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História The Island - O desastre


Escrita por: Pikachudagabi

Notas do Autor


Bom, é a minha segunda fic. Espero que gostem :)

Capítulo 1 - O desastre


Havia acabado de embarcar no vôo de Los Angeles para Austrália e estava com minha mãe ao telefone me explicando porque não pôde vir se despedir.

 -Me desculpe filha, me chamaram no trabalho de última hora. 

-Tudo bem mãe, eu entendo. Acabei de embarcar e estou um pouco enrolada com as malas. -eu estava fazendo malabarismos para conseguir segurar três malas grandes e uma mochila- Quando eu chegar no hotel,te aviso. 

-Ok filha. Boa viagem e muito cuidado. Não fale com estranhos. Te amo.

 -Sim mamãe. -eu ri - Também te amo. -Quando eu ia desligar o telefone, uma mala caiu e tudo desmoronou junto. 

 -Precisa de alguma ajuda? -Um cara moreno, e muito bonito por sinal, chamou a minha atenção me entregando o celular que havia caído. 

 -A-acho que sim. -disse e ele começou a colocar as malas no bagageiro. 

 -Pronto. Meu nome é Travor, muito prazer... 

 -Lauren.O prazer é meu e muito obrigada pela ajuda. -Dei o maior sorriso que podia.

 -Por nada, Lauren. -Me comprimentou. 

-Poltrona 65, caso precise de mais ajuda. -Sorriu e piscou pra mim, indo para o fundo do avião, já que infelizmente a minha poltrona era a 32. 

 Me sentei já colocando meus fones e encarando lá fora pela janelinha do meu lado. Pensei em como seria na Austrália. Resolvi ir para lá faz pouco tempo e minha mãe me deu a passagem no meu aniversário de 21 anos, semana passada. Fiquei muito feliz porque esse sempre foi meu sonho: Estudar e morar fora de Los Angeles. Não que eu não goste de lá, pelo contrário, eu amo minha cidade. Mas sempre senti que queria viajar o mundo.E aqui estou eu. 

A decolagem estava demorando, mas logo o piloto se apresentou.

 -Boa tarde senhoras e senhores, meu nome é Richard e estarei levando vocês de Los Angeles à Austrália... 

Então, uma senhora se aproximou de mim e disse: 

-Olá, meu nome é Sasha e essa é minha filha Anne. Será que você poderia olhá-la para mim? Só tinham duas cadeiras separadas quando comprei a passagem.

 -Claro! Eu sou Lauren, muito prazer. -disse apertando a mão da mãe. -Muito prazer pequena. -me referi a garotinha loira que estava encolhida nas pernas da mãe, agarrada, ao que me parecia, um Olaf. 

-Agradeço muito, Lauren. Eu estou na poltrona 40, se precisar de alguma coisa.

 -Tudo bem. -Ela me deixou com Anne e eu tentei começar uma conversa que a interessasse. Ainda bem que sempre fui boa com crianças. -Oi princesa. Não me diga que você tem o Olaf! Nossa eu adoro ele! -Quando eu disse isso ela me deu um sorriso e começou a me contar a história de como o havia ganhado.

 O tempo passou bem devagar. Eu já tinha dormido e acordado várias vezes e só se passaram 9 horas de vôo. Fiquei com inveja de Anne, já que ela dormia desde a primeira hora. Resolvi ficar acordada e ver se alguma aeromoça passava com um carrinho de comida. Só tinha tomado um café de manhã e já eram cinco da tarde no horário de LA. Passaram-se alguns minutos e vejo uma aeromoça vindo em minha direção e aparentava estar com muita pressa.

 -Com licença, eu queria saber onde é a lanchonete do avião. Até agora o carrinho nã...- Ela me interrompeu mas continuou andando.

 -Desculpe moça mas você terá que perguntar a outra pessoa. Estou com muita pressa. 

 -Mas porque você... -Quando vi, ela já tinha sumido na frente e eu fiquei ali, com fome. Me conformei em ficar sentada esperando. Vai que alguém, em sã consciência, esteja vindo com comida. No momento que falei, passam dois comissários indo para a frente do avião, sem chance de ouvirem eu chamando. Logo depois eles voltam andando mais rápido, como se fosse possível, e vão para o lado oposto de onde vieram. -O que está acontecendo? Eles estavam assustados. -Repeti pra mim mesma em voz baixa. -Vou checar.Estou com fome mesmo.

 Vou para a parte de trás do avião já que era de lá que todos eles estavam vindo. Vi que era bem grande esse avião porque fiquei um bom tempo andando, tentando não cair. Avistei um compartimento coberto com uma cortina azul escrito Pacific Airlines e percebi que estava no lugar errado. Comecei a ouvir vozes vindo de lá. Afinal, ouvir conversa escondida, não é tão mal quanto deixar uma pessoa passar fome.

 -Eu sei, eu sei que a gente tem que avisar essas pessoas. Mas pensem bem, vamos só deixá-los assustados.

 -Sabemos Mary. Mas uma hora eles vão desconfiar que esse vôo está atrasando e perceberão que estamos voando em círculos há uma hora. 

-Ok Justin. Mas até lá, saberemos o que fazer. -Como assim estamos voando em círculos? O que está acontecendo? Não podia ficar sem respostas e resolvi abri a cortina.

 -Mas o q... -Ah...é...,desculpa. Eu só estava procurando uma lanchonete ou algo do tipo.

 -Você ouviu o que dizemos? -a aeromoça me perguntou.

 -N-não. Sobre o que?

 -Nada demais. -me disse um pouco aliviada. 

-Vem, eu te mostro o caminho. -o garoto disse pra mim e concordei. Quando a aeromoça já tinha desaparecido pra outro lado, resolvi perguntar o que estava acontecendo aqui.

 -Então...Voando em círculos? -Ele pareceu se assustar. -Eu deveria me preocupar?

 -Então você ouviu...Vou te dizer que a nossa situação não é nada boa. -ele começou a sussurrar. -O piloto não vê nada e pode parecer loucura, mas ao mesmo tempo que estamos em um lugar estamos em outro.  

-Quê? Como assim? Isso é sério?

 Ele suspirou e disse:

 -Sim. Eu posso estar ficando louco mas sou capaz de observar lá fora. 

 -Isso não pode ser possível. -comecei a ficar um pouco apavorada. -Nós vamos pousar? 

-Só Deus sabe. -Depois que ele disse isso houve uma turbulência tão grande que acabei caindo em cima do mesmo. 

-Ah, meu Deus. -Justin olhava pra mim perplexo e eu não estava diferente. -Eu preciso voltar ao meu lugar. Deixei Anne sozinha. Oh Deus, será que ela está bem?

Comecei a andar rápido na direção de onde eu vim e Justin veio logo atrás. Avistei Anne e logo corri pra abraçá-la. Me senti tão culpada mas ela apenas olhava pela janela abraçando seu bichinho. 

-Me desculpa, meu bem. Eu saí por um minuto.Você esta bem?

 -Tô sim tia. Pediram pra colocar o cinto e eu coloquei. -me impressionei com o quão madura essa garotinha é. Me sentei e coloquei o cinto.

 -Se importa se eu ficar aqui? Nunca fui muito fã de avião. -Justin disse já colocando o cinto. Acho que sentava alguém ali, mas tudo bem. 

-Claro, e você trabalha em quê mesmo?- eu ri e logo começaram as turbulências novamente. Dei a mão a Anne e Justin. Mal conheço esse cara, o que um medo de avião não faz. 

As turbulências estavam começando a piorar e não paravam. A aeromoça havia acabado de falar e as máscaras de ar caíram e nós colocamos. De repente algo aconteceu. Olhei para trás e já não havia mais nada. Metade do avião tinha sido arrancada. Comecei a me desesperar e abraçei os dois do meu lado. Logo depois, senti uma dor horrível na cabeça e não vi mais nada.   


Notas Finais


Se gostarem por favor comentem e favoritem, please❤
Obrigada por ler 💞


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