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História A jornada dos exilados - Perdão


Escrita por: Keybits

Notas do Autor


Vingança....ou perdão?

Capítulo 7 - Perdão


Fanfic / Fanfiction A jornada dos exilados - Perdão

O caminho é bem estreito, mas de acordo com a lenda citada por Riven, as Águas Sagradas devem estar depois de dez minutos desse estreito caminho....que ótimo.

- Quer que eu vá na frente?

- Por que eu iria querer isso?

- Não sei, talvez para impedi-la de se cortar de novo.

- Haha, aquela vez em Freljord não conta.

- Tudo bem....Mas eu vou na frente assim mesmo

Riven faz uma careta, mas mesmo assim vou em frente, essa garota já sofreu demais, não quero que todo esse esforço tenha sido em vão.

Após dez minutos em um lugar mais estreito do que o próprio Vazio, finalmente chegamos ao interior da Caverna, e para nosso alívio... nós encontramos um pequeno rio, que reluziam como se estivessem com a coloração de minérios de safira.

Riven então se vira para mim....

E me da um abraço.

- Obrigada....Yasuo

Fico pasmo, é o primeiro sinal de amor que eu havia recebido em anos após a queda de meu ancião....receber esse abraço de Riven foi....reconfortante.

- Agora por favor vire-se para lá, preciso entrar nas Águas para ser purificada, preciso de....privacidade.

- Como quiser.

Após retirar suas vestimentas, Riven entra no rio....e fica lá por alguns minutos.

Em seguida ela sai....

- Já posso me virar?

- Um segundo.....Pode, Agora pode.

- E então, já conseguiu sua redenção?

- Ainda verei, as águas irão revelar dentro de alguns segundos, como me avaliaram e se serei ou não redimida.

Mal Riven acabou de falar e as Águas Sagradas ficaram vermelhas como sangue.

Nós observamos atentamente até que as Águas começaram a refletir para nós imagens de uma escola de uma academia ioniana.....

Mas algo estava errado, eu conhecia essa academia, em seu exterior foi onde aconteceu a Invasão noxiana.

Os soldados de Noxus matavam os inocentes que por ali passavam, a tragédia era enorme.

Até que as Águas revelaram uma mulher que acabara de entrar em uma casa com uma família, uma mãe e dois filhos bem jovens.

Essa mulher era Riven.

Ela matou sem sequer esboçar reação a mãe e seus dois filhos.

Eu fiquei pasmo.

Riven então se dirige a academia, onde o Ancião estava se refugiando.

Ele se espreme contra uma parede.....

Por favor não !

Riven não responde, ela esfola o ancião que eu deveria proteger com vários cortes de sua espada, que emanava energia rúnica e poder do vento.

As Águas então exibem Riven saindo do recinto, deixando o Ancião morto atrás dela.

E por fim, as Águas mostram a mim entrando desesperadamente no salão, e grito de dor ao ver o ancião morto. Após isso elas voltam a mostrar a coloração de safira.

- Yasuo por favor, eu não...

Eu aponto minha espada para o rosto de Riven, meus olhos ardiam de fúria.

Você.. Como pôde?

- Yasuo por favor me escute, eu não....

Antes que Riven terminasse sua frase, lhe desfiro um golpe em seu braço, cortando-o.

- (grito)

- Você o matou, VOCÊ O MATOU !

- Yasuo, a espada que eu utilizava emanava um poder rúnico que era capaz de tornar seu portador mais violento e selvagem, por favor não queria....

- Eu não ligo, você me fez perder tudo, casa, família, honra.....e 

Uma lágrima cai dos meus olhos.

- Eu vou matá-la por isso.

Riven da um passo atrás mas eu avanço, ela ergue sua espada e faz o melhor pra defender de meus ataques

Eu lhe desfiro golpes sem dó nem piedade, minha fúria cai completamente sobre ela.

Utilizo o próprio vento para empurrar Riven em direção a uma parede, onde ela bate as costas.

Eu então novamente retiro minha espada. Riven está caída no chão, pronta pra ser finalizada.

Ela tosse sangue, e eu inclino minha espada em direção a sua cabeça para meu golpe fatal. Mas no último segundo, eu reflito sobre os ensinamentos de meu mestre.

''Todo ser possui um lado bom e um lado ruim, controlá-lo é a chave para a felicidade.''

''O perdão é a melhor arma contra a vingança.''

''Perdoar seus inimigos também significa perdoar a si mesmo.''

Eu então vejo Riven caída diante de mim, toda ensanguentada.

Eu então inclino minha espada em direção a ela......mas a encravo no chão

Em seguida me viro para a saída, ainda hesitante sobre minha decisão.

- Ya..(tossindo) suo?

Eu então saio da caverna.

''Eu perdoo você Riven.''

 


Notas Finais


E esse foi o final do conto de Runeterra, A Jornada dos Exilados, muito obrigado a todos que acompanharam até aqui, a gente se vê no próximo livro.... até mais pessoal.


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