P.O.V Bryan
A luz forte e branca atingia as minhas Iris castanhas com forte intensidade, sentia uma maca dura em baixo do meu corpo enquanto os meu olhos abriam e fechavam vendo um local diferente se passar por vários corredores sem vida, o tubo de oxigênio em minhas vias nasais eram perceptíveis, mas não sentia o resto do meu corpo.
As portas pesadas se abriram deixando atras de mim os enfermeiros apreensivos, algo fino e dolorido adentra a pele do meu pescoço, no começo tudo parecia normal mas com o passar dos segundos tudo foi perdendo o som, a vida , a cor , a nitidez, minhas pálpebras pediam para se fecharem mas eu resistia em deixá-las abertas
apenas deixe a escuridão invadir sua visão
Sua voz doce e singela falava ao fundo de tudo que ocorria mas mesmo assim conseguia ouvir deixando assim com que minhas pálpebras se fechassem
...
Abro meus olhos sentindo a cama desconfortável e o soro percorrendo minhas veias, corro com o olhar pelo quarto branco encarando meu pai conversando com um médico, logo que me vê acordado abre um sorriso, eu nunca o vira sorrir , essa era a primeira vez e isso de um certo modo me deixou feliz
— Meu filho.. como se sente ? - ele pergunta passando a mão por meus cabelos como um ato de carinho
— Estou bem só um pouco cansado - digo com a voz embargada e fraca mas suficiente para ser ouvida
— Que ótimo, muito ótimo, agora busque descansar... - ele diz se preparando para sair mas eu passo a mão de leve em seu braço
— Mas e minha festa ? - pergunto já ficando preocupado com a possibilidade de perder a oportunidade de fazer algo realmente bacana
— Então... - apenas uma palavra é um espelho nas mãos do meu pai
Naquele momento fiquei com medo do que poderia ser meu reflexo daqui em diante, com as mãos queimadas e trêmulas pego o espelho, respiro profundamente buscando consolo e olho pro espelho me suprendendo
— O que foi ? - perguntou meu pai ao ver a minha cara de surpreso
— Eu só achei que estaria bem pior - digo olhando as cicatrizes que tinha em meu rosto e passando meu dedo sobre elas
Parte das minhas sombrancelha foram queimadas, deixando uma pequena falha, as cicatrizes estavam fortes mas depois com o tempo ficariam mais fracas, meu rosto continha pequenas queimaduras mas nada que uma base por cima não escondesse
— Porque minhas mãos estão queimadas - pergunto olhando para elas completamente enfaixadas por gases que mostravam facilmente as queimaduras
— Você foi encontrado pelo Batman, ele que te salvou, seus braços estavam esticados como se quisesse tocar algo, deixando assim suas mãos e pouco de seus braços mais expostos ao fogo - o médico diz e na hora me dá vontade de rir, mal sabe que meu pai é o Batman
— Ah sim o Batman - debocho olhando pro lado e segurando a risada por debaixo dos dentes
— Vou deixar os dois a sós - o médico diz se retirando pela porta de vidro
— Eu vou pra festa - afirmo colocando minhas mãos sobre meu colo
— É só colocar umas luvas - digo olhando pra feição do meu pai tentando convencê-lo
— Tudo bem, agora vou ter que trabalhar, eu prometo que volto a noite - ele diz colocando o espelho sobre a escrivaninha ao meu lado
— De noite?? Até parece - digo já sabendo que provavelmente ele iria atras da Jozer que era o novo centro de terror de Gotham, ela conseguiu o que queria ser temida e reconhecida
Ele apenas abaixa um olhar triste e se retira do quarto me deixando sozinho com as paredes brancas.
P.O.V Jozer
Pisava nos degraus de madeira chamando atenção do Coringa e Harley que assistiam algo na televisão, mas assim que ouviram meu passos se viraram com olhares perplexos para cima de mim
— Estão me olhando assim porque ? - digo pegando minha bolsa pendurada
— Essa aqui não é você ? - pergunta coringa meio óbvio apontando para notícia que passava no aparelho gigante
— Sou eu mesma - digo sorridente quase enfiando a cara na televisão
— Onde achou Bombas ?, como entro lá sozinha ? , como apareceu no vídeo? , como colocou choque nas portas nas... - Harley perguntava eufórica
— Não se dá para responder tantas perguntas em poucos segundos querida Harley - digo me jogando no sofá em cima da Harley e do Coringa
— Sai de cima aprendiz do satanás - rosna o coringa retirando as minhas pernas de cima do seu colo e sai do sofá em quanto Harley me abraçou por traz com carência
— As Bombas " roubei " do coringa, entrei usando a minha inteligência minha querida, o vídeo matei o transmissor e fiquei em seu lugar é os choques apenas joguinhos piscologicos - digo cutucando a cabeça e saindo do abraço grudento da Harley
— Devo admitir...você é esperta - coringa fala as últimas frases em um cochicho mas consigo ler seus lábios
— Fale mais alto - digo em sua direção
— Você escutou que eu sei - ele diz ficando de costas
— Preciso de uma metralhadora - digo especificamente pro coringa que nem me olhava
— Pra que precisa de uma metralhadora ? - pergunta coringa se virando para mim com o celular em mãos
— Pegar meu vestido... vou em um baile de máscaras - digo esperando impaciente
— POSSO IR TAMBÉM !!!! - exclamou Harley se levantando do sofá com os braços pro alto
— NÃO !!!! - eu e coringa gritamos ao mesmo tempo formando uma cara emburrada no rosto de Harley
— Não sei para que comprar um vestido, mas tudo bem - ele diz bufando e entregando a metraladora em minhas mãos
— Quem disse que eu vou comprar meu amor - digo risonha indo para porta
— Vê se não se mata em !!! - coringa falou alto de dentro da casa enquanto já estava do lado de fora
— Vou me matar de tanto matar HAHAHAHAH - digo loucamente saindo da mansão com a enorme metralhadora em mãos
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