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História A História em Birdtale - Ela Está Bem


Escrita por: JuliaOmega

Notas do Autor


Oiiiiiiiii genteeeeeeee
Volteiiiiiiiii
Com mais um cap de birdtale!
Aleluiaaaa
Dei uma de loca aqui e o além me ajudou de novo.

AVISO RÁPIDO
COMECEI UMA FIC DE PERGUNTAS E RESPOSTAS DOS PERSONAGENS DAS FICS
AGORA É O ERROR
DEPOIS É O BIRDTALE SANS
AJUDEM-ME COM A FIC
LINK ESTÁ NAS NOTAS FINAIS.

Capítulo 12 - Ela Está Bem


Uma forte luz encheu o quarto.

Sans tentava manter a quantidade de poder estável, fazendo com que o ferimento de Frisk curasse. Ele não sabia por quanto tempo ele podia aguentar, não estava acostumado.

Suas forças estavam se esvaindo rapidamente, a visão começando a ficar embaçada e suas pernas começavam a ceder.

Quando tudo estava terminado, seu corpo não resistiu ao cansaço, sua vista escureceu.

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Argent viu o esqueleto curar sua filha, ele sabia que depois, Sans teria que cumprir a promessa.

O quarto inteiro brilhava em azul, na orbita esquerda do esqueleto havia um círculo azul e a direita estava vazia. Suas asas estavam brilhando intensamente enquanto ele usava seus poderes.

O caçador pode notar as pernas de Sans fraquejarem. Malia também havia notado e estava preocupada, ela estava com as mãos na boca e observava atentamente.

Alguns segundos depois o esqueleto caiu, Malia correu até a filha enquanto ele, um pouco mais atrás, observava Sans, desmaiado ao lado da cama.

O esqueleto estava segurando a mão de sua filha, Argent tinha a impressão de que Sans era especial, mas não sabia o porquê.

Malia estava feliz de sua filha estar bem, ela se retirou do quarto por alguns instantes e retornou com um cobertor, foi para o lado onde estava Sans. Malia se abaixou e jogou o cobertor sobre suas costas, dando em seguida um beijo em sua testa.

Malia: Muito obrigada.

Ela se levantou e foi em direção a Argent, este apenas observava os atos de sua esposa.

Malia: Preciso falar com você.

Os dois foram para fora do cômodo, indo para a sala. Eles se sentaram um de frente para o outro, Malia tinha as mãos entrelaçadas e Argent olhava para a janela.

Malia: Você ainda não me disse.

Argent: Não disse o quê?

Malia: O que aconteceu.

Argent: Malia eu...

Malia: Só quero saber o que aconteceu aquela noite. Primeiro quero ouvir a sua história, depois a de Frisk.

Argent: * Suspiro * Está bem. Como você percebeu, o esqueleto que está aqui é um monstro, do Monte Ebott.

Malia: Então a lenda é verdadeira.

Argent: Sim... o meu trabalho e do meu grupo era capturar qualquer monstro que aparecesse. Sans sempre voavam sobre a nossa vila e as outras ao redor da montanha, para cumprir meu trabalho fui atrás dele, mas o que eu e meus colegas não contávamos era que ele fosse tão forte. Toda vez que o encontrávamos ele conseguia fugir, então naquela noite que saí de casa, foi por que eu tinha uma oportunidade de encontrá-lo, mas não esperava que Frisk estivesse com ele. Eu achei que ele poderia machucá-la e atirei, afastei nossa filha dele e começamos a lutar, é difícil de acreditar mas eu estava perdendo e quando ele foi dar o golpe final... Frisk se colocou na minha frente, sendo atingida. A culpa é toda minha.

Malia: Argent, você fez o que pode. Não é sua culpa. Mas ainda não entendo.

Argent: Ah?

Malia: Por que caçá-lo? Por que tentar matá-lo? Quando ele estava curando nossa filha eu vi, nos olhos dele, a culpa que ele sentia por tudo o que aconteceu. Pude perceber o quanto ele se importa com a nossa filha.

Argent: Ele parece ser especial.

Malia: Ele é especial... porque se importa com as outras pessoas. Então por que...?

Argent: Já faz alguns meses que seis crianças haviam desaparecido. As pessoas disseram que em todos os casos, foi encontrada uma pena negra em seu quarto. Não acha muita coincidência?

Malia: Ele deve ter algum motivo.

Argent: E é por isso que vou perguntar. Não só isso, mas também quero saber sobre Chara.

Malia: O que tem a Chara!?

Argent: O nosso amigo aqui sabe algo sobre o que aconteceu com ela, quero saber se ela está viva.

Malia: E se estiver.

Argent: Eu vou buscá-la.

Argent se levantou e foi para o seu escritório, Malia ficou olhando a lareira, o fogo dançava com a pequena corrente de vento que entrava pela janela.

Malia se levantou e voltou para o quarto de Frisk, ela ainda estava desacordada e Sans também. Ela pegou uma cadeira e sentou ao lado da cama, ficou olhando os dois.

Logo o que Argent disse subiu a sua cabeça, e se Chara estivesse viva? Como ele iria buscá-la? E onde ela está?

Lembrar da querida filha, que havia sumido há muitos anos, lhe doía o coração. Frisk era muito nova quando Chara desapareceu, ela nunca teve a chance de conhecê-la.

Malia olhou pela janela, estava escurecendo.

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Ela observava as flores ao seu redor, pequenos pontos de luz brancos rodeavam todo o local, a pequena corrente de água cristalina que ali havia derrubava a mesma em um lago.

Um pequeno buraco acima iluminava toda a sala, as flores brilhavam com a luz e balançavam em harmonia com a brisa que vinha da entrada do local.

As ruínas haviam sido deixadas pelos monstros há muito tempo, ela continha lembrança ruins dos primeiros tempos no Monte Ebott. Mas para ela, não deixava de ser um local encantador, cheio de mistério e passagens secretas. Utilizadas pela mesma para escapar de visitas indesejadas.

Pode ouvir passos vindo do corredor, ela se virou para a porta e viu uma silhueta se aproximando. Quando entrou na sala, a luz fez com que sua identidade fosse revelada.

???: * Reverência * Rei Asgore.

Asgore olhava para a figura a sua frente.

Uma mulher esqueleto, mais ou menos da altura de Gaster. Usava um vestido longo branco com um sinto vermelho e uma capa vermelha, suas orbitas negras com pontos brancos olhavam fixamente para ele.

Asgore: Delfim... preciso de sua sabedoria.

Delfim: O que lhe incomoda, meu rei?

Asgore: Quero que me diga... sobre o futuro dos monstros.

Delfim: O que eu vejo para o nosso futuro ainda está nas sombras. Imagens confusas são tudo o que eu posso ver, meu rei.

Asgore: Então está bem... desculpe o incômodo.

Delfim: Vossa majestade é sempre bem vindo.

Asgore se retirou do cômodo. Delfim não conseguia ver quase nada sobre o futuro de sua raça. Ela estava ficando preocupada.

Sentou-se à beira do lago e passou a mão na água. Foi ai que ela teve uma visão.

Viu o príncipe Asriel ao lado de Chara, confrontando seu filho e uma jovem parecida com a genocida. Depois viu Gaster ser enviado para outro lugar por uma máquina, então viu Sans, seu olho esquerdo brilhava junto com suas asas em um tom azulado e destruindo todo ao seu redor com uma rajada de poder. Viu a mesma garota de antes, com duas belas asas brancas, lutando contra Chara. E também a mesma com Sans em seus braços, chorando, e o mesmo tinha uma ferida no peito.

Delfim se assustou com o que viu, foi a primeira vez em muito tempo que tinha uma visão mais clara do futuro. Ela olhou para cima e colocou a mão no peito.

Delfim: Sans, meu filho... tome cuidado.

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Argent estava sentado na cadeira em seu escritório, olhando o mapa da região, ele estava tão perdido em pensamentos que levou um susto quando Malia abriu a porta com tudo.

Argent: MEU DEUS MALIA! QUER ARROMBAR A PORTA!

Malia: ELA ACORDOU!

Quando Malia disse que Frisk havia acordado, ele se levantou da cadeira e foi para o quarto da filha.

Na hora que adentrou o cômodo viu Frisk sentada na cama. Sans também estava acordado.

Argent foi até a filha e a abraçou, Frisk retribuiu o abraço, logo Malia entrou no quarto.

Argent: Que bom que está bem querida.

Malia: Estávamos muito preocupados.

Frisk: O que aconteceu.

Argent: Você ficou desacordada por uma semana.

Frisk: Uma semana!

Malia: E teria ficado mais tempo se não fosse pelo seu amigo.

Malia olhou para Sans, que se apoiava na cama por ainda estar fraco.

Frisk: Quem trouxe ele aqui?

Malia: Seu pai.

Frisk: Sério?

Argent: Sim. Sério.

Frisk: Quer dizer que os dois fizeram as pazes?

Sans: Não exatamente.

Frisk: Como assim não exatamente!?

Sans: Sabe o que foi implorar para ele me trazer até você para curá-la?

Frisk: Não duvido que foi um sacrifício. Conheço meu pai. Mas também estou feliz em vê-lo bem.

Frisk deu um abraço em Sans, o mesmo teria retribuído se não fosse por ele ter quase desmaiado.

Frisk: Sans!?

Sans: Eu... Eu estou bem.

Frisk: Não... não está.

Ela fez com que ele se sentasse na cama, Sans estava com a mão na cabeça, como se fosse desmaiar a qualquer momento.

Malia: Está tudo bem?

Sans: Está... só... estou um pouco tonto... apenas isso.

Frisk: Apenas isso!? Sans você vai acabar desmaiando!

Malia: Por que ele está assim?

Argent: Muito uso de magia, tirando os remédios que usamos para deixar ele fora das possibilidades de usar magia.

Frisk: Vocês o que!?

Sans: Está... tudo bem Frisk... vou ficar melhor...

Malia: Esperemos que sim.

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Asriel havia retornado para o seu quarto, sua mãe e seu pai haviam dito para ele parar de sumir daquele jeito.

Mas não dava.

Ele começou a arrumar suas coisas, precisava arrumar a cama de um jeito que se abrissem a porta pensariam que estaria na cama.

Ele arrumou os travesseiros, apagou as luzes e saiu pela janela. O vento soprava fraco e era possível ver as estrelas, Asriel pousou em uma pedra e observou o pé da montanha. As luzes das vilas pareciam apenas pequenos pontos luminosos.

Ele focou na vila de Frisk, observou o local com cuidado. Asriel sabia que Sans estava lá em baixo, em algum lugar. Chara havia dito que quanto antes eles tirarem Sans do caminho, melhor seria para eles.

Asriel abriu suas asas e voou para a vila. Estava na hora de colocar o plano em prática.

O plano...

Para acabar de vez com o maldito esqueleto comediante.


Notas Finais


Bjs para todos
E até o próximo cap
Link de Entrevista Nos Studios Omega: https://spiritfanfics.com/historia/entrevista-nos-studios-omega-6503009


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