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História A Impossible Dream - Uma noite fria


Escrita por: Diamondwhit

Notas do Autor


Capítulo narrado só pela Jozer hoje

Capítulo 32 - Uma noite fria


Fanfic / Fanfiction A Impossible Dream - Uma noite fria

Saio da banheira com a água vermelha pingando por meu corpo, decido deixar a água ali, para assustar quem quer que entrasse no banheiro,acho isso tão legal, assustar as pessoas. 

Ligo o chuveiro limpando o meu corpo e meus cabelos, desligo e saio do box me enrolhando na toalha, olho para janela pequena perto da banheira, já estava de noite, provavelmente o jantar daqui a pouco está pronto. 

Ainda enrolhada na toalha vou até o meu quarto escolhendo um pijama fresco, estava frio mas eu não estava nem um pouco com frio, coloco um shorts preto junto com meus chinelos e minha regata com uma flor com sangue pingando no meio, adorava aquela combinação, meu pijama favorito. 

Desço meu olhar até minha coxa, a marca em forma de coração entrava bem profundo, mas não iria fazer pontos queria que cicatrizace sozinho, ainda pingava sangue, eu olhava para o sangue escorrendo pela minha perna e achava a coisa mais linda do mundo. 

Saio do meu quarto e desço as escadas indo para sala de jantar onde já conseguia sentir o cheiro da comida, olho para trás antes de entrar na sala e vejo um rastro de sangue, dou de ombros e continuo andando até a sala. 

— COMIDA!!!! - primeira coisa que grito ao entrar na sala 

— Oi para você também Jozer - diz ela com um ar de desepção 

— Oi Harley - digo revirando os olhos 

— Quem fez isso com você? - pergunta Harley arregalando os olhos e apontando o dedo para a minha perna 

— Isso ? - pergunto como se não tivesse entendido 

— Foi eu mesma que fiz ficou lindo não acha ? Pergunto sentando a mesa e pegando um pedaço de carne 

— Porque você se machucou? Você tenque fazer ponto está muito profundo - Harley diz vindo em minha direção 

— Por que eu gosto de sentir dor, faz me sentir mais viva!!! - falo um pouco mais alto 

— Você está louca ? 

— Sabe eu gostei dessa tatuagem - digo olhando com admiração para a minha " tatuagem "

— Se você gosta tanto de sentir dor porque não irrita o meu Puddin, assim os dois ficam felizes !!! - Harley pula da cadeira com a brilhante ideia que teve 

— Eu até concordo com.... 

— NÃO!!!! Esquece não quero que se machuque - Harley grita me interrompendo 

Eu não falo mais nada, só continuo a comer olhando para a cara da Harley e ela olhando para a minha cara, até que o silêncio é interrompido por um grito do coringa 

— HARLEY!!!!!! - ele grita através da porta de seu escritório, eu até sabia do que se tratava 

— Já estou indo Pudinzinho!!! - grita Harley não tão alto quanto coringa 

Ela sai correndo até o escritório dele, eu vou atrás dela em passos lentos e calmos, me encosto na parede esperando minha hora de entrar 

— Que foi Pudinzinho - diz Harley manhosa 

— Foi você que fez isso ? - pergunta o coringa serrando os dentes e fechando o punho com força 

— Fui eu - digo entrando com cara de tédio me encostando na porta 

— VOCÊ O QUE? - pergunta se aproximando mais para ao ver minha perna 

— Bom, eu quebrei sua mesa, sentei na sua cadeira e molhei ela eu sei - digo abrindo um sorriso de lado 

— Eu até não te machucaria por conta da sua perna mas você me irritou e de mais - ele diz acertando um soco na minha cara fazendo minha boca sangrar 

— Muito obrigada - digo passando o dedo pela boca retirando o sangue e depois lambendo 

— Obrigada ? Eu acabo de te bater e você fala obrigada? Você tinha que estar pedindo perdão, e chorando e com medo - diz ele com mais raiva ainda 

— Sinto muito se não sou uma Harley da vida, e outra você me bater só vai me fazer feliz, como havia dito a Harley, eu amo sentir dor - digo apontando para a minha perna 

— Está vendo isso, foi eu que fiz, eu gosto de me machucar vê se entende isso de uma fez por todas - digo apontando para a minha coxa e dando as costas para Harley e coringa que continuavam extáticos no mesmo lugar. 

Volto para o meu quarto, desligo as luzes abrindo a janela para deixar a luz da lua entrar, procuro pelo meu celular e meu fone, acho os dois em cima do meu travesseiro, coloco meus fones escutando a música " Pacify Her " vou até a sala, olho para baixo e em seguida subo na apertura da janela encostando minhas costas na formação da janela e esticando minhas pernas até a outra parte da janela. 

Olhando a noite nublada e fria, sentindo o vento gélido bater no meu corpo descoberto começo a pensar em toda a minha vida, nos sofrimentos que já havia passado, nas minha decepções, nas minhas mudanças, na perda dos meus pais. 

E durante aquele momento eu me senti pela primeira vez desprotegida...



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