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História A Herdeira dos Black - Amarga derrota


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 14 - Amarga derrota


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black - Amarga derrota

 

Point of View: SUSANA BLACK

A semana se passou muito devagar e intensa. Parece que os professores haviam combinado de nos entupir de deveres e é claro que como cereja do bolo tinha as aulas de História da Magia, Adivinhação e Trato de Criaturas Mágicas. Não estava mais aguentando. Corrigindo, cereja do bolo era o professor Binns que desejava muito o seu desaparecimento. Seria pedir muito disso acontecer agora já que é aula dele?

Atualmente estava na aula de Feitiços, mesmo amando a matéria e gostando muito do professor Flitwick, não estava com cabeça para aula. Problema nem é a aula, até porque ela é tanto uma das minhas favoritas e o meu ego sempre fica um tanto alto já que muitas vezes sou elogia para o horror da Hermione.

Felizmente a sineta tocou. Não enrolei, guardei meu material - que não era pouco - na bolsa. Minha ideia de sair logo foi pelo ralo por mim mesma que decidiu fazer boa ação em ajudar Hermione a guarda os livros na mochila. A quantidade de livros dela era o dobro dos meus, já estou imaginando a mochila estourando por conta da sobrecarga de peso.

Harry e Rony foram à frente e Hermione estava também na minha frente arrumando melhor a bolsa. Está ia arrumando minhas coisas, até que antes de sair da sala um dos pergaminhos caiu e quando me agachei com dificuldade para pegar, outra pessoa agachou mais rápido e pegou o papel.

— Valeu — disse para o garoto, sim, era um homem e pela cor das vestes era da Sonserina. Isso achei estranho: um Sonserino ajudando alguém da Grifinória.

— Magina — ele respondeu se levantando e me deixando olhá-lo. Ok, mais uma Sonserino bonito. Assim como metade do mundo, ele era bem mais alto que eu. Tinha cabelos escuros e olhos da mesma tonalidade, junto ele tinha um belo sorriso. — Parece que está difícil carregar o material. Deixe-me ajudar.

— Não — respondi o mais rápido. — Obrigada. — Peguei o pergaminho da mão dele com um sorriso amarelo. — Eu preciso ir se não o Binns vai brigar comigo por chegar atrasada.

— Então agora para você é História da Magia? — concordei. — Tudo bem, a gente se fala em outro momento então.

— Pode ser.

— Antes que me esqueça, sou Theodore Nott — ele se apresentou esticando a mão.

— Susana Black — retribui o aperto de mão. — Tchau, Nott. — Dei de ombros apressando os passos no corredor até a sala de História da Magia.

Ok, isso foi estranho. Sei que já comentei isso, mas voltou a repetir que foi estranho. Posso até ter criado um certo preconceito ou algo do tipo para ficar achando que todos os Sonserinos são iguais. Até na minha casa tem uns que são um porre. Por que na Sonserina não possa existir pessoas que não merecem todo o ódio do mundo?

A aula de História da Magia ocorreu como sempre tediosa. Mais uma vez não consegui prestar atenção na aula e acabei cochilando. Só fui me tocar que aula acabou quando Hermione me cutucou para sair. Por incrível que possa parecer a minha relação com o trio estava ficando cada vez melhor. Agora não passava mais a metade dos dias sozinha, mas estava andando com os três e na maioria das aulas me sentei ao lado de Hermione.

Detalhe que nunca apreciei já que preferia ficar sentada sozinha.

No fundo a famosa sabe-tudo é até uma pessoa legal, gosto de conversa com ela antes de dormi e sobre os nossos bichinhos de estimação: Taran e Bichento que acabaram se tornando bons amigos.

No dia seguinte não foi nada diferente em relação aos outros dias. Primeira aula para começar ferrando o dia era Poções, ninguém merece aguentar aquele Seboso logo de manhã e em duas aulas. Foda é que Poções é uma das minhas matérias favoritas e seria a segunda favorita se não fosse o próprio professor.

Segunda favorita me fez lembrar da minha favorita bateu um desânimo. Será que essa peste vai voltar a dar aula no lugar do meu padrinho?

Como de costume a Grifinória perdeu pontos porque Rony fez uma nova boa ação em tacar um enorme e gosmento coração de crocodilo em Malfoy que recebeu em cheio no rosto.

Motivo é o mesmo de sempre. Madame ficou enchendo o saco de Harry por causa do dementadores como sempre, fazendo as cenas idiotas. Parecia mais um retardado.

— Malfoy é mesmo um idiota — comentei assim que saí da sala com o trio.

Fomos almoçar antes da primeira aula de tarde que era? Defesa contra as Artes das Trevas. Só que antes de sair do salão ganhei um oi do tal Nott que me ajudou depois da aula de Feitiços. O que novamente estranhei e fiquei mesmo na minha, principalmente, porque dessa vez o comprimento veio com um sorriso bem significativo. Isso tudo me vai ter um certo calafrio, pois odiava essas indiretas e olhadas como as que ele deu na aula do Snape.

Uma coisa que eu penso muito e espero que faca ele cair na real sem que precise gastar saliva para dizer é: se ele está querendo algo comigo, diga. Mas não fique fazendo essas cenas idiotas de indiretas achando mesmo que eu vou cair de amores. Porra, eu não sou a Lilá e a Parvati.

— Se Snape vier dar aula de Defesa contra as Artes das Trevas de novo, vou me mandar — anunciou Rony antes da gente chegar na sala para a primeira aula de tarde.

— Faço as minhas palavras as do Rony — digo.

— Vê quem está lá, Mione — pediu Rony.

Ela espiou pela porta da sala.

— Tudo bem!

Entramos e suspirei aliviada ao ver meu padrinho. Pela sua aparência era impossível negar que estava doente para os outros alunos. Sua aparência de cansaço, as vestes estavam mais frouxas e havia olheiras escuras sob seus olhos. Mesmo assim ele recebeu todos com um sorriso. Sorri de volta quando ele me olhou.

Senti-me com Harry próximo a mesa do meu padrinho. Rony e Hermione se sentaram na carteira atrás da gente.

Não demorou muito para todos começarem a se queixar do comportamento de Snape na ausência do meu padrinho.

 

— Não é justo, ele estava só substituindo o senhor, por que passou dever de casa?

— Não sabemos nada de Lobisomens...

— Dois rolos de pergaminho!

— Vocês disseram ao Prof. Snape que ainda não estudamos Lobisomens? — perguntou Remus, franzindo ligeiramente a testa.

— Dissemos — respondi e me meu padrinho me encarou. — Mas segundo ele estávamos atrasados. Ainda teve a cara de pau de pedir algo.

— Dois rolos...

Meu padrinho sorriu ao ver a expressão indignada nos rostos dos alunos.

— Não se preocupem. Vou falar com o Prof. Snape. Não precisam fazer a redação.

— Ah, não! — exclamou Hermione, muito desapontada. Tenho a sensação que ela fez a redação. — Já terminei a minha.

Acabei rindo internamente mesmo por ela ter realmente gasto tempo, tinta e pergaminho para fazer uma redação para o Seboso.

Como sempre a aula do meu padrinho ocorreu muito gostosa. Era a melhor da semana e a única que me animou para prestar bastante atenção. A aula foi sobre Grindylow e meu padrinho trouxe a caixa de vidro com o demônio aquático dentro. Quando menos esperei a sineta tocou. Guardei minhas coisas e antes de levantar-se, meu padrinho me chamou:

— Só vou pedir para você esperar um pouco, Susana. Quero dar uma palavrinha com você.

Assenti. Harry me olhou e entendeu, assim saiu da sala acompanhado por Hermione e Rony.

Não demorou para sala se esvazia, me aproximei mais de meu padrinho que cobria a caixa do Grindylow.

— Fiquei tão aliviada quando vi que voltou a dar aula, padrinho — disse. — Como se sente?

— Bem, até que consegui descansar bem essa semana — respondeu me encarando e sorriu.

Remus deu uma pequena pausa, me encarando e só consegui pensar: lá vem bronca!

— Susana, queria conversar sobre algo que fiquei sabendo essa semana.

— Eu juro que não fiz por mal, apenas fiquei com raiva do que ele fez e acabei me descontrolando, e falei tudo que queria...

— Do que está falando?

Fiquei por um tempo olhando meu padrinho que me encarava curioso.

— Do que você está falando? — indaguei.

Ele então começou a rir e eu o acompanhei com uma risada sem graça.

— Se for pela detenção que ganhou com o Severus. Saiba que o próprio fez questão de me contar.

— Que teve sido detalhado com várias mentiras — murmurei.

Meu padrinho sorriu e disse:

— A questão Susana não é sua detenção, mas outro assunto que veio a mim essa semana.

Olhei-o sem entender.

— Essa semana recebi uma carta da Andrômeda — ele foi se chegando mais perto — sobre você. Bom, na carta, ela me dizia sobre você está tendo problemas com sonhos.

— Padrinho — comecei. Eu sabia do que ele estava falando, mas como a Andrômeda ficou sabendo? — Como? Só quem sabia era a...

— Tonks — completou Remo.

Engoli seco. Acabou que fiquei encarando a caixa do Grindylow tampada pelo pano. Minha respiração começou a ficar pesada pelo que acabei de ouvir. Não podia acreditar que Tonks fez o que fez... como ela pode. Eu tinha pedido para não dizer. Eu tinha pedido!

— Não a culpe — falou meu padrinho como se tivesse lido meus pensamentos. — Tonks não fez isso por mal e sim porque ficou preocupada.

— Só que eu pedi! Eu... eu confiei nela.

Senti a mão de meu padrinho tocando meu ombro, assim me fazendo olhá-lo.

— Acredito. No entanto, pense... se ela não tivesse contado a mãe, você teria me contado?

Silêncio.

— Tonks ficou preocupada. Andrômeda também ficou; por causa disso ela me contou para que eu possa te ajudar.

Meu padrinho suspirou e voltou a falar em seu tom calmo.

— Você sabe bem que pode contar comigo para tudo? Querida, se tem algo que sempre te deixei claro é que pode me dizer, perguntar ou pedir o que quer. Pois eu vou te responder, aconselhar e lhe dar o que tiver no meu alcance.

— É que... nem eu sei direito o que está acontecendo — murmurei. — Sabe é difícil entender, os sonhos. Não são diferentes como deveria ser, mas exatamente iguais. O que muda é uma coisa ou outra, porém o final e local é sempre o mesmo.

— O que acontece exatamente nesses sonhos? — perguntou meu padrinho calmo.

Dei um longo suspiro e caminhei até a janela encarando o céu nublado.

Então narrei ao meu padrinho o que sempre rolava nos sonhos, desde sempre iniciar na parte de baixo com a chuva até subir as escadas, ouvir o choro de bebê e o grito de uma mulher.

— Só isso?

— Sempre que chego no andar de cima uma das portas dos quartos está aberta e junto tem uma silhueta de uma pessoa. É difícil dizer se é uma mulher, por mais que eu ache que seja, pois quando me aproximo do quarto tudo fica escuro junto com uma luz verde e por fim aquilo que te disse do choro e o grito. Ah, também tem a risada. Por fim, eu acordo.

Meu padrinho não me respondeu de primeira, só ficou me encarava sério e com a sobrancelha levemente franzida. Era difícil decifrar o que poderia estar passando na mente dele. Mas do jeito que o conheço, acredito que esteja pensando.

— Você não conseguiu ver essas pessoas? — perguntou Remus depois de longos minutos.

— Nunca consegui ver nada, apenas via a silhueta e os sons.

Remus se virou e andou pensativo até sua escrivaninha.

— Qual foi a última vez que teve esse sonho? — perguntou ele se virando para me encarar.

— Antes de ontem — respondi. — E logo no mesmo dia decidi mandar a carta para Tonks sobre isso.

— É frequente?

— Não tanto, mas já chegou uma vez que sonhei duas vezes na mesma semana. Até iria te contar, mas aconteceu tudo aquilo no Dia das Bruxas que acabou passando. Eu meio que acabei também esquecendo e como sabia que você está passando pelos seus problemas esses dias, acabou que decidi falar para Tonks.

— Querida, tudo bem — disse meu padrinho em um tom reconfortante. — Não precisa me dar tantas explicações, eu compreendo. Só o que não consigo entender porque não me disse nada no início? Meu problema é o de menos quando você está passando por conflitos.

— Porque eu achava que era besteira — respondi, suspirando cansada. — Só que quando ficou persistente me dei conta que não deveria ser normal.

— E quando exatamente começou a ter esses sonhos?

— Na madrugada do dia em que fui comprar meu material de Hogwarts — respondi.

Por um momento comecei a pensar no outro ocorrido da mesma noite, sobre o cão preto que tinha visto na madrugada que tive o sonho e no Dia das Bruxas. Não que ele parecia ser importante, mas de qualquer forma era estranho, pois ele apareceu na minha xícara na aula de Adivinhação e as duas vezes que vi o cachorro foi depois que acordei por causa do sonho. Isso também quer dizer que eu ache que esse cão seja o tal Sinistro que a Profª Trelawney vem falando para o Harry.

— Existe mais alguma coisa lhe incomodando? — Olhei assustada para o meu padrinho. Eu achava incrível esse dom dele de adivinhar o que estou pensando. Parece até que ele lê minha mente.

— É... — E agora eu digo sobre o cão? Eu já tinha dito para a Tonks, mas ela acabou rindo feito uma doente mental. Bem, meu padrinho não faria isso. Ele não caçoaria da minha cara.

— Então? — insistiu novamente de costas pegando uns livros da aula de hoje.

— Tem outra coisa sim, padrinho — comecei. — É sobre um cão preto que tenho visto...

Do nada os livros que estavam nas mãos do meu padrinho caíram no chão. Não pensei duas vezes e logo fui ajudá-lo a pegar.

— Cão preto? — indagou Remus. Pelo tom parecia ter ficado um pouco nervoso. — Susana, como era esse cão que você viu?

— Hm... Não dava para ver muito bem, as duas vezes que o vi estava tudo muito escuro, mas eu me lembro que ele é um cachorro grande, peludo e preto. Ele até que lembra um pouco o Sinistro. Lembro que ele é igualzinho o cão que vi na capa de um livro que vi na Floreios e Borrões.

Entreguei o livro ao meu padrinho, ele pegou e caminhou apressado até uma das estantes que tinha outros livros. Nada não, mas o clima aqui começou a ficar um pouco estranho.

— Padrinho, tudo bem? — perguntei preocupada, me aproximando.

— Sim — respondeu ele apressado. — Você viu este cão apenas duas vezes?

Assenti.

— Você o viu aonde as duas vezes?

— A primeira foi na noite do sonho, eu tinha descido para tomar água e acabei vendo-o no quintal. A segunda e última vez foi aqui em Hogwarts. Justamente no meio da noite quando acordei por causa do sonho e o vi saindo da Floresta Proibida. Pode parecer coisa de louco, mas senti que ele estava olhando para mim.

— É... pode ser — disse meu padrinho pensativo.

Já imaginando que a conversa tinha acabado, eu decidi me retirar. Peguei a minha bolsa, coloquei no ombro e fui me despedir do meu padrinho.

— Susana — chamou Remo assim que abri a porta da sala para sair. — Quero lhe pedir, se você tiver novamente o sonho, me diga e sobre o cão... Não deve ser nada demais, deve ser um cachorro qualquer.

— Ok, prometo te contar — sorri. — Até padrinho.

— Você vai conseguir jogar mesmo com esse temporal? — Acho que era a terceira vez que fazia a mesma pergunta ao Harry.

O mundo estava caindo lá fora e hoje era dia do primeiro jogo de Quadribol. E até agora não consegui imaginar um jogo tranquila com essa tempestade. Harry estava sentado ao meu lado na mesa da Grifinória no Salão Principal terminando a tigela com mingau de aveia. Ele demorou a me responder; provavelmente estaria se fazendo a mesma pergunta mentalmente.

Quando ele ia me dizer algo o resto da equipe de Quadribol apareceu. Falando ao Harry para já seguirem caminho para o campo.

— Boa sorte, Harry — disse antes dele se levantar. — E seja o que Merlin quiser.

Vi ele dando um sorriso de canto antes de sair com os outros jogadores.

Após terminar o meu mingau de aveia, me retirei acompanhada por Rony e Hermione até o campo. Admito que não estava muito a fim de sair nesse temporal, mas Hermione conseguiu me animar e depois de ver o Harry acabei mudando de idéia. Antes de sair do castelo vesti com uma boa capa de chuva e com o guarda-chuva (se é que adiantaria) de Hermione.

O vento estava tão forte que uma hora me segurei no Rony para eu não sair voando com o guarda-chuva de Hermione que escapou da mão dela. Sabia que esse guarda-chuva não iria durar muito.

Mesmo com chuva forte a animação das torcidas não era afetada. Quando cheguei às arquibancadas, não via muita coisa, só via alguns borrões de dourado e vermelho; de outro canto borrões amarelo-canário. Hoje a Grifinória iria jogar contra a Lufa-Lufa e pelo que fiquei sabendo era para ser com a Sonserina, mas por causa do bracinho do Malfoy as cobrinhas foram trocadas pelos texugos.

Levou alguns minutos para a partida começar. Os jogadores entraram em campo, minutos depois, só ouvi um barulho abafado de apito e a partida começou.

Definitivamente não dava para ver absolutamente nada. Tudo que conseguia ver era apenas vultos vermelhos e amarelos voando. Até ingenuamente tentei encontrar Harry, só que obviamente que o resultado foi zero. Era impossível encontrá-lo naquilo tudo. Detalhe que não era apenas difícil enxergar, mas também de ouvir o locutor do jogo e os gritos; vaias que eram abafadas pelo forte vento e, às vezes, pelos fortes trovões.

— Harry deve estar com dificuldade para ver — disse ao vê-lo pela primeira vez voando em volta do campo a procura do pomo.

No meio da partida Madame Hooch deu um tempo, os jogadores da Grifinória desceram e Hermione também decidiu desaparecer.

— Já volto. — Foi a única coisa que ela disse.

Rony e eu trocamos olhares confusos.

— Aonde ela vai?

— Sei lá — respondi ao Rony.

Em questão de minutos ela estava de volta e a partida recomeçou.

— Aonde você foi? — perguntei tentando arrumar a toca da capa de chuva na cabeça.

— Fui dar uma ajudinha ao Harry com os óculos.

Exclamei apenas um "ah" entendo a ajudinha dela. Ela provavelmente usou o feitiço Impervius para ajudar Harry ver melhor.

Voltei a prestar atenção no jogo e quando caiu um forte trovão perto do campo, consegui ver Harry ao lado do apanhador da Lufa-Lufa voando mais alto. Comecei a torcer mentalmente para ele consegui pegar o pomo. Ambos desapareceram de vista, mas logo em seguida vi um Harry sem vassoura e indo direto ao chão.

— HARRY! — exclamei desesperada, assim como Hermione que deu um grito desesperado.

Vi Dumbledore correndo até o campo, agitou a varinha e Harry meio que desacelerou antes de bater no chão. Logo o vi virando a varinha e quando olhei melhor vi alguns dementadores se aproximando. Não deu outra e um jato prateado saiu da varinha do diretor, expulsando-os.

Ouvi o diretor falando algumas, não conseguia entender direito, mas pelo tom parecia estar furioso.

Harry foi colocado numa padiola por Dumbledore e foi levado até escola a pé com ele ao lado.

Não deu outra e sai às pressas com Hermione e Rony até a escola. Chegando na Ala Hospitalar já com Harry na cama e sendo examinado pela Madame Pomfrey. Nós aproximamos de um Harry bem pálido, molhado e desacordado, por um momento me veio à mente coisa ruim, mas logo mandei embora esses meus pensamentos. Claro que ele iria ficar bem, quando menos imaginar Harry iria acordar.

Não demorou e logo os jogadores da Grifinória, sujos das cabeças aos pés de lama, apareceram. Todos se aproximaram para ver como o apanhador deles estava e comecei a achar aquilo muito apertado. Como tenho bom senso, decidi me retirar e só voltar quando tudo estiver mais tranquilo e menos apertado. Aproveito e troco a roupa por uma seca e quente.

Avisei Hermione da minha retirada e sai logo em seguida.

Fui apressada até a Sala Comunal que já estava cheia com alunos fofocando sobre o ocorrido. Não enrolei nem mais um pouco e subi as escadas até o dormitório. Graças a Merlin, o banheiro estava vazio e livre para mim. Escolhi uma roupa quente, entrei no banheiro e já liguei o chuveiro. Tirei a capa de chuva e roupa que estava molhada. Mesmo com a capa, eu acabei me molhando e meu cabelo nem se fala.

Parecia até que eu tinha acabado de sair de uma piscina.

Relaxei aliviada ao sentir a água quente no corpo. Fiquei de baixo do chuveiro até meus dedos ficarem enrugados. Ao sair, coloquei a roupa que tinha escolhida, uma calça jeans preta e uma blusa fina de manga comprida na cor cinza claro. Sai do banheiro para terminar de me trocar, calçando meu tênis preto e penteando o cabelo. Por fim vesti uma blusa de moletom cinza escuro e abri a porta do dormitório para sair, contudo, dou logo de cara com Hermione Granger.

— Harry já acordou — diz ela ao passar por mim.

— Legal — digo sorrindo. — Vou então até a Ala Hospitalar vê-lo.

— É melhor, Harry está precisando de companhia. Rony e eu iríamos ficar mais, só que Madame Pomfrey nos expulsou porque estávamos molhados.

— Certo, então vou lá — e me retirei.

No caminho para a Ala Hospitalar, começo a ouvir umas risadinhas vergonhosa e que em seguida é abafada, quanto mais vou andando pelo corredor dou de cara uma cena nojenta em um dos cones. Um casal se beijando, mas não que seja curiosa, só que acabo percebendo que o garoto que está beijando a ruivinha é Draco Malfoy. Beijando? Isso está longe de um beijo, parecia que um estava querendo engolir o outro.

Que nojo!


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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