História A Hospedeira - CAP:1 The Blood Moon is coming...

A Hospedeira

  Cap.1:  The Blood Moon is coming…

Sakura acordou naquela manhã assustada, havia tido um pesadelo onde era levada para longe do palácio e morta, após alguns minutos a Haruno se acalmou percebendo que estava no mesmo quarto grande, as paredes pintadas de creme, as janelas grandes com parapeitos de mármore, a cama de casal com detalhes talhados em uma madeira escura e um grande tapete branco e peludo, até mesmo as azáleas  que Ino havia colocado em um jarro no criado mudo eram as mesmas.

A jovem Haruno se levantou indo ao banheiro fazer sua higiene matinal, precisava de alguma forma espantar todos aqueles pensamentos ruins que surgiram em plena manhã.

 Tomou um banho frio e vestiu um vestido branco, com detalhes em dourado com um decote coração não muito cavado, o vestido pegava na altura das coxas pois Sakura havia o cortado após ganhar de sua mãe, calçou uma sapatilha dourada, prendeu os grandes cabelos róseos em uma longa trança e colocou um pingente que havia ganhado de seu pai antes da morte do mesmo na guerra.

Desceu até o grande salão onde sua mãe a esperava sentada na longa mesa de jantar.

-Sakura Haruno! Você não colocou seu corpet de novo? E que vestido curto é esse? Você cortou outro vestido Sakura?

-Bom dia pra você também mãe! - Disse a Haruno em tom de ironia ignorando tudo que a mãe havia perguntado.

Sakura já não aguentava as reclamações da Haruno mais velha, sempre reclamando das roupas e do modo de agir da jovem.

A Haruno pegou uma maçã e saiu do grande salão indo na direção dos jardins onde ela e Ino sempre se encontravam para conversar diversas coisas.

 Ino era filha da conselheira real da mãe de Sakura, desde pequena as duas sempre brincavam juntas, elas tinham um juramento de lealdade e por conta disso tudo, o que uma sabia a outra também sabia, entre elas existia apenas um segredo: O segredo do clã Haruno.

Sakura foi atrás de Ino, pois, mesmo não podendo usar seus poderes, queria celebrar o Blood Moon como uma humana, escolher os vestidos era o passatempo favorito da loira, então porque não juntar o útil ao agradável?

-Ino…- Sakura disse se aproximando da amiga.- Está tudo bem?

-Claro! Sakura, me diga uma coisa…- O coração da Haruno começou a palpitar mais rápido, e se Ino tivesse descoberto sobre o segredo dos Haruno? Do jeito que conhecia a Yamanaka sabia que poderia ficar sem amiga por conta disso.

-Pode perguntar.

- Porque a senhora Mebuki disse que você não pode usar seus poderes?- Era o fim da linha, a jovem sabia que perderia sua amizade de anos, precisava pensar em algo rápido.

-Ela diz que é por que logo terei de assumir o trono, e para isso precisarei de muito chakra, por isso ela quer que eu evite o uso dos poderes.- Fora uma resposta inteligente, sabia que o tom que usara  não deixaria a loira curiosa. - Porque da pergunta Ino?

 - Nada, apenas estranhei...  Então, você irá passar  o Blood Moon como humana?- A Haruno balançou a cabeça afirmando a pergunta da amiga.- Então o que você está esperando para ir escolher seu vestido?

 - Era isso que vim falar com você, me ajuda?

 - Lógico! Sem falar que tenho que escolher o meu… Testa, se você não vai usar seus poderes então não usarei os meus.

 - Porque?

 - Por que te considero muito.- Ino deu seu melhor sorriso e Sakura sorriu em troca, sabia que era muito difícil para a amiga não usar seus poderes, logo ela, a fada dos sonhos. A loira poderia entrar no sonho de qualquer um e com isso ajudar ou destruir a mente do indivíduo com pouco esforço.

As duas se levantaram e foram correndo cada uma para seus quartos pegar suas capas para sair.

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 Sakura era arrastada em meio a multidão, a busca por costureira se tornará maior com a chegada do Blood Moon, mas a Yamanaka sabia muito bem aonde ir.

Elas só pararam em frente a loja dos Hyūga, a filha mais velha,  Hinata, era conhecida por fazer os melhores vestidos, e sempre era solicitada para ser costureira da rainha, porém, nunca aceitava.

-O que você está fazendo aqui Yamanaka? Veio me pedir outro favor?- Perguntou a moça dos olhos perolados em tom de deboche.

- Eu não, mas a princesa de Konoha sim.- a Hyūga arregalou os olhos movendo o olhar gélido para a Haruno.

- Bem, para princessa eu faço, mas creio que você também vai querer um vestido, não é mesmo Yamanaka Ino?- Ino sorriu cúmplice para a morena que retribuiu dando um sorriso mais cúmplice ainda.

-Mas…- a morena cortou a troca de olhares entre ela e a loira, e se pôs a falar encarando a Haruno.- O preço será alto, estou com uma enorme demanda de vestidos, e colocar vocês duas na frente só me trará prejuízos.

- Não será um problema.- dessa vez Sakura se manifestou.- Estou com dinheiro, apenas diga o valor, já estou sem paciência pra ladainha logo cedo em minha cabeça.- Ino que antes se mostrava calma diante da falação da Hyūga, agora estava de boca aberta mediante a atitude da amiga.

- Bem já que insiste, custará apenas dez mil ienes.

- Só?- a Haruno fez cara de deboche, a verdade era que não havia gostado da Hyūga, tirou de dentro do bolso um saquinho de couro recheado de notas e moedas, jogou em cima do balcão da morena  encarando a mesma.- Aqui está, mais alguma coisa?

-Não, podemos começar.

A morena de olhos perolados conduziu a Haruno e a Yamanaka pra dentro da grande loja. A Hyūga entrou em uma sala cheia de tecidos, fitas, rolos de linha, máquinas de costura, etc… Aquilo era o paraíso para a Yamanaka, cujo os olhos azuis brilharam mais que o céu ao ver tudo aquilo.

- Então, as damas tem alguma preferência?- A morena perguntou em tom de deboche.

- Não.- Sakura cortou Ino antes que a mesma começasse a falar.- Nos surpreenda, aliás como se chama?

- Me chamo Hinata, e parece que pela primeira vez recebo um desafio.- A verdade era que a Hyūga adorava um desafio, então colocou o melhor sorriso cínico no rosto.- Então vamos tirar suas medidas Sakura, até porque já tenho as da loira ali.

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O loiro foi em busca do amigo para iniciar a viagem, os dois haviam cometido muitos crimes e precisavam se abrigar em algum local seguro para fugir da ira de alguns ceifeiros.

O medo tomava conta dos olhos do loiro, não havia engolido a ideia de fugir do submundo, sabia que se deixasse o amigo fugir sozinho iria morrer, então sua única opção era ir embora.

Antes de partir deixou um bilhete na casa dos pais e colocou ração para o gato velho e rabugento que sua mãe insistia em chamar de bichinho de estimação.

Dali em diante seria uma longa jornada, na qual ninguém sabia o destino final.