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História A Kiss Before She Goes - Capítulo Um - BOOM!


Escrita por: MaryAnnSGWay

Notas do Autor


HEEEY, GENTE LINDA! :D
Tia Mary é mulher de palavra e cá está para cumprir uma promessa feita em alguma resposta de comentário láááá em The Setting Sun! xD
Acho que vocês já desconfiam o que seja (para todos leitores lindiiiiios de lá <3), mas para aqueles que não sabem, vão saber haha
Amores, espero de verdade que, esta história capture o coração de vocês do mesmo modo como captura o meu ao escrevê-la. Sempre pensei nela com muito carinho (desde 2007) e só agora, a Tia resolveu dar a cara a tapa, adaptando para este contexto TÃO especial!
Bom, eu não posso deixar de agradecer pelo apoio da minha madrinha: WantedKilljoy, que nem sei o que seria de mim nesta vida literária sem esta pessoa MARAVILHOSA ao eu lado. AMO VOCÊ! <3 <3 <3
Bom, sem mais, quero desejar uma boa leitura e divertimento. As postagens, creio eu, virão inicialmente de 15 em 15 dias (porque a Tia Mary está envolvida em seu livro também), depois, eu decido se deixo de comer ou dormir e mudo para uma vez por semana, okay? xD
BOA LEITURA! MIL BEIJOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! *_____*

Capítulo 1 - Capítulo Um - BOOM!


Fanfic / Fanfiction A Kiss Before She Goes - Capítulo Um - BOOM!

 

Capítulo Um – BOOM!

Sete de maio de 2007

 

Estava um final de tarde particularmente lindo. A primavera no hemisfério norte exibia seu esplendor e não havia mais resquícios de todo o frio que ainda poderia restar dos meses de rigoroso inverno. Dentro do hotel cinco estrelas, a agitação de repórteres, fotógrafos e várias equipes de áreas diferentes, inclusive a de segurança, traçavam um serpenteio de pessoas, e entre elas, uma pessoa especial da equipe de uma banda muito importante. Uma jovem mulher de cabelos castanhos médios e rosto branco com esparsas sardas, olhos castanhos dourados e manchados com verde muito timidamente e uma cara de moleca eterna, andava apressada entre as pessoas. Seus fones de ouvido a distraíam do barulho exterior apesar de seu olhar estar fixo num ponto: chegar até a primeira fileira das cadeiras arrumadas para a grande coletiva de imprensa. O assunto? O anúncio da turnê Projekt Revolution idealizada por Linkin Park.

-Evelyn! - alguém gesticulava para a jovem e ela não se dava conta por causa dos fones de ouvido e aglomeração. Até que a pessoa aproximou-se e deu-lhe um leve aperto no braço, ela assustou-se.

- AI, MEU DEUS! - o susto foi enorme e ela deixou cair as pastas em seus braços e abaixou-se rápido antes que alguém pisasse nos papéis; o homem que a assustou, abaixou-se também.

- Me desculpa, não tive a intenção, mas você não me ouvia. - a pessoa dizia simples.

- O QUÊ? - ela gritava e o homem tirou-lhe os fones de ouvido, assim fazendo-a olhar na direção dele.

- Gerard! - ela exclamava e sorria a seguir.

- Evelyn Allen Fass, finalmente. - ele sorriu e ela riu rápido.

- Desculpa, eu estava concentrada. Tentava chegar aqui e não perder os acordes da minha música. Você me atrapalhou, príncipe das trevas. - ela apertava a bochecha dele  e Gerard riu.

- Está perdoada. Vou te ajudar a recolher isso. - Ambos recolheram as pastas e com jeito, Gerard devolveu aos braços de Evelyn.

- Muito obrigada, mas acho que aqui não é o seu lugar, né? Por que não está no backstage aguardando a chamada? - ela olhava em volta.

- É que eu precisava falar com você antes de iniciar, estou preocupado. - ele entortava a boca.

- Com o quê? Você sabe muito bem que eu faço meu trabalho com zelo. Posso parecer maluca, e talvez seja, com uma cara de moleca e rosto de menina, Graças a DEUS, mas mulher de verdade. Enfim! - ela balançava a cabeça não entendendo. - O que foi?

- Podemos... er... - Gerard falava baixo e Evelyn gritava:

- HOMEM, fale alto, não consigo decifrar. Está um falatório sem fim aqui.

- Por que você grita? Tem problemas auditivos, é? - Gerard a olhava sério.

- É o seu jeito educado de me chamar de surda? - ela debochava e apertava as pastas contra si e Gerard sorria de canto, não conseguiu segurar.

- Talvez. - ele lhe mostrava a língua.

- Vai, fala logo, pois meu tempo é precioso, você sabe bem, afinal me paga por isso e a coletiva já vai começar, eu... - e a voz de Evelyn foi cortada pelo som de outra vez no microfone.

- Senhoras e senhores, boa tarde! Gostaria de agradecer a presença de todos e  avisar que em cinco minutos começará a coletiva. - o homem robusto e com barba negra saía do palanque.

- Olha, vai lá para o backstage. Seja o que for, não é tão urgente que vá interromper esta coletiva, certo?  Está tudo sob controle e aqui em meus braços estão as cópias dos contratos de toda esta empreitada. - Evelyn colocava a mão sobre o peito de Gerard e já o empurrava levemente, sem chance para ele dizer mais nada e fazia 'bico' mandando-lhe beijos.

Ele sacudiu a cabeça rápido, pois não havia argumentos com ela nestes casos. Gerard recebeu mais uns empurrões de Evelyn e ela acenou-lhe um tchau conforme ele se distanciava.

- Homem maluco. - ela dizia para si, sentando na cadeira e ajeitando sua credencial, sorria em seguida. - E meu cliente e amigo favorito.

 

A coletiva iniciou-se e na mesa estavam Gerard Way representando o My Chemical Romance, Chester Bennington e Mike Shinoda para Linkin Park e Adam Lazzara e Matt Rubano em nome do Taking Back Sunday. Uma simpatia e harmonia aparente, bom humor e um sentimento de expectativa grandioso, tal como a ansiedade aparente e a admiração mútua entre as bandas, as quais destilaram inúmeros elogios umas às outras. Conforme as perguntas vinham, ambos respondiam com as informações mais importantes: as datas, cidades, patrocinadores e as demais bandas convidadas. Um time composto por HIM, Placebo, Julien K, Mindless Self Indulgence, Saosin, The Bled, Styles of Beyond e Madina Lake.

- Eu acredito que esta turnê será a melhor de todas. - Chester dizia categórico e sob grande afirmação.

A turnê será exclusivamente americana e iniciará no dia 25 de julho, passando por todo agosto e seguindo até 03 de setembro, sua data final e sendo recepcionada por 25 cidades americanas. O evento será realizado, na maioria das vezes, em anfiteatros, pavilhões e arenas, pois necessita de espaço para a grandiosidade dos shows, seus dois palcos - Main Stage e Revolution Stage - e acomodação das bandas e seus ônibus, equipe, instrumentos; e por óbvio, maior conforto e espaço para o público. Uma experiência única, intensa e insana.

O cartaz promocional da turnê trazia o nome "Projekt Revolution" em grande destaque e como figura simbólica, dois soldados prestes a disparar munição, entretanto ao invés de bombas e balas, na mão e no cano da arma havia flores. Extremamente tocante e com uma mensagem poderosa. Foi um absoluto sucesso e a coletiva encerrou belamente com o resultado mais do que alcançado.

 

 

Após as devidas fotos e cumprimentos, Evelyn e Gerard saíram da coletiva e foram direto para um Starbuck's. Fizeram seus pedidos e logo receberam seus cafés mocha, avistaram uma mesa num canto agradável e confortável da loja e para lá seguiram após adicionarem açúcar em ambos os copos.

- Então? O que havia de tão urgente para me falar? - Evelyn lambia o palito com a espuma cremosa e direcionava o copo à sua boca.

- Ah, eu gostaria que você verificasse um horário para mim.

- Horário de quê? Quer repassar o contrato da Projekt? Tarde demais, amor. Ou é algum novo? - ela tomou um gole da bebida quente.

- Horário com Bruce e Diane. - Gerard estava com os olhos um pouco baixos e Evelyn franziu a testa após processar a informação sobre ouvir o nome dos terapeutas.

- Você recebeu alta para a turnê. Como sempre. Sua última consulta foi mês passado e eu sou bastante rigorosa com isso.

- Eu recebi. Só voltaríamos a nos ver após a nossa turnê e antes da Projekt, ou se acontecesse uma emergência.

- Há uma emergência, presumo. - ela tomava um novo gole de café e ele também.

Evelyn reparou em Gerard. Ele era muito tímido fora dos palcos, um homem assemelhado a garoto adolescente perto de qualquer garota e sentindo-se invisível, o menino introvertido o qual só deixaria que você se aproximasse se falasse de filmes de terror, gibis e Star Wars. O seu silêncio e olhar diziam mais que suas palavras algumas vezes e, todos já haviam recebido muitas provas do quanto ele era impecável nas oratórias, tal como um pregador entusiasta ou um líder visionário. Evelyn já o conhecia bem após anos de parceria profissional e amizade, sabia que algo o incomodava. Muito!

- Gee. - ela pegava  a mão dele. - O que está acontecendo?

- Eu... não sei nem como falar, Eve. Caiu tudo de uma vez só e eu não consigo lidar, sabe? Nem eu estou acreditando.

- Alguma doença? Você está doente?

- Não, não estou doente.

- Algo com sua família? Mikey está com problemas de novo? - Evelyn apertava a mão dele. - Você sabe que eu tirei ele da Mansão Paramour quando foi preciso e se for necessário retirá-lo agora da turnê, nós faremos de novo.

- É..., er... Mikey está mais ou menos e ...

- Está feito! - Evelyn dizia com convicção e Gerard se contraía um pouco. - Vou ligar agora mesmo para Bruce e Diane e conforme for, após a consulta, eu providenciarei a internação do Mikey.

- Okay... eu super agradeço, sabia que ia me ajudar. - ele sorria amarelo. Estava na cara de que não era esse o real motivo de sua inquietação, porém Evelyn dispersou, preocupada com o trabalho e mergulhada no papel de advogada e parte legal de todos os interesses da banda e seus membros; Mikey era seu trabalho novamente. Gerard teria de chamar a atenção dela de outra maneira. - Eve, eu...

- Minutinho, Gee, tá chamando aqui. Você não precisa ficar com vergonha de falar sobre o estado do Mik. Todos nós sabemos que o caso dele é bastante delicado. - ela apontava para o celular e ele num ímpeto disse sem reservas e diretamente, olhando no fundo dos olhos dela.

- Eu estou grávido!

Evelyn derrubou o celular da mão e o mesmo fez um grande barulho na mesa de madeira, chamando a atenção de todos que estavam por perto. Evelyn arregalou os olhos e Gerard a aguardava.

- Meu... meu... er... Jesus Cristo! - ela estava atônita e tentava respirar.

- Eu estou esperando um bebê. - Gerard sorria por ter chamado a atenção dela.

- Meu Deus. Meu Deus. MEU DEUS! É SÉRIO?!- ela começava a ficar nervosa e emocionada ao mesmo tempo, sua mão começou a tremer ligeiramente e ela passou os dedos na testa. - Me diz que é do Frank, me diz, me diz, me diz! Me diz, por favor! - ela parecia implorar e Gerard não segurou o riso.

- Sim. Frank é o pai.

- AH, JESUS, DEUS, TODO MUNDO AÍ, BEIJOS PARA VOCÊS! - ela levantou-se e deu vários pulinhos de alegria e abraçou Gerard apertadíssimo. - Parabéns, meu príncipe das trevas! Parabéns aos dois! Vai nascer um vampirinho. Ou vampirinha! - ela ria alto e voltava a sentar, batendo os pés no chão de alegria e a mão na mesa. Todos os clientes na cafeteria olhavam curiosos na direção deles, alguma comemoração, com certeza. - Sabia, sabia que uma hora ou outra aquela virilidade do Iero ia te acertar em cheio! Tá aí! Brotou a sementinha poderosa! AI, EU ESTOU MUITO FELIZ! - ela batia palmas e sorria abertamente.

Gerard reparava em Evelyn e não poderia deixar de se contagiar pela alegria dela. Realmente pensar em tudo aquilo, na loucura que era, mas principalmente no milagre da vida, na felicidade, era espetacular. Havia um ser crescendo no seu ventre. Um filho seu e de Frank. Um bebê sendo tecido, moldado, formado com os genes da pessoa da mais importante de sua vida. Do amor de sua vida.

- Me diz, como está o outro papai orgulhoso e maluco? Deve estar subindo pelas paredes! Preciso dar os parabéns para ele! Que estranho ele não ter me contado nada. - Evelyn retirava Gerard de seus pensamentos e o fazia enfrentar a realidade.

- Ele não sabe. - Gerard dizia baixo.

- O QUÊ? - ela gritava.

- Frank não sabe ainda. - ele deu um gole no café.

- VOCÊ É DOIDO? - Evelyn estava indignadíssima.

- Pare de escândalo, mulher. - ele puxava a mão dela e ela bufafa de nervoso.

- Se não estivesse grávido, te dava um soco na cara! Como não contou?! Há quanto tempo sabe?! Pelo teu jeito, faz um tempo.

- Uma semana. - ele suspirou.

- Está lidando com isso por uma semana, Gee? Por favor! Devia ter me ligado ou falado com sua mãe, a Alicia. Alguém! Principalmente Frank.

- Não, Eve, eu precisava digerir tudo primeiro, apesar de saber que a parte mais importante é Frank. - Gerard parecia cansado. Deveria estar afogado em inúmeras questões.

- Bom, já voltamos neste assunto. Agora me diz, como foi receber o resultado? - Evelyn suspirou fundo. - Aliás, o que te levou ao médico? Estava passando mal?

- Eu passei muito mal por vários dias. Pensei que estava intoxicado novamente.

- Como na turnê com o Muse? Aquilo foi pavoroso. Seis shows cancelados e todos afetados, menos Frank por ser vegetariano.

- Sim, exatamente. Só que eu realmente não melhorava, e apesar de tudo não tinha diarréia e talz. Bizarro! Era um enjôo sem igual, principalmente de manhã e você sabe que eu acordo muito cedo.

- Cedo demais, amor. Por Cristo crucificado! Para que tanta pressa em sair da cama gostosa? - Evelyn lançava-lhe um olhar divertido e Gerard relaxava um pouco, sorriu.

- Acho que estou ficando velho. Mas, o fato é que, todo caralho de dia era este mesmo ritual. Levantar, enjôo maldito, tontura, não conseguir comer, comer e vomitar, vontade de dormir a toda hora, indisposição sem fim.

- Bem vindo aos hormônios femininos. - Evelyn debochava e ele lhe mostrava a língua.

- Que bom que estou passando por isso só agora, pobre de vocês que passam por isso a vida toda, entre outros pontos.

- Pois é, meu príncipe. Ainda há quem diga que somos o sexo frágil. Rá! Vontade de socar a cara destes pensadores. Enfim!

- Fui ao hospital e passei no pronto socorro. Relatei tudo ao médico e ele temeu que eu estivesse desidratado. Já me direcionou para realizar um exame de sangue e me colocou no soro. Após receber todo o soro, sei lá, uma hora e meia depois, ele veio falar comigo e dizer que repetiria o exame de sangue. Fiquei super preocupado, porém o soro me deixou com mais sono, consequentemente minha mente estava lenta e eu só queria continuar em paz. Foi um alívio após tantos dias bizarros.

- Eu imagino.

- Eu comecei a me sentir mais revigorado após o soro, porém com sono, e esperei por ele. Era um médico novo, aparentemente, mas apesar da juventude apresentou-se muito capaz, eficiente. De todo modo, ele veio falar comigo e perguntou novamente sobre os sintomas dos últimos dias, repeti e ele anotava tudo. Então começou a me perguntar coisas que eu não fiz correlação alguma na hora.

- Tipo?

- Ele perguntou se eu era solteiro ou casado, ou se estava saindo com alguém, se eu lembrava quando tinha sido minha última relação sexual ou se estava com a vida sexual ativa e por fim, se praticava sexo com camisinha.

- Hum, entendi.

- Respondi que era solteiro, porém tinha uma vida sexual ativa, havia uma pessoa em minha vida, uma única pessoa. Nós praticamos sexo sempre com camisinha, talz. Ele anotava mais uma vez e temi estar doente com algo venéreo, mas sei lá, não faria sentido. Frank sempre foi saudável, seu único problema é aquele estômago podre que ele possui. De resto, fui muito mais sujo. - Gerard ruborizava pela confissão e Evelyn ria.

- Sei bem das suas loucuras, senhor Way. Pula esta parte, até porque não quero lembrar daquele ser desprezível e psicopata com quem você se envolveu, okay?! HUM! Prossiga.

- Okay, nem eu quero lembrar, embora já lembrei... Que seja! Enfim, ele sorriu na minha direção e disse suavemente "Parabéns, senhor Way, o que possui nada mais é que um bebê. O senhor está grávido!".

- WOW! Ai, ainda não me acostumei com esta notícia linda. - os olhos de Evelyn brilhavam.

- Nem eu! Na hora, eu entrei na negação, fiquei sem ar e ele teve de me amparar para eu não desmaiar. Depois fui ficando mais orientado e ele continuava a dizer que o exame foi extremamente preciso. Não há nenhuma infecção, bactéria, vírus ou outro agente biológico, há um bebê! E mesmo com sexo protegido, nenhum método é cem por cento infalível. Não fazer sexo talvez seja. - Gerard gargalhava.

- QUE LINDO! - Evelyn ria e juntava as mãos com alegria.

- Complementou a boa notícia dizendo que o nível de Beta HCG em meu sangue estava elevado, nunca vou me esquecer disto, e eu, claramente estava com dez semanas ou mais.

- Dez semanas? Diga meses, por obséquio. Sou uma pessoa de humanas que não sabe lidar com números, faça a conversão aí... - Evelyn entortava a boca e Gerard ria.

- Dois meses e meio, quase três. A ultrassonografia dirá melhor. Para finalizar, ele me receitou um remédio para amenizar enjôos, que super resolveu a questão, e me indicou uma obstetra para iniciar o pré natal. Lógico que, ele despediu-se de mim com mais um parabéns e que a felicitação se estendia ao outro pai da criança. - Gerard sorriu de canto, fechando os olhos a seguir ao passar a mão nervosamente no rosto.

- Gerard, poxa vida! Você precisa contar, precisa. É direito desta criança! E de vocês! - Evelyn olhava com carinho para Gerard. - É uma prova do amor de vocês, Gee.

- Eve... eu... - ele titubeava.

- Eu, o que, senhor Way? - ela arqueava uma sombracelha.

- Eu amo o Frank, de verdade. - ele sorria e Evelyn também. - Mas, ele tem uma noiva!

- E daí? - Evelyn estava séria. - Sei do afeto, AFETO, de Frank por Jamia, mas nada é superior ao que ele sente por você e você por ele. Nada! E agora com uma criança, meu Deus! Tudo o que precisava para coroar esta relação, amor.

- Eu não sei, não quero atrapalhar a vida dele, sabe? Ele está solidificando a vida dele com alguém, Eve. Ninguém fica noivo e não significa nada.

- Gee, por favor, né? O senhor mesmo estava "noivo" de Eliza alguns meses atrás, então pare, okay? - Evelyn gesticulava com a mão em negativa. - Não significava nada para você, foi algo por Mikey ter se casado, até antes de casar. Olha, eu não sei se estou por fora de relacionamentos e talz, porém, sempre ficou muito claro para mim que Frank e Jamia possuem um relacionamento aberto, porque vocês dois sempre, sempre estiveram juntos e ele continuava com ela; e ela nada reclamava, blá. Pois bem. Está na hora de escolher um lado, desferir uma sentença neste caso. Estamos em 2007, isto começou em 2002. Cinco anos, meu jovem! Já passou da hora!

- Eve, estou muito confuso e fato é que os hormônios da gravidez devem ter agravado a situação. Tem momentos que eu começo a rir e depois choro, então fico sério e tento me equilibrar, aí vem mais uma melancolia. Difícil. - ele segurava o queixo com uma mão e Evelyn ria.

- Eu entendo. Afinal, não estou, nem estive grávida, mas sou mulher e sofro com os hormônios desde que me conheço por gente. - ela apertava-lhe a bochecha novamente. - Você sempre foi super sensível, um cavalheiro, um doce. E será um grávido lindo, lindo. Este bebê será lindo demais! Junção de dois monumentos maravilhosos. - ela suspirava e ria juntamente com Gerard que desta vez, gargalhou. - Sou lésbica mas não sou boba, nem cega. - ela puxava a pálpebra e ele continuava a rir.

- Obrigado, Eve. Eu sabia que iria me ajudar, devia ter te ligado no instante que soube da gravidez. Mas ainda assim, eu quero falar com o Bruce e a Diane. Por Mikey e por mim. Depois também tenho de ver a questão do pré natal, a situação com a turnê.

- Meu Deus, será que você poderá fazer os shows? - ela se preocupava.

- Não faço ideia. Muitas coisas a se preocupar.

- De todas estas coisas eu cuido, amor, você só tem de cuidar de dar a boa nova ao Frank. - ela piscava e ele beijava as mãos dela.

- Vou tomar coragem e contar.

- Acho bom ou eu conto.

Ele riu e eles finalizaram o café, saindo em seguida na direção do Hotel.

 

O capítulo um terminou ;)

 


Notas Finais


E AÍ?!?!?!
TOU NEFOOOSSAAAANN *MEDO*
Millllllll beijooooooos, gente maravilhooousa <3 <3 <3


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