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História A Herdeira dos Black - Conselhos de uma Grifinória


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 30 - Conselhos de uma Grifinória


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black - Conselhos de uma Grifinória

A torre da Grifinória estava em pura comemoração, até mesmo os quadros da comunal comemoravam a nossa vitória. Nem precisei perguntar como tinha sido o jogo, pelo falatório de todos mencionando os momentos, eu já poderia imaginar como foi tudo. Claro que Rony todo animado acabou resumindo um pouco o que tinha perdido.

O clima da sala comunal não poderia estar melhor, e o meu desânimo de não ter ido ao jogo foi recompensado por toda essa festança que durou até horas. Fred e Jorge como sempre foram os responsáveis pela comida e outras coisinhas. Não sei se seria por todos estarem com fome, ou era tanta animação que a comida acabou servindo para se ter mais energia, que não demorou muito para os petiscos estarem preste a acabar.

Para ajudar Fred e Jorge que iriam para Hogsmeade buscar mais cerveja amanteigada e alguns doces; eu me ofereci para ir até a cozinha buscar mais bolinhos, tortinhas e bombas de chocolate. O que acabou gerando um pouco de dúvida entre os gêmeos a minha suposta ida até a cozinha.

— A senhorita por acaso sabe onde fica a cozinha?

— Claro que eu sei, Jorge — disse impaciente. — Já disse que tenho mania de ir até lá procurando comida.

— Que coisa feia — falou Fred com um falso tom de reprovação. — Fica entrando em lugar que não deve.

Gargalhei.

— Olha só quem fala, o santo fiel de Merlin — ironizei, recebendo a risada dos gêmeos.

No final eles acabaram aceitando minha ajuda e fui até a cozinha buscar o que precisava. Como sempre fui muito bem recebida pelos elfos e principalmente por Dobby, que desde aquele dia que o conheci, ele virou um amigo muito especial. Não demorou muito para ter tudo o que queria em mãos e sair da cozinha. Despedi-me e agradeci a todos os elfos pela comida.

Já no caminho de volta para a Sala Comunal andando por um dos corredores deserto, comecei a ouvir soluços. Até parei para ver se não era minha imaginação, não ouvi mais nada então voltei a andar, mas logo parei porque retornei a escutar. Alguém só podia estar chorando, claro que isso era coisa que choro. Do que mais poderia ser?

Por instinto fiquei procurando de onde poderia estar vindo o som, até que parei em uma porta de madeira que quanto mais me aproximava mais se ouvia o acesso de choro.

Cheguei perto com a minha mão na maçaneta, mas logo parei e recuei.

O que eu estou fazendo? Ora se tem alguém mesmo chorando aí dentro, não é do meu interesse e nem nada. É melhor eu voltar para a comunal! Até porque os outros estão esperando a comida.

Virei-me para continuar andando, mas não demorou para voltar a ficar de frente para a porta. De alguma forma que odiava, aqueles soluços me afetaram, se tinha algo que odiava era ver gente chorando — principalmente da forma que escutava. Um lado meu dizia para ir atrás e ver o que estava acontecendo, e era exatamente isso que ia fazer. Porém é aquilo vou perguntar o que aconteceu e se receber um “não te interessa” eu vou embora, pois minha parte já teria feito.

Em frente a porta de madeira, toquei na maçaneta e assim que o abri uma voz disse:

— Nem precisa começar o falatório, Filch, porque eu já… Mas o que está fazendo aqui?

— Eu é que deveria estar te fazendo essa pergunta, não é mesmo Hopkins? — questionei a garota loira. — Por que está chorando dentro de um armário de vassouras?

Olhando por dentro que me dei conta que aquilo era um armário.

Tudo aquilo que escutei eram os soluços de Jessica Hopkins levantada e tentando enxugar as lágrimas. Pela pouca iluminação que entrava no armário podia ver a situação dela, ao menos a situação de seu rosto inchado, molhado e os olhos avermelhados por tanto chorar.

— O que houve com você?

— É que... não é nada... eu…

A voz dela era fraca, mas logo se calou ao ouvir um barulho conhecido por ambas. Era animado demais e irritante ao mesmo tempo, claro que era aquele poltergeist irritante, o Pirraça. Sem pensar, entrei com Hopkins no armário e fechei a porta. Me sentei ao seu lado para esperar o merdinha passar, não seria nenhum pouco legal dar de cara com ele, principalmente quando se está carregando uma bandeja de tortinhas.

— É o Pirraça? — murmurou Hopkins e eu apenas assenti.

Torturantes minutos de silêncio tomaram completamente o local. Pirraça demorava a passar — deveria estar enrolando no corredor e cantando músicas completamente toscas. Hopkins não me disse nada até o momento, mas também não estava mais chorando e se manteve bem quieta na parede oposta da que eu estava sentada.

— Eu sou uma idiota — murmurou ela no nada. — Eu sou uma perfeita idiota! Você tem toda razão em me chamar assim.

Franzi levemente o cenho.

Onde ela queria chegar com isso?

— Do que é que você está falando? — a questionei. — Por que está me dizendo isso?

— Porque é a verdade — respondeu um tanto agressiva, abraçando os joelhos. — Ou você vai negar que nunca me chamou de idiota?

— Não irei porque não sou mentirosa, mas não entendi o porquê está me dizendo isso. Por quê?

— Porque eu fiz o papel de uma perfeita idiota — ela me disse, mordendo os lábios com força. — Eu sou uma perfeita burra, tapada, ingênua…

Ela então voltou a soluçar, afundando a cabeça entre os joelhos. Eu não tinha entendido tão bem de primeira, mas me veio uma sugestão do que ela se referia já que foi o único assunto que tinha falado com ela.

— Você e o carinha lá fizeram o oba-oba? — perguntei baixinho.

Para o meu alívio ela negou.

Ufa… então por que está assim?

— Porque sou uma tonta, pode me xingar, essa sua oportunidade.

— Só que não, estou sem criatividade para xingamentos nesse momento — digo.

Ela forçou uma risada, balançando a cabeça e voltou a dizer:

— Não precisa se fazer de boazinha e que se importa, Black.

— Eu não me importo com você, apenas estou… esquece, eu só não entendo para que isso tudo. Por acaso você queria fazer algo e seu namorado, negou…?

— Ele não é mais meu namorado.

Acho que agora entendi o porquê das lágrimas.

— Ele terminou com você?

Ela assentiu.

— Hoje quando fui falar com ele antes do jogo, ele acabou sendo seco comigo e depois do jogo… ele tentou algo, mas eu neguei e isso parece que foi o estopim porque comecei a receber vários comentários desnecessários que não servia de nada e era uma decepção para a minha família. Talvez, ele tenha razão… eu não devo servir para nada, eu o decepcionei e acabou tudo.

Precisei contar até três, respirar fundo para não sair falando o que queria aponto de xingar o idiota do ex dela e ela por esses pensamentos idiotas.

— Não fique assim — disse depois de uma pequena pausa. — A culpa não é sua, você nem deveria chorar de tristeza, mas chorar de felicidade por ter se afastado de um idiota como ele. Ele não merece nenhuma lágrima sua, não foi você que o decepcionou, mas ele é que perdeu tudo por um ato escroto. É o mesmo da sua família… pense primeiro em você, não pense no que os outros vão achar.

Ouve-se um silêncio, significando que ela parou com o choro.

— Não chore, ele não merece tuas lágrimas. Felizmente você não fez nada, e aquilo, se ele não soube esperar e acabou descontando em você falando todo esse tanto de merda, então ele não te merecia. Agora o que tem que fazer é levantar a cabeça e seguir em frente, mostrar para esse feioso que você é superior a ele. Mostre que ele não fez o que queria ter feito, te colocar para baixo.

— É difícil — disse Hopkins em voz baixa —, tudo em mim está doendo e eu nem sei como vou olhar para cara dele.

— Você vai olhar para a cara dele do jeito que falei agora pouco de cabeça erguida e mostrando que nada do que ele o disse afetou. Mesmo que dentro de você tudo esteja destruído. Ele não merece suas lágrimas e nem nada, merece apenas um bom soco na cara.

Um lado meu se sentiu melhor quando a ouviu rir baixo.

— É, parece que tem razão — dizia Hopkins enxugando as lágrimas e se ajeitando. — Eu estou sendo mais boba por estar nesse papel todo, devo parar com isso de parecer uma chorona. Mais uma vez você tem razão, Black.

Apenas assenti com um sorriso bem discreto; quem diria que estaria aqui aconselhando uma Sonserina. Como sempre a vida sendo irônica.

Os barulhos que vinham do lado de fora logo desapareceram, não sabia dizer que acabou a muito tempo, mas com a conversa nem prestei mais atenção. Aproximei o ouvido na porta para tentar ouvir algo e nada.

— Parece que o Pirraça foi embora — falei olhando a sonserina. — É melhor aproveitar para sair. Devem estar me esperando com as tortinhas, e outra, não aguento mais ficar nesse lugar.

Abri a porta devagar e olhei para os dois lados; nada de fantasmas. Sai com a bandeja das tortinhas sobreviventes e olhei para Hopkins ainda sentada.

— Você não vai vim, Hopkins?

Ela me olhou e se levantou.

— Jessica — disse ela ao sair do armário de vassouras. — Me chame de Jessica, não curto muito que me chamem pelo sobrenome.

— Ok, Jessica — ela sorriu. — E você pode me chamar de Susana, não precisa ficar só no Black.

— Ok, Susana.

Sua expressão mudou totalmente.

— É melhor eu indo — disse olhando apressada para o corredor — estão me esperando.

— Ah, e obrigada — disse Jessica do nada me fazendo olhá-la surpresa. — Nunca se quer imaginar recebendo conselhos de uma grifana. Você sabe como é a situação entre Sonserinos e Grifinórios, neh?

— Oh se sei — disse balançando a cabeça. — Ah, um último conselho, Jessica… Vê se na próxima escolhe um lugar melhor para chorar sem ser o armário de vassoura. Agora estou até cheirando a pó.

— Anotado — ela disse rindo antes de seguir o seu caminho e eu o meu.

Claro que como esperado minha demora foi questionada.

A festa durou a noite toda até a madrugada, só fomos dormir quando a diretora de nossa casa apareceu; eu fui dormir de barriga cheia.

 

(...)

 

Com o passar dos dias, mesmo a comemoração da vitória e com os dias que foram ficando cada vez mais abafados. Os exames finais não foram deixados de lado e os professores é claro que não refrescou nada. Da mesma forma que minha raiva pela Madame não diminuiu, pois por culpa desse imbecil fiquei totalmente dependente da Hermione em duas matérias, Runas Antigas e Astronomia — mesmo que Harry e Rony me ajudassem nessa.

Expliquei para as duas professoras o meu delicado caso em relação aos livros de ambas as matérias. Eu não sabia o que fazer porque faltava pouquíssimas semanas para terminar as aulas e não sei se valeria apenas comprar os livros justo agora. É claro que precisei da super ajuda do meu padrinho. Contei a ele tudo o que aconteceu com meus livros e sua opinião foi a seguinte.

— Não acho que compensa comprar agora livros que você irá usar só esse ano — ele disse depois que desabafei. — No entanto acho importante comprar novamente o seu dicionário, pois ele sim você irá usar mais vezes.

— Ok… então como vou fazer para comprar?

— Não se preocupe que irei mandar uma coruja para Andrômeda pedindo esse favor e lhe mandar o mais rápido que ela puder. Eu não posso sair e nem fazer muita coisa por causa dos exames finais — ele explicou.

Completei que Andrômeda não precisaria se desesperar, pois a Hermione iria me emprestar o dicionário dela enquanto não tivesse o meu ou então pegaria da biblioteca mesmo.

Na última aula que tive de Astronomia antes dos exames, acabei esquecendo a enciclopédia de Hermione na torre de astronomia.

— Podem voltar para a sala comunal, encontro vocês lá, vou buscar a sua enciclopédia — disse olhando-a.

— Tudo bem, até — falou Hermione se virando e descendo as escadas junto de Harry e Rony.

Subi as escadas correndo, abri a porta e achei que não tinha ninguém, só que acabei me enganando.

 

Point of View: DRACO MALFOY

 

Era uma verdadeira falta de sorte ter que conviver na mesma sala com a idiota da Black. Por culpa dela, acabei ficando um tempo na ala hospitalar e quase não joguei. Mesmo que estivesse quase todo complicado, ela também ficou complicada em questões das matérias. Pelo que soube ela estava precisando pegar emprestado livros com seus amiguinhos nojentos. Incrível como a Black se sujava mais ainda ficando ao lado da ralé, principalmente do Potter e do Weasley que não saiam do seu lado.

Felizmente a aula de Astronomia terminou, a Profª Sinistra se retirou e esperei todos saírem para ficar sozinho. Um dos meus momentos favoritos era ficar na torre de astronomia observando o céu para pensar e não ter ninguém para me atrapalhar.

Apoiei-me na grade da torre quando todos se retiraram me deixando sozinho. Só que antes de pensar em qualquer outra coisa, alguém me apareceu e esse alguém era justamente a Black.

— Fala sério, achei que não ia encontrar ninguém desagradável — falou ela.

Revirei os olhos e perguntei:

— O que está fazendo aqui, Black?

— Não é da sua conta — respondeu em tom seco, indo até uma mesa e pegando algo. — Pronto, já estou indo! Não quero ficar muito tempo ao seu lado, Madame.

— Será que você pode parar de me chamar de Madame — reclamei, olhando-a furioso. — Isso é irritante.

Ela riu e me olhou com deboche.

— Ui, a Madame não gosta que eu a chame de Madame — disse ela ainda rindo. — Coitada da Madame, mas não tenho culpa que é uma Madame.

— Cala essa boca! — exclamou furioso me aproximando dela.

— Fico com raiva, Madame?

— Cala a merda dessa boca. Se não que…

— Ou o que? Vai jogar outro livro daqui da torre? — ela se aproximou mais de mim e me olhava bem no fundo dos meus olhos, não desviando uma única vez. — Faz isso de novo que vou te azarar novamente, dessa vez vou deixar você escolher o que vai querer sair da sua boca: ratos, lesmas ou novamente besouros. Ou então passar um mês na ala hospitalar, escolhe?

Por impulso a empurrei na grade da torre que dava vista para o lado de fora. A grade tremeu e pela primeira vez a vi me olhando assustada; o livro que segurava e a bolsa caíram no chão. Black olhava para mim e para o lado de fora.

— Está com medinho? — provoquei.

— Eu não tenho medo de você — diz ela tentando conter a voz.

Para provocar mais uma vez, balancei ela de novo na grade, que fez tremer tanto a grade como ela.

— Para com isso! — exclamou Black. — O que você pensa que está fazendo? Quer me matar?

Ela olhou para baixo.

— Ficou tão estressadinho, que quer chegar a esse ponto. Vai me jogar mesmo da Torre de Astronomia.

— Ora tem medo de altura? — balancei de novo ela na grade.

— Eu já mandei você parar!! Essa grade vai quebrar — ela tentava a todo custo se soltar de mim.

— E daí?

— E daí — repetiu ela com sarcasmo —, se essa grade quebrar, vamos ir à torre abaixo e eu não estou nem um pouco a fim de morrer. Principalmente ter que morrer ao seu lado.

Apertei o braço dela com mais braço.

— Preferia mil vezes um Beijo do Dementador — dizia Black —, do que ter que passar meu único minuto de vida ao seu lado. Você é desprezível, Malfoy.

— E você é uma imbecil, Black — digo com o rosto bem próximo do dela.

— Eu te odeio, Malfoy — murmurou ela com os lábios bem próximos do meu.

— Eu também te odeio, Black — retruquei, selando nossos lábios em seguida.

Black tentou se afastar, mas acabou desistindo e entrou perfeitamente no embalo.

O gosto dos lábios dela não mudou desde a última vez que a beijei; lábios tão macios e que faziam movimentos tão únicos. Era diferente do nosso primeiro e último beijo, esse tinha algo um pouco mais intenso.

Afrouxei o aperto nos braços dela e desci minhas mãos, a direita foi até a mão dela apoiado na grade, apertando de leve e a mão esquerda fez um caminho diferente, indo até a mão dela que se apoiava no meu peitoral. Nunca percebi como as mãos dela eram pequenas, dedos finos e gelados. Eu estava gostando muito daquilo, muito mesmo, não queria que parecesse, mas algo me impediu de parar.

— DRACO!

Parece que não só eu como a própria Black acordou e me afastou bruscamente. Olhamos assustado para quem estava respirando ofegantes.

— Jessica, o que...

Antes de terminar, Black se agachou para pegar suas coisas e saiu o mais rápido da torre sem olhar para ninguém. Jessica a acompanhou até a silhueta dela desaparecer, antes de voltar sua atenção para mim.

— Não posso acreditar no que acabei de ver — ela me olhava perplexa. — Draco, que história é essa?

— Você não viu nada — retruquei nervoso e me afastando da grade. — Finja que não viu nada. Eu sei que você sair correndo para fofocar com a Pansy o que viu. Porque ela é sua amiguinha e não gosta de me ver com outra…

— Você acha mesmo que vou contar para a Pansy?

Jéssica balançou a cabeça.

— Claro que não, pois isso não tem nada a ver com ela, vocês nem estão juntos e eu não estou a fim de ficar ouvindo reclamações porque alguém estava com o Draquinho dela — minha prima revirou os olhos. — Além de que ela ia querer matar a Susana.

Olhei minha prima um tanto chocado

— Susana? Desde quando as duas têm tanta intimidade?

Jessica suspirou e começou a me contar uma história que teve com a Black na mesma noite do campeonato de Quadribol; acabou que as duas decidiram se chamar pelos nomes.

— Nem adianta abrir a boca para reclamar — diz Jessica quando me viu abrir a boca. — Porque acabei de ver vocês dois se beijando. E pareciam estar gostando muito.

Bufei irritado, nem consegui olhar minha prima e mesmo de costas, fechando os olhos me vinha a cena de agora pouco. Meu coração acelerava de uma forma descomunal, ainda conseguia sentir a textura dos lábios dela e os movimentos. Não entendo como ela mexe tanto comigo!

— Por que a beijou? — perguntou Jéssica, me virei para encará-la. — Ou foi ela que iniciou?    

— Fui eu — respondi.

— Por quê?

Fiquei por um tempo olhando minha prima que parecia tão boa.

— Não sei... simplesmente a beijei.

Jéssica se aproximou e tocou no meu ombro.

— Me responda com sinceridade, você por acaso se sente atraído por ela?

Pensei por um minuto.

— Não sei.

— Não sabe? — Jessica me olhava tão atentamente, parecia até estar tentando ler minha mente. — Sabe o que eu acho.

— O que?

— Você sabe sim e a resposta é sim — diz Jessica. — Você gosta dela, Draco, e eu sei disso. Você gostou do que aconteceu e viu a forma como a olhou. É impossível não reparar como você a olha, primo.

Revirei os olhos.

— Está querendo dizer que estou apaixonado por ela?

— Sim e está desde a primeira vez que a viu no Expresso de Hogwarts ou então no Beco Diagonal. Problema é que você se esforça muito para odiá-la, mas é nítido que não consegue. Não me surpreendo se ela sentir o mesmo por você — diz Jessica.

— Para de dizer besteiras — rebati irritado. — Ela é da Grifinória! É traidora do próprio sangue!

— Oras, e isso te impediu de beijá-la?

Não respondi.

— Draco… ela é uma boa pessoa — disse minha prima pensativa e suspirando. — Acredite não tem problema algum você decidir algo com ela. Se gosta mesmo da Susana, então lute por ela, primo.

 

Point of View: SUSANA BLACK

 

Maldito seja esse beijo e tudo isso que acabou de acontecer! Eu simplesmente corri, apenas pensei em correr quando ouvi aquela voz gritando o nome de Malfoy, não consegui olhar para mais nenhum lugar. Só o que queria era aparatar daquele lugar, mas como ainda não sei fazer isso e em Hogwarts não dá para fazer aparatação só consegui correr.

Me sentia totalmente diferente, era uma sensação nova e sem explicações. Não fazia a mínima ideia do que era tudo aquilo. Ainda tinha a sensação do beijo, parecia que ainda o beijava e tudo estava tão bom. Tive a ligeira vontade de voltar para sentir novamente, mas não pude fazer isso… Nem mesmo com o Theodore senti o que estou sentindo nesse momento. Parecia que havia diabretes no meu estômago.

Merlin! O que significa tudo isso?!


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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