Novamente era segunda-feira e dessa vez tínhamos avaliações durante toda a semana, mas não se via ninguém estudando, na verdade quase todas as meninas do meu ano estavam ao redor de alguém no meio do pátio.
- Quem é tão importante para receber tanta atenção? – perguntei para Iris
- Não sei, já que essas idiotas só ficam urubuzando – ela disse rindo
- Ele é o Dakota o sobrinho do Boris, ao que parece ele vai terminar esses últimos 6 meses aqui como uma espécie de intercâmbio. – Peggy apareceu botando as fofocas em dia
Dake sai da roda com um monte de meninas e logo que me vê vem em minha direção.
- Quanto tempo gatinha. Estava com saudades? – diz com um sorriso como que diria Rafa, a minha amiga da Suiça, um sorriso de molha calcinhas
- Nem faz tanto assim. – dei um beijo sua bochecha – Da ultima vez que te vi você estava apanhando
- Engraçadinha. Ele só tá vivo ainda porque tenho consideração por você – ele me levou até um banco para conversarmos e dispensou todas as meninas que saíram amuadas
- Sei
- Então como anda a vida? Me lembro muito bem da ultima vez que te vi em uma escola você queria ser minha. – ele disse malicioso
- Mas agora ela é minha – disse Lysandre aparecendo atrás de mim, depois de dizer isso ele sai me puxando deixando Dake com cara de tacho.
Paramos no final do corredor quando ele finalmente me soltou e eu parei de me debater.
- Dá para parar de querer agir como macho alfa – disse irritada com ele – ele é só meu amigo
- Ele não quer ser só seu amigo
- Disso eu sei. Resisti a Dake mesmo não tendo ninguém, agora você imagina eu tendo um cara maravilhoso ao meu lado – ele deu um largo sorriso
- Minha – ele disse me beijando, mas fomo interrompidos pela professora Delanay subindo as escadas
- Espero que essa cena não se repita, pois se não vou ter comunicar a direção –disse a professora
- Tudo bem professora
A semana foi relativamente tranquila tirando a parte da prova de Gramatica. As outras provas foram relativamente simples a prova de Artes não fechei por pouco quando confundi os elementos da Arte Românica e Clássica. Lysandre fazia de tudo para que Dake não se aproximar de mim o que já estava ficando chato. Ainda bem que já era sexta-feira e já estávamos voltando para casa. Ele ia me deixar em casa e depois eu buscaria ele para irmos para a fazenda de seus pais, já que ficar os 6 no carro andando pela cidade iria ficar um pouco desconfortável.
Entrei em casa, terminei de arrumar a mala que dessa vez era um pouco maior já que estávamos em pleno inverno, tomei banho e vesti algo ao mesmo tempo confortável e estilo porque apesar de ter que passar horas no trânsito eu queria está apresentável para conhecer os pais do Lysandre.
- Já estou saindo Cast. – disse para Castiel que estava com Luna na sala
- Juízo.
- Juízo para vocês. Não quero voltar e descobrir que sou tia – Luna corou que nem uma pimenta e eu sai rindo da reação dela.
Peguei Lysandre na casa e fomos seguindo Leight. Com quase 2 horas de viagem paramos para esticar as pernas e comer alguma coisa já que ninguém havia almoçado. Comi uma lasanha congelada que havia no posto de gasolina com Lysandre e Leight e Rosa comeram um milk-shake com cheeseburger. Dessa vez pedi para Lys ir dirigindo porque eu já estava extremamente cansada e odeio dirigi e ele sabe disso.
Já era noite quando chegamos nos arredores da cidade. Em algum ponto do posto de gasolina e a cidade havíamos nos perdido de Leight e Rosa e estava rezando para que Lys soubesse o caminho.
Fiquei distraída com o seu sorriso bobo e o vi olhar para mim. Uma grave buzina e dei um grito. Lysandre freou bruscamente o carro.
- Você está maluco? Não viu o sinal vermelho? – eu estava alarmada
- Não. – ele sussurrou constrangido por quase causar um acidente por está olhando para mim
Chegamos a casa que um pouco afastada da cidade e Leight e Rosa já estavam lá ao lado de um senhor e uma senhora que pareciam mais o avó deles
- Ainda bem que chegaram – grunhiu Rosa – Pensamos que tivessem se perdido porque com o senso de orientação de vocês dois.
- Não nos perdemos, mas quase fomos mortos – dei uma risadinha olhando para Lysandre
- Mãe, pai essa é minha namorada – ele desviou do assunto falando com o casal
- Luna não é querida – falou a senhora – Eu sou a Josiane e esse é o meu marido George
- Não senhora eu sou a Ana Isabella, mas se quiser pode me chamar de Annie
- Você não se lembra Josiane, essa é a garota que nosso garoto falou que estava na banda com ele. Ela é bem mais bonita pessoalmente do quem em fotos. Eu me lembro bem desses olhos azuis, a outra tem olhos castanhos – eu olhei para meu pés constrangida
- Então queridos, vamos jantar, estávamos só esperando por vocês – disse Josiane indo para dentro da casa
- Quando você vai se acostumar a receber elogio? – perguntou Lysandre levantando meu queixo
- Nunca – dei um sorriso tímido.
Ajudei Lysandre a pegar as malas, depois dele reclamar muito, enquanto Leight fazia tudo e Rosa conversava animadamente com o casal.
- Meninas espero que não se importem, mas vocês vão ter dividi o quarto com seus respectivos namorados estamos no momento sem quarto de hospedes
- Tudo bem senhora – respondi
O jantar passou rápido, apesar de um não falar absolutamente nada e Rosa monopolizar todas as conversas. Percebi que Josiane me olhava, acho que ela não gostou muito de mim com o filho dela, mas não resolveu falar nada
- Sua mãe me odeia – disse enquanto me deitava na cama do Lys depois de trocar de roupa e escovar os dentes
- Ela não te odeia – disse Lys se deitando ao meu lado e começando a acariciar meus cabelos
- E como você explica o fato que ela ter me olhado estranho a noite toda?
- Ela só te acha diferente. Normal eu diria. Ela está acostumada com as namoradas do Leight terem um estilo alternativo
- E as suas namoradas?
- Só trouxe uma garota aqui e ela morava nessa cidade, meus pais já as conheciam, sua mãe morava a poucas fazendas daqui.
- Quando eu vou ser a primeira na sua vida Lys? – disse fazendo biquinho
- Você foi a primeira em muitas coisas.
- Que coisas?
- A primeira a dormir comigo, e quando eu digo isso estou dizendo só isso. A primeira a eu ouvi “Eu te amo”, a primeira que eu enfrentei meu melhor amigo por ela, e vai ser a primeira a dormir aqui. – ele disse me puxando para perto e me abraçando cada vez mais forte
- Eu ainda não estou convencida
- Eu não posso fazer nada. Você terá que acreditar na realidade. Ou...
- O que está pensando senhor gigante?
- Guerra de cosquinhas – ele disse pulando em cima de mim
- Eu não tenho cócegas, Lysandre – eu grunhia um pouco alto demais. – Isso doi. – ele ficou tentando fazer cócegas até encontra um pouco sensível atrás dos meus joelhos e comecei a ri que nem uma retardada – eu... Eu acredito... em você
- Que bom – ele disse me dando um selinho e ficamos olhando para o teto tentando normalizar a respiração até que ouvimos uns gemidos vindo do quarto ao lado imediatamente comecei a ri desesperadamente novamente.
- Você acha que eles...? – perguntei para Lysandre ainda rindo
- Sim – ele deu um sorriso debochado
- Tenho pena de você senhor gigante.
Ficamos conversando tentando nos distrair dos gemidos da Rosa no quarto ao lado e por fim pegamos no sono, estava quase dormindo quando sinto um beijinho em meu nariz.
O dia seguinte acordei com um barulho no andar de baixo parecia algo caindo, olhei para as cortinas que não possuíam blackout e percebi que ainda era cedo. Olhei para Lysandre e ele tinha um sorriso gigante no rosto.
- Bom dia – eu disse
- Bom dia baixinha
- Você sabe que horas são?
- São 5:49 – disse ele pegando o relógio de pulso em cima do criado mudo
- Seus pais acordam bem cedo
- Sim.
- Você acha que ela precisa de ajuda?
- Acho que ela adoraria. Você pode ir descendo que eu vou no banheiro. – ele disse se levantando
- Nada disso eu vou primeiro – eu subi na cama e pulei em suas costas e o puxei para a cama de volta e ele caiu meio de costas, meio de lado para não me machucar com seu peso. Dei um beijinho em seu pescoço e sai correndo para o banheiro de seu quarto fechando. Vesti um short jeans de cintura alta já que o dia hoje estava bem ameno, e uma cardigã, cropped e desci
- Dona Josiane a senhora precisa de ajuda?
- Claro senhorita, tenho um monte de coisa para fazer e ainda mais as coisas da festa, George me ajuda, mas sabe como são esses homens. – Ela me entregou uma vasilha com um monte de legumes. – Não você vai comer primeiro porque você está muito magrinha, seu pai não te mandam comer não querida – ela trocou a vasilha de legumes por um bandeja com croassiant, um potinho com geleia de morango, ovos mexidos, café entre outras coisas. – Prometo querida que amanhã vocês vão ter um café melhor é porque eu realmente estou ocupada.
- Não se preocupe senhora, isso está melhor que eu e meu irmão comemos durante uma semana. – disse pegando a baguete e passando geleia e quando ia dá uma mordida ela foi tirada da minha mão – Ei – Lysandre comia meu pão satisfatoriamente.
- Bom dia mãe – ele foi até ela e deu um beijo em sua testa
- Lys você poderia pegar leite para a gente acho que sua namorada gostaria de um pouco no café.
- Tudo bem - disse ele saindo
- Adoro vê ele assim. Não o vejo feliz desde Lauren. Ela era uma menina maravilhosa – fiquei com uma pontinha de ciúmes
- O que aconteceu com ela? – perguntei
- Depois que sua mãe morreu ela passou a morar com o pai em Nova York eu acho, ela de vez quando aparece. Ela foi o primeiro amor da vida do meu filho
Será que a ex dele vai aparecer hoje? Se ela aparecer como eu vou reagi? Não dá competi com o primeiro amor da vida de alguém.
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