História A Hick in The City. - Capítulo 41 - A dor da perda!

Foram necessários apenas alguns meses para os problemas começarem a surgir, Hisui estava a cada dia se aproximando mais do Natsu, fazendo a loira ficar cada vez mais com ciúmes, desde o natal que passaram com na cidade natal da loira a relação entre a Lucy e o Natsu havia se fortificado.

A Lucy e a Hisui haviam saído no tapa mais de uma vez, ocasionando uma briga entre a loira e o rosado.

Mas a situação só iria piorar.

Narradora P.O.V OFF

Lucy P.O.V ON:

Mais um dia havia se iniciado, mas minha paciência estava quase se esgotando com aquela garota que fica se esfregando no Natsu e o máximo que eu posso fazer é olhar porque se eu reclamar eu saio como a ciumenta.

Estava sentada ao lado da Levy e da Juvia, estávamos no intervalo e o pessoal conversava animadamente.

- Podemos ir, no parque de diversões. - Lisanna sugeriu animada. - O que acham?

- Sou totalmente a favor! - Erza a respondeu. - Faz tempo que eu não vou lá.

- Eu também! - Levy disse sorrindo. - E você Lu-chan?

- Acho que já fui, mas uma vez quando eu tinha 15 anos. Não iam muitos parques pra lá e o mais próximo ficava a três horas de lá!

- Então já está resolvido, nós vamos! - Lisanna falou sorrindo.

Ela pegou seu celular e começou a mandar mensagem para alguém, deve ser o novo ficante dela. O Natsu finalmente apareceu e pediu licença para a Juvia para poder sentar do meu lado e ou ela não viu o olhar dizendo para ela não fazer isso ou ela me ignorou, mas acho a última opção mais provável.

Assim que se sentou ao meu lado e não olhei pra ele, havíamos brigado ontem por causa da Hisui, de novo, e agora eu não quero conversar com ele, apesar de que em um momento ele vai acabar me convencendo.

- Luce, você ainda está brava? - Eu ouvi ele dizer no meu ouvido.

Maldito rosado, porque ele tinha que ter esse tipo de efeito sobre mim? Ignorei o que ele disse, mas senti ele passar o braço pela minha cintura e me puxar pra mais perto dele, não vou ceder!

- Então você não vai me responder?

Olhei pra ele séria e ele sorriu, se aproximou mais do meu rosto e antes que ele fizesse o que ele queria virei o rosto ao ouvir o sinal do intervalo tocar.

- Acho melhor irmos! - Eu disse.

Antes que eu me levantasse o Natsu me puxou para me sentar de novo e pois as mãos no meu rosto e ficou me fitando com seus olhos verdes.

- O que você quer?

- Quero que você pare de ter ciúmes da Hisui, eu e ela não temos nada além de sermos colegas de classe.

- Do jeito que ela se joga em cima de você, ela pensa diferente.

- Mas você não deveria ligar, porque eu estou aqui com você agora!

Ele me beijou e eu como sempre acabei cedendo e passei minhas por seu pescoço e ficamos ali durante alguns minutos, assim que nos separamos eu coloquei minha cabeça em seu ombro e ele abraçou minha cintura.

- Detesto interromper o momento de vocês, mas Lucy tenho um recado pra você.

Soltei o Natsu e olhei pra Mirajane que tinha um olhar de preocupado, algo muito ruim estava pra acontecer ou já aconteceu.

- O que houve, Mira?

- Seu Tio pediu pra você e seus irmãos irem pra casa dele, agora!

- Vou chamar a Mavis e o Sting!

- Não se preocupe, eu já os chamei.

Um tempo depois eu já estava na casa do meu Tio e tanto ele como a Cana tinham expressões preocupadas no rosto, me sentei ao lado da Mavis no sofá e ficamos olhando para os dois na nossa frente até o Sting se pronunciar.

- O que aconteceu, para estarem com essas caras?

- Temos algo muito sério para contar pra vocês. - Girdarts começou. - Então fiquem calmos. O pai de vocês acabou falecendo essa madrugada no hospital.

Aquilo só podia ser uma brincadeira, uma brincadeira de péssimo gosto. O impacto que aquela noticia caiu sobre mim foi demais, senti tudo em mim se desmoronar o chão que eu puxava havia sumido e só senti o vazio, mas eu não conseguia acreditar naquilo, meu Tio só podia estar brincando comigo, ele não tem o direito de fazer qualquer brincadeira desse tipo com a gente.

- Mentira. - Ouvi a Mavis sussurrar. - Isso é mentira, uma completa mentira!

- Sinto muito, Mavis. Mas não é. - Cana falou a fitando.

- Não brinquem com a gente! - Gritei me levantando. - Meu pai está vivo! Isso tudo não passa de uma mentira de vocês! Não acredito em uma palavra!

- Lucy não torne as coisas mais difíceis. - Sting murmurou.

O olhei irritada, como ele podia acreditar em algo assim? Papai estava bem, ele estava fazendo todos os tratamentos certos, então por que?

- Você não pode estar acreditando nisso! - Berrei. - Eles estão mentindo, papai está vivo! Vivo!

Ouvi a Mavis chorar e a olhei, as lágrimas escorriam pelo meu rosto e acabei caindo no chão por sentir minhas pernas fracas, o baque do meu corpo contra o chão foi alto e o Sting me olhou preocupado. Eu gritei, gritei de dor e tentei fazer o máximo tudo aquilo passar, mas parecia algo impossível! Não passava, parecia que apenas piorava, minha visão ficou embaçada por causa das lágrimas e já estava ficando com dor de garganta de tanto gritar, mas aquilo não se comparava a dor que o meu coração sentia.

Eu queria sumir, queria voltar para a minha mãe, ter tido mais tempo com o meu pai e nunca ter vindo para essa maldita cidade, talvez se tivesse ficado mais tempo lá com ele, ele estaria vivo e trabalhando em seus negócios.

Ouvi a Cana falar com alguém, mas não fiz questão de saber quem era, pois minha dor era muito grande para querer saber o que estava acontecendo ao meu redor.

- Quero ir pra casa! - Mavis gritou. - Não quero ficar aqui!

Lucy P.O.V OFF

Natsu P.O.V ON:

Eu estava na aula de matemática quando recebi uma mensagem da Cana pedindo pra mim ir até a casa dela agora, no início achei estranho, mas logo pensei na Lucy e antes que eu percebesse já estava na frente da casa do Girdarts. Antes que eu tocasse a campainha ouvi gritos, mas aquele grito eu conhecia bem, havia gritado muito assim quando meus pais morreram. Não! Não me diga que...

Abri a porta e encontrei a Lucy sentada no chão chorando e gritando, seus cabelos estavam desgrenhados e sua pele alva vermelha, Mavis estava sendo amparada pela Cana que a abraçava, Sting sentado no sofá de cabeça baixa e pela primeira vez vi lágrimas escorrer em seu rosto.

- Luce.

Não me ouviu, claro que não, quem ouviria alguém em um momento como esse? Me aproximei dela e me sentei em sua frente, coloquei uma mecha de cabelo atrás da sua orelha e ela pegou minha mão e me fitou, seus olhos castanhos cheios de lágrimas, odiei vê-la assim.

- Natsu.

Ela me abraçou e apertei contra meu corpo e senti seu corpo todo tremer.

- Ele morreu, Natsu. Meu pai morreu! - Ela sussurrou. - E eu não estava lá com ele! Dói tanto!

- Eu sei que sim. - Sussurrei. - Mas eu estou aqui para o que precisar.

- Não me abandone, Natsu. Por favor.

- Não vou. Ficarei aqui sempre que precisar.

Natsu P.O.V OFF

" A morte é uma pétala que se solta da flor e deixa uma eterna saudade no coração.

Desconhecido. "