História A Irmã de Percy Jackson (REVISÃO) - A Adoção de Atena Traz Um Presente

O leão rugiu alto fazendo os ferros da estufa tremerem, Nico e Percy se.entreolharam rapidamente antes de se dividerem em uma área de maior ataque contra o inimigo, a criatura rosnou avançando em direção ao filho de Hades que revidou em um golpe no flanco, infelizmente, com o pelo metálico o golpe não fez nada mais que cócegas. Enquanto isso Percy avançou contra Equidna que permanecia parada, a serpente-mulher soltou um sibilo atacando logo em seguida.

- Não vai conseguir, semideus. Você já perdeu uma vez e perderá novamente. - o filho de Poseidon ergueu a espada movendo-a em direção ao seu pescoço, porém a criatura desviou-se lançando sua pesada cauda a caminho de suas pernas.

- Pois acontecerá bem ao contrário, sua bruxa! - investindo novamente Percy notou sua cauda que se lançaria novamente em sua direção, rapidamente o mesmo jogou-se para a direita a golpeando com violência na cauda que se partiu ao meio. Um urro de dor preencheu o ambiente enquanto icor jorrava ao chão. 

O grito de Equidna capturou a atenção do Leão de Neméia que voltando-se para Percy rosnou com fúria antes de se lançar com garras a mostra, aproveitando-se disso Nico agarrou sua espada de ferro estígio pulando em suas costas logo em seguida. O monstro rugiu balançando-se com força querendo derrubar o garoto, Percy vindo da esquerda observou um jeito de feri-lo pela boca enquanto tentava em vão golpear seu focinho.

- Onde é que estão as meninas?! - gritou Nico tentando a todo custo manter-se equilibrado, porém, antes que o rapaz pudesse.responder o leão moveu-se com rapidez lançando o filho de Hades no chão. Sua espada voou longe. Estava desprotegido.

- Aqui, Bafo de Peixe! - uma voz furiosa invadiu seus ouvidos e de repente uma coluna de fogo foi lançada das escadas e logo uma cabeleira ruiva apareceu com um sorriso presunçoso nos lábios - Eai, bobocas? Precisam de ajuda?

- Toda ajuda é bem vinda. - sorriu Percy, Nico se levantou pegando novamente sua espada enquanto Annie distraía o leão com labaredas de fogo. - Vai pelas costas dele.

O semideus assentiu se dirigindo por detrás da fera que tentava a todo custo acertar a ruiva sacerdotisa, Percy apertando o punho de Contracorrente investiu em seu pelo metálico fazendo que o mesmo se voltasse para trás.

- Agora Annie! - gritou o rapaz. 

- Você não manda em mim. - esbravejou a garota que lançando-se em um pulo no ar formou com as mãos uma bola de chamas jogando-a na boca escancarada do leão que explodiu em uma nuvem amarela. Os rapazes caíram no chão, exaustos, a filha de Héstia ao ver a cena arqueou uma sombrancelha. - Homens...

- Obrigada pela ajuda. - agradeceram em unissono. Antes que Annie pudesse responder duas figuras surgiram das escadas com caras de poucos amigos. - Finalmente apareceram. - brincou Nico.

- É incrível como vocês se metem em confusão quando não estamos presentes. - a voz raivosa de Annabeth calou a todos, Água correu os olhos pelo lugar arqueando a sombrancelha. - O que foi?

- Onde está a Equidna? - perguntou a ninfa voltando-se para os rapazes.

- A derrotei agora a pouco e... - Percy virou-se para trás notando que o lugar onde a mulher serpente deveria estar estava vazio. - Estranho... Não a vi explodindo em pó amarelo.

- É por que ela não explodiu. - finalizou Annie fixando seus olhos vermelhos em Percy - Bem que achei estranho aquele rastro de icor.

Todos olharam para onde a ruiva apontava, de fato um trilha de icor descia do segundo piso até o primeiro seguindo para as portas do fundo. Todos olharam para Percy.

- Ok. Prometo que me certifico antes. 

- Não se preocupe. - garantiu Água, sorrindo - Ela está ferida, não pode ter ido longe. Consigo senti-lá pôr perto e... - a azulada calou-se rapidamente olhando para o alto. - Estão ouvindo isso?

- O quê? Não ouço nada. - disse Nico assim como os outros.

- Esse bater de asas. Não ouvem?

Annabeth olhou para o alto vendo se aproximar em vôo um pequeno pássaro de penagem escura. 

- Vejam! - gritou. Todos olharam para cima avistando o pássaro chegar mais e mais perto da estufa. - É Menónia! - de fato ao se aproximar o bastante do vidro todos puderam ver que na verdade uma coruja de penagem cor de bronze com brilhantes olhos dourados olhava fixamente para eles enquanto tentava a todo custo adentrar a estufa.

- Vamos para fora. Talvez ela nos siga. - sugeriu Annie. Todos correram para fora e.imediatamente Annabeth, Percy e Nico levantaram as serpentes que no instante brilharam em um tom dourado. A coruja vôou em direção a eles olhando com desejo para as serpentes, porém, de uma árvore qualquer uma criatura pulou agarrando o pássaro que se debatia tentando em vão se libertar. Os semideuses se voltaram para o monstro que abria um sorriso vitorioso.

- Olá de volta, queridos. Fico feliz pôr terem chamado Menónia para mim. - a voz estridente de Equidna despertou fúria nos jovens que no mesmo instante desembainharam suas espadas. Gritos foram ouvidos de pessoas ao perto que correram para longe dali.

- Devolva-a imediatamente. - gritou Percy.

- Venham pegar. - sibilou a mulher-cobra. Sua cauda partida ao meio derramava icor pôr onde passava mesmo assim Equidna se arrastava com velocidade enquanto apertava ainda mais a coruja em sua comprida mão. Todos correram em sua direção, Annie e Água eram as únicas que usavam seus poderes enquanto os outros avançavam com armas a punhos, a cobra arrastou-se para as estruturas de ferro e vidro da estufa subindo com dificuldade até o topo.

- Ela vai mata-lá. - o desespero na voz de Annabeth era evidente, sem conseguirem subir os semideuses gritavam que a mesma descesse para uma luta justa. 

- O que foi, crias dos deuses? Não podem subir?

Annie cerrou os punhos fulminando a criatura com seus olhos que pareciam queimar em brasas, seu corpo começou a aquecer em uma elevada temperatura, precisava proteger a coruja. Não falharia. Os jovens a sua volta ao repararem no que ocorria se afastaram em alguns passos, de repente, os cabelos avermelhados da sacerdotisa começaram a aquecer passando para chamas altivas que balançavam furiosamente. Suas mão ainda cerradas brilharam levemente para.logo em seguida pegarem fogo naturalmente.

- Devolva. Menónia! - seu grito furioso tremeu as estruras em ferro da estufa e imediatamente lançou com ambas as mãos uma coluna de fogo de cinco metros atingindo Equidna bem ao peito, uma explosão de poeira amarela espalhou-se em várias direções quando Água Azul avistou ao longe a coruja caindo em direção ao chão, rapidamente dissolveu seu corpo em vapor voando com rapidez até ela segurando-a ao retornar a sua forma verdadeira, todos gritaram ao ver a garota caindo em alta velocidade em direção ao chão com a coruja nos braços.

- Água! - gritou Percy, movendo as mãos em direção ao chafariz central o semideus moveu as águas para debaixo de Água amortecendo sua queda que seria fatal. Todos correram em direção a ela que caída no chão ensopada levantou-se sorrindo.

- Acharam que eu não conseguiria? - dizendo isso a garota abriu os braços revelando um bebê de brilhantes olhos dourados. - O que?! Mas eu peguei uma coruja! Tenho certeza.

Uma risada invadiu seus ouvidos e logo em seguida Annie se aproximou.

- Mas você conseguiu! Essa é Menónia, lembra que eu disse? A coruja e o bebê que eu procurava era a mesma coisa.

Todos olharam surpresos para a ruiva voltando-se para a criança no colo de Água que fixava seus brilhantes olhos nas serpentes douradas nos braços dos semideuses.

- Eh... Acho que ela está com fome... - falou Nico. Annabeth abriu um sorriso e tirando a serpente enroscada em seu braço entregou-a para Menónia que no mesmo instante começou a come-lá como se fosse um biscoito qualquer. - Ai que nojo! 

Percy retirou a serpente de seu braço assim como Nico entregando para a bebê-coruja que fazia estranhos barulhos enquanto as comia. Todos sorriram.

- Parece que conseguimos. - soltou Annabeth - Confesso que minhas teorias que Menónia era uma coruja de bronze foram massacradas mas... Fazer o quê.

As gargalhadas foram soltas pôr todos, até mesmo pela sacerdotisa mal-humorada. Sons de sirenes se aproximavam trazendo a polícia para o "ataque" que as pessoas viram e rapidamente os jovens se afastaram com Menónia no colo de Annie, que parecia muito contente pôr cumprir sua missão. Água já seca, se aproximou de Percy despejando um beijo em sua bochecha que altomaticamente aderiu uma cor avermelhada.

- Obrigada pôr me proteger impedindo minha queda. 

Antes que o rapaz pudesse responder a mesma se afastou caminhando ao lado de Nico que parecia incomodado, Annabeth se voltou para os amigos.

- E agora? O que fazemos?

Todos olharam para Nico e Água.

- Temos que encontrar Atena para que ela adote sua nova criança. -  sorriu a azulada.

***

A tarefa se encontrar Atena não foi fácil, depois de várias tentativas e uma troca de fraldas graças os bebê-coruja, finalmente os jovens pararam no Passeio Público onde Água andara de pedalinho com a mesma, com o pergaminho de tarefas já apagado em escritas os mesmos esperaram até que diante de seus olhos surgisse uma bela mulher de olhos cinzentos e cabelos ondulados, em sua face uma expressão vazia se encontrava. Todos se curvaram diante dela esperando que alguém começasse a falar.

- Mãe... - sorriu Annabeth. A deusa fixou seus olhos estranhamente frios na mesma sem dizer nada.

- Senhora. - começou Água dando um passo a frente - Como pedirá para Nico e eu em Manaus, cumprimos nossa missão. Aqui está Menónia. 

A deusa ainda em silêncio se aproximou pegando o bebê nos braços que no instante se trasformou em uma coruja de penagem escura, o silêncio perturbador deixava a todos incomodados, ainda mais pelo fato de Atena estar diante deles.

- Cumpriste sua missão, meu heróis. Espero que todos tenham aprendido algo com essas tarefas, estou orgulhosa... - a deusa suspirou alto antes de prosseguir - Infelizmente não poderei ajuda-lós.

- O quê?! - gritaram todos. Nico franziu a testa, nervoso.

- Como assim não pode nos ajudar? Você prometeu! - esbravejou o semideus corajosamente. Atena mandou-o um olhar de advêrtencia fazendo o mesmo se calar.

- Mãe, você prometeu!

- Senhora, cumprimos tudo o que pediu. Arriscamos nosdas vidas. Passamos dias, semanas, tentando terminar essa tarefa e...

- Eu sei! - cortou-a a deusa da.sabedoria, sua face tristonha revelou uma tristeza sem explicação assustando a todos - Eu queria muito poder ajuda-lós, eu prometi, mas acontece que eu não posso.

- Por que? - perguntou Percy.

- Meu pai... O senhor Zeus me proibiu de interferir na jornada de vocês, ainda mais quando Água está sendo acusada pôr quase todo o Olimpo de traição a parte.

- O quê?! - a face da ninfa empalideceu.

- Zeus quer mata-lá, Água. Está convencendo o Olimpo a destruirem você e quem estiver a ajudando, fui ameaçada pelo meu pai pôr isso não posso fazer nada. Eu... - a figura da deusa começou a tremidar, como se estivesse a ponto de sumir - Posso dizer apenas que de maneira nenhuma voltem a Nova York, não agora.... Procurem o Senhor dos Mortos... Ele... Devem saber quem são "eles"... Estão voltando....

A imagem da deusa desapareceu em uma explosão, levando consigo Menónia. Todos emudeceram, perplexos demais para disserem algo. A face pálida de Água mostrava as lágrimas.que ameaçavam a sair a qualquer instante. De repente um som estridente como uma música desafinada preencheu o ambiente, plantas e árvores começaram a balançar freneticamente, diante de todos o chão se abriu e uma figura pulou para fora, atrapalhadamente.

- Grover?! - chamou Percy, incrédulo. O sátiro se voltou a eles, pálido. Suas roupas estavam sujas de terra e o gorro vermelho caído de lado revelando um dos chifre já em fase avançada de crescimento.

- Graças aos deuses que os encontrei! - baliu tropeçando nas palavras - Aconteceu algo terrível.

- Fale, ande. - pediu Annabeth também surpresa com o fato do amigo chegar tão de repente.

- Rachel desapareceu.

Água engoliu em seco, antes de se voltar aos amigos que se preparavam para encher o sátiro de perguntas.

- Antes eu preciso contar algo.