Ele disse que me treinaria , mais nada e saiu da mesa, o meu outro plano estava funcionando.
— Falando em planos eu tenho que visitar a minha querida amiga Isadora Piranha - com um sorriso piscopata no rosto como sempre
— Jozer você gosta de falar sozinha né hahahaha - me levando da cadeira e subo rindo comigo mesma
Já tinha tomado meu banho então só troco de roupa, estava super calor hoje então resolvo colocar um maiô preto aberto na barriga e nas costas, coloco por cima um sobre tudo branco de seda bem fino quase transparente junto com um par te saltos amarelos florescentes e desço as escadas
— Vai na piscina ? - escuto uma voz atrás de mim que sabia muito bem de quem era
— Coringa - digo ainda de costas para ele
— Não vou na piscina - digo me virando para ele
— Vai aonde então ? - pergunta ficando sério
— Vo andar assim pela cidade, PORQUE EU GOSTO DE CAUSAR - digo forçando as últimas palavras
— Tá louca ? - pergunta indginado
— Eu não estou louca eu sou louca - digo atravessando a porta com um belo sorriso que sempre direcionava ao coringa que estava sério
E pela primeira vez não ouvi ele gritar de dentro da casa, provavelmente porque não se importava comigo, mas nem ligava entro dentro do carro e mando Aron ir para o galpão.
O trânsito não estava tão ruim hoje, muitas pessoas deviam estar em clubes ou parques , nem tive tempo de pensar em alguma coisa que já tiamos chegado, perto do galpão era tão sombrio que até parecia ser noite.
Entro pela porta metálica que já começo a sentir o cheiro de carne podre, o cheiro era insuportável, preferia o cheiro de carne nova, mas enfim fazer o que, mais tarde vejo algo para fazer.
O local onde a Isadora estava era bem escuro, iluminado apenas por uma fresta que saia de uma pequena janela, logo que entro Isadora se vira para mim com uma certa dificuldade , dou o meu sobre tudo branco para Aron, não queria sujar ele de sangue, me aproximo de seu corpo para ter completa visão de seu rosto esquelético e queimado.
— Como passou os dias minha querida ? - pergunto só por diversão, não porque estava preocupada com ela
— Estou com sede - ela disse com a voz rouca estendendo a mão para mim como se eu fosse a sua fonte de água
— Levante - digo me levantando do chão
— Eu não c consigo - diz ela tentando se levantar e falhando
— EU MANDEI VOCÊ LEVANTAR - digo puxando se braço para cima deixando ela em pé com as pernas bambas
— Vamos minha amiga - digo ajudando ela dar um passo e depois soltando seu corpo que cai no chão gélido me fazendo rir
— Você é fraca sabia - digo afirmando que ela era fraca
— Você vai me ajudar aqui ? - pergunta ela sentando no chão com ajuda dos braços
— ARON !!!! - grito ignorando a pergunta de Isadora
— Sim senhorita Jozer ? - pergunta ele se colocando em minha frente
Eu só aponto para Isadora caída no chão e a mesma e levantada dali com bruscalidade por Aron, pego meu sobre tudo em cima de uma cadeira e continuo andando ate o meu carro
— Coloque ela no porta mala - digo entrando no carro e ouvindo o som do porta mala se fechar
— Tudo pronto, para onde vamos ? pergunta ligando o carro e colocando a mão no volante
— Para a mansão - digo seca cruzando as minhas pernas
O silêncio do carro me irritava, demonstra paz e eu odeio paz, ate que finalmente chegamos, Aron abre a porta para eu descer e eu dou a volta no carro abrindo o porta mala, encontrando Isadora encolida deixando a mostra a maioria de seus ossos, eu havia ligado o ar condicionado de porta malas de propósito óbvio
— Vamos chegamos - digo movendo a mão para que ela saio
— Já estou saindo - ela diz com um fio de voz pondo as pernas para fora do carro e se levantando com dificuldade
Pego com força seu braço e vou levando ela até a porta da MINHA casa
— Você está me machucando - diz ela olhando para minha mão que apertava seu braço
— Essa é a intenção - digo olhando para a frente e entrando dentro da mansão
— Jozer volta aqui - era coringa, que interrompe a minha subida
— Que foi - digo me virando para coringa apertando com mais força ainda o braço de Isadora que grita de dor
— Quem é esse esqueleto ? diz se aproximando da Isadora que tremia de medo de mim e do coringa
— Ela é a culpada por eu ser do jeito que sou hoje - digo estralando o pescoço
— Por favor não me machuquem mais - diz ela suplicando, olhando para mim e coringa
— Cala a boca e sobe para o banheiro - digo apontando para escada
— Mas eu não sei onde que é - diz ela se encolhendo um pouco ao ver a minha mão que se fecha com força
— SE VIRA, agora vai antes que use essa mão que você está com medo - grito as primeiras palavras e abaixo o tom no final fazendo com que Isadora suba as escadas cambaleado
— O que vai fazer com ela ? pergunta coringa interessado
— Você vai ver
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