História A Impossible Dream - A dor é só seu piscologico

P.O.V Jozer 

Finalmente consigo pegar a porcaria do fone, me ajeito no acento e direciono meu olhar para frente dando de cara com um enorme caminhão que vinha em nossa direção, por impulso viro o volante, mas foi tarde de mais, coloco o cinto rapidamente, segundos depois o carro é jogado com força ladeira a baixo, a cada metro que o carro ia descendo eu ficava mais tonta até eu apagar e não ver mais nada 

Acordo presa ao cinto sentada no banco, meus ouvidos doíam assim como meu corpo todo, meus olhos ardinham a cada piscada que eu dava a procura do coringa que não se encontrava do meu lado, o carro estava capotado, graças à minha consciência que eu coloquei o sinto, mas o coringa nunca usa o cinta, será que ele está morto? Não sei ,melhor eu procurar por um sinal dele 

Retiro o cinto de mim caindo contra o teto do carro, eu tento me movimentar mais algo na minha perna me impedia, olho para ela onde um pedaço de ferro havia perfurado minha coxa, me arrasto para fora do carro mantendo contado com a grama da floresta onde se encontrava o carro, apoio meus pulsos no chão e com força e rapidez retiro o ferro da minha perna fazendo com que eu grite de dor, mas logo a olhar o sangue escorrendo pelo ferro me dá uma vontade imensa de rir e a dor some completamente.

Eu presiso urgente de algo para fazer presão no meu ferimento, se não vou acabar desmaiando de novo, olho em volta mais não acho nada só destroços do carro do coringa. 

— Ja sei - digo para mim mesma em silêncio, rasgo um pedaço da minha camisa e enrolo na minha perna

Me levando com dificuldade e olho em volta procurando pelo coringa mas não encontro nada, ando , ando , ando , ando e ando 

— CORINGINHA CADE VOCÊ !!!!!! - grito olhando em baixo dos destroços 

Que saco não acho ele, onde ele está ? Nem o corpo eu achei, não dá para saber se ele está vivo ou morto, começo a andar em passos curtos para procurar ele, mas sou impedida por algo que segura meu tornozelo, me viro rapidamente

— Coringa é você ? - pergunto analisando a mão que segurava meu tornozelo 

— Aham - escuto quase como um sussurro 

Retiro de cima dele um enorme pedaço de ferro, dando visão de seus rosto borrado de sangue. 

— Você está bem ? - pergunto só por perguntar não estava preocupada 

— Sim estou - ele tenta se levantar mais cai novamente no chão 

Vou até seu pé que estava super inchado e roxo, ou ele quebro ou torceu , na hora não sabia diferenciar

— Diz para mim que eu não quebrei meu pé - ele diz respirando fundo e fechando os olhos 

— Não vou dizer mesmo - digo me levantado 

— Eu preciso da minha bengala, eu realmente preciso de uma bengala - ele diz olhando o pé inchado 

— Onde eu vou achar a sua bengala - digo ironizando e ele aponta para trás de mim, meu deus como eu sou cega, enfim, vou lá e pego a bengala dele 

— Toma - digo curta e grossa esperando ele se levantar 

P.O.V Joker 

FUDEO FUDEO MUITOOOOO!!!!! Como raios eu vou sair daqui, meu celular está quebrado, meu carro está quebrado, meu pé está quebrado, e tem uma ladeira enorme para duas pessoas feridas subirem, o que eu faço agora, não sei eu simplesmente não sei 

— Jozer - chamo pela mesma que olhava atentamente para o machucado na perna, ô menina estranha 

— Sorte que não foi na minha perna com a minha tatuagem - ela fala ainda olhando para o machucado 

— JOZER!!!!! - eu grito indo na direção dela 

— Fale brócolis florescente - ela diz sorrindo para mim 

— Eu vo te matar - eu digo fechando meu punho com força mas tento me controlar 

— Você tem alguma ideia de como sair daqui - digo apontando para a floresta e para a montanha em nossa volta 

— Tenho sim - diz ela se levantando e ficando de frente para mim 

— O que você acha de falar e parar de enrolhar - digo emburrado olhando fixamente para os olhos dela 

— A gente faz o seguinte.....senta e espera - ela diz pausadamente alargando mais ainda o sorriso dela 

— Fala sério, não tem mais nada de útil nessa sua cabeça não - digo bufando e revirando o olho 

— Tem claro que tem - ela aponta para a cabeça 

— Meu cabelo, ele é útil para me deixar bonita - ela passa as mãos pelos cabelos verdes escuros voltando o olhar para a minha calça 

— Que foi ? - digo olhando para a minha calça 

— Assim eu só acho que você está excitado - ela começa a rir e aponta para o volume na minha calça 

— Aí que merda, mais essa agora, aturar essa piranha dos invernos  - digo na intenção de só eu ouvir, mas acho que a Jozer também escutou já que a mesma ficou séria 

— Vamos sair daqui - ela diz indo em direção a ladeira por onde caímos 

— Como se você está com a perna machucada e eu com o pé torcido? - digo tentando acompanhar os passos dela mais eu não conseguia 

— A dor é algo do nosso piscologico, finja que ela não existe, que ao envies disse você  sente algo bom que você consegue andar - ela diz caminhando calmamente até os destroços pegando algo que eu não consegui vi 

— Aí que profundo - digo debochando da "poesia " que ela falou