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História A irmã de Harry Potter - Capitulo 11


Escrita por: mayramayra1337

Capítulo 11 - Capitulo 11


De manhã acordei e olhei a janela, o sol tinha acabado de nascer, reparei por conta de sua posição no céu. Me levantei, peguei as minhas coisas e fui para o banheiro com um certo incomodo na boca. Assim que fechei a porta olhei no espelho e a folha continuava lá.

Tomei um banho e com muito esforço consegui achar um jeito de escovar os dentes sem acabar com a folha. Coloquei o uniforme e sai do banheiro. Hermione estava na cama, parecia ter acabado de acordar.

-Bom dia. – digo e percebo que a minha voz saiu um pouco diferente. Droga de folha.

-Bom dia. – cumprimenta ela – Acordou cedo.

-Eu normalmente acordo cedo. Ontem só demorei porque estava cansada. – explico

-Bem, eu vou tomar um banho. – fala Mione e pega o uniforme e uma necessaire e indo para o banheiro.

Eu peguei o meu estojo de maquiagem e a minha necessaire de cabelo e fui até a penteadeira. Fiz uma maquiagem básica e penteei o cabelo e o prendi em um rabo de cavalo desleixado com uma fita verde esmeralda. Hermione saio do banheiro com o uniforme e se sentou de frente para a outra penteadeira.

-Você está ótima, Bia, – diz ela – queria eu ser tão bonita e saber me arrumar assim.

-Mione você é linda. Mas se quiser aprender a se produzir eu te ensino. A minha mãe é bem vaidosa e me ensinou varias coisas, sem contar que as minhas amigas francesas são lindas e vaidosas, acumulei muito conhecimento sobre isso. – digo e dou de ombros.

-Seria ótimo. Mas vemos isso depois, ta? – pergunta ela penteando o cabelo

-Tudo bem. – eu me levanto e vou colocar o material na mochila.

Alguns minutos depois eu e Mione estamos saindo do dormitório e do salão comunal e indo em direção ao salão principal. Chegamos no salão e começamos a comer enquanto conversávamos, alguns minutos depois os gêmeos, Lino, Harry e Rony chegaram e se sentaram com agente ficando na seguinte ordem. Lino de frente para mim, Fred de um lado, Mione do outro, Harry ao lado de Mione, Rony de frente para Mione,Jorge de frente para Fred e Lino na minha frente.

-Combinaram de chegar juntos? – pergunto divertida, já que eles entraram ao mesmo tempo.

-Foi uma coincidência – diz Fred dando de ombros.

Os dias foram passando sem nada diferente, continuei com a folha na boca, marcava em um calendário o tempo que já estava com ela, acompanhava a Mione nas aulas de Artimancia e Runas, conversávamos sobre diversos assuntos, fazíamos os trabalhos juntas e às vezes em companhia de Harry e Rony que ficaram surpresos em como eu era boa em todas as matérias, eu e Mione ficávamos competindo em quem responderia o professor quando uma pergunta era feita em sala, à noite eu escrevia no meu diário e escrevi algumas cartas para Fleur contando como as coisas estavam indo e ela me contava tudo sobre a Beuxbatons. Durante a aula de poções, da quinta, onde eu me sentei com Mione e Neville, Draco apareceu.

(N/A: A J.K. coloca no livro que o Draco apareceu na aula da quinta feira, então fui olhar o calendário de 1993 e vi que o dia 1 de setembro caiu em uma quarta, então a aula do Hagrid caiu na quinta. Isso não faria sentido se você pensasse que eles não haviam tido aula com Remo antes e nem aula com o Snape na semana anterior. O Malfoy teria ficado uma semana na enfermaria, então teria algo errado na contagem de dias.)

Estava tudo indo relativamente bem. O professor Snape não falou nada ao meu respeito, mas me olhava de vez em quando, enquanto eu fazia a poção redutora. Então Draco entrou cheio de arrogância na masmorra, o braço direito enfaixado e pendurado em uma tipóia, agindo que nem um sobrevivente de uma grande guerra.

-Como vai o braço, Draco? – perrguntou Pansy Parkinson, com um sorrisinho insincero. – Está doendo muito?

-Está – respondeu o garoto, fazendo uma careta corajosa.

Ele depois piscou discretamente para Crabbe e Goyle quando Parkinson desviou o olhar, eu olhei para Mione e ela para mim reviramos os olhos, por conta da idiotice dos sonserinos, normalmente não tenho preconceito com a casa das cobras, mas estou começando a mudar de idéia, quando nós duas percebemos que agimos igual rimos baixinho para não chamar atenção.

-Vá com calma, vá com calma – disse o Profº. Snape gratuitamente.

Draco armou seu caldeirão bem ao lado do de Harry e Rony, de modo que os três ficaram preparando os ingredientes na mesma mesa. Mione olhou confusa para aquilo e eu novamente revirei os olhos.

— Professor — chamou Draco —, vou precisar de ajuda para cortar as raízes de margarida, porque o meu braço...

— Weasley, corte as raízes para Malfoy — disse Snape sem erguer a cabeça.

Rony ficou vermelho como um tomate.

-O seu braço não tem nenhum problema – sibilou o garoto para Draco. Draco deu um sorriso satisfeito.

-Weasley, você ouviu o que o professor disse; corte as raízes.

Rony apanhou a faca, puxou as raízes de Draco para perto e começou a cortá-las de qualquer jeito, de modo que os pedaços ficaram de tamanhos diferentes.

Voltei a me concentrar na minha poção, de vez em quando mordia o lábio, um costume que tenho desde pequena quando estou concentrada, e acabava sentindo a incomoda folha de mandrágora.

-Professor – escutei a voz arrastada de Draco, mas nem tirei minha atenção da poção já que conhecia a cena de cor —, Weasley está mutilando as minhas raízes.

-Troque de raízes com Malfoy, Weasley.

-Mas, professor...!

-Agora – mandou Snape com o seu tom de voz mais perigoso.

-E, professor, vou precisar descascar este pinhão – disse Draco, a voz expressando riso e malícia.

-Potter, pode descascar o pinhão de Malfoy – disse Snape.

Continuei com a minha poção e ela já estava quase pronta quando escutei algo ao meu lado, levantei a cabeça e vi que Neville estava com problemas com sua poção que deveria ficar verde acido, mas estava laranja.

-Laranja, Longbottom – exclamou Snape, apanhando um pouco de poção com a concha e deixando-a cair de volta no caldeirão, de modo que todos pudessem ver. – Laranja. Me diga, menino, será que alguma coisa penetra nessa sua cabeça dura? Você não me ouviu dizer, muito claramente, que só precisava pôr um baço de rato? Será que eu não disse, sem nenhum rodeio, que um nadinha de sumo de sanguessuga era suficiente? Que é que eu tenho de fazer para você entender, Longbottom? Longbottom, no final da aula vamos dar algumas gotas desta poção ao seu sapo e ver o que acontece. Quem sabe isto o estimule a preparar a poção corretamente.

Neville estava vermelho, tremulo e parecia prestes a chorar, ele se sentava ao meu lado de modo que eu estava entre ele e Mione então ela não poderia ajudá-lo.

-Com licença prof. Snape, mas eu já estou acabando a minha poção então se não houver problema poderia ajudar Neville com a dele. – digo o mais gentilmente que pude.

-Duvido que possa fazer algo em relação ao Sr. Longobottom, Srta. Garcia. – diz o professor Snape ligeiramente ríspido, me olhando atentamente. Tenho certeza que ele está pensando em minha mãe. – Mas pode tentar dizer-lhe o que fazer, nada alem disso. Veremos se no fim da aula a Srta. É uma milagreira.

-Sim senhor. – digo e me aproximo mais de Neville que me olha agradecido. Começo a falar a Neville o que fazer e escuto Simas falar:

-Ei, Harry, você já soube? No Profeta Diário desta manhã, eles acham que avistaram Sirius Black.

-Onde? – perguntaram Harry e Rony depressa.

-Não muito longe daqui – respondeu o garoto, que parecia animado. — Foi visto por uma trouxa. Claro que ela não entendeu muito bem. Os trouxas acham que ele é apenas um criminoso comum, não é? Então ela telefonou para o número do plantão de emergência. Mas até o Ministério da Magia chegar lá, o Black já tinha sumido.

Eles continuaram falando de Sirius Malfoy se intrometeu falando pro Harry ir atrás dele.

Deixei a minha poção cozinhando, já que era o estagio final enquanto termino de indicar a Neville o que fazer discretamente para não atrapalhar ninguém. De vez em quando Mione me olhava e olhava a poção depois acenava ou falava algo em voz baixa para Neville ajudando de vez em quando para eu não fazer tudo sozinha.

— Os senhores já devem ter terminado de misturar os ingredientes. Essa poção precisa cozinhar antes de ser bebida; portanto guardem o seu material enquanto ela ferve e, então, vamos testar a do Longbottom... – fala o prof. Snape chamando a atenção da turma.

Crabbe e Goyle riram-se abertamente, vendo Neville suar, enquanto mexia febrilmente sua poção, nervoso. Quando faltava poucos minutos, Snape se dirigiu até a minha mesa com Neville, que estava encolhido de frente para o calderão e Mione.

-Venham todos para cá – disse o professor, seus olhos negros cintilando – e observem o que acontece ao sapo de Longbottom. Se ele, com a ajuda da Srta. Garcia, conseguiu produzir uma Poção Redutora, o sapo vai virar um girino. Se, o que eu não duvido já que nem com ajuda ele faz as coisas direito, ele não preparou a poção corretamente, o sapo provavelmente vai ser envenenado.

Os alunos da Grifinória observaram temerosos, já haviam percebido que eu era tão inteligente quanto Mione, algo que herdei dos meus pais, mas não podiam deixar de ficar inseguros. Os da Sonserina se mostraram excitados, tinham certeza que minha ajuda não serviu para nada. Snape apanhou Trevo, com a mão esquerda e mergulhou, com a direita, uma colherinha na poção de Neville, que agora estava verde. Depois, deixou cair umas gotinhas na garganta de Trevo.

Houve um momento de silêncio, em que Trevo engoliu a poção; seguiu-se um estalinho e Trevo, o girino, pôs-se a se contorcer na palma da mão de Snape, que me olhou impressionado e, eu só eu percebi, nostálgico. Os alunos da Grifinória desataram a aplaudir. Snape tirou um vidrinho do bolso das vestes, pingou algumas gotas em Trevo e ele reapareceu repentinamente adulto.

-Cinco pontos para a Grifinoria. – diz Snape fazendo pouco caso. Os grifanos estavam espantados, era a primeira vez que Snape dava algum ponto para a casa dos leões, os sonserinos estavam incrédulos. – Parece que a Grfinoria finalmente conseguiu uma aluna descente, depois de todos esses anos. – ele sussurrou a ultima parte – Turma dispensada.

Todos foram saindo aos poucos, espantados com o que aconteceu. Eu sai junto com o trio de ouro, eles me olhavam como se eu fosse um E.T.

-Que foi gente? – pergunto, me fazendo de desentendida

-O Snape deu pontos para a Griginoria, por sua causa – diz Rony espantado

-E isso é ruim? – pergunto

-Não. – diz Harry, mas ele parecia meio distraído, sei que é por causa do que o Malfoy disse – só inesperado. O Snape nunca da pontos pra a Grifinoria ele só da pontos para a Sonserina e tira da Grifinoria.

Paramos na porta do salão principal.

-Pois é. Ei! Cadê a Mione? – pergunta Rony olhando em volta e a vendo no pé da escada de mármore do saguão. – Como você foi parar ai? – pergunta quando ela se aproxima.

-Não sei do que você está falando. – diz Mione descaradamente e eu a olho divertida. – A, não...

A mochila de Mione se rasga e doze enormes livros caem no chão.

-Por que está carregando tudo isso na mochila? – perguntou Rony.

-Você sabe quantas matérias estou estudando – respondeu sem fôlego. – Será que podia segurar esses para mim?

-Mas... – Rony foi virando os livros que ela lhe passara para olhar as capas – você não tem nenhuma dessas matérias hoje. Só tem Defesa contra as Artes das Trevas, à tarde.

-É verdade – respondeu Hermione vagamente, mas guardou todos os livros na mochila assim mesmo. – Espero que tenha alguma coisa boa para o almoço, estou morta de fome – acrescentou, e se afastou em direção ao Salão Principal.

Entramos atrás de Mione no salão principal.

-Vocês não têm a impressão de que a Mione está escondendo algo? – pergunta Rony

Nos sentamos à mesa da Grifinoria e comemos, Mione com um livro de Estudo dos Trouxas apoiado na taça de suco de abobora.

-Eu não entendo por que você faz Estudo dos Trouxas. – admito. E realmente eu não entendo isso direito, pode até ser fascinante ver os trouxas do ponto de vista bruxo, mas ela fica muito sobrecarregada sem motivo o ano todo. – você não me disse que é nascida trouxa?

-Sim eu sou nascida trouxa. – diz Mione me olhando – acho interessante ver os trouxas do ponto de vista bruxo. Eu esqueci de perguntar uma coisa, você é mestiça, puro-sangue ou nascida trouxa?

Rony e Harry me olham. Eu respiro fundo lá vem a pergunta. Mas eu já tenho resposta pra ela há anos.

-Eu me considero nascida trouxa. – digo

-Como assim considera? – pergunta Harry

-O meu pai é um aborto, a minha mãe é trouxa, o meu irmão mais velho é trouxa também e o mais novo é nascido trouxa. – explico

-Isso é diferente. – diz Rony – a sua família é bem misturada.

Eu concordo com a cabeça.

Continuamos a comer e depois nos dirigimos para a aula de DCAT.



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