História A História em Birdtale - Sans VS Asriel

Um de frente para o outro, eles se encaravam com fogo ardendo em seus olhos.

A cada segundo a tensão aumentava entre eles. Asriel demonstrou um sorriso psicótico, enquanto Sans olhava-o sério.

Asriel: Até que enfim você apareceu. Brincar com eles estava ficando chato.

Sans: Deixe-os fora disso. É a mim que você quer.

Asriel: * Risos * Eles não estariam nessa confusão se você já tivesse desistido.

Sans: Eu não vou desistir. O que você e Chara estão fazendo é errado.

Asriel: O que tem de errado em querer mudar o mundo?

Sans: Não tem nada a ver com mudar o mundo, tem a ver com o que vai acontecer. Quais são as consequências.

Asriel: Quem se importa com as consequências! Este mundo precisa mudar.

Sans: Eu não vou deixar!

Asriel: Isso é o que vamos ver!

Asriel criou dos bolas de fogo e as lançou contra Sans, ele, por sua vez, desviou dos ataque e invocou um gaster blaster, fazendo-o atirar no príncipe. Asriel desviou, por pouco, do ataque e avançou contra o esqueleto, dando-lhe um soco no rosto.

Sans, após se recuperar, dá um chute na costela de Asriel, lançando-o por alguns metros. O futuro rei se recupera rapidamente e ataca Sans sucessivamente com bolas de fogo.

O esqueleto desviava dos ataques enquanto se aproximava de Asriel, ele desferiu um soco em seu queixo e um chute, jogando-o no chão.

Asriel se levanta e olha para o comediante, a raiva era visível em seu rosto, Sans estava planando à alguns metros acima dele. Rapidamente abriu as asas e pegou um forte impulso, indo na direção do esqueleto.

Sans pega impulso e sobe para cima das nuvens, Asriel estava logo atrás dele. O príncipe lançava bolas de fogo na direção do esqueleto, que desviava com muita precisão.

Em um desses ataques, Sans deu um giro e se virou para Asriel, ele invocou um Gaster Blaster e atirou no príncipe. Por pouco o ataque o atinge, mas ele conseguiu desviar a tempo, logo em seguida vários ossos foram jogados na sua direção, fazendo-o desviar continuamente.

Quando Asriel olhou para onde Sans estava, ele havia sumido.

Escondido na escuridão da noite, Sans observava Asriel procurá-lo, mas sem sucesso. O esqueleto voava em volta, e quando estava nas costas de Asriel, atirava um osso, fazendo-o se virar para onde veio o ataque, mas Sans já havia saído de lá. Repetiu o processo várias vezes, não só atacando com ossos, mas também com os Gaster Blasters.

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Frisk havia saído correndo para fora de sua casa atrás de Sans, ela tinha noção de que ele era teimoso, mas não tanto.

Quando ela foi para onde ele estava, viu Sans de frente para um monstro, parecia uma cabra, branco com as asas da mesma cor.

Ele e Sans estava se encarando, falando um com o outro também, mas ela não conseguia escutar.

No momento em que ela se deu conta, os dois estavam se enfrentando com fúria, usavam magia na maioria de seus ataques, ás vezes, também, uma luta corpo a corpo.

Frisk foi até seu pai, ele observava a luta atentamente, sem tirar os olhos um segundo dos dois.

Frisk: Pai.

Argent: Frisk! O que está fazendo aqui fora?

Frisk: O que está acontecendo?

Argent: Parece que aquele é Asriel.

Frisk: Eu pude perceber. O que vamos fazer?

Argent: Por enquanto, nada.

A luta seguiu até Sans derrubar Asriel, um cortina de poeira se espalhou pelo local. Frisk pôde ver Asriel em meio à poeira, ele olhava para Sans atentamente, enquanto o mesmo planava acima dele.

Pegando impulso, ela viu Asriel ir para cima de Sans, ele, por sua vez, bate suas asas e sobe para as nuvens e então os dois não puderam ser mais vistos.

A única coisa que puderam ver foram explosões azuis, como se fossem relâmpagos em uma tempestade.

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Gaster estava fazendo mais alguns ajustes em sua máquina, quando Alphys entrou na sala, ela estava com um olhar espantado.

Alphys: G-Gaster!

Gaster: - Agora não Alphys. -

Alphys: M-Mas doutor G-Gaster...

Gaster: - Estou ocupado Alphys! -

Alphys: M-Mas o s-senhor p-precisa v-ver isso.

Alphys aponta para a janela na outra sala, Gaster olha na direção da janela e vê clarões de luz.

Ele corre para o outro cômodo e olha para onde os clarões estavam aparecendo. Para ele pareciam simples relâmpagos.

Gaster: - Alphys, não vejo nada além de simples relâmpagos. Você me chamou por causa disso? -

Alphys: N-Não são r-relâmpagos senhor. Olhe m-mais atentamente.

O cientista olhou para as nuvens que estava sendo iluminadas pelos clarões, em um deles pôde ver duas silhuetas, uma mais alta e uma mais baixa.

Gaster: * Pensando * Sans?

Alphys: Q-Quem o senhor a-acha que é?

Gaster: - Dois loucos querendo se matar. -

Gaster não podia dizer que era seu filho, além do mais, ele nunca havia dito à ninguém, exceto Asgore, que tinha filhos. Todas as vezes que ele entrou e saiu de casa, teve o cuidado para ninguém o ver, já que os monstros estavam acostumados em ver os seus filhos morando na casa, Gaster não queria envolver os dois, pois ele tinha inimigos.

Inimigos que ele fez quando fez os testes para se tornar o cientista real. Havia vários monstros habilidosos em ciências, que estavam determinados em conseguir a vaga, mas ele foi o que se destacou entre todos.

Com isso, muitos dos concorrentes ficaram com inveja. Já tentaram até matá-lo, mas Gaster escapou por pouco. Desde então, ele esconde os filhos para que não sejam colocados no meio dessa confusão.

Gaster: * Pensando * O que está fazendo, Sans?

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Delfim havia saído das ruínas, ela precisava tomar um pouco de ar puro. Claro que ela não iria se afastar muito das ruínas, Delfim não era do tipo que gostava de aparecer no meio dos outros monstros.

Ela queria muito ir ver seu marido e seus filhos, mas tinha medo de acontecer alguma coisa. Gaster havia dito que eles deveriam tomar muito cuidado, já que ver o cientista real com a sacerdotisa seria  caso de muita fofoca entre os monstros.

Delfim sentou-se em um pedra e ficou olhando o céu estrelado, estava uma noite maravilhosa, ela poderia ficar olhando aquela maravilha da natureza para sempre.

Então, um clarão de luz envolveu o local, ela se levantou e correu para a beira da montanha, sabia que não era uma boa ideia, mas ela tinha que verificar o que era.

Abriu suas enormes asas brancas e voou em direção às nuvens, Delfim observou os flashes luminosos e viu duas silhuetas, ela pôde ver que uma delas era de Sans, mas a outra não reconhecia.

Eles estavam lutando, e Sans estava levando a vantagem. Como suas asas eram negras, a noite o cobria como um véu, deixando-o invisível para o seu adversário.

Sans o atacava pelas costas, usando ossos e Gaster Blasters, ataque que seu marido havia criado, deixando o inimigo muito frustrado. Um dos ataques errou o alvo e quase acertou Delfim, então ela decidiu sair dali, pois era muito arriscado.

Quando pousou no chão ela deu mais uma olhada para onde eles estavam.

Delfim: Cuidado meu filho.

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Sans atacava Asriel com um velocidade incrível, o príncipe, por sua vez, não conseguia vê-lo e estava ficando frustrado com a situação.

Usando seus poderes, ele começou a girar e lançar fogo para todos os lados.

Sans foi pego de surpresa e começou a desviar do fogo, ele estava tendo dificuldades em evitá-lo, já que vinha na sua direção em vários sentidos.

Até um momento em que sua asa direita foi atingida, Sans começou a cair, olhou para baixo, viu que cairia em cima de uma casa, fechou os olhos e colocou as mãos na sua frente.

Iria ser uma queda dolorida.

Quando atingiu o telhado de madeira, a força do impacto fez com que o telhado quebrasse e Sans caísse dentro da casa. Ele se levantou e voou para fora, olhou para cima e viu Asriel vindo em sua direção.

Ele invocou um Gaster Blaster e atirou no príncipe, que, com reflexos rápidos, desviou do ataque e lançou bolas de fogo nele. Sans conseguiu desviar da maioria dos ataques, mas foi atingido por outros.

Asriel lançava seus ataques consecutivamente e fazia Sans se desviar a todo momento, deixando-o exausto.

Não podendo mais permanecer no ar, Sans pousa e olha para Asriel, ofegante pelo cansaço, e com um pouco de dificuldade joga alguns ossos no príncipe.

Asriel pôde desviar facilmente dos ataques de Sans, ele estava se aproximando do esqueleto, que já estava de joelhos no chão.

Quando estava próximo de Sans, ele conjurou uma bola de fogo e apontou para ele.

Asriel: Patético!

Sans: ...

Asriel: Não parece ser filho de Delfim. É uma pena que não poderá voltar para casa.

Quando ele foi atirar em Sans, uma flecha passa raspando pelo seu braço, fazendo-o recuar. Asriel olha para o lado e vê Argent segurando sua crossbow e apontando para ele.

Argent: Se quiser matar alguém, vai ter que passar por mim primeiro.

Asriel olhou nos olhos do caçador, a piedade não era vista em seus olhos, o príncipe começou a gargalhar, Sans levantou a cabeça e olhou para ele, Frisk se assustou com as risadas repentinas.

Asriel: Que patético! Toda a sua equipe falhou, vocês não tem mais munição e suas flechas estão acabando! O que vai fazer?

Argent retira uma faca do seu cinto.

Argent: Lutarei com dignidade.

Asriel estreitou os olhos e o encarou, pensou que o caçador fosse louco, mas viu determinação em seus olhos.

Asriel: Muito bem. Se quer uma morte digna... VOCÊ VAI TER UMA!

O príncipe parte para cima de Argent, dando-lhe um soco, jogando-o para trás e fazendo Argent bater as costas. Asriel se aproxima dele, invocando uma bola de fogo.

Asriel: MORRA!

Quando ele ia atirar, um Gaster Blaster foi invocado nas suas costas, atirando nele e o fazendo cair no chão. Asriel olha para trás e vê Sans de pé com a mão na frente e o Blaster do seu lado.

O príncipe sabia que não poderia mais lutar nas condições em que estava, então ele levantou voo e foi para o monte Ebott.

Frisk: VOCÊ CONSEGUIU, SANS!

Todas as pessoas que estavam ali começaram a comemorar, bater palmas e assobiar.

Sans tentou dar alguns passos, mas o cansaço o dominou e ele caiu no chão.

Então tudo escureceu.

Frisk: SANS!