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História A Hick in The City. - Capítulo 18 - Péssimas noticias.


Escrita por: LucyTecelagem

Notas do Autor


Estou de volta! Obrigado a todos que comentaram nos capítulos anteriores e também quem favoritou a história é fico muito feliz em saber que estão gostando. Boa Leitura 😘

Capítulo 19 - Capítulo 18 - Péssimas noticias.


Fanfic / Fanfiction A Hick in The City. - Capítulo 18 - Péssimas noticias.

Lucy P.O.V ON:
Minha cabeça latejava de dor e eu sabia que tinha passado da cota de bebidas ontem e tudo graças a Cana que havia trazido diversas bebidas diferentes para a gente ontem a noite, se bem que já era de se esperar é a Cana.
Abri os olhos e vi que estava na sala e estava deitada no sofá com a cabeça apoiada no peito do Natsu. Não! Do Ameba Rosa Idiota Pervertido, não! Tentei sair de perto dele, mas o mesmo estava com os braços em volta da minha cintura e isso quer dizer que eu não vou conseguir sair daqui sem que ele acorde. Ele se mexeu e me apertou mais contra o seu peito, ele até que é quente e confortável não que eu diria isso em voz alta porque eu nunca diria isso justo pra esse Ameba ouvir e me atormentar mais que o normal.
-Luce sai de cima de mim.- Ouvi aquela Ameba Rosa resmungar.
-Eu não estou em cima de você, seu pervertido!- Eu reclamei. - Você que está me apertando. Me solta!
-Que não seja por isso.
Ele me soltou e eu cai no chão olhei irritada pra ele que tinha um sorriso debochado no rosto.
- Você que pediu para eu te soltar.
- Mas não precisava ser desse jeito. Eu podia quebrar algum osso.
- Dramática.
Eu me levantei do chão e subi pro meu quarto assim que abri a porta vi a Erza e a Juvia deitadas na minha cama, a Levy e a Lisanna em um colchão. Que bonito elas aqui no meu quarto enquanto eu estava deitada com aquela Ameba Rosa na sala.
Andei até a janela do meu quarto e abri as cortinas deixando os raios de sol entrarem e iluminarem todo o local, elas começaram a resmungar a Juvia colocou o travesseiro no rosto para tampar a claridade o que é ridículo.
- Fecha a cortina.- A Levy resmungou.
- Nada disso.- Eu falei.- Tratem de se levantar! Onde já se viu as quatro aqui no meu quarto enquanto eu estava na sala com o Natsu.
- Nem vem reclamar.- A Lisanna falou.- Você falou que queria dormir com ele e parecia uma criança fazendo pirraça.
- Então decidimos te deixar lá.- A Erza falou. - O Natsu teve muito trabalho pra cuidar de você, já que só dava pra ouvir você brigando, chorando e as vezes rindo.
- Eu não acredito que fiz isso. - Eu falei me sentando na cama.- Me lembrem de não me deixar beber de novo.
- Por que não? - A Levy perguntou se sentando no colchão.- Você é muito engraçada bêbada, e fala coisas com o maior sentido.
- Aliás até bêbada, você é grossa com o Natsu.- A Juvia falou sorrindo.- O que deixa a situação engraçada.
- Eu vou me trocar e tomar um banho, porque eu acho que me afoguei em bebida ontem.- Eu falei.- E vocês tratem de arrumar a minha cama e o meu quarto.
Me levantei e fui até o armário onde peguei uma troca de roupa e entrei no banheiro, abri o chuveiro e deixei que a água caísse sobre meu corpo para eu relaxar e tirar todos os problemas que haviam aparecido durante o tempo. Assim que sai do banheiro vi as meninas terminando de organizar o que haviam bagunçado, ajudei elas e depois fomos para a cozinha e vi que todo mundo estava tomando café, mas percebi que a Hisui não estava ali o que eu estranhei já que tenho certeza de que ela estava aqui ontem a noite.
- Cadê a Hisui?- Eu perguntei me sentando do lado do Gajeel.
- Ela não estava se sentindo bem e foi embora.- A Mira falou. - Eu perguntei se ela queria algum remédio, mas ela negou.
- Isso se chama ciúmes. - A Cana falou.
- Ciúmes do que e de quem?- A Ultear perguntou.
- E você ainda pergunta. É claro que é por causa que a Lucy e o Natsu ficaram juntos aqui na sala ontem a noite.
- Mas não aconteceu nada.- Eu falei corando.
- Como tem tanta certeza, você estava bêbada. - O Natsu falou sorrindo.
- Isso não quer dizer, que eu seria tonta a ponto de ficar com você.
- Assim você me ofende.
- Não ligo.
Peguei uma jarra de suco e coloquei em um copo e peguei um pedaço de bolo e coloquei no prato e comecei a comer.
-Lucy-nee!- Ouvi a voz da Mavis.
Me virei pra porta e vi ela me olhando preocupado, me aproximei dela e ela me estendeu o telefone.
- Quem é?- Eu perguntei.
- A Virgo-san e o assunto é sério.
Coloquei o telefone no ouvido e pode ouvir a respiração da Virgo do outro lado da linha.
ON:
-Oi Virgo, aconteceu alguma coisa?
-Lucy-sama tenho péssimas noticias, a Senhora Layla pediu para eu avisar que você e os seus irmãos irão voltar para Shirotsume.
-Mas por que? Ainda por cima no início do ano letivo?
-Seu pai, o Senhor Jude está muito doente e a sua mãe quer que vocês passem o final de semana aqui.
-O que o meu pai tem Virgo?
-Não acho que seja algo para falar no telefone.
-Não vou esperar uma semana para descobrir!
-Virgo, posso conversar com a minha filha?- Claro Senhora Layla.
-Mãe é você?
-Oi meu amor, como anda a escola?
-O que o papai tem?
-Lucy, minha pequena estrela. Seu pai está doente e é algo sério, ele apenas quer ver seus filhos.
-Isso não soa muito bem, parece até que ele vai...
-Não vamos pensar assim Ok? Apenas venham ver o seu pai e a mim e depois conversamos melhor.
-Mãe! Eu não vou esperar uma semana quero ir agora e tenho certeza de que meus irmãos pensariam o mesmo!
-Não vamos transformar isso em um conflito está bem? Vocês vem aqui final de semana e conversamos.
-Não gosto dessa idéia.
-Lucy, por favor entenda.
-Ok. Vou avisar a Mavis e o Sting.
-Tchau minha estrela.
-Tchau mãe.
OFF
Desliguei o telefone e vi que a Mavis me olhava, mas não era apenas ela todos me olhavam e estavam com olhares preocupados engoli em seco e senti um aperto no coração.
-Lucy-nee o que aconteceu com o papai?- A Mavis perguntou.
-Ele está doente. - Eu falei em tom mais baixo. - E nós vamos voltar pra casa pra passar o final de semana lá.
-E o que ele tem?- O Sting perguntou atrás de mim.
-Eu não sei. A mamãe não quis entrar em detalhes pelo telefone.
-Eu quero ir agora!- A Mavis falou decidida.- Vamos ligar pra mamãe e falar que queremos ir agora.
-Não adianta.- Eu falei.- Ela não vai mudar de idéia.
-Mas...
-Eu vou pro meu quarto.
Sai da cozinha e subi as escadas apressadamente até o meu quarto, assim que entrei fechei a porta e me encostei na mesma e deslizei até o chão as lágrimas caiam e rolavam pelo meu rosto, isso não podia estar acontecendo de novo. Ele havia me prometido que estava bem que não ia ficar doente de novo. Eu soluçava e sentia cada vez mais um aperto dentro de mim, aquela agonia de novo não. Enquanto as lágrimas caiam enquanto eu soluçava desesperada as lembranças de alguns anos atrás vieram a mente.

"Eu estava andando pelo estábulo tentando decidir o que fazer, quando vi o Sting montado em um cavalo marrom e ao seu lado estava o meu pai dando algumas intrusões a ele. Fui até eles e parei fazendo um biquinho o qual meu irmão riu e o meu pai sorriu.
-O que foi Lucy, o que aconteceu pra te deixar chateada?- O meu pai perguntou.
Apontei para o Sting e depois para ele e cruzei os braços, o que fez o Sting ter outro ataque de risadas eu realmente quero que ele caia desse cavalo e bata a bunda no chão pra parar de rir de mim.
-Você está ensinando o Sting a andar de cavalo!- Eu falei emburrada.- Mas não me ensina eu também quero aprender!
-Está com ciúmes Blondie?- O Sting perguntou ainda rindo.
-Não.- Eu respondi.- Só que não é justo você aprender e eu não.
-É porque eu sou melhor que você.
-Desde quando você é melhor que eu? Você é péssimo em tudo.
-Isso não é verdade! Eu sou melhor que você em várias coisas.
-Duvido.
-Crianças não briguem.- Meu pai falou.- Eu te ensino a andar há cavalo, Lucy. Mas agora estou ensinando o Sting.
-Tá bom.
O Sting mostrou a língua pra mim e eu fiz o mesmo o que fez meu pai soltar uma pequena risada, virei as costas e sai andando entrei em casa e vi a Mavis correndo na minha direção com um sorriso enorme, atrás dela vinha minha mãe.
-Lucy-nee vamos brincar no parque?- Ela me perguntou toda animada.
-Vamos sim.- Eu respondi sorrindo.
-Mamãe a Lucy-nee vai com a gente!
-Tudo bem.- Minha mãe falou sorrindo.- Então vamos antes que fique tarde.
Peguei na mão da minha mãe e fomos andando até o parque, assim que chegamos eu e a Mavis brincamos e nos divertimos a tarde toda estava escurecendo quando nossa mãe nos chamou pra ir para casa.
Assim que minha mãe abriu a porta vi o Sting na sala abraçado a Virgo chorando, o que me preocupou o Sting não costuma chorar por qualquer coisa algo grave aconteceu e minha mãe também percebeu isso porque se aproximou do Sting e começou a conversar com ele e com a Virgo.
Senti uma mão pequena segurar a minha e olhei e vi a Mavis olhando preocupada para a cena.
-Lucy-nee o que aconteceu?
-Eu não sei.
-Lucy, Mavis.- Ouvi a voz da minha mãe nos chamando.
Eu puxei a Mavis até a nossa mãe e agora o Sting estava abraçado a perna esquerda dela.
-O que houve mamãe?- Eu perguntei.
-Quero que subam para seus quartos.- Ela falou e senti algo diferente na sua voz.
-Mas o que houve?- A Mavis insistiu.
Ela se agachou e ficou na nossa altura e passou as mãos pelos nossos rostos e vi tristeza em seu olhar, o Sting havia a soltado e estava do meu lado agora segurando minha mão o que eu logo estranhei.
- O papai está doente meus amores.- Ela falou calma.
- E ele está bem?- Eu perguntei.
- Não sei.- A voz dela falhou.- Mas eu vou ver ele e logo estou de volta.
- Quero ir também!
- Melhor não, hospital não é lugar para criança ir.
- Mas...
- Escuta a mamãe Lucy.- O Sting falou sério. - Ela sabe o que é bom pra gente.
- Mas eu quero ver o meu pai!- Gritei.
Ouvi a Mavis chorando e minha mãe logo pegou ela no colo e tentou acalmá-la, mas parecia que ela chorava mais.
-Não chora meu amor.- Minha mãe falava.
-A Lucy-nee.- Ela falava entre o choro.- Por que ela gritou? Eu não gosto quando ela grita.
-Ela só está nervosa. Apenas isso.
Soltei a mão do Sting e corri em direção às escadas ouvi ele me chamando, mas ignorei completamente e me tranquei no meu quarto, era demais pra mim. Eu quero ficar sozinha, vai ficar tudo bem eu quero acreditar nisso.
-Lucy.- O Sting me chamou do outro lado da porta.- Abre a porta.
-Eu quero ficar sozinha! Sozinha apenas isso. -Eu sussurei.
-Mas ficar sozinha não é legal. Vai abre, eu estou aqui sou seu irmão.
Assim que abri a porta eu o abracei e desabei em lágrimas e mais lágrimas aquilo não podia estar acontecendo eu não quero perder meu pai, não quero. "

Lucy P.O.V OFF
"É de minha responsabilidade não ficar triste, não deixar ninguém me magoar, não deixar que nada de ruim me aconteça."
              Martha Medeiros


Notas Finais


Até a próxima.


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