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História A Kiss Before She Goes - Capítulo Quinze - It's A Jersey Thing, Baby!


Escrita por: MaryAnnSGWay

Notas do Autor


HEEEEEEEY!
Olha só quem está aqui em plena segundona, agitadíssima, inspirada para dar mais um capítulo para vocês!!! AAAEEEEWWWW!!! \O
Gente, fiquei muito, muito, muito feliz com a recepção de vocês com o caps. 14 e com minha volta. OBRIGADA DEMAIS, MEUS AMORES!!!!!!!!!!!!!!! MUITO AMOR PARA VOCÊS <3 <3 <3
Agradeço os comentários LINDÍSSIMOS e os mais novos favoritos: Susuzita e Watermelon! AMOR DEMAIS *____*
Espero que vocês gostem deste capítulo, tem um BOOM, get ready! xD
BOA LEITURA!!! BEIJOOOOOOSSSSSS

Capítulo 15 - Capítulo Quinze - It's A Jersey Thing, Baby!


Fanfic / Fanfiction A Kiss Before She Goes - Capítulo Quinze - It's A Jersey Thing, Baby!

A Kiss Before She Goes

Capítulo 15 – It’s A Jersey Thing, Baby!

 

De Mansfield para Belleville.

Após chegarem ao ônibus, que aguardava apenas o casal para sair em viagem, Gerard e Frank conversaram rápido com os rapazes e depois com Evelyn que, quase dormiu ouvindo-os falar sobre o encontro com Lindsey. Não que ela estivesse desinteressada, mas o cansaço estava agarrado nela. Havia tomado alguns comprimidos para as dores que sentia e o efeito analgésico acabara lhe derrubando.

- Rapazes, deixa a moça descansar, amanhã vocês continuam. – Brian chegava perto do trio e todos o olharam, rindo levemente. Evelyn deu uma chacoalhada na cabeça, botou as mãos em cada coxa e levantou-se.

- Obrigada, Brian. Meus garotos estão animados hoje, mas minha pilha acabou de verdade. Desculpa, meus príncipes. – ela beijava-lhes na testa. – Fico feliz que deu tudo certo.

- Agora que já contamos tudo, pode ir. – Frank piscou.

- Boa noite, Eve! Bons sonhos. – Gerard lhe sorriu carinhoso.

- Obrigada, igualmente. Vamos descansar um pouco até esta casa sobre rodas chegar em Belleville. – e distanciou-se, mandando beijos. Brian seguiu logo atrás dela.

- Bom, acho que a gente precisa descansar um pouco também. – Frank beijou o rosto de Gerard.

- Precisamos mesmo. Acho que vou deixar para tomar um bom banho em casa. – Gerard passou a mão pelos cabelos e em seguida em sua barriga. Frank reparou o gesto e perguntou:

- Como ela está? -  e colocou a mão sobre a barriga de Gerard.

- Está quietinha agora, acho que foi dormir. – e deu um riso infantil, olhando para Frank e recebendo um beijo carinhoso do rapaz.

- Derrubada feito a Tia Eve.

- Pois é. – Gerard suspirou. – Bom, são umas três horas e meia, quatro horas até Belleville, então vamos tentar dormir um pouco e depois finalizamos o sono em casa.

- Certo.

Os dois se levantaram do sofá e foram para suas baias. Logo pegaram no sono.

 

Seguindo o rito planejado e uma viagem tranquila pela boa madrugada de verão americano, o ônibus do My Chemical Romance fez sua trajetória até Belleville, deixando Gerard e Frank primeiro, por razões de gravidez, obviamente. A prioridade do grávido estar em casa era mais que certo. Em seguida, seria a vez de Ray, Matt, James e Bob ficarem na casa do guitarrista Toro e, por último, Evelyn e Brian no SoHo. O empresário seria hóspede da advogada.

Em casa, Gerard e Frank se revezaram no banheiro para tomar um banho de chuveiro bem caprichado. Enquanto Frank tomava banho, Gerard tratava de fazer um lanche na cozinha, pois a viagem lhe deixou com fome por mais que tivesse se alimentado no ônibus. Mas isto foi há quatro horas atrás e ele precisava comer novamente.

Feito isso e com um belo banho tomado, o casal foi para sua suíte e deitaram na cama aconchegante, se abraçando e entregando-se a um doce e tranquilo período de sono.

 

25 de agosto.

 

Gerard acordou e lentamente abriu os olhos, contemplando a imagem que sua visão mais amava. Frank estava de bruços, totalmente relaxado, entregue ao sono. O vocalista ainda ficou olhando para o guitarrista por alguns minutos e sorrindo sozinho. Com muita delicadeza, Gerard aproximou-se mais dele e encostou o nariz ao de Frank e seus lábios aos do rapaz que se mexeu levemente, mas não acordou.

Gerard sorriu mais uma vez e com um pouco mais de lentidão por conta do tamanho da barriga que estava aumentando cada vez mais, virou-se um pouco, levantando e foi até o banheiro. Foram poucos minutos e ao sair do cômodo, parou por alguns instantes, vendo Frank na cama. Aquilo o fez suspirar fundo, ele precisava do namorado. Muito.

Deu passos lentos até a beirada da cama e com as duas mãos pegou nas pontas do lençol que cobria parcialmente o corpo de Frank que estava sem camisa. Gerard começou a puxar o lençol devagar, revelando o corpo do namorado cada vez mais, e a cada parte mais visível, sua excitação aumentava. Até que, quando o lençol passava pelas batatas da perna do guitarrista, ele esboçou o despertamento, assustando um pouquinho Gerard.

- É este seu novo jeito de me acordar, Gee? – a voz rouca despertava ainda mais desejo em Gerard, que terminou de puxar o lençol e começou a engatinhar sobre a cama, colocando uma perna de cada lado do corpo de Frank e sentando-se levemente sobre a bunda do namorado que, mesmo de olhos fechados, sorriu. Gerard inclinou-se até estar próximo ao ouvido de Frank e disse:

- Eu quero fazer amor com você. – e lambeu levemente a orelha dele, puxando a ponta com os dentes e segurando com os lábios. Frank tremeu e gemeu ao mesmo tempo.

- Caralho... não tem como eu negar. – e riu. Gerard sorriu e começou a desferir beijos pela nuca e pescoço do rapaz, e descendo por toda a extensão das costas de Frank, que a esta altura já recebera uma descarga de excitação elevada.

Gerard continuou mantendo-o de bruços e assim que chegou na bunda de Frank, coberta pela peça íntima, o rapaz pôs-se a tirá-la com a boca. O guitarrista sentia o hálito do vocalista misturar-se ao contato dos dentes e lábios do mesmo que esbarravam em sua pele, e ele sentiu seu membro começar a latejar.

- Meu Deus... Gee... – ele suspirava roucamente.

- Nem comecei, meu amor. – Gerard disse como se fosse uma promessa e Frank sorriu.

Gerard seguiu puxando a peça íntima de Frank com seus dentes até que chegasse aos pés e ele a jogou do outro lado do quarto, e aproveitou para tirar a sua calça, ja que estava sem peça íntima, e camiseta, em segundos. Frank olhou levemente para trás e viu-o nu aproximando-se do corpo dele novamente.

Gerard colocou cada uma de suas mãos em uma perna de Frank e foi abrindo-as levemente, criando um espaço entre elas para que ele pudesse estar. Ele ajoelhou-se no espaço distante entre os pés do namorado e inclinou seu corpo de modo que sua cabeça ficasse próxima às nádegas do amado. Gerard começou a beijar as coxas de Frank e subindo, beijava-lhe cada uma das partes da bunda do namorado, lambia-as, e assim que colocou sua mão por baixo da região íntima do rapaz, acariciando-a, em seguida pegando mais firmemente no membro e seguindo para o ânus, Frank agarrou-se com as duas mãos no travesseiro fofo, enterrando seu rosto. Gerard olhava a atitude completamente satisfeito.

Gerard seguiu com os movimentos de vai e vem da mão, proporcionando mais excitação ao rapaz, em seguida voltou a beijar a pele de Frank, “escorregando” a língua para dar-lhe um beijo grego caprichado e deixar Frank ainda mais preparado para a penetração naquela região. Frank já estava com os dedos brancos pela pressão de agarrar o travesseiro pelo prazer que eclodia e irradiava por todo o seu corpo, seus gemidos eram latentes.

Conforme Gerard mais o beijava desta forma singular, mais o rapaz sentia a necessidade de derramar-se, de sentir a pele do outro o invadir. Frank foi levantando ao poucos a região dos quadris e Gerard seguia a elevação, até que os joelhos de Frank ficaram sobre a cama e seu rosto no travesseiro. Ele estava com o bumbum empinado e Gerard finalizou o beijo com mais uma lambida e preparou-se para a penetração no amado.

- Vem, amor, vem, vem, por favor... – Frank gemia e suspirava.

Gerard sorriu e colocou as mãos sobre os quadris elevados de Frank, cheirando aquela pele, sentindo sua maciez em seu rosto e então pegou seu membro e começou a direcioná-lo para a penetração. Devagar, bem devagar, deixando que Frank se acostumasse com aquela sensação e naturalmente, os quadris do rapaz se mexessem. Gerard também iniciava seus gemidos mais longos e, um pouco mais, ele estava totalmente debaixo da pele do namorado. Os dois emitiam ecos de prazer e o quarto parecia acústico, o som lhes excitava ainda mais junto com os movimentos que executavam.

Gerard se tornou mais rápido e sua pele batia na de Frank com um pouco mais de vigor, os gemidos de outrora já se tornavam sons mais audíveis próximos a gritos dos mais prazerosos. A fricção durou mais alguns minutos e Gerard deu seu último e longo gemido alto juntamente com Frank que, sentiu-se esvaziar –se pelo gozo, deixando os joelhos esticarem e Gerard, esvaziando-se no amado, cair sobre ele, agarrando-o e virando a cabeça para que pudesse beijá-lo. Frank jogou a mão para trás, pondo na nuca do namorado para trazê-lo ainda mais para seus lábios, o envolver com sua língua, umedecer as bocas que estavam secas. O coração super acelerado, o tremor, a respiração descompassada, a sensação do orgasmo ainda em espasmo pelo corpo inteiro.

O beijo incandescente cessou após mais um longo selo dos lábios do casal, Gerard retirou-se de Frank e o pequeno mexeu-se de modo a ficar de barriga para cima, Gerard deitou-se sobre o peito dele, ficando um pouco de lado, por conta da barriga, Frank o abraçou mais, eles entrelaçaram as pernas e Gerard suspirou feliz.

Não havia nada a dizer, apenas administrar o contentamento implacável, nítido e sem fim do casal após realmente fazer valer a expressão “fazer amor”.

 

Após algum tempo descansando e fazendo carinhos mútuos sobre a pele um do outro, Gerard não deixava de pensar na conversa que teve com Frank após a volta dele da enfermaria da Projekt, bem como o comportamento dos dois frente ao encontro com Lindsey. Eles estavam livres, somente ele e o seu amor. Aquilo era único e Gerard desejava que fosse mesmo. Suspirou e Frank beijou-lhe a testa.

- Amo você. – o guitarrista disse com convicção, de olhos fechados.

- Te amo muito, meu anjo, muito. – Gerard disse no mesmo tom.

O momento durou mais alguns minutos e logo, eles se afastaram para dar um longo beijo e se levantarem da cama devagar, ir ao banheiro, tomar um banho juntos regado de muito carinho e romantismo e dali saírem abraçados para tomar um bom café da manhã.

 

Como eles não teriam muito tempo em casa até que o ônibus viesse os buscar novamente, já que de Belleville até Camden perdura uma viagem de uma hora e quarenta minutos aproximadamente, Gerard pensava em como poderia arrebatar e surpreender Frank mais uma vez naquele dia. De uma outra maneira.

O modo pensativo e olhar tão romântico do vocalista, acabou por chamar a atenção do guitarrista que sorriu, colocando as mãos para sustentar seu queixo e dizer:

- Você está com um ar diferente hoje. Eu te conheço, Sr. Gerard Arthur Way. – e o fez rir.

- Estou completamente apaixonado por você, de novo. – Gerard inclinava-se para beijá-lo e Frank suspirava.

- Okay, conquistador, eu sei que sou irresistível, mas nada que você deixe a desejar. – ele olhou-o no fundo dos olhos. – Eu me apaixono por você todos os dias.

- Olha só quem está todo romântico hoje... – Gerard sorria sob o ruído da risada gostosa de Frank e passava a ponta de seu nariz e bochecha no rosto do rapaz. – Eu vou amar você todos os dias como se fosse a primeira vez. Você é a melhor parte da minha vida, meu pedaço mais bonito.

- Sua sensibilidade me atinge como uma bala de canhão.  – Frank virou o rosto e o beijou com paixão.

Gerard agarrou-se mais ao corpo de Frank e muito rapidamente aquela onda de romantismo e troca de juras de amor e elogios mútuos se transformou em mais um alerta de excitação na pele e interior de ambos.

Frank afastou-se um pouco de Gerard e ele olhou-o rápido assim que o guitarrista pegou em suas mãos e o puxava na direção do sofá, conduzindo Gerard para sentar-se. Frank abriu seu roupão, tal qual o de Gerard, e com o namorado encostado entre as almofadas do móvel, os quadris um pouco elevados, Frank preparava-se para adentrá-lo.

- Vem, meu anjo, estou mais do que pronto. – Gerard puxava-o contra si.

Frank não hesitou e manipulou o membro para a penetração em Gerard que, aos poucos, expressava sua satisfação, gemendo, dedos dispostos com força nas costas do namorado. O guitarrista olhava firmemente nos olhos do vocalista e vez ou outra dava-lhe beijos conforme seguia o rito de seus corpos.

O ato foi mais rápido do que o anterior na suíte, o casal parecia ansiar por mais uma oportunidade de dar e sentir prazer, de unir-se em um só, daí a fricção elevou-se, os gemidos tornavam-se agudos e não mais que de repente, lá estavam os dois rapazes esvaziando-se, selando o ato com um gemido longo, alto, um beijo molhado.

Eles encostaram suas testas e sorriram ao mesmo tempo. Gerard quebrou o silêncio primeiro:

- Eu acho que quero ficar grávido sempre.

- Por quê? – Frank tentava controlar a respiração.

- Porque se antes eu já me excitava com você, agora parece que a sensação fica, fica e fica... E estes orgasmos? – ele jogou a cabeça para trás, voltando a olhar para o namorado, com um sorriso aberto. – Você me eleva e me traz de volta em uma viagem alucinante.

- Estamos aqui para isso. – Frank riu e beijou-lhe mais uma vez.

O descanso agora seria um pouco maior. A felicidade também era.

 

Mais ou menos uma hora depois, o casal saiu para almoçar próximo ao Branch Brook Park. Gerard queria que aquele dia fosse ainda mais especial. Os dois serviram-se de algo leve do restaurante simples e depois, o vocalista sugeriu andar um momento no parque, sentar no banco e apenas observar a paisagem, apreciar o calor do verão, ouvir o som dos pássaros. Um pequeno paraíso para eles se abrigarem.

Após um momento sentados em um banco de frente para o lago, cercado por cerejeiras floridas e a Igreja do Sagrado Coração ao fundo, Gerard virou-se levemente e colocou uma das mãos para apoiar o rosto que olhava carinhosa e ternamente para Frank. Inicialmente, o rapaz sorriu, ruborizado pelo ato de ser admirado. Não importava quantas vezes Gerard o olhasse daquela maneira, ele sempre se sentiria como um adolescente com frio na barriga por estar com seu amor. Depois de alguns minutos, Frank lhe chamou a atenção:

- Gee?

- Oi? – o vocalista ajeitava a mão que apoiava o rosto e sorria com um olhar enigmático.

- Você está muito romântico e misterioso hoje. O que é, me fala. – o rapaz estava ansioso e Gerard riu. – Não que eu esteja reclamando. Muito longe disso, mas eu te conheço. Esse seu olhar...

- Você é tão lindo, sabia? – os dedos de Gerard passaram pelo rosto de Frank fazendo-o respirar fundo, abrindo a boca em um sorriso aberto.

- Somos lindos.

- Eu preciso pedir algo para você. – Gerard se tornou um pouco mais sério.

- Peça. Você sabe que não há nada que eu te negue.

- Que bom porque eu espero uma afirmação. – Gerard tirou a mão do rosto e pegou as duas mãos de Frank. O guitarrista reparou no gesto, o namorado suspirava e em seguida o olhou com carinho.

- Peça, amor, peça e eu direi sim. – ele disse simples.

- Você aceita casar comigo? – Gerard questionou com a voz leve, suave e com o olhar mais amoroso e urgente do mundo. Frank ainda processava a questão, mas não impediu de seus olhos arregalarem e sua boca abrir levemente em espanto.

- Casar? – ele disse sem ar.

- Sim. Eu quero chamar você de marido e quero ser chamado em retorno. – os olhos de Gerard estavam marejados, a voz começou a embargar e Frank passou a mão no rosto dele. – Eu sei que nosso país ainda não evoluiu o bastante para a legalização do casamento gay em todos os estados, mas nós podemos celebrar um contrato de união estável e depois o convertemos em casamento, mas o mais importante para mim é estar com você completamente, em todos os sentidos, de todas as maneiras.

- Olha, você nem precisava me dar esta aula legal sobre união para me convencer, viu? – Frank sorria-lhe e acariciava a face iluminada de Gerard.

- Ah, meu anjo... – Gerard aproximou-se e com a ponta do nariz circulou a bochecha de Frank fazendo-o fechar os olhos, os lábios curvados em um sorriso grato e satisfeito. – Casa comigo!

- Claro que sim, meu amor! Claro que sim! SIM! – Frank virou-se para ele e o arrebatou em um beijo ultra apaixonado.

Ao se afastarem, Gerard ainda deu mais dez beijos, no mínimo, na boca de Frank e por todo o rosto do rapaz que ria enérgicamente.

- Olha, teve um momento que fiquei preocupado. – Gerard riu levemente. - Você começou a me olhar tão surpreso que eu praticamente tive de pensar em um discurso de convencimento a mais. Além da conversa sobre o casamento gay, união estável, eu falaria que eu sou um jovem rapaz civilmente solteiro, grávido, católico e não poderia ter a minha bebê sem estar devidamente casado com o pai dela.

- Não vai me dizer que era virgem também. – Frank brincava.

- Com homens sim, então foi o senhor quem me deflorou. – Gerard afirmava de um jeito divertido e arrancou uma gargalhada de Frank.

- Deflorou? Que palavra velha! Quantos anos você tem? 50? – e soltou uma risada alta e gostosa. Gerard queria ouvir aquele som todos os dias.

- Bobo! Seja 30 ou 50 ou 90, terá de me aturar para sempre.

- Não vou reclamar de jeito nenhum! – Frank acariciou o rosto de Gerard. – Eu quero ser tudo o que puder para você, quero ser seu marido! Oh, Deus, nós vamos nos casar! Está ouvindo, filhinha? Seus pais vão se casar!

- SIM! Nós vamos nos casar!

E selaram o noivado com mais um longo beijo. Era tudo mais do que perfeito. O lugar, o pedido, a resposta. Tudo perfeito assim como eles!

 

Show em Camden, Nova Jersey, Arena Tweeter Center at the Waterfront (De Belleville até Camden são uma hora e trinta minutos de viagem).

Assim que saíram do Branch Brook Park como mais um casal de noivos imensamente feliz pelo momento único, Gerard e Frank aguardaram a passagem de seu ônibus, já com suas mochilas renovadas (as roupas para a turnê: uniformes, jaquetas e ternos ficavam no ônibus e o staff responsável as separava, mandava para lavanderia e passanderia), o casal estava tranquilo e no momento que o ônibus virou a esquina da rua, os dois rapazes caminharam de mãos dadas até a porta do veículo que, de tão prateado, parecia até uma nave espacial, embarcaram.

Fazendo o rito inverso ao da chegada na madrugada, o ônibus buscou Evelyn e Brian primeiro, seguido de Ray, James, Matt e Bob e, por último, Gerard e Frank. O casal combinou de contar ao time, assim que a viagem realmente começasse, e desta forma foi feito. A notícia para as famílias seria dada no dia 29 de agosto, pois Mikey, Donna e Donald Way, como Linda e Sr. Iero, e o vovô estariam presentes em Holmdel para assistir o show.

- Galera, atenção aqui para um comunicado muito importante. – Gerard pigarreava um pouco e Frank colocava a sua caneca de chá no encosto de madeira logo atrás do sofá.

- Hoje a Rede Evelyn Allen Fass cedeu horário para a Rede Gerard Way? – Bob brincou e todos riram.

- Ih, nem vem colocar meu nome no meio, tô super inocente aqui, faço nenhuma ideia do que este vampiro irá falar. – Evelyn sorriu e bebeu mais um gole de suco.

- Bom, gente, é algo bem impactante. – Frank iniciou. – Mas um impacto bom.

- Ai, meu Deus. – Brian começou a morder o canto da boca.

- Olha aqui, não é nenhuma nova gravidez, né? – Evelyn lhe apontava o dedo indicador e todos arregalaram os olhos. – Porque era só o que me faltava ter de cuidar de dois grávidos! Não acredito que o Way encheu a barriguinha do Iero! Nesta altura do campeonato!

Um silêncio sepulcral se instalou e Gerard e Frank o quebraram explodindo numa imensa gargalhada. Todos foram se livrando da tensão aos poucos e percebendo que a notícia surpresa era qualquer coisa, mas não um novo bebê.

- Só podia ser você mesmo para pensar nisso! – Gerard ainda ria.

- Maluca! Eu não estou grávido não! – Frank riu e encolheu os ombros molecamente. – Poderia! Mas não estou. Talvez se eu ficar, Gee me atinja de um modo que venha logo uns dois de uma vez! – riu alto e beijou Gerard rapidamente.

- AH, seus monstros! Falem logo! Detesto mistério! Fala, fala, fala! – Evelyn pedia feito criança em loja de brinquedo, quase batendo o pé no chão por um item que tanto deseja.

- Senhora e senhores, nós queremos comunicar que este casal que vos fala e é tão amado por vocês... tan, tan, tan... IRÁ SE CASAR!!! – Gerard e Frank disseram a última frase ao mesmo tempo e os olhos e bocas de todos se abriram em espanto. – Estamos noivos!

- QUÊ? – Evelyn olhava surpresa. – Meus garotos estão noivos? Casar? Botar aliança na mão esquerda, assinar papel? Pedir benção divina? Isso mesmo?

 - Exatamente isso, minha querida! E você vai nos ajudar! – Frank sorriu e piscou para Evelyn que levantou-se e saiu pulando e gritando até eles.

- AEWWWWW! Todos os meus sonhos para vocês estão se realizando!!! – ela comemorava e eles estavam imensamente felizes.

- Pode continuar sonhando boas coisas que a gente quer mais e mais! – Frank recebia um beijo na bochecha dado por ela.

- PARABÉNS!!! Muito feliz por esta decisão! E claro que eu ajudo em tudo! Será um contrato de união estável, mas a gente faz valer na real como casamento e pronto porque somos ultra fodas! – Evelyn ria e pulava, gritando e chamando os outros rapazes que queriam cumprimentar os noivos mas ela os havia monopolizado.

A comoção de alegria e felicitação foi longa e intensa, a vibração era muito alta, cheia de energia para este casal que, depois de tudo o que passou, merecia muito toda aquela realização.

Nada no mundo era mais gostoso do que receber este apoio, carinho e amor real daqueles que os amavam tanto. Nada.

 

Depois dos cumprimentos, a primeira pergunta foi se eles abririam esta novidade para o público assim como fizeram ao falar sobre o relacionamento e a gravidez. Gerard disse que não achava necessário tal comunicado, o que Frank concordou. “Depois que tudo estiver feito, aí falamos sobre isso sem problemas, mas agora é um momento só nosso. Rumores surgirão, assim como do relacionamento, gravidez, e faremos chegar a público depois, exatamente como fizemos antes.”

 A segunda dúvida era quando seria celebrada a união, e Gerard olhou direto para Evelyn, sob o olhar atento de Frank.

- Vou falar isso com a Eve daqui a pouco. Ver o que precisa ser feito, quais os dados, documentos que necessita, assim que ela me informar disso, podemos pensar numa data.

Sem mais questionamentos, eles queriam comemorar e trataram de fazer uma festa de noivado improvisada no ônibus. Eve tratou de pegar as cervejas que ainda estavam no frigobar, fez mais uma jarra de chá e suco para Gerard e Frank, pegaram os chips de batata frita com cebola e salsa, uns biscoitos e a caixa de donuts como “bolo de noivos”. Como ela sempre anda com alguns de seus bonecos mais amados, monstro de Frankenstein e Drácula, a moça tratou de colocar os dois objetos no meio dos donuts como se fossem os noivinhos representando Gerard e Frank. Ficou muito original e divertido.

A festa seguiu animadíssima com direito a playlist de bandas que estão na Projekt acrescido de uma lista vasta dos hits do momento, incluindo Rihanna e outros. Rindo, dançando, brincando, aquele noivado contagiou a todos e os tiraram da rotina maçante de fim de turnê onde todos estão massivamente cansados e psicologicamente desgastados.

Assim que o último donut, “ou pedaço de bolo”, foi comido, deu-se o timing perfeito para a chegada do ônibus do My Chemical Romance na arena de Camden. Gerard aproveitou para descansar um pouco enquanto os rapazes foram afinar seus instrumentos; depois eles fariam a passagem de som unida. Desta forma, ficando um tempo sozinho com Evelyn, o vocalista iniciou os tratos para seu glorioso casamento com o amor de sua vida.

 

Main Stage.

Camden recepcionava o My Chemical Romance do modo como tinha de ser: intenso, insano e sem amarras. O público estava sincronizado como um coral em cada letra de música, cada gesto e aquilo parecia até ensaiado. Gerard e os rapazes olhavam para a platéia e sorriam abertamente após tocarem “This Is How I Disappear” e “Dead!”. Gerard se aproximava do microfone e todos gritavam mais, ele ria e retirava o microfone de perto da boca, olhando para trás e para os lados, os rapazes sorrindo com ele. Então, Frank e Ray vieram um pouco mais para frente e gesticularam como se pedissem um pouquinho de calma, abaixando as mãos. Só que eles puxaram uma brincadeira, na verdade. Quando as mãos dos rapazes subiam um pouco, o público também jogava os braços ao ar. Aí virou festa.

Junto ao público, Frank, Ray e Gerard sacudiam as mãos e depois as jogavam ao alto e o público imitava, gritando, como se estivessem em um estádio. A sincronia durou alguns minutos e terminou com uma grande salva de palmas do público e Gerard lhes mandando muitos beijos.

Após uma sequência de canções, na pausa para tomar água, Gerard se aproximou de Frank e eles se inclinaram um pouco, o vocalista pegou a mão do guitarrista levemente e eles se beijaram. O público extasiou-se e depois explodiu, afinal, quando Gerard afastava seu rosto para voltar à sua posição normal, Frank pegou sua face com as duas mãos e intensificou o beijo. Gerard saiu de perto de Frank, rindo e dando pulinhos leves de alegria, balbuciando “Meu noivinho!”. Não havia mais nada que pudesse faltar para o público de Camden.

Porém, quando se trata de My Chemical Romance e deste casal maravilhoso, é óbvio que se pode ter mais uma grata, quente e obscena surpresa.

Os acordes para “Prison” iniciaram e Gerard começou com seus gemidos costumeiros durante a execução das guitarras e bateria, o baixo tímido. Então, ele suspirou fundo no microfone e disse:

- Não consigo parar de pensar na doce bunda de Frank... – e ele olhou para o guitarrista que ria enquanto dedilhava, e o público expunha seus gritos mais elevados de “YEAH!”, agitando mãos e pulando. - ... eu a foderia o dia todo se eu pudesse... – e soltou gemidos tais quais os de seus momentos íntimos com Frank horas atrás.

O público alucinava com as palavras, os sons mais intensos de gemidos e seguiam-no, tornando a arena como um grande quarto (ou qualquer outro cômodo ou lugar) pronto a ser invadido por um orgasmo múltiplo de várias proporções.

A apresentação foi uma das mais alucinantes já vistas para aquela canção e dali em diante não havia mais nada que pudesse ser evitado. O My Chemical Romance sabia satisfazer seu público de todas as formas possíveis e com níveis jamais imaginados.

O show terminou e o gostinho de estar em casa era latente, eles se despediram e no backstage, mais um agradecimento em grupo foi feito. Sorrisos largos, apoio, carinho. Aquela família era sensacional. Gerard e Frank olharam um para o outro e deram um beijo rápido.

- Que dia, meu noivo! – Gerard o abraçou.

- Foi melhor do que um dia eu poderia ter imaginado. Muito obrigado, meu doce noivo!

Eles agarraram suas mãos e abraçados a todos os demais, saíram do backstage menor, mas ficaram no maior. Aquela noite eles ainda prolongariam mais um pouco de comemoração pelo noivado e decidiram – todos – assistir o show do Linkin Park.

Quem mais poderia ter um dia de noivado tão único, singular, original e rock n’ roll desta forma? Ninguém senão eles!

O capítulo 15 terminou ;)

 


Notas Finais


HERE COMES THE GROOMS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! CASÓRIO Á VISTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu disse que teria BOOM neste capítulo... Aí, promessa cumprida! ;)
Gente, o que vocês acharam? Como vocês vão perceber, as coisas agora ficarão mais suaves, românticas e numa conversão total para a expectativa desta bebê vir ao mundo :D
AH, e sobre o que o Gerard falou no capítulo, antes de "Prison", foi por causa de algo que achei no Tumblr. Não deu para colocar na capa, mas quem quiser eu mando por email ;). Só mandar um email para [email protected], se identifique como leitora/leitor de Kiss e tá feito! YAAY \o
MUITO OBRIGADA POR LEREM, MUITOS BEIJOOOOOOOSSSS E BOA SEMANA PARA TODOS!!!!!!!! NOS VEMOS SEXTA COM O NOVO CAPÍTULO!!! <3 <3 <3


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