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História A Herdeira dos Black - Dia das Bruxas (part. I)


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 11 - Dia das Bruxas (part. I)


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black - Dia das Bruxas (part. I)

Hoje era o tão aguardado Dia das Bruxas, ao menos para maioria dos alunos, exceto eu. Não que não goste desse dia, mas não estava no nível de animação que o povo daqui já que hoje era também o primeiro final de semana em Hogsmeade.

Eu até poderia ir já que meu padrinho havia assinado a autorização, mas eu não estava muito a fim de sair nesse frio e andar no meio de tanta gente. Queria ficar sozinha (isso se é possível já que ando sozinha nesse castelo na maioria ou quase toda hora), não queria ficar no meio da muvuca. Se pudesse até ficaria dormindo o dia todo.

Como sempre fui a última que acordou. Contudo dessa vez não estava sozinha, as garotas ainda estavam no quarto se arrumando. Quando me viram se levar deram bom dia, mas só balancei a cabeça, não queria conversar. Fui até o banheiro fazer minha higiene. Saindo ouvi as garotas comentando animadas sobre Hogsmeade.

— Susana, você vem com a gente? — perguntou Lilá toda alegre se aproximando da minha cama.

Está aí uma das garotas que não gostava, achava ela meio irritante. Vivia soltando gritinhos, falava alto… e tudo era pior quando se juntava com Parvati. 

Suspirei cansada, levantei cama para terminar de colocar a minha calça e a encarei com o mesmo desânimo.

— Não.

— Por quê?

— Porque não quero — respondi seca.

Por sorte ela não disse mais nada, apenas amarrou a cara e vi que Parvati me olhou com censura. Nem me importei. Agora sim era um ótimo motivo para terminar de se arrumar rápido e sair. Fiquei de cabelo solto e vesti a minha blusa no meio do caminho — meio da escada. 

Hermione vinha logo atrás.

— Bom dia, Susana! — disse Rony que estava esperando na sala ao lado de um Harry, triste?

Era estranho, mas não fiquei para saber ou perguntar, só dei um aceno para o Weasley e passei pela passagem da Mulher-Gorda.

Salão estava até que bastante movimentado. Quando me servi de cereal, dei uma espiada na mesa dos professores e encontrei meu padrinho, conversando com o professor Flitwick. 

Após o café da manhã, sai do salão principal junto com vários alunos, porém eles iriam para outra caminho. Parei na escada para observar o povo indo verificar o nome na lista de Filch no saguão. Eram muitos alunos! Estava uma verdadeira bagunça. Eu definitivamente não iria. Não mesmo! Prefiro ficar aqui e até deitada, enfurnada no quarto o dia todo, sem estar no meio de tanta gente.

Não fiquei muito tempo na escada. Não tinha necessidade de ficar, então decidi voltar para sala comunal que ingenuamente achei estar melhor… só que não. Quando disse a senha para a Mulher Gorda e passei, absolutamente todos me olharam. Eram alunos do primeiro e segunda ano. Quase explodi quando ouvi cochichos de um grupo de garotas que nem sequer sabiam disfarçar já que tinha a cara de pau de apontar. 

Susana, pelo amor, se controla e esqueça que você carrega a varinha! Não adianta mostrar seus dons de azaração justo agora. 

Irritada, virei para sair daqui.

No entanto antes de conseguir dar outro passo, trombei com Harry que entrava no mesmo instante. 

— Ah, oi Susana — disse ele na mesma hora me olhando um tanto surpreso, assim como eu. O que ele estava fazendo aqui?

— Oi…

— Harry! Harry! Oi, Harry! — chamou alguém na sala muito animado.

Virei para ver de quem se tratava e era um dos baixinhos que não a mínima ideia de quem era. 

— Você não vai a Hogsmeade, Harry? Por que não? Ei, pode vir se sentar conosco, se quiser, Harry!

— Hm… não, obrigado, Colin — respondeu Harry um tanto pensativo. Do moleque olhei o Potter, e algo me disse que ele queria sair correndo daqui. — Tenho… tenho que…

— A biblioteca — ele me olhou surpreso —, precisa ir à biblioteca comigo. 

Ele abriu a boca para responder.

— Vamos, Harry? 

— É, sim, vamos…

O segurei pelo braço e puxei para fora da torre, ganhando reclamações do quadro.

— Cala a boca — resmunguei.

Quando já estávamos longe da comunal, Harry disse:

— Obrigado por me tirar de lá.

— Que isso, não precisa agradecer — respondi balançando os ombros. — Não foi difícil adivinhar que também não queria ficar lá.

— E algo me diz que você também não.

Ri baixo.

— Achei que iria para Hogsmeade com seus amigos — comentei.

— Iria se tivessem assinado minha autorização — respondeu Harry cabisbaixo. — E com você? Também não assinaram?

— Assinaram — respondi. — Eu só não queria ir mesmo. 

— Você com o formulário assinado e eu sem, mas querendo ir. 

— Ah, não fica assim — disse tentando reconfortá-lo. — Hogsmeade não deve ser aquelas coisas. Só é um vilarejo bruxo com algumas lojas. 

— Como sabe? Já foi?

— Que nada, sei disso por causa da minha prima que já se formou.

Por um momento fiquei em dúvida para onde realmente iríamos. Eu estava pretendendo ir até a sala do meu padrinho. Agora não sei o Harry, só quem antes de perguntar fomos parados no meio do caminho por Filch.

— Que é que vocês estão fazendo? — rosnou o babaca, desconfiado.

— Nada — respondemos com sinceridade.

— Nada! — bufou Filch. — Que coisa improvável! Os dois andando, sorrateiros, sozinhos, por que é que vocês não estão em Hogsmeade comprando chumbinho fedorento, pó de arroto e minhocas de apito como os seus outros amiguinhos intragáveis?

Harry sacudiu os ombros.

— Quem sabe na próxima eu compre — provoco.

Filch me olha furioso.

— É melhor vocês dois voltarem para sala comunal que é o lugar de vocês — mandou Filch, com rispidez; apenas revirei os olhos e puxei Harry para saímos de lá.

Assim que Filch desapareceu de vista, Harry perguntou:

— Tem algo em mente? Estava pensando em ir ao corujal para ver Edwiges. Não quero voltar para a Sala Comunal.

— Bem, eu tenho sim algo em mente. Não é o corujal e nem a Sala Comunal, se quiser me acompanhar fique à vontade. — Passei por ele e sorri de lado ao ouvir os passos dele logo atrás.

Não me importei com sua companhia, mesmo que quisesse conversar a sós com meu padrinho, poderia conversar com ele em outro momento. Acho que não faria mal fazer companhia ao Harry. Admito que fiquei com dó dele. Estava estampando na cara dele o desânimo.

Paramos em frente a porta da sala de Remus, dei uma batida.

— Pode entrar — pediu meu padrinho.

Abri a porta e convidei Harry em seguida. 

Meu padrinho se virou e olhou surpreso ao ver quem me acompanhava.
            — Trouxe companhia — anunciei.

— O que os dois estão fazendo aqui? — meu padrinho perguntou. — Hoje não era dia de Hogsmeade.

— Não estava a fim e o Harry não tem autorização assinada.

— Imaginei que não iria — comentou me olhando. 

Meu padrinho olhou para trás de mim.

— Harry se aproxima — ele o chamou gentilmente. — Venha!

Harry se desgrudou em seguida da porta.

— Estive aguardando a entrega de um grindylow para a próxima aula — comentou meu padrinho mostrando uma enorme caixa de água. Dentro dela tinha um bicho feio de cor verde-bile e chifrinhos pontiagudos. Ele comprimia a cara contra o vidro, fazendo caretas e agitando os dedos longos e afiados.

— Que bicho bizarro — disse me aproximando do vidro. — E o que são?

— Demônio aquático — respondeu Remus, que examinava o grindylow pensativamente. — Não deve nos dar muito trabalho, não depois dos kappas. O truque é deixar as mãos deles sem ação. Reparou nos dedos anormalmente compridos? Fortes, mas muito quebradiços.

O grindylow arreganhou os dentes verdes e em seguida se enterrou num emaranhado de ervas a um canto da caixa.

— Aceita uma xícara de chá, Harry? — ofereceu Remus.

— Sim — respondeu Harry sem jeito.

— Susana?

— Vou ficar só na água mesmo — ele assentiu.

Subimos até o escrito. Remus foi logo procurar a chaleira e deu alguns golpes de varinha na chaleira e na mesma hora saiu do bico uma baforada de vapor quente.

— Sente-se Harry — convidei dando uma batida no banco de madeira ao lado da cadeira que me sentei.

— Receio que só tenha chá em saquinhos... — comentou meu padrinho olhando Harry. — Mas eu diria que você já bebeu chá em folhas que chegue.

Harry encarou meu padrinho na hora.

— Como foi que o senhor soube disso? — perguntou Harry.

Ele me olhou. 

— Não foi a Susana, quem me disse foi a Profª McGonagall — respondeu meu padrinho, passando a Harry uma caneca cheia de chá. — Você não está preocupado, está?
            — Não.

Harry voltou a ficar pensativo. Acho que esse não era para ser um sim. Tenho muita pena do Harry nas aulas de Adivinhação. Em todas as aulas a professora prevê a morte dele, não deixa o coitado em paz depois que viu o sinistro na xícara dele. Acho que nem eu iria aguentar, até agradeço por ela não ter visto o sinistro na minha xícara, se não ela também iria me infernizar.

Remus me passou outra caneca, mas apenas com água e olhou Harry pensativo.

— Tem alguma coisa preocupando-o, Harry? — perguntou meu padrinho.

— Não — respondeu. Depois bebeu um gole do chá.

Tive uma leve impressão que ele mentiu.

— Tem certeza? — perguntei.

Harry me olhou por um momento, bebi um gole da água e ele pousou a xícara na mesa.

— Na verdade tem — respondeu, voltando a olhar meu padrinho. — O senhor se lembra daquele dia em que lutamos contra o bicho-papão?

— Claro.

— Por que o senhor não me deixou enfrentar o bicho? — perguntou Harry abruptamente.

Meu padrinho ergueu as sobrancelhas.

— Eu teria pensado que isto era óbvio, Harry — ele disse parecendo surpreso.

Encarei Harry curiosa.

— Por quê? — tornou ele a perguntar.

Voltei a olhar o meu padrinho.

— Bem — falou Remus, que franziu de leve a testa —, presumi que se o bicho-papão o enfrentasse, ele assumiria a forma de Lord Voldemort.
            Harry arregalou os olhos. Suponho que ele deva ter ficado surpreso com o nome que o meu padrinho disso. Talvez assim como os outros tenha medo do nome.

— Pelo visto eu me enganei — desculpou-se meu padrinho, ainda franzindo a testa. — Mas eu não achei uma boa ideia o Lord Voldemort se materializar na sala dos professores. Imaginei que os alunos entrariam em pânico.

— Logo no começo, eu realmente pensei em Voldemort — disse Harry honestamente.

É, estava errada. Harry não tem medo de dizer o nome.

— Mas depois, eu... Eu me lembrei daqueles dementadores.

— Entendo — falou meu padrinho, pensativo. — Bem, bem... Estou impressionado. — Ele deu um breve sorriso ao ver a expressão surpresa no rosto de Harry. — Isto sugere que o que você mais teme é o medo. Muito sensato, Harry.

Harry bebeu mais um pouco do chá.

— Então você andou pensando que eu não acreditava que você tivesse capacidade para enfrentar o bicho-papão? — perguntou Remus astutamente.

— Bem... É. — Tive a leve impressão pela voz de Harry que agora estava mais feliz. — Professor Lupin, o senhor sabe se os dementadores...

Harry foi interrompido por uma batida na porta.

— Entre — convidou meu padrinho.

A porta se abriu e o Seboso era o responsável pelas batidas. Ele entrou segurando um cálice ligeiramente fumegante e parou, apertando os olhos, ao ver Harry e depois me olhou. Revirei os olhos e bebi um longo gole da água.

— Ah, Severus — exclamou meu padrinho sorridente. — Muito obrigado. Pode deixar aí na mesa para mim?

Seboso pousou o cálice fumegante, e olhou meu padrinho.

— Eu estava mostrando a Susana e Harry o meu grindylow — disse meu padrinho com um tom agradável. — E decidi convidá-los para tomar algo.
            — Fascinante — comentou Seboso. — Você devia beber isso logo, Lupin.

— É, é, vou beber.

— Fiz um caldeirão cheio — continuou Seboso. — Se precisar de mais...
            — Provavelmente eu deveria tomar mais um pouco amanhã. Muito obrigado, Severus.

Harry se aproximou de mim e sussurrou:

— Para quê será essa poção?

— Não sei — respondi, mas no fundo sabia para que deveria ser.

Antes de sair, Snape encarou a mim e Harry e fez um comentário baixo que não entendi.

— Certas coisas não mudam mesmo… — e se retirou.

Harry olhou, curioso, para o cálice. Meu padrinho sorriu.

— O Prof. Snape teve a bondade de preparar esta poção para mim — explicou ele. — Nunca fui um bom preparador de poções e está aqui é particularmente complexa — acrescentou, tomando um golinho e estremecendo.

— Por quê...? — começou Harry.

Meu padrinho olhou para ele e respondeu à pergunta incompleta.
            — Tenho me sentido meio indisposto. Está poção é a única coisa que me ajuda. Tenho a sorte de estar trabalhando ao lado dele; não há muitos bruxos que saibam prepará-la — e tomou mais um gole da poção, fazendo novamente careta. Aquilo deveria ser realmente ruim.

Tomei o resto da água e me levantei indo ver alguns livros de feitiços do meu padrinho. Adorava os livros que ele tinha. Um melhor do que o outro, mas também só os de magia. Porque os outros de assuntos históricos, não eram e o pior era o de Aritmância que era terrível.

— O professor Snape é muito interessado nas Artes das Trevas — disse Harry de repente.

— É mesmo? — Tive a impressão de que meu padrinho não estava tão interessado. Já eu fiquei curiosa.

— Tem gente que supõe que ele faria qualquer coisa para ocupar o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas.

— Horrível — disse meu padrinho após esvaziar o cálice e ter feito uma careta.

Acho que tinha razão, ele realmente estava nem ai com isso do Seboso se interessar por Artes das Trevas.

— Bem, Susana e Harry é melhor eu voltar ao trabalho. — Abri a boca para dizer que iria ficar mais um pouco. — Depois conversamos, Susana.

— Tudo bem — murmurei.

— Vejo vocês mais tarde na festa.

— Certo — concordou Harry, deixando na mesa a sua xícara.

Acompanhei Harry até a porta e antes de sair do escritório, me virei e me despedi.
            — Até padrinho.

Ok, falei merda.

Harry naquele mesmo momento arregalou os olhos. Fechei logo a porta e desci as escadas o mais rápido que pode, apressei os passos. 

— Susana — chamou Harry assim que saímos da sala.

Continuei andando pelo corredor com Harry Potter atrás de mim. Não olhei e nem respondi nada.

— Susana! — chamou Harry com a voz mais elevada.

— Quê?! — exclamei me virando.

— Primeiro se acalma e para de tentar fugir de mim.

Revirei os olhos e disse:

— Me desculpa, Harry.

Devo concordar que estava sendo uma idiota de descontar a minha burrice de agora nele.
            — Sobre o que você ouviu agora, finja que ouviu apenas o “Até” — pedi.

— Então é verdade aquilo? Você afilhada dele?

Suspirei, não havia jeito de contornar aquilo tudo.

— Sim, eu sou — respondi. — E é por isso que te imploro para não contar nada. Promete?

— Prometo.

Harry e eu fomos andando.

— Agora muita coisa faz sentido — disse Harry do nada. — Inclusive essa ida na sala dele do nada. Achei muito estranho, e lembrando agora, tinha também o expresso.

 — De alguma forma não é difícil desconfiar.

— Por que não quer que saibam sobre isso? — perguntou Harry.
            — Não quero dar mais um motivo para falarem de mim.

— Fala isso por causa do Sirius Black?

— Exato.

Harry sugeriu de sentar um banco perto do pátio gramado.

— Você sabe que todos te olhando por causa do...

— Black — completei Harry antes dele terminar. — É, mas não porque tenho o mesmo sobrenome que sou algo. Ele até pode ser um parente, talvez, um tio, primo...

— Pai? — indagou Harry.

Encarei-o meio sem palavras.

— Não — falei com um sorriso amarelo. — Eu não sou filha dele.

— Ah, então você já tem pais...

— E mais uma vez te mando um não.

Harry me olhou um tanto surpreso. 

— Eu moro com meu padrinho desde que me conheço como gente.

— Nem os conheceu?

— Talvez, mas nem vou me lembrar já que pelo que perdi eles ainda bebê. Só tinha um ano, meu padrinho nunca foi de me contar muito, só sei que minha mãe faleceu e o meu pai… também deve estar morto.

— Também?

— Meu padrinho nunca gostou muito de entrar no assunto sobre o meu pai, mas teve um dia que ele apenas respondeu que estava desaparecido. Que não, não faz a mínima ideia de onde está. É uma história estranha e que deve ter várias explicações no meio, mas nunca quis prolongar. Já aceitei o fato que fui “abandonada”, sabe?

Harry assentiu.

— Acaba que de alguma forma somos parecidos, não cem por cento já que perdi os dois… que nem deve ser novidade, deve saber da história como todo mundo.

— É, você não é o único famoso… seus pais também são…

— Também tem a diferença que você mora com alguém que não te prendia no quartinho embaixo da escada.

Agora quem estava chocado, era eu. Como assim ele dormia no quarto de baixo da escada? 

— Quem são os infelizes que fazem isso?

— Meus tios…

— Filhos de um trasgo… — Harry concordou rindo. — Caramba não consigo pensar em outra coisa senão os xingar, desculpe.

— Não se desculpe, pois eles merecem.

— Não nego que meu padrinho é maravilhoso. Ele é muito compreensivo, sabe? Sempre me ajuda em tudo, está sempre ao meu lado e assim… não faço ideia de como é ter um pai, mas acredito que seja como o meu padrinho. 

— Sorte — falou Harry —, você tem sorte.

— Claro que ele sendo um amor comigo não quer dizer que ele é liberal. Que me deixa fazer tudo. Acredite, ele sabe muito bem “puxar” minha orelha. Já recebi até que bastante bronca e fiquei de castigo.

— Aposto que você não ganha de mim nessa parte — comentou Harry rindo e eu o acompanhei em seguida.

Pois é, acho que minha não-ida para Hogsmeade não foi tão ruim.


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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