Aparentemente o pai da Lucy não andava bem e parece ter piorado, desde que ela dormirá na minha casa a algumas semanas a loira vem me evitando e dizendo que está ocupada para não sair comigo.
Mas não estou no clima de ficar tentando conversar com ela e até mesmo a ajudar, pois aquele dia estava chegando e sempre que está chegando eu sou apenas capaz de ficar no meu quarto com meus próprios pensamentos.
Eu estava na sala junto da Wendy e da Allie assistindo a qualquer coisa que passava na televisão, eu não estava nem um pouco interessado naquilo, só estava ali porque a Wendy insistiu em assistir aquele filme de romance, Allie estava conversando com alguém no celular e as vezes falava algo sobre o filme.
- Esse casal é tão meloso. - Allie reclamou. - Wendy coloca outro filme.
- Eu gosto desse. - A menor murmurou.
- Como pode gostar de algo assim, a vida real não é assim.
- Eu sei, mas eu gosto de filmes assim.
Durante longos minutos, elas ficaram discutindo sobre isso, senti meu celular vibrar no meu bolso o peguei e vi que era a Lisanna me ligando.
ON:
- Oi Lis.
- Natsu, vamos sair! O pessoal está reunido aqui na lanchonete do Wakaba-san!
- O que estão fazendo aí? Aliás são onze da noite, não acredito que esse velho ainda está aberto.
- É sábado, Natsu! E você sabe que de sábado o Wakaba-san fica aberto até de madrugada. Você vai vir ou vai ficar reclamando?
- Está bem, eu já vou!
- Ótimo, estamos te esperando.
OFF
Me levantei do sofá e fui até o meu quarto me arrumar, depois de um tempo desci as escadas e avisei as duas que estavam no sofá que eu iria sair.
- A onde vai tão tarde? - Wendy perguntou.
- Sair com uns amigos.
- Posso ir junto? - Allie perguntou animada.
- Não.
Eu sai de casa ouvindo ela reclamar, andei pelas ruas vazias até a lanchonete que estava iluminada e parecia se encontrar várias pessoas, adentrei o local e já pude ouvir a música que a banda tocava no palco e as pessoas que dançavam e conversavam.
Em uma das mesas encontrei os meus amigos ali conversando e rindo, Lucy estava lá junto deles, me aproximei e cumprimentei todos e me sentei ao lado da Lisanna.
- Que cara é essa, Natsu? - Juvia me perguntou.
- A única que eu tenho! - Falei secamente.
- Não precisa ser grosso! - O Gray disse me olhando irritado.
- Então fale pra sua namorada aprender a cuidar da vida dela!
- Ei! - Lisanna me repreendeu. - Ela só estava preocupada, não precisava ser tão grosso. Eu sei que não é o melhor dia de todos, mas tente ser mais sociável.
Ela tinha razão eu não precisava ser tão grosso com a Juvia, murmurei um pedido de desculpas e ela disse que tudo bem. Eu senti o olhar da Lucy sobre mim, mas nem sequer a olhei não estava nem um pouco a fim de olhá-la.
- Quer comer algo? - Erza perguntou. - Podemos pedir algo.
- Estou sem fome.
Durante uma hora ouvi meus amigos conversarem e rirem, as vezes me pegava olhando de relance para a loira que não dizia uma palavra desde que eu cheguei.
- Vamos dançar! - Sugeriu a Lisanna.
- Vamos!
Eles foram dançar e apenas a Lucy e eu ficamos ali, ela se sentou ao meu lado e colocou uma garrafa de cerveja na minha frente, a olhei e a vi olhando para a garrafa.
- Você deveria beber um pouco. Cana diz que anima o nosso humor! - Ela falou.
- Sua prima é uma bêbada.
- Eu sei, mas ela tem razão. Eu não faço idéia do que aconteceu e tenho certeza de que você não vai me contar. Então se anime.
Ela me olhou e sorriu um pouco, talvez eu realmente precise me animar, mas tenho certeza de que não vai ser a bebida que vai fazer isso.
- Está bem! Mas eu não vou beber, se não é possível que você tenha que me levar pra casa!
- Eu não me importaria. Você cuidou de mim uma vez, quero retribuir o favor.
- Está falando sério?
- Sim.
- Então você pode passar o dia todo comigo amanhã?
- Claro!
Me levantei da mesa e puxei a Lucy pra fora da lanchonete, a noite estava estrelada e muito bonita, olhei pra Lucy que olhava para o céu.
- Vou te levar a um lugar, final de semana que vem. - Eu disse. - Tenho certeza que você vai gostar.
- Que lugar?
- Surpresa.
Andamos durante longos minutos pelas ruas desertas, até chegarmos em uma praça, nos sentamos em um banco e ficamos aproveitando o silêncio da noite.
- Sabe, quando eu era crianças meus pais sempre gostavam de sair de madrugada pelas ruas.
- O que eles faziam? - Ela me perguntou.
- Não faço idéia, mas sabe minha mãe sempre aparecia rindo em casa, meu pai devia fazer mágica principalmente quando ela estava irritada. Se bem que minha mãe sempre teve o pavio curto.
- Nunca perguntou pra eles?
- Muitas vezes.
- O que eles respondiam?
- Nada demais Natsu, mas quando você se apaixonar irá entender.
- E você já entendeu?
Olhei pra ela e sorri, coloquei minha mão em seu rosto e colei minha testa a sua e fitei seus olhos castanhos.
- Estou quase entendendendo.
- Está se apaixonando, Natsu? - Lucy me perguntou.
- Acho que estou quase.
- Sortuda ela. Estar conquistando um idiota que nem você.
- Você realmente é muito sortuda, Luce.
A beijei calmamente, era estranho realmente estar gostando de alguém, que não fosse apenas por diversão.
" - Mas eu não vou me apaixonar! - Eu falei emburrado. - Me contém por favor!
- Não vai se apaixonar? - Minha mãe disse bagunçando meus cabelos. - Eu também achei que não ia e olha só, tenho um filho lindo e um marido maravilhoso.
Meu pai se aproximou da gente e colocou o braço em volta da cintura da minha mãe que o olhou sorrindo, eles realmente se amam, tenho certeza disso.
- Natsu, quando você menos esperar estará apaixonado por alguém muito improvável. "
Acho que estava certo pai, mas não estou apaixonado por ela, mas falta pouco já que a alguns dias esse pensamento não sai da minha mente
" eu quero essa maluca sempre comigo", chamem do que quiser, mas o que acontece dentro de mim por enquanto eu não direi nada, nem mesmo a Luce.
Natsu P.O.V OFF
" Eu só queria dizer que.. As coisas ficaram melhores desde que você apareceu.
Desconhecido. "
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