História A Hick in The City. - Capítulo 51 - Encontros e intrigas!

Depois de tanto me pedir, eu acabei aceitando sair com a Hisui, mas apenas como amigos e eu espero que a Lucy não pense besteiras e fique brava, porque a última coisa que eu vou querer ver é aquela loira brava.

Sai do banheiro e coloquei uma roupa e sequei meus cabelos, vou encontrar com a Hisui na sorveteria favorita dela.

Desci as escadas e encontrei a Allie falando com alguém no celular, ela suspirava e revirava os olhos, devia ser a mãe dela falando sobre a sua volta dos Estados Unidos.

Sai de casa e andei até a sorveteria, espero que a Hisui não pense besteiras com essa nossa saída, assim que entrei na sorveteria vi como estava cheia de pessoas, olhei ao redor para ver se ela havia chegado ou se tinha alguma mesa vazia, a segunda opção estava fora de questão porque o local estava totalmente lotado a primeira opção era a melhor, encontrei a Hisui sentada em uma mesa ao lado da janela e olhava para a mesma pensativa.

Me aproximei dela e assim que me percebeu, ela me olhou e sorriu e se levantou vindo me abraçar e dar um beijo em minha bochecha. Sentei a sua frente e pedi um sorvete de caramelo e chocolate.

- Fico tão feliz, por você ter aceitado sair comigo! - Ela disse sorrindo. - Estava sentindo falta de nós dois.

- Nós dois? - Eu perguntei.

- Sim. Eu e você. Natsu e Hisui. Combina não acha?

- Hisui, não querendo ser chato, mas é que...

- Natsu, eu gosto de você! - Ela falou me interrompendo. - Apesar de que você já sabe disso. Eu sei que você está em um relacionamento com a Lucy, mas não se esqueça de mim!

- Eu não vou me esquecer de você, Hisui. Apesar de tudo, você ainda é minha amiga.

Ela ficou me olhando, mas virou o rosto e sorriu minimamente.

- Não sou sua amiga, Natsu. - Ela falou sem me olhar. - Eu quero muito mais do que apenas a sua amizade, você já deveria saber.

- Eu sei. Mas eu não posso te oferecer mais do que minha amizade.

- Por que não? ! Aquela loira mudou mesmo você! Você não é assim, Natsu!- Ela aumentou o tom de voz. - Você é aquele que vai pra cama com as garotas mais gostosas de Magnólia, que não se importa com o que elas pensam!

- Hisui, sim a Lucy me mudou. Mas você não precisa gritar dessa forma.

- Tem razão. Eu vou fazer bem melhor do que gritar.

- O que...

Antes que eu terminasse a frase, senti ela se sentar no meu colo e passar as mãos pelo meu pescoço e selar seus lábios aos meus, ela estava em total comando, mas eu não podia deixar ela continuar com aquilo, eu não podia!

Me separei dela e a fiz sair do meu colo, a olhei irritado.

- Hisui! - Eu disse irritado. - Você não deveria fazer isso!

- E por que não? Você não está namorando aquela loira, está?

- Não eu não estou! Mas isso não quer dizer, que você tem o direito de me agarrar em um local público.

- Então se for em quatro paredes, eu posso? É bom saber disso.

- Eu não quis dizer isso! Eu e você não vai rolar!

- É o que veremos!

Ela se sentou novamente em seu lugar e bem nesse momento, o meu sorvete chegou e eu tomei sem falar uma palavra.

- O que você viu nela? - Hisui perguntou quebrando o silêncio. - O que você viu, na Lucy?

A olhei e a viu séria, Hisui me fez uma pergunta interessante a qual eu não havia pensado desde que a conheci.

- Não sei exatamente, mas eu acho que tudo. Desde seu jeito irritadiço e nervosa ao seu jeito carinhoso e amoroso. Eu pude ver esse lado dela e isso me chamou a atenção.

- Você a ama?

- Não. Amar é uma palavra forte demais, eu gosto dela.

- Acha que gostar, é o suficiente? E se ela te amar?

- Pra mim, gostar é o suficiente.

Ela não disse mais nada, alguns minutos se passaram e saímos da sorveteria e fomos dar uma volta no parque, não dissemos nada durante um grande tempo. Até que ela parou de andar e se virou para mim e me abraçou fortemente. Eu não fiz nada e isso a fez se apertar mais em mim.

- Natsu, se um dia ela te abandonar. Saiba que estarei aqui. Eu Hisui sempre estarei aqui e em qualquer lugar pra você. - Ela disse em meu ouvido. - Então esteja sempre pronto pra mim.

- Hisui...

- Eu realmente te amo! Eu Te Amo, Natsu! Ela alguma vez te disse isso? Alguma vez aquela loira disse, que te amava?

- Não. Ela nunca disse.

Eu também nunca disse, essas palavras para a Lucy, mas por que me irritação tanto o fato DELA nunca ter me falado isso? Ela devia, certo? Ou é só paranóia da minha cabeça?

- Então porque está com alguém que não te ama? Eu te amo! Você deveria ficar comigo, meu amor! Meu, apenas meu.

Me soltei dela e a olhei sério, em seu rosto se encontrava um sorriso a qual eu não consegui retribuir.

- Eu não sou seu, Hisui.

- Mas também não é dela. Assim como ela não é sua! - Ela pegou nas minhas mão e me olhou. - Mas saiba, que eu sou sua. Sempre serei sua!

Natsu P.O.V OFF

Lucy P.O.V ON:

Estava junto do Sting, assistindo um filme na televisão, meu irmão me olhou durante um tempo até eu olhar para ele.

- Quando pretende contar pra ele?

- Contar o que?

- Não se faça de tonta, Lucy. - Sting disse. - Quando vai contar pro Natsu, que vamos morar nos Estados Unidos!

- Não sei. Talvez quando encontrar o momento certo.

- Talvez? Lucy, você precisa falar pra ele. Precisam resolver isso.

- Não se preocupe, Sting. - Eu falei olhando para a TV. - No momento certo, eu vou contar.

- Espero que sim.

Se passaram algumas horas e o fim de tarde havia chegado e assim se completava mais um dia e mais uma semana que eu estava em Magnólia, tenho só mais uma semana antes de partir do Japão e ir para os Estados Unidos.

Sting tem razão, eu preciso contar para o Natsu sobre a viajem.

Agora eu estava sozinha no meu quarto, olhando algumas faculdades que tem na Califórnia de jornalismo, quando ouvi um bater na porta, fechei o computador e fui abrir a porta e dei de cara com o Natsu, ele parecia estranho, muito estranho aliás.

- Natsu? - Eu perguntei. - Eu ia perguntar o que faz aqui, mas não importa. Eu preciso te falar uma coisa.

- Isso pode ficar pra depois. - Ele disse.

Antes que eu falasse qualquer coisa, senti suas mãos na minha cintura e seus lábios nos meus.

Ouvi a porta do meu quarto se fechar, mas nem dei muita importância, sua língua exploração cada canto da minha boca e ele aclamava por mais e mais, era quente e cheio de luxúria.

Senti sua mão por dentro da minha blusa, quase tocando meu sutiã, nos separamos por falta de ar e senti seus lábios no meu pescoço, ele mordiscou, passou sua língua quente por ele e eu soltei um gemido baixo.

Passei minhas mãos por seu cabelo, sentindo os fios sedosos por entre meu dedos, uma das minhas mãos estava por dentro de sua blusa e em contato com sua pele quente.

Senti ele me deitar na cama e envolvi uma das minhas pernas em sua cintura e sua mão foi até a minha bunda a apertando.

Arranquei a blusa que ele usava e mudei de posição ficando por cima dele, levei minha boca até o seu pescoço e passei minha língua ali, senti suas mãos na minha cintura apertarem e eu sorri, mordi o lóbulo da sua orelha e arranhei seu abdômen e o ouvi soltar um gemido baixo.

- Lucy, você me ama?

Parei na hora, o que raios de pergunta era aquela? E por que agora? Do nada?

Olhei pra ele e o vi me encarando com seus olhos verdes.

- Por que está me perguntando isso do nada?

- Eu quero ouvir, você me ama? Responda!

- Amar, amar, acho que não! Eu gosto de você, mas amar é um sentimento mais forte, eu acho. Mas por quê?

- Por nada.

Ele me tirou de cima dele e se levantou, pegou sua blusa a vestiu e saiu do meu quarto. Ele ficou bravo? Bravo por eu não ter falado que o amava? Qual o sentido nisso tudo?

Sai do quarto e corri atrás dele e o vi quase saindo de casa.

- Você ficou bravo?! Só por que eu falei que não te amava? - Eu perguntei.

Ele parou, mas não me olhou.

- Mas e você. Você me ama Natsu?

Ele me olhou sério e depois sorriu sarcástico.

- É óbvio que não.

Lucy P.O.V OFF

" Amor verdadeiro é aquele que o vento nunca leva, e a distância nunca separa.

Desconhecido. "