História A Impossible Dream - Rosto familiar

P.O.V Jozer 

Eles vem em minha direção e pegam firmemente nos meus pulsos colocando meus braços para trás 

— Sem gracinha - um deles diz apertando com força meu pulso 

Eu não  respondo nada apenas continuo seria sendo levada por eles, enquanto caminhava olho ao redor procurando por alguma fuga ou algo do tipo, ate que encontro uma janela, abro um sorriso ao pensar em uma ideia 

                                       "nem pense em fazer isso ,quer morrer ?"

— A gente ja esta morta de qualquer jeito - digo para a voz irritante dentro da minha cabeça 

— O que você disse ? - o grandão ao meu lado pergunta olhando para mim com cara de confuso 

— CUIDADO!!! - grito me agachando como se algo estivesse vindo em nossa direção 

Todos estavam agachados e um tanto desatentos por conta do meu grito, era agora ou nunca, saio correndo em direção a janela ouvindo os outros gritando atirando contra mim, continuo correndo e pulo no vidro fazendo o mesmo se quebrar e eu sentir uma bala perfurando minha coxa esquerda enquanto caia do prédio

Estava de costas para o chão e o vento contra meus cabelos atrapalhava minha visão, sem tempo para pensar em algo meu corpo ja estava em contato com o chão, o sangue era muito e escoria pela minha perna meu braços e cotovelos estavam todos ralados e o frio de Gotham fazia meus pelos se arrepiarem 

                         "Sorte sua que estávamos no segundo andar "

— Esqueceu que somos so uma? se eu morro você também morre querida - digo bufando por conta da retardada na minha cabeça 

Mesmo com dor por conta do tiro e da caida me levando do chão com um pouco de dificuldade e saio correndo do lugar, eles poderiam muito bem vir atras de mim e isso não seria nada bom, 

Andava pelas ruas escuras e frias de Gotham, ja era de noite e não tinha quase ninguém na rua, era apenas eu e a minhas vozes 

           " Voce vai morrer, nos vamos morrer '

            " pega um taxi idiota "

              " vai morrer de falta de sangue "

               " vai morre de hiportemia "

                   " vai morrer "

                 " VAI MORRER "

— CALA A BOCA SUA INUTIL!!!! - eu digo apertando o passo de raiva procurando por alguma ideia útil 

                         "   voce é forte flora, como ainda não desmaiou ?"

— Poder da mente, poder da mente coringinha - digo sem animo buscando por um pano para amarrar na perna, se o sangue continuasse a escorrer desse jeito não ia durar nem mais uma hora 

Andava olhando a cada estabelecimento, cada canto, cada detalhe, ate parar meu olhar em uma mulher que andava no outro lado da rua, com um guarda-chuva em maos, ela parecia nervosa pelo jeito que andava e pelo jeito que mexia a cabeça, parecia fugir de alguém 

Ela atravessa a rua ate onde eu estava, encarno a garotinha inofesa e foi ate ate a sua direção 

— Com licença - digo cutucando seu ombro ja que a mesma  estava de contas para mim

— Ahhhhh - ela grita ao sentir meu toque mas ao se virar parece menos aflita ao não encontra quem ela pelo jeito achava que era 

— Desculpe pelo susto senhorita - digo com um sorriso amigável e uma voz doce 

— Voce esta sangrando precisa de ajuda ? - ela diz um tanto preocupada olhando para a minha perna que sangrava 

— Que bom que perguntou, poderia me emprestar seu guarda-chuva ? - digo me agachando como se estivesse sentindo dor, no caso eu estava mas não me incomodadava de verdade 

— Ca claro - ela diz pegando seu guarda-chuva e me entregando em maos com olhar de pena 

                                           " Ninguém pode sentir pena de você, mate-a querida "

— Muito obrigada - digo abrindo meu sorrindo e atingindo com força o guarda-chuva em  sua cabeça

A moça cai dura no chão mostrando melhor seu rosto, curvas delicadas, cabelos pretos, e uma expressão frágil se encontrava em sua face, por suas roupas se deduzia ser uma mulher de posses, mas o que mais me intrigava era seu rosto... familiar