ela me disse não era nada sério, apenas ficaram, mas dessa vez não está com cara de ficada. No fundo, eu espero que sim, que seja apenas uma ficada, não me agrada muito a Jessica namorando alguém. Não que eu seja um primo ciumento, até posso ser considerado um, já que ela é mais que minha prima, é praticamente minha irmã, e não me sinto confortável de ficar vendo-a com um cara que era trilhões de vezes mais velo que ela.

Se bem que meu pai deve ter ajudado muito nos conselhos para que ela mantivesse o relacionamento.

— Bem... — Só que não consegui uma boa explicação já que senti um enorme peso nas minhas costas.

— Draquinho!

— Pansy, me larga. Desse jeito você me estrangula! 

Ela soltou em seguida com bico; revirei os olhos e bufei. Afastei-me dela e fui até Jessica, que ainda estava um pouco corada.

— Então, vai me responder?

— Tenho escolha? — ela tentou arriscar e neguei.

— Que escolha? — perguntou Tracy curiosa, aparecendo ao meu lado.

— Lance e eu estamos namorando.

— Era isso que faltava para o meu dia ficar pior — comentei.

— Draco, não venha fazendo papel de ciumento.

— Eu não estou fazendo papel de ciumento — retruquei.

— Sim, você está — disse Jessica. — Eu esperava mais um apoio de você. Pelo menos acho que era isso...

— Não é isso, inclusive, ótimo! Eu o curto, mas tinha que ser justo ele? Yaxley é muito mais velho que você e, sinceramente, ele está muito longe de fazer o seu tipo.

— Como se você entendesse de “fazer seu tipo” — diz irritada. — E outra, idade não importa. 

Suspirei cansado.

— Pensa como quiser — falei, balançando o ombro — só não me venham dizer depois que tinha razão. 

— Não irei — ela disse por fim.

Como não queria prolongar uma discussão, fui para o dormitório para tentar descansar um pouco. Não bastou a Black, agora é a minha prima que me vem com esses papos de namoro. Puta merda!

Felizmente o quarto estava vazio, então foi mais fácil se tranquilizar, mas não por muito tempo. Porta se abriu do nada: Blásio e Theodore entraram rindo.        

— Está aí quem queríamos ver — disse Blásio entre os risos. — Pode contando tudo, amigo.

— Conta melhor essa história com a bonitinha da Black — Theodore estava parando em frente a minha cama e com um sorriso malicioso.

— Do que estão falando? — questionei

— Ora. Do que mais poderia ser?

Preciso me lembrar de depois ferrar com Crabble e Goyle. Só podia ter sido eles que abriram a boca! 

— Não aconteceu nada — respondi irritado.

— Certeza? — questionou Blásio. — Porque não foi isso que ouvimos.

— Acontece que ela veio de idiotice achando que queria beijá-la.

— E não queria?

— Claro que não! Até parece que eu ia beijar uma Grifana — disse e os dois imbecis riram.

— Cara, ela não é uma grifana qualquer — comentou Theodore. — Aquela garota é linda, e ainda é puro-sangue, uma Black...

— E foi pra Grifinória — completei.

— Nem tudo nessa vida é perfeito… e tirando esse detalhe, ela é útil. 

Às vezes me pergunto o que esses dois viram nela? Ela é… anda com lufanos, é da Grifinória e ainda fica conversando com aquele Potter, Weasley e a Granger.

— Ok, então é meu — falou Theodore do nada.

— Seu o que? — perguntou Blásio.

— Já que o Draco não quer trocar uns beijinhos com ela, eu troco.

— O quê?! — exclamei.

Os dois me olharam e me xinguei pela cena ridícula.

— Não gostou? Achei que não se importava com a chatinha da Black — disse Nott rindo.

— Eu não me importo.

— Certeza?

— Sim…

— Então vou paquerá-la e veremos no que da.

— Faça o que quiser — murmurei. Voltando a me deitar e olhando o teto.

— Farei.

Point of View: SUSANA BLACK

Domingos são sempre tediosos, isso é um fato. Parece que por ser um pré início de semana, se tornava um dia estranho. Havia conseguido acordar sozinha e em tempo de ver alguém no quarto, Hermione foi a última que vi quando saí do banheiro. Só que jurava a mim mesma que ela estava enrolando. Não é possível que demore tanto para colocar uma blusa. Se bem que o cabelo pode ser a melhor desculpa já que eles não são nada comportados.

Quando estava terminando de colocar a blusa, ela disse:

— Vamos juntas para o salão?

Realmente havia segundas intenções nessa demora.

— Vamos — respondi.

Ela se sentou na cama e ficou me olhando, me esperando. Devo confessar que aquilo até foi estranho, achava estranho, as pessoas paradas e só me olhando. Virei de costas para ver se adiantava, só que não.

Depois de conseguir me controlar para não a mandar parar de me olhar, terminei. Saímos do dormitório e fomos direto para o Salão Principal. Eu não queria, mas Hermione me obrigou a me sentar junto com Harry e Rony.

— Vocês nem se quer me esperaram — disse Hermione enquanto se sentava.

— Você estava demorando muito, então decidimos ir na frente, estava com fome — falou Rony com a boca cheia.

Sentei-me ao lado de Granger; comecei a me servir pegando ovos com bacon e suco. O trio continuava a conversa das reclamações de Hermione por terem a esperado. Demorou, mas chegou um momento que ficaram quietos só que por poucos minutos já que em seguida deu para ouvir várias batidas de asas e os sons das corujas, o que significava que era a hora do correio. Eu nunca recebi nenhuma correspondência, mas dessa vez estava implorando ao Merlim para que caísse na minha frente a resposta da Tonks. Algo que era um pouco difícil, já que ela demorava muito para responder.

Voltei a minha atenção para o meu ovo e do nada caiu um envelope em cima do meu prato, exatamente quando eu ia pegar o pedaço do ovo... Maldição! Fiz muito esforço para não estrangular a coruja que estava na minha frente, que inclusive era Bess, a coruja da família Tonks. Eu queria fuzilar aquela bola de penas, mas não poderia fazer isso, senão eles não teriam mais corujas e eu não teria como responder eles.

Foquei minha atenção na carta, que deveria ser da própria Tonks. Antes que tocasse na carta, Bess me deu uma bicada.

— Ai, filha de uma mãe... — disse nervosa, olhando-o e colocando o dedo na boca. — Por que me bicou, bola de pena?

Ele soltou um pio e abaixou a cabeça, mexendo na carta em cima do prato. Claro, só podia ser isso. Como não pensei que ele queria comida? Essa coruja sempre quer um “pagamento” por suas entregas. Não sei como ainda consegue voar. 

Soltei um grito ao sentir de novo a bicada daquela coruja maldita.

— Calma, aqui estão os seus ovos. Na verdade, os meus ovos. — Tirei a carta e passei o prato para Bess, que fez a festa com os ovos e o restinho do bacon que tinha ainda no prato.

Dei uma olhada na carta. Lá estava meu nome. Abri e, já que ninguém tentava olhar minha carta, logo que tirei o pergaminho do envelope, li.

 

Olá, Su

Exagerada, eu não demoro para responder e acredite ou não, eu ia lhe mandar uma carta perguntando como estava as coisas em Hogwarts. Acontece que me esqueci de mandar. Esses treinamentos para ser Auror não são nada fáceis, pega a metade do meu tempo, mas está valendo muito apena.

Susana Black, não está arrumando confusão logo nos primeiros dias de aula, não é, Susana Black? 

Logo na primeira semana você perde pontos e ganha detenção, e do Snape! Menina, se controla senão você vai deixar o Lupin maluco com tantas reclamações sua. Cuidado para não ser expulsa de Hogwarts também.

Draco Malfoy? Hm... Não é desconhecido, se eu te contar uma coisa sobre ele você não vai acreditar, acho que aí sim você vai querer se jogar da torre de astronomia. Já até sei o que você está pensando, vai me voltar a carta perguntando o que é. Então já digo que não irei dizer. Irei te deixar na curiosidade.

Agora sobre a casa. Sabia que você iria para Grifinória, todos aqui de casa sabiam disso. Mesmo a minha mãe achando que você iria cair na Sonserina, mas para felicidade de todos você foi para casa que realmente pertencia. Pode ter certeza de que a Grifinória é a sua casa. E com Harry Potter na Grifinória... realmente... você caiu na casa certa.

No Natal a gente se fala melhor, vai demorar, mas vamos se ver e colocar a conversa em dia. É muito chato conversar sobre certos assuntos em carta, muito chato. 

Ah, mamãe aqui mandou avisar que vai te mandar algumas guloseimas e claro que também pediu para se cuidar. Ela está lhe mandando muitos beijos… enfim, se cuida, garota! Controle esse seu toque por bagunça. É sério!

Abraços,

Tonks”

 

Finalizei a carta bem pensativa. Acho que tinha até mais dúvidas. Como assim tinha algo para dizer sobre o Malfoy? Será que ela o conhecia… será… são tantos “será” que vou ficar maluca. 

Além do suspense sobre o Malfoy, ela me deixou curiosa sobre o Potter. Que ódio disso tudo! Odeio quando fazem suspense. Ficam com essa de é surpresa… aí na hora é um nada.

Respirei fundo. Enrolei o pergaminho de volta, Bess terminou de comer, e o mandei ir para o corujal, iria mandar depois a resposta.

— O que você vai fazer hoje? — perguntou Rony, que estava sentado na minha frente.

— Sei lá, vou ter que fazer o resumo que o professor Lupin pediu e depois, não sei.

— Puts, é mesmo tem esse resumo!  Tinha esquecido…

— Eu também — disse Harry depois de Rony.

— Vocês ainda não fizeram? — perguntou Hermione abismada. — É para ser entregue amanhã, não podem ficar enrolando nos deveres.

Merlim, era só essa que me faltava, alguém brigando com os outros por ainda não ter feito a lição. Vi que Rony e Harry também não gostaram, já que ambos reviraram os olhos. Só espero que pelo bem dela o “vocês” não me incluía. Já que também deixei para última hora o dever. E nem era tão grande o problema já que sou muito boa em fazer resumos.

O discurso de Granger durou um tempão, o que já estava me estressando e antes de jogar meu suco na cara dela, levantei-me para me retirar. Tanto que os garotos iam fazer o mesmo e foi aí que ela parou.

Acabei voltando para a torre para responder a carta de minha prima.

Fiquei sentada em uma das mesas perto da lareira, e fui escrevendo, fazendo perguntas e retribuindo o carinho mandado por Andrômeda. Estou no super aguardo pelas guloseimas, escrevi.

No meio da carta dei uma pausa para pensar no que iria colocar a mais e me veio na cabeça o meu sonho. Eu ainda estava bastante neurosa com ele, até fiquei com receio de quando fui dormir naquela noite pensando se iria ter novamente o sonho, se iria acordar novamente e acabar acordando alguma das meninas — ou novamente, a Hermione. Tonks era uma boa opção para contar o que aconteceu, talvez ela pudesse me dar algum conselho... Ou rir novamente da minha cara, como ela riu no Beco Diagonal quando falei sobre o cão.

A imagem da Tonks rindo veio do nada na minha cabeça.

— Quer saber, não — disse para mim mesma, balançando a cabeça negativamente. — Ela vai rir mais uma vez da minha cara e dizer que estou paranoica, pois agora me preocupo com sonhos.

Concluindo, reli a carta para ver se não tinha erros, dobrei-a e coloquei no envelope, escrevendo do outro lado, Nymphadora Tonks.

Não consegui manter meus pensamentos quietos depois que enviei a carta e o assunto do que estava rolando comigo surgiu. Fiquei o resto dia pensando no que fazer. Até que me veio automaticamente o meu padrinho enquanto escrevia o resumo que ele pediu.

Meu padrinho é quem iria me entender melhor. Ele não iria me chamar de doida e dizer que a Adivinhação estava fazendo a minha cabeça. Não ia rir da minha situação. Meu padrinho iria levar a sério, ele sempre me escutava.

Como toda noite depois do jantar, ia até a sala de meu padrinho para conversar. Já estava bem próxima da porta e prestes a abrir quando afastei a mão da maçaneta e pensei se realmente era bom contar do sonho. Por um lado, poderia ser um pesadelo qualquer, não deveria significar nada. Só tive o pesadelo duas vezes. Talvez se eu contasse a ele, ele me diria que era apenas um nada de mais. Ou deveria contar?

Meus pensamentos foram interrompidos pela porta se abrindo e aparecendo na minha frente, meu padrinho.

— Imaginei que era você — disse ele tranquilo. — Vai entrar?

Assenti.

Fomos para o escritório e me sentei em uma das cadeiras. Sentia seu olhar sobre mim enquanto me sentava. Do jeito que o conhecia e do jeito que ele me conhecia, certeza que iria me perguntar o que estava acontecendo. Só não saberia dizer se seria agora. 

Remus foi mexer em alguns pergaminhos, tirando-os da mesa e depois colocando duas xícaras nela.

— Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou do nada.

— Não — respondi. 

— Certeza? — insistiu com o cenho levemente franzido. 

Por um momento, pensei, mas neguei na hora.

— Cansada. Apenas estou um pouco cansada. Nada de alarmante.

Ele apenas concordou. Mesmo sabendo que não deveria ter acreditado em nada. Se existe alguém que me conhece muito bem é Remus Lupin, meu padrinho.

Não só me conhecia como sempre deixa claro que posso confiar nele. Contar tudo o que me incomoda, tudo! Ele é a única imagem paterna que tenho de exemplo, eu o considero como um, e o amo mais do que tudo. Dizer a ele, seria uma enorme forma de descarregar o peso e ouvir os vários conselhos do próprio. 

— Querida, você sabe que pode me contar tudo que te aflige, certo?

— Claro que sei, padrinho. Mas te juro que agora não é nada demais. Só quero tomar o chocolate quente. Pode ser?

Ele soltou uma risada.

— Como a mocinha deseja — e com a varinha ele encheu um dos copos com leite quente e chocolate em pó. Já no dele era o seu chá de costume.

— Está ótimo! — disse muito satisfeita quando tomei um gole daquela bebida quente descendo pela garganta. 

 

Semanas se passaram desde que cheguei a Hogwarts. 

No decorrer dos dias as coisas foram melhorando, não ouvia tantos cochichos sobre mim e não recebia tantos olhares como nas primeiras semanas. A minha relação com os alunos da Grifinória melhorou, mas não ao ponto em que já fossem meus “amigos”, eles ainda eram apenas colegas de casa. Já com o trio era um pouco diferente, mas também não era nada de mais. Conversava com eles no café da manhã, almoço e janta; às vezes na comunal. Só com a Hermione que eu falava mais, pois ela sempre tentava puxar conversa comigo no dormitório. Até que era legal, estava começando a ter uma simpatia pela castanha. Contudo não posso dizer o mesmo sobre as outras garotas que eram muito irritantes e curiosas.

Já em relação ao chato do Malfoy, graças ao tão e adorável Merlim, não tive que me estressar com ele. Apenas nas aulas chatas de Trato das Criaturas Mágicas que ele sempre se esforçava para me irritar. Claro que não jogava o joguinho irritante dele, sempre contava até dez e respirava fundo pra não tacar uma alface ou algo nojento dos vermes na cara dele. 

Desde a primeira aula — que Malfoy fez questão de estragar —, as aulas de Trato das Criaturas Mágicas se tornaram terríveis. O grandalhão passava tarefas ridículas como: cuidar de vermes. Bichos feios e chatos, eram os mais chatos.

A única das aulas novas w

Ué estava apaixonada, era Runas Antigas. Que matéria fascinante! Única coisa boa era que tinha alguma das garotas que veio tratar comigo da Sonserina. Detalhe que a cara de buldogue não parava de me olhar. Eu realmente não sei como ainda não esfreguei a cara dela na parede de pedra da sala. Até porque vontade é o que não falta.

Agora das matérias obrigatórias, claro que Defesa Contra as Artes das Trevas estava na lista das favoritas. Nunca pensei que iria amar tanto ter meu padrinho como professor. Ele era ótimo! E para não pensar que sou puxa-saco dele; outros alunos se não a maioria o elogiava e já tinha como favorito.

Poções que sempre foi a minha favorita, se tornou uma das menos agradáveis, tudo por culpa do irritante professor Snape. Ele era um merda, injusto, escroto, seboso, irritante… ah, se só em menos de um ano pensei nisso tudo, fico até chocada que ele está pior agora depois que soube do bicho-papão do Neville. 

Era tanta injustiça contra o coitado do Longbottom que não conseguia me controlar; o que acabava resultando em bate-boca com o professor, perda de pontos e é claro que não poderia faltar detenções.

Agora sobre os meus sonhos. Tive apenas um depois da noite que acordei assustada. Era complicado entender, minha cabeça estava tão a mil que decidi contar de vez para Tonks. Joguei um foda-se do provável mico que ia passar com ela, e contei absolutamente tudo que me lembrava. Só me senti uma babaca porque nem tive coragem de falar para o meu padrinho.

Droga, Susana!

O som do vento e da forte chuva... a porta quebrada... a madeira da escada gelado... o choro do bebê e o grito... Novamente via apenas aquela luz verde na escuridão junto com a risada.

Olhei cada canto do dormitório, respirando ofegante e com a camisa do meu pijama molhado de suor. Coloquei a mão na testa, tirando os fios de cabelo do rosto. Levei alguns longos minutos para tentar me recompor. Joguei água no rosto e encarei a floresta sombria antes de tentar voltar a dormir. Até que algo me chamou atenção no gramado iluminado pela lua. Na mesma hora arregalei os olhos e me retirei da janela.

— Só pode ser brincadeira. Primeiro tenho esse maldito sonho e agora vejo de novo aquele maldito cachorro do lado de fora, olhando exatamente para a minha janela… só pode ser o Sinistro.


Notas Finais


E aí, o que acharam?


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