História A Hick in The City. - Capítulo 19 - Um abraço conforta.

WNatsu P.O.V ON:
Ela havia saído da cozinha e ido em direção do seu quarto, olhei para o Sting e para Mavis e vi ela com o olhar baixo e triste eu sei que deve ser difícil ver seus pais doentes e não poder fazer nada ainda mais estando tão longe.
- Ela vai ficar bem?- Ouvi a Juvia perguntar.
- Vai sim. - O Sting falou. - Mas ela deve estar bem mal agora.
- É a primeira vez que isso acontece? - A Erza perguntou.
- Não.- A voz da Mavis saiu falha.- Isso já aconteceu antes, mas faz anos. E bem achamos que o papai tinha melhorado, a Lucy-nee acreditou nisso. Eu também acredite, eu não quero passar por tudo aquilo de novo, foi horrível.
Ela estava com os punhos cerrados e vi seus ombros tremerem, ela estava chorando o Sting abraçou a Mavis e ela começou a chorar mais alto, a Erza se aproximou de mim e colocou a mão no meu ombro.
- Por que você não vai lá conversar com a Lucy, ela deve estar péssima.- A Erza falou no meu ouvido.
- Não acho que ela queira justo eu lá para consolá-la. - Eu falei.
- Vai logo Natsu, ela deve estar péssima.
- Tá, já estou indo.
Sai da cozinha e subi em direção dos quartos e parei de frente para uma porta e bati na mesma, mas não obtive resposta.
- Luce sou eu. Abre essa porta.
Nenhuma resposta, bati de novo e nada. Eu sei que ela está lá dentro consigo ouvir a respiração dela e tenho certeza de que está chorando.
- Eu vou abrir a porta.
- Eu quero ficar sozinha.- Ouvi a voz abafada dela. - Não quero uma Ameba como companhia.
- Tem certeza? Sabe é melhor do que ficar sozinha.
- Eu prefiro ficar sozinha a ficar com você.
- Luce, eu sei como é difícil. Mas você vai ver vai ficar tudo bem.
A porta se abriu e eu vi a loira de cabeça baixa, ela com certeza não estava bem.
- Como pode ter certeza disso?- Sua voz estava fraca.
- Eu não tenho.- Falei com sinceridade.- Mas eu já passei por coisas pior e eu estou bem.
Ela não me olhava e não falavam uma palavra, olhei para a sua mão que estava na maçaneta e estava tremendo, bem não era apenas a mão seu corpo tremia. Por um impulso que eu não sei de explicar de onde veio, eu a abracei envolvi meus braços em seus ombros e a puxei pra mais perto a abraçando. Assim que sei corpo se chocou ao meu percebi a sua surpresa, senti minha camiseta ficar molhada e ouvi os soluços dela e a apertei mais forte contra mim. Sabia que ela precisava de um abraço e como dizem um abraço conforta tudo.
Natsu P.O.V OFF
Lucy P.O.V ON:
Eu estava no meu quarto chorando e tentando entender o que a mãe havia falado, doente. Ele estava doente e custava eu tentar entender que isso era real. Quando bateram na porta e o Natsu começou a falar comigo como se quisesse me reconfortar, mas o que mais me surpreendeu foi o abraço que ele me deu, só sei que quando ele me abraçou minha muralha que eu havia construído se quebrou bloquinho por bloquinho foi se desmoronando e acabei desabando e chorando muito e ele apenas me abraçava fortemente.
Depois de uma hora, eu estava deitada na minha cama com a cabeça no colo do Natsu e ele fazia carinho em meus cabelos.
- Sabe apesar de você ser um chato, até que está sendo bem gentil comigo.- Eu falei em tom mais baixo.
- Você está péssima Luce, eu não te deixaria sofrendo. Além do mais eu sei que quando se trata dos nossos pais a coisa mais frágil.
- Natsu.- Eu chamei.- Seus pais morreram não é?
- É sim. Já faz 02 anos, que isso aconteceu.
Eu não falei mais nada e nem tinha o que falar, ele havia perdido os pais e parecia que sentia falta deles, quer dizer quem não ia sentir falta dos seus pais. Ele parou de fazer carinho e eu olhei pra ele e vi um sorriso em seus lábios, ele começou a aproximar o rosto de mim até ficar um pouco de distância, sentia sua respiração bater no meu rosto.
- O que pensa que está fazendo?- Eu perguntei.
- Eu poderia falar, que quero um beijo seu.- O Natsu falou.- Mas eu estou mudando meus planos.
- O que você quer dizer com isso?
- Você vai saber, na hora certa.
- Tá todo mundo me fazendo esperar agora.
Ele deu um beijo no canto da minha boca e se jogou pra trás deitando na minha cama, o que esse ser está aprontando agora?
- Seu quarto até que é bem arrumado.- Ele falou.
- Você é péssimo para mudar de assunto. Tanta coisa e você quer falar do meu quarto?
- Por que não pode?
- Claro que pode. Se você acha um assunto interessante.
Ele deu risada e eu me levantei e sentei na cama e fiquei olhando pra ele, estava sentindo bem ouvindo ele rir. Não que eu vou adimitir isso, mas enfim.
Ele puxou minha cintura e me fez deitar do seu lado, ele me olhou e deu um sorriso travesso e começou a fazer cócegas em mim.
- Natsu....Há há há.... Para!- Eu falei rindo.
- Não quero.
Eu dava tanta risada que minha barriga começou a doer, eu tentava empurrar ele, mas eram tentativas falhas até que ele parou de fazer cócegas e eu respirei fundo para recuperar o ar perdido. Olhei pra ele e mostrei a língua e ele apenas riu, o que me fez ficar mais irritada. Sentei na cama e ele me abraçou por trás, eu tentei empurrar os braços dele e cada vez ele apertava mais.
- Luce, estou com fome.
- Desce na cozinha e pega alguma coisa pra comer.
- Mas a casa não é minha.
- Nem minha, tô só de visita.
- Mas você pode mexer nas coisas daqui.
- Como se você não pudesse.
- Mas vamos lá comigo. Por favor.
- Tá bom.
Ele me soltou e eu me levantei da cama e descemos até a cozinha, mas não tinha uma alma vida naquela casa.
- Será que todo mundo foi embora?- Eu perguntei.
- Pelo jeito sim. Melhor pra gente.
- Por quê?
- A gente pode aproveitar.
- Tem razão. Escolhe o filme, que eu faço a pipoca.
- Combinado.
Ele saiu da cozinha e foi para sala, enquanto eu comecei a preparar a pipoca.
Lucy P.O.V OFF
"Brigam, brigam, brigam, brigam, mas não sabem viver um sem o outro."
                   Desconhecido.