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História A humana que desarmou o youkai frio - Declaração impliscita


Escrita por: Dree-chan

Notas do Autor


Demorei um pouco, mas cheguei, espero que este consiga ter sido melhor do que o de ontem...

B o a L e i t u r a ... C:

Capítulo 5 - Declaração impliscita


Fanfic / Fanfiction A humana que desarmou o youkai frio - Declaração impliscita

Eu  estava à caminho da biblioteca.
Chegando lá dei de cara com uma enorme porta de vidro com uma plaquinha 'aberto', eu adentro e dou de cara com um bibliotecário.

- olá senhorita Rin- diz abrindo um sorriso- sou Hórus- se apresentou o moço alto, magro, com cabelos ruivos e curtos, seus olhos de tom azul acizentado- se precisar de algo aqui dentro pode me chamar- disse divertido- ali ficam as prateleiras- disse apontando para uma parte onde a parede se abria e revelava inúmeros livros.

- assaltaram uma biblioteca?- falei brincando

- compramos tudo- falou rindo

- uau- falei boquiaberta- então vou só conhecer hoje, mas e se eu quiser, por acaso, pegar um livro?- perguntei entusiasmada pra ler, assim que puder.

- você terá que preencher uma fixa- disse me entregando um papel- pode fazer isso no seu quarto quando tiver tempo- continuou explicando, me levou até uma das prateleiras-  este é o primeiro corredor, os livros estão marcados em ordem alfabética, então se já tiver um nome em mente é só ir na letra e gênero- falou gesticulando com a mão.

- está bem- falei me perdendo no corredor.

Devo ter ficado pelo menos meia hora lá dentro olhando os livros e conversando com o bibliotecário, ele era muito divertido e estava me indicando alguns livros, ele contava um pouco e eu fui ficando cada vez mais perdida naquele mundo, mas queria conhecer o resto do palácio ainda hoje, e o resto da semana queria conhecer as pessoas, ja percebi que me divertiria bastante nesse lugar novo.

- amanhã trago a fixa assinada- falei balançando a folha- e obrigada pela conversa- concluí saindo.

- está bem- disse acenando- e não foi nada- abriu um sorriso.

Quando eu saí subi as escadas e fui direto na cozinha, outro lugar que gosto e tenho curiosidade em conhecer.
Chegando lá o chefe de cozinha me recebeu, ele era um homem alto de aparência jovem, seus olhos roxos se destacavam junto com seu uniforme branco, acredito ter visto ele quando cheguei, e se for quem estou pensando, seus cabelos são compridos e escuros.

- olá- disse educadamente- eu me chamo Harada- ele aparentemente tem uns 25 anos- antes que me pergunte, tenho exatamente 32 anos- falou desvendando meus pensamentos- acho que nos daremos bem, se você gostar de cozinhar ou de comida- falou rindo.

- sim, nos daremos muito bem Harada-kun - era como se já o conhece - seja meu guia aqui dentro?

Ele me estendeu os braços e concordou. Fomos andando, ele ia explicando tudo. Eu pude perceber que continha duas fileiras enormes onde tinham um fogão e uma mesa, um fogão e uma mesa, sempre intercalando, até o final da cozinha. Em cima eram os armários e num canto de cada fogão havia um frizer com comidas congeladas. A cozinha era branca e os móveis azuis. No teto havia um lustre deixando o lugar sofisticado.

- eu com certeza viria pra cá se quisesse ficar sozinha- agora meus olhos brilhavam e ele ria do meu comentário.

Depois de um tempo resolvi ir conhecer o que faltava.

- volte sempre Rin-chan - falou acenando.

Agora eu iria conhecer a parte lá de fora, já que o meu quarto e a copa eu já conhecia, e não iria invadir os outros aposentos. Na verdade ainda faltavam os escritórios, mas também seria invasão de privacidade.
Fui correndo para o estábulo. Lá obviamente continha muitos cavalos.

- você pode andar em um se quiser- disse uma mulher de cabelos compridos e cinzas, olhos opacos e de boca naturalmente vermelha, um pouco menor e mais jovem que Harada-kun- sou irmã do chefe de cozinha- se apresentou- Sou Yesubai, tenho 25 anos- abriu um sorriso, mas não aparenta ser uma moça de sorrisos.- Eu que cuido deles, e se não souber andar posso lhe ensinar também- estendeu a mão pra mim, a qual peguei, parecia um acordo.

- está sendo muito gentil- agradeci sorrindo.

Não fiquei muito tempo admirando os cavalos, fui conversar com Yesubai, ela era calma e divertida, apesar de mal rir, demonstrava ser nada insegura e parece aquelas pessoas pela qual adoram dar em cima dos moços, era engraçado.

Finalmente, o último lugar.
Fui para o outro lado do palácio, a grande floresta particular.
Quando cheguei lá dei de cara com um portão enorme de caules, estava aberto então fui entrando. Tinha um pequeno corredor como na entrada do palácio(como conta quando cheguei), com um teto de flores e espinhos, e logo na frente havia um grande jardim de flores diversas, onde continha vários bancos de ferro da cor lilás, a onde dava para apoiar o braço tinha o formato de cavalo, um cavalo de cada lado, pelo qual demorei um pouco para notar.  No meio da 'floresta' havia um chafariz enorme, sentei num banco ali perto e comecei a olhar ao meu redor, pude perceber que tinha um leve teto de caules.

-eles adoram esses tetos- comentei pra mim mesma

E um quartinho. Cheguei mais perto, tinha uma plaquinha de cor azul com um '+' vermelho.

- CLARO! - exclamei um pouco alto - é pra cá que vem os feridos, é um ótimo lugar pra se recuperar e ninguém imaginaria- cochichei sozinha, orgulhosa por ter entendido rapidamente.

Fui adentrando, e não era pequeno como parecia por fora, na verdade é de dois andares, e reparei que as janelas são de vidro para que o paciente apreciem a vista, estava quase localizada no meio do grande jardim para que todos pudessem ver. Havia vários enfermeiros e um escritório com a placa ' Consultório da Dr. Yura de cabelos invertidos' ela também é sacerdotisa, e ela era meio youkai(?), pois ela controlava cabelos invisíveis e sua sala também tem uma enorme janela atrás de si, como eu sei? A porta estava aberta 😉

Sai de lá antes de falarem comigo, e fui para o meu quarto, o tempo lá fora já estava escuro e eu precisava ir jantar, senão Sesshoumaru iria ter um pite comigo.

Na sala de jantar ja estavam todos sentados em seus respectivos lugares.
Me sentei e me serviram, comi minha comida humana, mas não pude deixar de notar as comidas dos youkais famintos, minha barriga remexeu e tive que sair dali. Izayoi me levou até uma porta que eu achava ser um quarto, mas eu estava errada, era um lavadouro, era pro senhor Sesshomaru estar aqui, mas ela disse que queria me acompanhar, ele apenas concordou e se retirou, acho que estou em boas mãos.

Izayoi me levou para o lavatório feminino e começou a puxar a conversa enquanto tomávamos nosso banho.

- então Rin- começou- ainda sente dor onde eram os ferimentos?- perguntou encarando onde até hoje de manhã tinha cortes e buracos.

- iie - não sentia mais nada, nem me lembrava que ainda hoje passei por um teste sangrento - eu até havia me esquecido - falei me analisando.

- ah! Fico contente- falou sendo sincera - e o que achou da comida e das pessoas que aqui trabalham?

- ah são muito legais e a comida é perfeita - falei no meu tom animado de sempre

Ela fez uma cara de quem gostou da resposta e procegue
- por que aceitou vir pra cá?- perguntou séria

- ah! Por-porque eu nã-não consigo imaginar não poder ver o senhor Sesshoumaru - no começo gaguejei, mas ela me passava segurança, e era verdade, eu amo ele, sempre amei.

- e gosta tanto assim dele a ponto de se afastar de seus amigos? - perguntou ainda séria

- hai- não pude negar.

Ela então abriu um sorrisão.
- se precisar de ajuda estou aqui, e o Inu também- falou alegremente.

Quando vimos Satori-sama adentrou o lugar e se juntou a nós.

- olá, do que estamos falando?- perguntou entre risos - garotos? Eu não gosto de ninguém em particular - falou entrando na conversa, Izayoi nada falou, pois Satori tinha um tom brincalhão.

- não era bem isso - falei encarando a água da grande banheira.

- Rin de quem você gosta?- perguntou por fim.

- acho que todo mundo já sabem- falei corando- ma-mas não acho que tenho alguma chance...

- estamos falando do meu Sesshoumaru?- perguntou me olhando com olhos apertados e um sorriso danado nos lábios, como ninguém disse nada e ela deduziu que minha resposta era sim, continuou a falar - ele pode parecer frio, mas não consegue esconder o que sente por você, por deduzir pelas roupas que você usava, pelo olhar que lhe lançava estava gostando, mas também tinha ciúmes em jogo. Hoje quando se machucou ele ficou inquieto no banco e teve que ir te ajudar antes que um de seus rapazes gentis resolvessem tocar em você- falou segurando a risada.

Batemos um papo e então fomos para nossos quartos.

A semana passou num vulto, acabei fazendo amizade com os soldados, porém os que mais brincavam comigo era Zero, Ayato, e o pequeno Syo.

               ----3 meses depois---

Eu ja estava adaptada, meu horário sofreu uma leve mudança, meus treinos de combate eram a manhã inteira e o de sacerdotisa era de tarde, mas ainda me restava um tempo vago, das 16:00 em diante.
Eu ja estava muito melhor, podia me curar facilmente e em uma luta do treino contra o Sakamaki com o urso(sim, o roxo, que falei ser assustador) descobri que posso fazer de meus poderes uma arma.

                    --flash bak--

Estávamos nos encarando, ambos com respiração ofegantes e cortes pra tudo quanto é lado. Ele trajava um kimono preto com listras roxas, não largava o Teddy, seu amigo urso de pelúcia. Eu agora usava um kimono laranja com um decote em V, adivinhem de quem foi o presente, sim Satori, nós conversavamos sempre lá no lavadouro ... Eramos um grupo: eu, Satori, Izayoi, Yesubai, Kagura(sim minha serva amiga), Haruka, Yura e Kanna.

Era uma batalha com armas e ele veio com tanta força que conseguiu arrancar minha espada das mãos. Ela voou e caiu bem longe de mim, cravando no chão.

- já que aparenta ter medo de mim, terei que matá la- falou com cara de psicopata.

Eu tampei o rosto por impulso e quando achei que fosse morrer abri os olhos. Para minha surpresa estavam todos boquiabertos até mesmo ele, e agora eu. Eu estava com um escudo e um facão nas mãos, eram azuis e saiam de dentro de mim, pareciam uma luz, mas eram concretos e pesados, era uma arma vinda do meu poder de sacerdotisa. Meu escudo impedia a espada de Sayato me acertar, e meu facão comprido que tinha uma curva nas pontas, acertavam em cheio o ombro dele.

- AAAA! GOMEN- desfiz meu poder.

- tão poderosa- podia ver a alegria nos seus olhos, e o sangue só se escorria

Tratei de cura lo rapidamente, apesar de estar quase sem energia consegui fechar o ferimento causado por mim mesma, mas pedi para que ele fosse à enfermaria.

                   --fim-flash bak--

Agora eu estava com meu kimono branco com quadrados vermelhos, e estava com meu rabo de cavalo de sempre. Eu estava na área de treinamento com os meninos, estávamos falando de comida.

- mas acontece que nossa comida é mais fácil e mais gostosa - se vangloriava Harada.

- ah eu não acho isso, minhas comidas vencem a de vocês- rebatia com um sorriso.

- o que acha de apostarmos?- disse Zero - vamos experimentar uma comida humana, não pegue pesado. E você experimentará uma simples nossa - falou com olhos estalados e cheio de idéias

Estavam todos os soldados descansando e esperando minha resposta

- tooru-aceitei por fim.

- vamos logo com isso, conheço um tipo de bolo humano, podemos comer agora e na hora da janta você experimenta o nosso - animou-se Ayato.

-esta bem- concordei- vou fazer um pra vocês, agora mesmo

- sera feito por você?- Yesubai entrou na conversa

- vou querer participar- falou Kagura e Kanna em uníssono

- oxi- me espantei, "quando foi que elas apareceram?", fiz uma careta, " e como elas foram para no meio disso?"- esta bem.

Fui para a cozinha, Harada foi comigo, ele fez os sucos e eu o bolo, depois de uma hora e meia estava tudo pronto, descemos com uma bandeija com pratos e com o bolo.

- kokoooo- cheguei animada.

Yesubai, Kanna e Yura foram as primeiras a pegar, todos às olhavam esperando uma resposta. Elas se entreolharam e nada demonstraram

- vamos garotos- se pronunciou Yura - a aposta é de vocês

Haruka chegou pegando, me dando susto

- eu ja experimentei uma vez, um bolo desta cor - colocou na boca - gostoso - seus olhos brilhavam - quem fez?
Todos apontaram pra mim. Kanna repreendeu Haruka de uma forma calma

- não era pra demonstrar o que achou- concordou Yura.

- ah! Gomen minna- falou comendo.

Harada foi o primeiro a pegar, logo todos pegaram, como as garotas nada disseram. O único que estava com medo de comer era o Kuruso.

- não nasci pra comer comida de humanos- falava em seu favor, até que Ayato se atreveu em pegá lo de surpresa.

- olha aquilo.- disse apontando em minha direção, quando ele abriu a boca pra perguntar ' o que?',  Ayato enfiou a colher cheia de bolo na boca dele.

- baak- começou a falar, mas então calou-se do nada...

- e ai?- perguntamos todos juntos, até parecia combinado.

- maravilhoso - disse pegando o prato da mão do Sakamaki.

- fico lisonjeada - agradeço sua reação.

Ele se ajoelha e pede.

- Rin - eu começo a dar risada.

A essa altura todos ja sabem quem eu amo. E eu ja sei o caso de cada um deles, os que tem, claro.

- se eu não estivesse apaixonada aceitaria seu pedido - entro na brincadeira

- não se esqueça de mim, preciosa - brinca e todos caímos na gargalhada.

- hey- o repreende Kanna - eu estou ouvindo tudo viu - fingi ficar brava, eles já estavam ficando à umas semanas

- gomenasai my gelinho - à chama por seu apelido, apelido que colocamos nela por não sorri e mesmo assim ser divertida.

- por hora vou desculpa lo- fala abraçando ele, mas seus abraço só dura 2 segundos.

E então nós comemos e bebemos jogando conversa fora.

#Horas depois#- no jantar.

O meu prato vem tampado, Harada que me entrega. Satori da risada, Sesshoumaru nos encara com uma expressão indecifrável, os outros apenas com cara de confusos.
Harada orgulhoso retira a tampa, no sinal dos parceiros.

- o que é IssO?- quase grito.

O prato tinha um bicho, que aparentemente estava se mexendo ainda.

- não mata o pobre do animal?- começo a ficar com pena.

- vamos, sua vez- fala Kuruso com olhar de vingança, ele senta ao lado de Jaken, que senta na minha frente.

- gomen minna-falo com vergonha - mas não consigo comer algo vivo.

Para minha surpresa eles compreendem. Entrego meu prato para Harada que troca por um macarrão. Kuruso vai comer a mesma comida que eu iria.

- largatixa a lá molho escargo - fala o nome do aperitivo de jeito engraçado, e começa a comer. Me concentro no meu prato pra não passar mal.

Ayato me chama para fazer um comentário bobo sobre eu dar pra trás, enquanto isso vou pegando comida e enfiando na boca... " Que gosto é esse?" Olho pro meu prato de olhos arregalados, todos a minha volta dão risada, menos o senhor Sesshoumaru.

- bakaa- me dirijo ao Ayato, ainda com a comida na boca- você me distraiu pra ele trocar nossos pratos, agora faz sentido vocês não ligarem - falo encarando meu macarrão que agora esta do outro lado da mesa.

- e você caiu facilmente - fala dando risada com o resto do povo - agora que ja está na sua boca, experimenta

Resolvo fazer isso, pra minha sorte não é tão ruim assim, mas se meche mesmo comigo já ter mordido e começado a engolir, quase vomito e viro motivos de risos novamente.

Destrocamos os pratos e comemos , conversamos, tudo na mais pura paz.
Antes de me levantar, Kuruso vem até mim e se ajoelha novamente.

- la vai ele de novo-fala Harada caindo na gargalhada, junto com quem estava conosco de tarde.

- Rin- começa - gomen pela brincadeira, que bom não ter engasgado - fingi falar sério, enquanto eu controlo a risada - mas minha proposta ainda está de pé- fala depositando um leve beijo na minha mão

Eu coloco à outra sobre minhas bochechas fingindo espanto, e depois levo à sua cabeça o acariciando

- vou pensar no seu caso - falo e caímos todos na gargalhada.

" O dia foi muito bom", penso enquanto me deito. Escuto batidas na porta, vou até lá. Pisco várias vezes.
Ele está com um roupão branco.

- Sessh-sesshoumaru?- gaguejo- que-quer entrar?

         ----> Sesshoumaru on<---

No jantar não compreendo o que se passa, e o jeito que Syo age com ela, "eles já tem tanta intimidade assim? Segredinhos em conjunto, era só o que me faltava".
Não sei mais quanto tempo mais consigo segurar o que sinto.
Ajo por puro impulso. Quando vejo já estou batendo na sua porta.

- Sessh-sesshoumaru?- gagueja- que-quer entrar?

Começo a entrar no seu quarto, ela fecha a porta e senta perto da cabeceira, eu já estou sentado um pouco distante, ela me olha como se eu pudesse dizer, mas eu nem sei o porquê vim.
Depois de um tempo de silêncio e olhares vergonhosos, dicido falar

- o que foi aquilo na mesa?- pergunto frio.

- Ah! aquilo?- pergunta dando de ombros - uma aposta.

- sim, percebemos- falei ainda mais seco- estou falando do Syo ter toda aquela intimidade com você e ter se ajoelhado...que proposta ainda está de pé?

- aaaah! Isso- fala rindo, mesmo comigo fazendo cara de quem quer matar, ela fala tranquilamente- ele me pediu em casamento- parece se lembrar - por eu ter feito um bolo e ele ter gostado.

- então vai ca casar?- falo, mais a última palavra quase sai engasgada.

- ah não, eu gosto de alguém, que não é ele - cora - e ele também gosta de alguém que não sou eu - fala como se fosse guardar segredo, " eu não ligo pra ele..."

- ....- não sei o que dizer, minha pequena gosta de alguém, espera " ela não é minha" - e que é? - pergunto sem querer.

- an?- parece um pimentão - e-eu? - começa a gaguejar - na-nao po-posso di-dizer - engole seco - i-iria ri-rir da-da mi-minha ca-cara - não consegue proferir nenhuma palavra sem gaguejar.

Chego mais perto, ela se afeta com isso. Não poderia ser eu, "poderia?"

Chego mais, nossos joelhos se encontram, e pelo seu corpo posso ver que está quente, seu cheiro está muito mais forte, sua respiração ofegante... e consigo sentir algo me puxando, e não é ela.
Faço com que o espaço entre nós desapareça, e ela cura brutalmente. Encosto a testa na dela e encaro seu rosto, ela nada diz, nada faz, paralisou.

- Sessh...- a calo pressionando meus lábios nos dela.

Ela está com olhos arregalados, mas logo os fecha. " Ela está deixando?", dou mais um passo, abro a boca, ela corresponde.
Coloco a mão sob seus cabelos na nuca, e a beijo de verdade. No começo é calmo, ela tem um gosto doce e quero aproveitar isso, nunca se sabe quando terei coragem de fazer isso de novo. " Essa humana me enfraquece" , penso.
Levo susto quando sinto sua pequena mão na minhas costas, ela me acaricia, está aproveitando que estou deixando. Encosto totalmente ela na cabeceira, sinto minha visão ficando vermelha, é o desejo, o desejo por um ser mortal.

      ---> Sesshoumaru off<---

Ele está me beijando de verdade, um beijo com desejo. Seu gosto refrescante e seu haroma me deixou vidrada. Eu não posso impedi lo, é tudo que eu sempre quis.
Ele coloca a mão livre na minha cintura e me puxa, agora estamos deitados, estou por cima, " eeenr?" Não consigo raciocinar nem por pensamento.
Ficamos um tempo assim. Até que ele inverte as posições, suas mãos sobre o colchão e as minhas sobre seus músculos dos braços.  Ele me toca gentilmente na cintura, suas garras à mostra, " ele está se descontrolando?!", Não creio, aguentem essa minna.

Depois de desferir um leve rasgado no meu kimono vermelho, ele some, a porta se fecha de vagar.

- não posso - é tudo o que consigo ouvir.
                        --->. . .C o n t i n u a. . .<---


Notas Finais


*Vocabulário*

Minna= pessoal;
Gomenasai= desculpa.


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