História A Impossible Dream - É útil para mim

P.O.V 

— GAROTA INFERNAL!!!!!! - grito jogando o celular na parede fazendo o mesmo se despedaçar em vários pedaços 

— Que foi Puddin? - pergunto Harley se levantando da cama preocupada 

— Você acredita que ela me chamou de Papis? - pergunto passando as minhas mãos no meu cabelo 

— O pior não foi nem isso...

— E o que foi ? - Harley me interrompe 

— Ela disse que está apaixonada pelo Batman - dou uma leve rosnada de irritação  

— Uhmm entendi - ela diz segurando o riso 

— Tá achando engraçado? - me aproximo dela em passos largos forçando minha mão contra o pescoço dela 

— C ca calma pu pu d ddin - responde quase sem ar 

— Minha vontade é de deixar a Jozer apodrecer com aquela sequestrador.... mas eu não vou fazer isso 

— Ela só estava brincando Puddin - diz ela passando a mão pelo pescoço 

— Ninguém brinca comigo, depois ela vai se ver comigo 

— Chefe localizamos ela !!! - diz Aron ofegante encostado na porta 

— Ótimo vamos resgata- lá 

P.O.V Jozer 

Tedio, Tedio e mais tédio era a única coisa que eu conseguia sentir, não tem nada para fazer, se pelo menos tivesse alguém morto na minha frente para ficar admirando, mas não, só tinha cimento e mais cimento onde eu estava 

— Que saco, não tem nada para fazer!!! - falo um pouco alto na esperança de que alguém entrasse pela porta, mas nada aconteceu 

— Eu só queria uma companhia!!!! - falo mais alto olhando para os lados 

— ODEIO SILÊNCIO!!!!!!!! - agora era para irritar mesmo, mas ninguém apareceu 

— Harley,Puddin, Harley, Puddin, Harley.... - fico falando repetidas vezes 

— DA PARA CALAR A BOCA!!! - um homem desconhecido para mim entra na sala 

— Deixa eu ver.... - bato meu dedo no meu queixo como se eu estivesse pensando 

— NÃO - digo fazendo beicinho 

Ele me olha com raiva e sai pela porta normalmente, que coisa nem para me bater, vou te dizer viu, o mundo está precisando de mais coringas por aí 

Meus pulsos já estavam me encomodando, já fazia um bom tempo que estava presos para trás naquela grade, olho para as algemas que me prendiam, mas paro de olhar assim que vejo o mesmo homem que mandou eu calar a boca entrar com uma corda na mão e uma fita crepe 

— Isso é por não calar a boca - ele tira um pedaço da fita crepe e gruda na minha boca, fazendo com que eu revire os olhos, tipo eu nem falo tanto 

— Isso é para parar de ser chata - pega a corda e amarra os meus tornozelos fazendo um nó não tão difícil de desfazer 

— Isso é para aprender a me respeitar - levando sua mão me dando um soco na boca, consigo até sentir o sangue vivo escorrendo por de baixo na fita crepe 

Esse cara realmente está muito ferrado, mas pelo menos tem sangue agora, pelo menos isso. 

O homem da as costas e sai da sala me trancando de novo naquele lugar  

Eu só queria me soltar das algemas e da corda, porque se tem uma coisa que eu não suporto é ficar presa, mas para minha felicidade eu tive uma ideia 

Pelo que percebi as algemas são bem velhas e enferrujadas, ou seja, será muito fácil de quebra-lás, me encosto na grade e começo a subir até ficar em pé, faço presão para frente escutando o barulho das algemas se quebrando, estico meus braços retirando as cordas dos meus pés e desgrudando a fita da minha boca deixando o meu sangue pingar no chão. 

Ando com os braços livres pelo local observando tudo com bastante cuidado, no canto da sala tinha umas coisas sem utilidade para pessoas normais, mas para pessoas como eu eram muito úteis.