1. Spirit Fanfics >
  2. A História de uma Filha de Atena >
  3. Viramos incendiários, além de terroristas (Luísa)

História A História de uma Filha de Atena - Viramos incendiários, além de terroristas (Luísa)


Escrita por: hwps1998 e Tia_Batata27

Notas do Autor


Oi pessoal!

Eu sei que devem estar querendo me matar. Eu peço mil desculpas pelo atraso.

Mas tive alguns problemas e começo de depressão. Fui na Psicóloga e tals, mas ainda é difícil.

Mas quero que eu não vou desistir desa fic. Ela é o começo do meu sonho de virar escritora um dia, e eu amo escrever ela. De verdade.

Queria agradecer muito a Virboza pela mensagem me dando apoio. Ela me fez voltar a acreditar em mim. Também queria agradecer a Rafa Rodriguez por todo o apoio que me deu.

Enfim, espero que curtam o capítulo.

Capítulo 7 - Viramos incendiários, além de terroristas (Luísa)


Fanfic / Fanfiction A História de uma Filha de Atena - Viramos incendiários, além de terroristas (Luísa)

 ‘O que for preciso

Porque adoro a adrenalina nas minhas veias

Faço o que for preciso

Porque amo a sensação de quando rompo meus limites.’

Whatever it takes – Imagine Dragons

 

Tudo bem que eu queria um pouco de ação no dia, só não esperava me machucar tão feio. Tudo bem, eu esperava sair da luta em estado pior. Posso até ser pessimista, mas quando se é semideus até mesmo o que todos julgam impossível pode acontecer.

O que eu não esperava de jeito nenhum era conhecer dois garotos tão determinados a ficar grudados no meu pé e no da Emma.

Aquela cara de sarcasmo misturada com deboche do Di Ângelo me deixava cada vez mais irritada. Me chamando de Dorato, ai que a coisa desandou. Porém ao ver sua espada de ferro estígio me fez perceber um mero detalhe: Filho de Hades. Não poderia lutar com ele sem ter algum plano em mente. Acabamos discutindo e empunhando nossas armas. Teríamos feito picadinho um do outro se Leo não interviesse. Emma estava decepcionada por perder uma briga (que eu iria ganhar,claro).

Como não havia informações suficientes para tirar uma conclusão e eles não nos deixariam em paz tão cedo, o melhor era irmos para casa. Um detalhe do que Nico havia dito me chamou a atenção: Acampamento Meio-Sangue.

Vagas lembranças descritas por Luke do Acampamento Meio-Sangue surgiram em minha mente: um lugar onde os deuses amontoavam seus filhos e os deixavam jogados sem respostas. Isso é, se seu parente divino ainda tivesse a boa vontade de mandar alguém para te buscar ou alguma ajuda para mostrar o caminho, sem deixar o filho desamparado.

E se os deuses vão atrás de você, 99,99% de chances de ser alguma missão ou tarefa quase impossível com bônus de riscos de morte ou sequelas graves. E ainda tem porém de se a pessoa conseguir sair viva para contar a história.

Eu nunca havia conhecido minha mãe. Não fazia diferença nenhuma saber algo dela. Se no momento em que mais precisei, ela não me ajudou ou deu algum sinal de sua presença divina, que diferença faria naquele momento? Minha vida estava ótima apenas com Emma: escola, lutas e algumas loucuras por aí de vez em quando.

O que tanto querem comigo e com a Emma? Por que estão atrás de nós? Quem está nos procurando?

Enquanto Leo e Emma conversavam animados atrás, Nico caminhava um pouco mais a frente em silencio e eu bem na frente para mostrar o caminho, perdida em pensamentos. Parei assim que vi a Quimera do outro lado da avenida farejando algo no chão. Com certeza sentiu nosso cheiro e estava nos procurando.

Puxei todos para trás de uma árvore de tronco bem grosso. Claro que aquelas criaturas não prestaram atenção no caminho e ainda tinham de resmungar.

- O que foi dessa vez? – o Filho de Hades resmungou.

- Além de chato é cego – murmurei. Deuses, deem-me paciência – vejam – apontei para o outro lado da rua, na direção da Quimera.

 - Realmente, hoje não é nosso dia de sorte – Emma falou pegando Sombra da bainha – tem algum plano? – perguntou olhando para mim.

- Não morrer – Di Ângelo desembainhou sua espada negra.

- Concordo com você – disse empunhando minha faca.

- Se abaixa! – Leo gritou empurrando todos para o chão a tempo de desviar de um jato de fogo.

Por pouco viramos churrasco queimado para monstro. Todos acabamos batendo a bunda no chão. Quimera voava ao nosso redor, furiosa por ter errado o alvo (ou melhor, os alvos). Não adiantaria tentar jogar algo nela, porque além de voar rápido ainda não seria em qualquer lugar que poderíamos acertá-la e dar um basta. Tinha que serem um ponto específico.

- Essa coisa não sabe ficar parada? – Nico disse bravo ao tentar acertar o monstro com sua espada de ferro estígio em vão, enquanto Leo tentava jogar fogo.

- Gente, melhor sairmos logo daqui! Não sei o que os mortais estão vendo, mas duvido que seja coisa boa! – Emma disse apontando para as pessoas ao nosso redor nos observando e dizendo coisas como ‘terroristas!’ e ‘prendam eles!’.

Droga! Eu me esqueci por completo das pessoas! Daqui a pouco só vai faltar o Exercito dar um pulinho aqui e nos levar para a cadeia.

- Por ali! Rápido! – gritei apontando para um casarão velho abandonado no final da avenida, na direção aposta à da estação. Estalei os dedos, usando a Névoa para nos dar tempo de fugir.

Era um casarão do inicio do século XX, com a pintura desgastada e reboco caindo aos pedaços. Um muro imenso cercava o que um dia foi a residência de alguma família rica, com a arquitetura estilo inglês cheia de janelas grandes de madeira corroídas e portas caídas. O portão era de ferro fundido com vários desenhos entalhados. Apenas tivemos que empurrá-lo para conseguirmos entrar no jardim cheio de mato alto e algumas plantas espinhentas. Isso com certeza iria dar uma coceira imensa depois, além de alguns arranhados.

De dois em dois segundos Quimera cuspia fogo em nossa direção tentando nos acertar. Nosso disfarce de Névoa não iria durar muito tempo.

Arrombamos o portão e entramos no casarão correndo. Empurrei a porta velha da entrada, a fechando em seguida. O cômodo era grande, com varias colunas estilo dório espalhadas. A frente havia um corredor que dava acesso a outros cômodos.

- Qual seu plano brilhante, Dorato? Por que viemos até essa casa caindo aos pedaços? – Nico perguntou um pouco ofegante.

- Leo, tem fogo grego? – perguntei para Leo, que assentiu sorrindo – o plano é o seguinte: tacar fogo no monstro, mas de preferência bem longe dos mortais. Já tivemos confusão suficiente.

Mal terminei de falar, a Quimera entrou voando arrombando a porta. Todos empunhamos nossas facas. Me joguei no chão, infelizmente dando uma pancada no braço machucado. O monstro mirou em Emma e atirou um jato de fogo. Minha amiga deu um salto para o lado. Infelizmente a chama atingiu uma coluna de sustentação da casa. Pedaços de madeira caiam do teto. Resultado: em pouco tempo o casarão desabaria sobre nossas cabeças.

Nico e Emma tentavam acertar a Quimera ao mesmo tempo desviando dos pedaços de gesso e madeira que caia do teto. Não adiantava. O monstro era rápido demais. Leo se esforçava para controlar o fogo, em uma coluna mais afastada de nós.

- Me dá o frasco – falei para Leo me fitou como se eu fosso louca – Emma e Nico não irão aguentar por muito tempo. Eu me viro.

Leo me entregou o frasco transparente com o conteúdo verde.

Uma única chance.

- Ei! Monstro feio! Venha me pegar! – gritei empunhando minha faca e correndo para os fundos – ou tem medo de mim?

Quimera deu um rugido de raiva, voando em minha direção bem rápida. Tentei acertá-la, mas a praga deu uma patada no meu braço.

- Ficou maluca garota? – Nico surgiu ao meu lado do nada me puxando e usando a espada para se defender de um golpe– esse monstro vai te matar!

- Não estrague meu plano, Nico – resmunguei.

O monstro soltou mais uma bola de fogo na direção da parede. Mais pedaços de madeira e gesso começaram cair.

Fiquei frente a frente com monstro, me defendendo com minha faca. Na primeira brecha que encontrei cortei o rabo venenoso fora. Isso deixou o monstro ainda mais furioso. Aproveitei e joguei o frasco em sua boca. Em segundos Quimera virou pó amarelo.

Porem o fogo continuava consumindo a casa. Eu e Nico corremos em meio às chamas. Alcançamos Leo e Emma tentando controlar o fogo. Emma jogava água e Leo controlava as chamas, mas era tarde. O fogo havia se alastrado.

- Vamos dar o fora! – falei andando em direção a uma porta lateral – não podemos ir pelo mesmo caminho. Vamos pegar um desvio.

Corremos e arrombamos a porta. Tivemos que dar a volta pelo matagal, com as plantas nos dando coceira. Finalmente encontramos um portão que dava para a rua de trás, que estava vazia. Todos tínhamos o cabelo bagunçado cheio de folhas de plantas.

Andamos alguns poucos metros até um ponto de ônibus.

- Brilhante ideia, Dorato – o Filho de Hades disse coçando o braço esquerdo e guardando a espada – estamos cheios de coceira e perdidos!

- Já que está reclamando tanto Pouca Sombra nos vamos para casa e você fica ai sozinho e se vira – disse o encarando – tinha uma ideai melhor por acaso? Então não reclama! Da próxima vou deixar os policiais te prenderem.

- Chega os dois – Leo gritou - você foi louca, mas inteligente Luísa. Agora como vamos para sua casa?

- Essas plantas pinicam demais – Emma resmungou cocando o braço esquerdo – vai ficar vermelho!

Vi um ônibus tamanho comum vermelho com o banner dizendo: Metrô Armênia.

- Relaxa Emma – sorri para minha amiga – qualquer coisa é só passar uma pomada de cetoconazol ou alguma outra coisa que temos em casa – olhei para os garotos – está na hora de mostrar para vocês como se virar sendo o mais normal possível. E Emma, se a Cacau Show estiver aberta, vamos comprar alguns doces. Tenho a impressão que não os veremos tão cedo.


Notas Finais


Sério gente, me perdoem mesmo. Espero que tenham gostado.

Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=gOsM-DYAEhY

Beijos de Luz.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...