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História A História de uma Filha de Atena - Luta e livros queimados (Luísa)


Escrita por: hwps1998 e Tia_Batata27

Notas do Autor


Bem meus leitores lindos espero que gostem da luta.

Capítulo 5 - Luta e livros queimados (Luísa)


Fanfic / Fanfiction A História de uma Filha de Atena - Luta e livros queimados (Luísa)

Depois de tirar fotos com vários cosplays de Star Wars, heróis da Marvel e passar em vários outros stands fomos até a praça de alimentação.

Escolhemos um canto próximo a uma viga de sustentação do pavilhão, bem ao lado da saída. Colocamos nossas sacolas no chão empilhadas. Procurei o dinheiro na bolsa, pensando no que iria comer.

- Minhas mãos já estavam doendo – Emma disse remexendo nas sacolas – comprou o que de bom?

- Schiller, Goethe, Eça de Queirós, Almeida Garret, Mário de Andrade, Guerra Civil... – respondi cruzando as pernas – o que vai querer comer?

- Um hambúrguer enorme do Burguer King e Coca – minha amiga respondeu pegando seu dinheiro – quem vai pra fila?

- Eu vou. Só fique de...

- Com licença, gatas. Alguma de vocês viram um garoto bem pálido, de olhos e cabelos negros, alto e mal-humorado por ai?

Um garoto moreno, de feições parecidas com um elfo (sério, parecia muito com um sorriso de quem apronta todas), cabelos encaracolados castanhos escuros e olhos castanhos escuros parecidos com uma chama de fogo. Vestia uma calça preta com suspensórios e camisa branca de manga curta suja de graxa. Seu sorriso era bem travesso, como se gostasse de pregar peças em todo mundo. Não era muito magro, mas também não era nem um pouco gordo. Tinha alguns músculos definidos no braço, mas não parecia tão forte quanto o gótico.

Pela aparência parecia ser mexicano. Mas como falava inglês, devia ser americano com ascendentes latinos.

Emma olhou para ele encantada, mexendo no seu cabelo. Eu apenas pensei: como um garoto desses que parece ser tão legal tem um amigo chato pra caramba daquele? Não faz muito sentido. Aliás, se fosse pela lógica eu não teria uma amiga sequer.

- Tive o desprazer de conhecê-lo na saída da Saraiva – respondi me levantando – há essa hora já deve estar bem longe. Emma cuide das coisas que eu vou pra fila. Você disse que vai querer um...

- Pode deixar que eu vou pra fila – minha amiga me interrompeu se levantando em um pulo. Pegou o dinheiro e me lançou um olhar de ‘vou conhecer esse garoto mais a fundo’. Depois olhou para o garoto – aproveito e já ajudo você a encontrar seu amigo. Qual seu nome?

- Leo Valdez, ao seu dispor – o garoto respondeu beijando uma das mãos de Emma que sorriu – obrigado pela sua ajuda. Esse garoto quando some pra encontrar é difícil. Por onde começamos?

- Vamos começar pela fila do Burguer King que estou morrendo de fome – Emma respondeu já andando puxando Leo pelo pulso.

Fiquei um tempo apenas lendo um dos livros que havia comprado. Justo quando estava na melhor parte do livro O Vale do Medo (um dos romances do Sherlock Holmes), alguém bate alguma coisa na minha cabeça.

Eu devo ter ofendido algum deus, não é possível. Será que todos vão bater algo ou esbarrar em mim hoje?

Ao me virar vi Emma com os lanches nas mãos, duas sacolas e um sorriso de orelha a orelha. O que havia batido em mim era uma sacola com algumas lembrancinhas bem fofas. Em outras latas de bebidas.

- Demorei? – Emma perguntou se sentando ao meu lado.

- Deu tempo de ler quase metade de um romance – respondi vasculhando a sacola. Peguei uma lata de suco de maracujá e uma porção de fritas – qual o motivo desse sorriso?

- O Leo é tão engraçado e simpático – ela respondeu dando uma mordida em seu sanduíche – talvez pudesse ter uma chance com ele. O que acha?

- É muito cedo para se julgar pelas aparências. Ele é americano mesmo, não é? – perguntei curiosa, terminando de comer as batatas fritas.

- Americano. Mas o avô, bisavô ou sei lá que parentes eram mexicanos – Emma respondeu tomando um gole de Coca.

- Vou pegar uns doces. Afinal, doce é vida – brinquei me levantando – vai querer o que?

- Brigadeiro e o que mais tiver de bom – ela respondeu mexendo em alguma sacola.

Fui até uma barraquinha branca com detalhes rosas parecida com uma carrocinha de pipoca, que ficava a apenas alguns metros de distancia de onde Emma estava sentada. Na vitrine havia brigadeiros, quindins de chocolate, quindins de maracujá, beijinho, doce de leite, pé-de-moleque, suspiros caseiros e bombons caseiros.

Um homem moreno bem forte, de cabelos castanhos escuros em um corte militar e olhos castanhos claros, vestido com uma calça jeans clara e blusa branca com estampa de bicicleta cuidava do caixa. Ao seu lado estava uma mulher mulata, de cabelos castanhos médios crespos na altura dos ombros e olhos também castanhos claros, vestida com um vestido com estampa floral clara atendia os clientes. Ao me verem deram um sorriso que me pareceu um pouco suspeito.

- Olá, querida – disse a mulher sorrindo – o que vai querer? Vejo que gosta muito de doces.

- Sim – respondi observando os doces – vou querer... 10 brigadeiros, 5 quindins de maracujá e 5 quindins de chocolate.

- Só um momento – a mulher colocou os doces em uma sacolinha branca e me entregou – são 30 reais.

- Obrigado – agradeci entregando o dinheiro e pegando as sacolas com os doces.

Voltei ao lugar onde Emma me esperava sentada. Comemos metade dos doces.

Ao nos levantarmos vi os vendedores da barraca de doces vindo em nossa direção. Mas seus olhos tinham um brilho de maldade e estavam mais altos. Seus sorrisos exibiam dentes amarelados e afiados. As roupas rasgavam conforme se aproximavam, já que estavam crescendo.

Lestrigões.

- Droga – resmunguei procurando minha faca – estava demorando pra vir algum monstro nos importunar.

- O que? – Emma perguntou. Ao ver os lestrigões que vinham em nossa direção apalpou suas roupas procurando por sua adaga, Sombra – ferrou. O pavilhão está lotado. Vai ser difícil lutar com eles sem a policia entrar no meio.

- Corre pra saída! – arrastei Emma correndo para a saída do pavilhão.

Antes de chegarmos à saída os dois monstros pararam a nossa frente, expondo os dentes afiados horríveis. O maior tinha 3 metros e a menor 2,8 metros. Demos um passo para trás, cada uma empunhando sua arma.

- Ora, ora – disse o lestrigão sorrindo faminto – pensaram que se livrariam tão fácil assim da gente?

- Duas semideusas fresquinhas pro jantar, que sorte – disse a monstra com uma bola de bronze flambada nas mãos a atirando em minha direção.

Consegui desviar me jogando para a esquerda. A bola atingiu a parede de um stand, que ficou com um buraco enorme fumegante. Varias pessoas entraram em pânico e correram para a saída se empurrando e atropelando quem estivesse pela frente. Alguns policiais orientavam a multidão enquanto outros procuravam a causa da confusão.

Estava no final da tarde, o sol estava começando a se pôr.

Eu e Emma nos misturamos com o povo e saímos no estacionamento. Nos escondemos atrás de uma Land Rover preta que ficava de frente a uma arvore.

- Qual o plano? – Emma perguntou espionando para ver se os lestrigões estavam perto – estão a 2 metros da gente.

- Use a Névoa e eu vou usar um pouco de luz – falei saindo de trás do carro – nos esconda. Vamos atacar por trás.

O monstro mais alto pegou o carro e atirou em um ônibus que explodiu. A monstra atirou uma bola de bronze fumegante em Emma que conseguiu desviar. Minha amiga estalou os dedos e uma fumaça densa e branca surgiu ao nosso redor nos encobrindo, mas sumiu.

Estávamos cobertas pela Névoa.

Os monstros olharam ao redor confusos. Começaram a farejar nosso cheiro, seguindo nosso rastro.

Quando o monstro chegou um pouco mais perto estalei os dedos. Um mini sol brilhante surgiu, cegando o monstro. Aproveitei a distração e cravei a faca em suas costas. O lestrigão se dissolveu em pó dourado que foi levado pelo vento direto para o Tártaro.

Já a monstra nos encontrou e nos deu um tapa tão forte que fomos jogadas para o outro lado do estacionamento. Bati a cabeça forte em um poste. Aquela maldita criatura do Tártaro fraturou o meu braço esquerdo.

- Ai – gemi dor me levantando – está tudo bem com você, Emma?

- Tirando que meu pé está doendo está tudo ótimo – ela ironizou – e você?

- Aquela monstra fraturou meu braço esquerdo – falei pegando a faca da mão esquerda com a outra mão – vai ser um pouco mais difícil do que imaginei.

A gigante veio correndo em nossa direção. Uma bola de fogo foi jogada nela. Apesar de estar com a pele queimada, ainda conseguia andar um pouco devagar. E o fogo acabou queimando meus lindos, magníficos, maravilhosos livros, que acabaram no chão com o impacto do tapa dado pelo primeiro monstro.

- Essa praga vai me pagar por ter queimado meus livros – falei já andando em sua direção, mas Emma segurou meu braço direito – quer que ela nos transforme em jantar?

- Não vai conseguir lutar com o braço desse jeito – Emma disse preocupada – vai precisar de outro plano.

- Queimar meus lindos livros já é uma ofensa séria – falei furiosa – vamos logo acabar com ela antes que a policia resolva nos acusar de terrorismo.

Corri na direção da monstra. Emma explodiu um cano de água nela. Aproveitei a distração e joguei a faca em um ponto especifico das suas costas, atrás do coração.

E a praga finalmente foi para o Tártaro.

Emma veio em minha direção mancando por causa da pancada.

- Melhor irmos pra casa – falei olhando ao redor. Um policial estava conversando com colegas de equipe olhando em nossa direção – chega de emoções por hoje.

- Vamos para um hospital dar um jeito no seu braço – Emma disse me ajudando – posso nos esconder com a... – suas palavras foram interrompidas por uma voz grave um pouco atrás de nós.

- Fala sério! Você de novo?

Mesmo sem olhar, sabia quem havia acabado de falar.

O gótico que discutiu comigo.


Notas Finais


Bem pessoal espero que tenham gostado. Alguém tem um palpite para o próximo cap?


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