1. Spirit Fanfics >
  2. A Impossible Dream >
  3. Me aguardem

História A Impossible Dream - Me aguardem


Escrita por: Diamondwhit

Notas do Autor


Não achei tão empolgante o capítulo mas espero que gostem

Capítulo 71 - Me aguardem


P.O.V Jozer 

Minhas risadas misturadas a lágrimas que saiam dos meus olhos parecia irritar coringa que veio pisando firme em minha direção 

— Porque está rindo ? - pergunta rangendo os dentes 

— Você não vê ? Tudo isso ? - pergunto entre gargalhadas e sussurros sem sentido 

— A única coisa que vejo é você na maca rindo - ele diz tirando as cintas do meu corpo e indo até a porta 

— Você não vê porque não quer, pois você quer não acreditar, mas sabe que criou o próprio monstro que te atormentara - eu digo ainda deitada na maca só que agora sem o som irritante saindo das minhas cordas vocais 

— Não está falando nada com nada, agora saia da minha frente - diz apontando para fora da sala onde minutos atras tirará meu sangue a força e dor 

Levanto meu tronco ficando sentada em cima da maca, dou um pequeno pulo saindo do local sujo de sangue, vou me recompondo aos poucos e ando até coringa que me olhava sem expressão 

— Só não quer colocar as palavras no seu devido lugar...você não quer entender a piada - digo fraca olhando o chão e dando leves tapinhas em seu ombro 

Saio com a mãos em meu braço tentando estancar o sangue que formava um rastro até meu quarto, bagunçado, destruído e escuro era como se encontrava, ignorando a aparência dele entro dentro do banheiro e tranco a porta, tiro o restante de roupa que tinha em meu corpo, já que o resto fora rasgado, apoio minhas mãos sobre a pia de mármore e abaixo a minha cabeça 

está péssima 

deplorável, sua aparência 

trate de cuidar disso 

olho como você está horrorosa 

tudo pelas mãos deles. 

vingue-se

vingue-se dele 

da quele que ousou te tocar 

Era como sinfonias gritando, mas eu sempre ignorei suas opiniões na maior parte das vezes, mas dessa foi diferente levantando meu rosto de encontro com o espelho vendo ali meu reflexo destorcido 

Sangues nas palmas das mãos assim como na boca rasgada que ardia ao se mover, o buraco perfurado pela espada que demorado a tampar poderia custar minha vida, aranhões e socos espalhados por meu rosto ficando mais visíveis pelo tom de pele branca, a dor intença encontrada em meus seios que mais tarde poderia atingir minhas glandes, havia tudo isso em meu corpo em rosto mas em minha visão era como se eu estivesse sem machucado se quer a sim como a dor física que não era percebivel 

A forma real da minha aparência foi voltando demoradamente junto com as vozes que me enlouqueciam, em um ato único e perspicaz o encontro da meu soco ao espelho faz o mesmo se quebrar em pequenos pedaços que cortam a pele da minha mão em vários ângulos 

Entro dentro do box ignorando tudo ao meu redor, pensamentos, dores, vozes, problemas, memórias... 

Era como se eu nascesse novamente, tendo que descobrir o mundo, só que a mim eu já conhecia e da pior forma possível

Fiquei imóvel durante um bom tempo apenas sentindo a água rasgar minhas feridas, e toda a tortura indo para o ralo, minha cabeça estava vazia e limpa pronta para pensar em algo novo 

P.O.V Bryan 

Estava sentado na cadeira da sala de estar programando os preparativos para festa de aniversário de 16 anos, eu estava super empolgado e com várias ideias rodando minha cabeça sobre o tema  da festa 

— Filho já pensou em algo ? - meu pai pergunta levando minha atenção até ele 

— Não ainda não, muitas ideias mas nenhuma realmente boa - digo relaxando na respiração 

— Eu até de ajudaria filho, mas tenho coisas a fazer, muitos parecem ser uma pessoa, quando tirado suas máscaras revelam quem realmente são, e isso só me dá trabalho - ele diz se sentando a mesa e coçando os cabelos 

— CLARO!!!! que ideia genial - tipo pulando da cadeira de felicidade e abrindo meus braços em forma teatral 

— Mas que ideia ? - meu pai pergunta parecendo cansado 

— Máscaras, eu quero fazer um baile de máscaras - digo pegando um papel para desenhar algo que nem mesmo eu sabia o significado 

— Que ótimo filho, agora só tenque vez os convidados - ele anda até uma estante de madeira e pega um papel 

— Aqui, coloque nesse papel a lista dos convidados - me estende o papel e eu pego de bom grato 

... 

Ja fazia  um tempinho que estava pensando em quem convidar para meu baile festa, estava indo pelas letras do alfabeto, assim facilitaria a recordação das pessoas, até que paro na letra " J " e em uma memória dolorida e triste vem a imagem da Jozer,  o grande amor por quem até hoje eu não esquecerá o nome e o quanto fazia diferença na minha vida, mesmo gostando muito dela eu não poderia convidada-lá, eu não poderia ama- lá, eu não poderia lembrar de seu nome, eu tinha que esquecer para sempre quem ela foi, e assim faço um enorme X na letra " J " tirando o mesmo da minha lista de convidados assim como a felicidade que foi retirada de mim naquele momento 

P.O.V Jozer 

Des do ocorrido entre o coringa e a mim eu não dei as caras, fiquei o resto do dia trancada no quarto deitada na cama com vários curativos pelo corpo e a cara emburrada socando a cabeça freneticamente tirando as vozes misturadas do meu cérebro que doía 

— Mais que saco, só tem programa besta - digo irritada apertando os botões da televisão que colocaram no meu quarto 

Paro ao ver uma repórter loira falando perto do shopping onde dias atras matei 10 pessoas  

Eu me ajeitei na cama para ter uma visão melhor da TV  "Ontem à tarde um ataque ocorreu no shopping, onde dez pessoas foram mortas e uma ferida que sobreviveu para contar a nos o ocorrido " a mulher falava enquanto eu ouvia tudo atentamente, logo a atendente em que eu havia atirado no peito aparece " Foi tudo muito rápido, não tive tempo nem de pensar, quando vi os tiros já tinham sido disparados e a arma apontada na minha cabeça, o que me deixou intrigada foi a arma, era igual o do coringa, era a arma dele " ela falava a repórter que parecia espantada mas tentava não demonstrar " Você poderia descrever para nós como ele era ? " a loira questiona colocando o microfone perto da atendente " Não era um homem nem uma mulher, era uma criança uma menina, mas mesmo sendo uma criança ela fez tudo isso, matou 10 pessoas inocentes por pura impaciência, ela era igual ele o PRÍNCIPE PALHAÇO DO CRIME" Ela falou com ênfase as últimas palavras e com um certo medo no olhar, depois ela sai e fica apenas a repórter que estava atordoada e parecia incomodada com a notícia " Parece que agora temos mais um assassino à solta em Gotham ou melhor assassina, quem será essa nova terrorista? Será que teremos mais ataques da tal menina? Fiquem atentos " a mulher encerra e começa a passar outra notícia, me levanto com os dentes a mostra é olho para porta que tinham concertado enquanto estava no banho

— Me parece que alguém aqui já ficou conhecida HAHAHAHAH - eu ria descontroladamente 

Me aguardem Gotham, me aguardem...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...