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História A Kiss Before She Goes - Capítulo Dezenove - The Force Is Strong With This One


Escrita por: MaryAnnSGWay

Notas do Autor


HELLO, IT'S MEEEE!!! hahaha
Amadinhas e amadinhos, Tia Mary está aqui com mais um capítulo para vocês! Fresquinho! ^^
Apesar da semana tumultuada, não tumultuou a cabeça da Tia e o trabalho está prontinho. Fiquei megaaaaaaaaaaaaaa feliz com a recepção de vocês quanto ao nome da bebê. Só não traduz que fica esquisito HAHAHA. MUITO OBRIGADA por todos os comentários maravilhosos (irei responder a todos neste momento ^^), e ao mais novo favorito Luan_99. MUITO AMOR PARA TODOS!!! Um unicórnio para cada um!!!! *___*
Desejo-lhes uma ótima leitura e nos encontramos lá embaixo ;)
BEIJOOOOOOSSS!!!

Capítulo 19 - Capítulo Dezenove - The Force Is Strong With This One


Fanfic / Fanfiction A Kiss Before She Goes - Capítulo Dezenove - The Force Is Strong With This One

A Kiss Before She Goes

Capítulo 19 – The Force Is Strong With This One

 

Rose.

O nome ainda ressoava nos ouvidos de Gerard e Frank como uma melodia doce e angelical, o som que saía de suas bocas e continuava a ecoar em suas mentes lhe traziam sorrisos abertos, carinhos sobre aquela barriga maravilhosa, o afago gostoso na alma e espírito por dar um início de identidade para sua filha.

Feita a decisão, Gerard e Frank passaram mais alguns minutos no quarto de Rose e depois voltaram para a cama. E pareceu que o gestante só necessitava viver o momento de nostalgia pela avó e escolher o nome junto com seu marido, pois Gerard deitou-se e logo dormiu. Quem ainda ficou acordado por um tempo foi Frank, que vigiava o sono de seu amor e continuava a dar carinho ao ventre do gestante.

No dia seguinte, a primeira ação do dia foi ligar para Joan e verificar a possibilidade da participação ou não no EMA Munique. Enquanto estavam na mesa do café da manhã, Gerard ainda se alimentando, Frank pegou o celular e ligou para a médica. A secretária pediu para que ele aguardasse alguns minutos já que a obstetra finalizava um atendimento. Frank disse que poderia ligar depois, mas a moça assegurou-lhe que a consulta estava no fim.

- Sr. Iero? – a secretária o chamava na linha.

- Sim?

- A Dra. Spencer falará com o senhor agora.

- Eu agradeço. – Frank ouviu um sinal na linha, colocou o aparelho em viva-voz e logo a voz de Joan se fez presente.

- Bom dia, Frank! Como vai?

- Olá, Joan, bom dia! Estou ótimo e antes que se preocupe, não houve nada com Gerard.

- Bom dia, Joan. Estamos no viva-voz. Eu estou ótimo. – o gestante sorria.

- Bom dia, Gerard! Ah, fico aliviada, mas se fosse algo, iríamos correr para deixa-lo bem.

- Eu não tenho dúvidas! – a voz de Frank ressoou novamente e Gerard lhe olhava. – Eu liguei porque estamos com uma dúvida aqui, surgiu ontem durante uma conversa de trabalho.

- Certo. Sou toda ouvidos.

- Eu agradeço. – Frank tomava à frente na conversa. - Bom, nós fomos indicados em uma premiação europeia e convidados a fazer uma performance ao vivo no dia da entrega dos prêmios.

- Okay, algo me diz que a dúvida se resume em Gerard poder viajar ou não. – o doce sorriso da médica brotava do outro lado da linha.

- Exato. A premiação é em Munique, na Alemanha e no dia primeiro de novembro.

- Uau, estaremos na cara do gol. – Joan brincava e Frank riu.

- Pois é, nós ficamos empolgados com a premiação mas a saúde e bem estar de Gerard e de Rose vem primeiro.

- Rose? Escolheram o nome da bebê? – ela mostrava empolgação.

- Sim! Ontem, aliás, na madrugada de hoje. – Frank estava esfuziante, Gerard desmanchava-se só de vê-lo daquela maneira. – Rose Ivy Iero-Way. – o guitarrista não cansava de dizer o nome da filha.

- É um lindo nome e eu adorei a combinação composta, sem falar dos sobrenomes que ficaram esplêndidos. Parabéns para vocês e esta bebê que já possui um nome maravilhoso.

- Muito obrigado mesmo, Joan. Sabemos que é sincero.

- Bem, deixe-me checar o calendário de semanas de Gerard e verificar com precisão com quantas semanas ele estará no dia 01 de novembro.

- Okay. – Frank colocou a mão sobre a mesa e virou-se melhor na direção de Gerard. – Vamos aguardar o veredito. – e Gerard assentiu.

- Frank e Gerard? – a médica os chamava um minuto depois. Tela do notebook iluminando o rosto dela.

- Sim, Joan. – eles disseram ao mesmo tempo.

- De acordo com o calendário, Gerard estará com 37 semanas e 3 dias. – a voz da médica era leve. – Seguindo a recomendação médica, até a 36ª semana, sem intercorrências, o gestante pode viajar de avião sem problemas, após completar 36ª e 1 dia, somente acompanhado por médico.

- Então, como ele estará com 37 semanas e 3 dias, a viagem só é permitida se você puder ir junto?

- Ou a Vivien. É muito perigoso estar em um avião o qual já exerce tantas sensações e pressões a simples mortais como nós, imagine em gestantes. Pelo menos, se algo acontecer, estará amparado por auxílio médico especializado.

- Entendi, Joan. – Frank olhou para Gerard e o gestante perguntou:

- Gostaria de viajar até a Alemanha com sua esposa, minha médica preferida? – ele sorriu e Frank se surpreendia, não esperava por esta proposta repentina. – Obviamente, não precisa se preocupar com passagens, estadia, alimentação, tudo fica por nossa conta. Só precisamos de um “sim”.

- Oh, meu Deus, que convite tentador! – Joan riu levemente. – Falando sério, rapazes, eu tenho de verificar na minha agenda e na de Vivien.

- Não queremos te pressionar, mas o convite é verdadeiro. Gostaríamos muito de participar desta premiação, porém se houver impedimentos que arrisquem o bem estar de Rose, permanecemos aqui quietinhos. – Gerard disse calmo.

- Bem estar de Rose e Gerard. Apenas aceitaremos se tudo, absolutamente tudo, estiver okay. Sem margens para dúvidas. – Frank era categórico.

- Sei disso, rapazes, por isso quero checar minha agenda. Gerard desenvolve a gravidez com muita estabilidade e saúde, uma dádiva. Poucos casos de gravidez masculina que acompanhei foram tão tranquilos, sempre havia uma coisa aqui ou ali, ou algo grave. O que vocês possuem é um enorme presente e devem aproveitar ao máximo. Sendo assim, me coloco à disposição para estudar minha agenda juntamente com Vivien e lhes dou uma resposta até o fim do dia.

- Está perfeito, Joan. Muito obrigado de coração. – Gerard expressava carinho.

- Agradeço imensamente, Joan. Você é maravilhosa. – Frank a elogiava.

- Muito obrigada, rapazes, vocês são o meu casal de rockeiros favorito, preciso pensar com muito carinho. Vocês são especiais. – ela sorriu.

- A recíproca é verdadeira. Bem, não queremos tomar ainda mais o seu tempo e aguardaremos a resposta. – Frank disse calmo e objetivo.

- Um super beijo e até mais tarde.

- Beijos! – os dois disseram ao mesmo tempo e desligaram o telefone. – Bom, agora é só aguardar.

- Amor? – Gerard chamou a atenção de Frank e o rapaz lhe pegou a mão.

- Fala, marido. – ele disse divertido e o gestante adorou.

- Não ficou bravo por eu propor a ida de Joan e Vivien conosco para Munique, não é?

- Mas é lógico que não, Gee! Imagina! – Frank disse direto. – Eu lembro até de ter falado com a Eve, no dia que você caiu, ainda no hospital, que a Joan devia viajar com a gente durante a turnê. Fiquei louco aquele dia. Se tivesse acontecido alguma coisa com você ou com a Rose, meu Deus do céu! Eu não sei o que eu faria.

- Eu também não sei o que seria. Senti medo demais, foi horrível, nunca mais quero ter esta sensação de ter a vida por um fio. – Gerard suspirou e Frank o abraçou.

- Ainda bem que foi só um susto. – Frank olhou-o. – Eu ainda quero ter muitos filhos com você.

- Sério? – Gerard se surpreendeu.

- Muito! Ter uma galera! – e o guitarrista riu.

- Meu Deus, ajudai-me Nossa Senhora! – Gerard riu e deu um beijo leve no marido.

- Se o universo ajudar, quem sabe na próxima, eu seja o portador da bolsa canguru. – Frank disse bem humorado e o casal riu ainda mais. – Te dar uma folga. Fazer um revezamento.

- Gostaria de experimentar a sensação? – Gerard olhou-o curioso.

- Olha, você me dá coragem. Está tão radiante, saudável, cada dia mais lindo, lindo. – Frank sacudia a cabeça feito criança e Gerard divertia-se. - Sempre fico pensando que por mais que eu seja presente o tempo inteiro, não é a mesma coisa que fazer a composição da obra. Às vezes fico olhando para você e pensando o que você está moldando hoje em nossa filha, se é um fígado, mais um pouco de pulmão, colocando cor nos olhos, fazendo crescer o cabelo...

- Em pensar que, quando eu soube que Rose estava aqui, ela já tinha um coração frenético, mãos e pés, cabeça. Fiz tudo isso e nem sabia. É muito insano.

- É sim, insano e mágico.

- E além de Rose, quantos mais teremos? Eu estou amando esta jornada. – o gestante mexia no cabelo do guitarrista.

- Talvez mais dois ou três. – Frank encolhia os ombros um pouco.

- É uma galera mesmo, quatro crianças! Mais dois e formaríamos um time de basquete sem reservas. – Gerard gargalhou e contagiou Frank.

- Um time de basquete já é muito hardcore! – Frank continuava a rir. – Mas, quatro filhotes são um bom número, até porque temos filhos caninos, e vai que nossos filhos desejem outros animais. Já pensou?

- Nossa. Imagine um gato, passarinho, tartaruga, peixe dourado... Um hamster, finalmente! – Gerard arregalou os olhos.

- É bom a gente começar a pensar nesta possibilidade.

- Já pensou o que a Rose pode ser?

- Tipo, quando crescer? – Frank fez Gerard rir mais uma vez.

- Não, não tão longe, apesar de que ela terá um pé nas artes, né, meu amor. Música é mais do que fato, talvez pintura e desenho, escrita. – Gerard colocou a mão no queixo, imaginando. – Mas, falo de como ela será assim que nascer. Agitada ou calma, chorona, dorminhoca.

- Hum, entendi. Eu acho que Rose será um pouco agitada porque você disse que ela sempre estava pulando, rodando na sua barriga durante nossos shows.

- É, só que depois ficava quietinha. Nunca tive problemas para dormir por ela ficar se movimentando ou chutando demais na madrugada.

- Isso pode ser um ponto a nosso favor. Rose ser agitada nas horas certas e dormir também.

- Ai, meu anjo, seria um sonho.

- Tomara que seja realidade! – Frank lhe deu um beijo leve. – Eu só não queria que ela tivesse cólicas, sabe? Andei lendo várias coisas sobre recém-nascidos e uma gama muito grande sofre com as dores.

- Tadinhos. Tomara que nossa Rose não sofra assim, eu começo a chorar com ela.

- É capaz de eu ficar desesperado.

- Bom, vamos nos preparar para tudo e esperar pelo melhor.

- Sempre! – Frank acariciava o rosto de Gerard. – Você quer ligar para nossa família e dizer o nome da nossa garota ou vamos deixar para o dia do chá, com quarto pronto e tudo?

- Acho legal a gente segurar até lá. Vamos curtir nossa escolha bem juntinho, só nós três. Eu, você e Rose.

- Fechado!

Gerard se aproximou dos lábios do marido e deu-lhe um beijo amoroso o qual Frank entregou-se totalmente, ambos acariciando suas faces e sentindo o cheiro da pele de um e outro. Rose deu uma cambalhota no ventre de Gerard e ele assustou-se pelo ato da filha, inesperado, sorriu e pegou a mão de Frank e a colocou sobre a barriga.

- Eu acho que ela gostou de verdade do nome. – Frank sorriu-lhe e depois ajoelhou-se, mantendo a cabeça sobre a barriga de Gerard, dando-lhe beijos enquanto o gestante lhe fazia carinhos entrelaçando seus dedos nos cabelos do guitarrista. – Eu amo você, Rose. Papai Frank te ama demais, para sempre!

Gerard se emocionava e aquilo era mais do que um dia ele poderia imaginar. Era muito mais.

 

 

O casal deixou a mesa de café da manhã ainda submerso nos sentimentos amorosos, partindo para suas atividades rotineiras desde que estavam em casa. Gerard iniciou mais um período de meditação e yoga e depois escolher a playlist do dia, pois Rose nasceria em um lar muito musical. Musical bom! Frank partiu para tratar dos pets, higienizando potes e repondo água e ração, bem como recolhendo as sujeiras.

A casa se mantinha em ordem e limpa sem grandes transtornos, afinal, o casal recebia sua diarista quinzenal e as roupas eram levadas na lavanderia e passenderia. Quanto às refeições, por vezes, o casal pedia comida ou fazia algo simples em casa. Eles imaginavam que quando Rose chegasse, as tarefas poderiam ficar mais intensas, porém, nada de muito stress. O importante era o bem estar de Gerard e Rose, e se fosse necessário, contratariam duas ou três pessoas para limpar, lavar e passar e cozinhar diretamente em casa, sem problemas.

Uma coisa que o casal não queria era envolver demais a ajuda das mães ou família em geral, para evitar “pitacos” no modo de lidar com a bebê e entre eles. Gerard e Frank conversaram sobre isso um pouco depois do casamento e tiveram a mesma opinião: assim que Rose nascesse, os avós, tios, outros familiares e amigos veriam a bebê e eles, dia seguinte também, mas a partir do segundo dia eles desejavam ficar sozinhos pois querem criar a sua ordem de rotina com a filha, sem interferências. Eles aprenderiam com a filha e a filha com eles. Ainda não haviam falado abertamente sobre isso com as famílias, mas o fariam no dia do chá ou pouquíssimo antes do nascimento.

O dia passou tranquilo e o casal escolheu o papel de parede do quarto de Rose. Seria levemente acinzentado e com fundo discretíssimo brilhante como minúsculas pedras cristais. Como o revestimento era bem neutro, eles poderiam abusar na decoração depois. Mandaram o modelo e nome da loja para Evelyn que faria a compra; a aplicação seria feita no dia da entrega por uma equipe da própria loja. Findo isso, eles ligaram para a diarista e pediram a antecipação da limpeza daquela semana a qual seria dedicada especialmente para o quarto de Rose. Ela aceitou sem problemas.

Naquela noite, por volta das nove, o casal estava na sala assistindo um filme e o celular de Frank tocou, era Joan. Após os cumprimentos habituais, a médica deu-lhes o veredito sobre a viagem para a Alemanha. Ela e a esposa revisaram suas agendas, debateram e verificaram a possibilidade de fazer a viagem com eles.

- Sério? – Frank e Gerard exclamaram.

- Sim, rapazes, o convite está aceito. Cairá em uma semana que não possuímos consultas de grande magnitude, o único parto altamente latente daqui para frente é o de Gerard.

- Joan e Vivien, muito obrigado! Nós somos muito rigorosos com cancelamentos e é ótimo poder cumprir este evento. – Frank estava animadíssimo. – E pode ficar tranquila que Evelyn tratará das passagens, estadia, alimentação, tudo para vocês, fiquem tranquilas.

- Eu é quem agradeço demais por este convite e fico honrada. Vivien perdeu a cabeça! – a médica riu e o casal também. – Vamos nos preparar para tudo, inclusive aproveitar muito esta viagem.

- É isso que queremos. – Gerard estava radiante. – Tenho certeza que será uma experiência maravilhosa para todos nós. – Muito obrigado!

- De nada, rapazes, será incrível e com toda a segurança possível. Bom, desejo-lhes uma excelente noite, dê um beijo na Rose por mim e Vivien.

- Com certeza, boa noite e bom descanso!

- Mais uma vez obrigado e boa noite, descanse. – e desligaram ao mesmo tempo.

Imediatamente, Frank ligou para Brian e deu-lhe a boa notícia, o empresário comemorou e quase finalizando a ligação, Frank disse que ligaria para Evelyn, pois ela precisava pesar e verificar todo o trâmite financeiro e contratual, já Brian deveria providenciar mais duas entradas no EMA para o casal de médicas. Embora Frank falou que avisaria Evelyn, Brian tomou a frente e disse que conversaria com a advogada, eles podem ficar tranquilos. Frank riu ligeiramente do outro lado da linha, pensando que o empresário se agarrava a qualquer motivo para falar com ela ou até mesmo promover um encontro com a desculpa de tratar de trabalho. Frank concordou, despediram-se e desligaram.

 

15 de outubro. Consulta.

Enquanto as organizações no quarto de Rose avançavam, sendo que o cômodo estava impecavelmente limpo, closet vazio, janelas transparentes, papel de parede aplicado, móveis entregues, incluindo a cadeira alta e o carrinho, as roupas e enxoval de berço e banho foram para a lavanderia com recomendações especiais. Aquela semana o casal deixaria o quarto arrumado, bem como todas as roupas de Rose estariam lavadas e passadas.

Nos últimos dias, os rapazes procuraram por alguns objetos de decoração e acharam quadrinhos muito significativos. Tanto de Star Wars quanto dos vilões de Batman, heróis da Marvel e DC, bichinhos. Gerard e Frank acharam por bem tratar das disposições dos quadrinhos após o quarto ficar montado, talvez em uma área a qual teria algumas prateleiras com livros, CD’s, DVD’s, o aparelho de áudio e vídeo, bem discreto. Outro ponto era a escolha de fotos para o quarto. Frank e Gerard ainda estavam escolhendo as suas preferidas e outras surpresas. Isso ficaria para quando Rose estivesse muito perto de nascer.

Na medida a qual o quarto tomava forma, os preparativos do chá de bebê para o próximo domingo também estavam engatilhados. Evelyn contratou o serviço de decoração e buffet de uma empresa especializada neste tipo de festa e no domingo pela manhã, ela orientaria a equipe a montar a mesa decorada e a guardar as guloseimas até às 15 horas, horário escolhido para o chá.

Gerard e Frank já haviam avisado Joan e Vivien através de uma mensagem de texto, mas como hoje era dia de consulta, eles entregariam o convite oficial para as médicas. Voltando ao costume de chegar adiantado no consultório, hoje não pegaram trânsito intenso, o casal chegou e havia mais um gestante na sala de espera, mas estava sozinho. Sua barriga era quase do mesmo tamanho de Gerard, um pouco menos, super redonda e visível para quem quiser ver. Por educação, Gerard e Frank deram bom dia ao jovem rapaz de cabelos longos e roupas despojadas, sorriso tímido e olhar expressivo, ao passo que ele lhes correspondeu com surpresa.

Assim que os rapazes sentaram-se e ajeitaram-se melhor no sofá confortável, Frank passou o braço por trás das costas de Gerard e deram as mãos, o jovem estreitou um pouco os olhos na direção deles, como se acostumasse a visão ao que estava olhando.

- Desculpe, mas vocês são Gerard e Frank, do My Chemical Romance, não é? – a voz macia saiu apreensiva.

- Sim, somos nós. – Gerard olhou-o, sorrindo levemente.

- Nossa, não acredito, é muita sorte! De tantos consultórios nesta cidade, caí justo no de vocês. É incrível! – a postura do jovem mudou completamente e ele mostrou-se esfuziante. Gerard e Frank ainda aguardavam mais dele. – Eu sou fã do trabalho de vocês, da música... de vocês como um todo. – ele colocou as mãos sobre as pernas.

- Nós agradecemos. De verdade! – Frank sorriu para o jovem.

- Ah, desculpa, sei o nome de vocês e não sabem o meu. Muito prazer, eu sou Kevin Norton. – e estendeu a mão para o casal que o cumprimentou prontamente.

- Muito prazer, Kevin. – Gerard disse gentil.

- Prazer em conhece-lo! – Frank o olhava.

- Vocês são uma grande inspiração para mim e me ajudaram muito quanto à minha sexualidade.

- Sério? – Frank se surpreendia.

- Sim. Eu estava naquele show na Projekt Revolution o qual vocês assumiram o relacionamento e gravidez ao público.

- UAU! Que fantástico! – Gerard abria a boca em espanto e Frank sorria.

- Foi o Big Bang, caras! Vocês não tem noção do quanto ajudaram, ajudam pessoas. – ele colocou a mão na barriga. – Eu já sabia da minha gravidez naquela época, mas estava com medo de tudo. Da família, dos amigos, do pai da criança, de tudo. Foi assustador, sabe?

- Nós também tivemos um choque ao saber da gravidez, mas era a prova viva de algo muito importante entre nós. – Gerard disse em tom solene.

- É isto! Foi esta luz que vocês lançaram no meu cérebro aquela noite. Tomei coragem e falei com o pai do meu filho, depois com nossas famílias.

- E ficou tudo bem? – Frank perguntou esperançoso.

- Com o pai da criança sim, ele ficou louco, emocionado, chorou e os caralhos. – todos riram. – Mas nossas famílias não aceitaram. Já não aceitavam antes, só piorou.

- Puta merda, cara. – Gerard bufou e Frank franziu os lábios em desgosto. – Mas pelo menos o seu namorado está com você.

- Graças a Deus! Acho que foi melhor assim, a guerra era infinita, muito sofrimento, sabe? – ele suspirou fundo e o casal se compadeceu do jovem. - Depois disso, a gente foi morar junto no apartamento dele e tudo se tornou tão tranquilo, nosso mundinho teve a paz e tranquilidade que nós precisávamos. – Kevin pausou e sorriu, como se lembrasse de algo bonito, e era. –Meu namorado é maravilhoso, ele é mais velho que eu, dez anos, é arquiteto, eu ainda estudo design de interiores.

- Muito legal. – Frank exibia surpresa.

- Ele não pôde vir hoje na consulta pois teve de viajar a trabalho, mas pediu para eu gravar tudo. Ele está super envolvido, devotado, acho lindo de ver. Nós já éramos muito grudados antes, agora então...

- Poxa, cara, que bacana! E o que importa agora são vocês e o bebê, nada mais e isto você já tem. – Frank o incentivava. Ele sorriu abertamente.

- Bebês! São gêmeos. – Kevin era puro orgulho. – A gente quase teve um ataque ao saber.

- Nossa! E quantas semanas são? – Gerard estava curioso e Frank o olhava com mais surpresa.

- 27 semanas.

- Jesus! – Frank espantava-se. – Imagine quando estiver como o Gerard, com mais de 30 semanas.

- Pois é, não sei como será. Sinto muitas dores nas costas e enjoei pra caralho. Foi um inferno! Tive sustos também, alguns sangramentos, sabe? Quase morri de nervoso. Meu namorado desesperou.

- Ah, nem fala em sustos. Gerard caiu no palco e enlouqueci. – Frank balançava a mão e Gerard prestava atenção.

- Fora este susto, nada mais. Foi e está sendo uma experiência mega tranquila. Enjoei um pouco no início, mas assim que ficou mais insuportável fui no médico e descobri a gravidez. Na ocasião, ele me receitou um remédio e deu jeito. Eu estava com 12 semanas. – Gerard acariciava a barriga.

- Bem no início mesmo. Que bom! – Kevin exibia um sorriso encantador. – Como sou fã de vocês, eu soube deste tombo e fiquei preocupado, ainda bem que foi só um susto. Acompanhei as notícias.

- Graças a Deus! E já sabe o que são? Meninos, meninas, menino e menina? – Frank perguntou animado.

- São dois meninos. Oscar e Dorian. – o rapaz riu leve e o casal lhe acompanhou. – Eu e meu namorado amamos demais Oscar Wilde, então, um precisava ter o nome dele e o outro de seu personagem incrível e mais famoso.

- Bela escolha! Adorei. – Gerard lhe disse com alegria.

- Ótimo mesmo. – Frank assentiu.

- E o nome da garota de vocês? Já que vocês falaram no show que era uma menina.

- Rose Ivy. – Frank adorava falar o nome da filha, Gerard o reparava daquele jeito tão mágico.

- Amei, de verdade. – Kevin os olhava com carinho.

Neste momento, a porta do consultório abriu-se e revelou tanto um jovem casal de rapazes árabes, bem como Joan e Vivien, que despedia os que saíam e cumprimentava aos que aguardavam, animadamente.

- Bom dia, meus queridos! Hoje, Gerard e Frank vão com Vivien primeiro e Kevin vem comigo. – Joan era a própria simpatia.

- Bom dia, papaizinhos. – Vivien exibia humor.

Os três rapazes corresponderam aos cumprimentos e levantaram, ou tentaram. Frank ajudou Gerard e Joan ajudou Kevin. Logo, eles se despediram e cada qual foi para uma sala de consultas. O dia começou inspirador.

 

Seguindo o ritmo diferente da consulta naquele dia, já que era a primeira vez que Gerard e Frank ficavam sozinhos com Vivien, a surpresa daquela manhã foi maravilhosa. Vivien conduziu-os até uma sala parecida com a de Joan, mas sem tantos aparelhos, explicou aos rapazes que durante a próxima uma hora, uma hora e meia, eles assistiriam a um vídeo contendo o parto humanizado de um paciente que autorizou a divulgação das imagens, bem como o seu depoimento, preparação. Um pequeno diário pré parto. Depois ela lhe explicaria didaticamente sobre as contrações de treinamento, a Braxton-Hicks e, por último, exercícios fisioterápicos para Gerard se preparar para o dia do parto.

Iniciando, Vivien perguntou ao casal se eles possuíam alguma restrição quanto a ver o vídeo e se em algum momento não desejassem assistir mais, ela imediatamente o pararia. Gerard e Frank estavam tranquilos quanto a isso e muito ansiosos. A única ideia a qual possuem de um parto é aquele de filmes com um monte de gente desesperada, gestante gritando, uma loucura. Ver algo real e mais natural, totalmente diferente desse cenário caótico, seria extremamente interessante.

Vivien colocou o vídeo e nos primeiros minutos o casal permaneceu em silêncio, após o depoimento e início das contrações do paciente, eles já se agitavam um pouco mais em suas cadeiras; mas não por desconforto, por ansiedade em saber como tudo progrediria. Os rapazes repararam que o paciente escolheu o quarto do bebê como o local para dar à luz e o preparou com uma piscina no meio do cômodo, músicas de sua preferência e varais de fotos diversas dispostas ao redor para o gestante sentir-se ainda mais tranquilo.

- Que ideia bacana. Vamos fazer isso, Frankie? – Gerard disse animado.

- Colocar uma piscina no meio do quarto da Rose? – Frank virou-se para ele.

- Não. Os varais de fotos, meu amor. – Gerard o acariciava nas costas e Frank riu, esboçando um “Ah, sim”.

Vivien sorria com os comentários deles e o vídeo fluiu bem até o nascimento do bebê. Um lindo menino. Gerard e Frank estavam extasiados ao ver como tudo correu de uma maneira tão simples, natural e tranquila. Até mesmo quando o paciente exibia a face de sentir uma contração mais forte e chegar o momento culminante de receber a criança nos braços, ele se mostrava calmo, sem pânico. O casal, definitivamente, estava muito aliviado. Assim que o vídeo encerrou, Vivien lhes perguntou se havia gostado ou estavam assustados, ao passo que responderam:

- Estamos realmente tranquilos depois de ver. É sublime. – Frank ainda estava um pouco entorpecido pela beleza daquele ato da natureza humana.

- Sem dúvida nenhuma, uma grande paz reinou em nós, afinal, as referências de parto são caóticas. – Gerard ponderou. – Me deu vontade de dar à luz agora. – e todos riram.

- Opa, calma, aí mocinho. – Vivien brincava. – Fico feliz que tenham gostado e, sobretudo, ficarem tranquilos. Quando chegar a hora, será assim. E se houver alguma intercorrência no processo, saiba que estamos preparadas para lidar com isso.

- Nós agradecemos, Vivien. – Gerard e Frank disseram juntos e a médica riu.

- Vocês são muito lindinhos. – ela suspirou e contornou a mesa. – Agora vamos passar para alguns exercícios de respiração e relaxamento, depois é hora de entender as contrações de Braxton-Hicks, as famosas contrações de treinamento e que você pode achar que está prestes a dar à luz mas é só um alarme falso. – e eles assentiram.

 

No final daquela uma hora e meia com Vivien, Gerard e Frank saíram do consultório dela para o de Joan com um ar ainda mais fresco e suave. Recepcionados pela obstetra, relataram sua satisfação pelo cuidado e trabalho de Vivien e que aquilo lhes acendia mais a chama para segurar sua filha nos braços. Joan alegrou-se e após breves comentários, era a hora de examinar papai e filhinha.

Tal como seguia-se na gravidez de Gerard, tudo estava bem e no devido lugar. A criança ganhava mais peso a partir deste último trimestre, tudo ficava mais firme. Gerard engordou mais um pouco e estava quase passando a barreira do padrão, mas ainda assim não traria nenhuma complicação para ele na hora do parto.

Finalizada a consulta, o casal entregou o convite do chá da Rose para Joan que agradeceu imensamente e disse que faria o possível para comparecer, além de agradecer mais uma vez pelo convite para ir para Munique. Embora fosse uma precaução médica e as doutoras embarcassem com eles para intervir em uma situação de emergência, ainda era uma viagem especial e seriam dias agradabilíssimos, muito divertidos.

Findo isto, Gerard e Frank despediram-se da médica e deixaram mais um beijo para Vivien, apesar de terem se despedido dela e ela ter agradecido o convite da viagem também. Agora era seguir para casa com um pouco mais de dose de ansiedade.

Mais um mês, quatro ou cinco semanas, e Rose estaria nos braços deles.

 

 

No dia seguinte, Gerard e Frank auxiliados por Evelyn e a diarista costumeira arregaçaram as mangas e começaram o trabalho de realmente montar o quarto de Rose. Como o berço e cômoda já vieram montados, bastava achar o lugar apropriado, tal como para a poltrona-cadeira de balanço e carrinho. Aos poucos, o cômodo vazio de outrora e sem nenhuma identidade, tomava o jeito de um recanto para bebê. O berço de madeira, esculpido e pintado, com cabeceira alta foi devidamente arrumado com o enxoval de berço por Gerard. Logo após, Frank instalou o mosqueteiro que continha um véu finíssimo e branco e no seu topo uma auréola de rosas.

Próximo ao berço foi colocada a cômoda e o trocador. Ao lado, dispostos de maneira ordenada, as fraldas e em uma caixa aberta sobre a cômoda estavam uma porção de lenços umedecidos, um tubo de pomada para assaduras, algodão, gaze, álcool e cotonetes. Evelyn e Frank também acharam por bem deixar a primeira gaveta da cômoda com estes itens, assim quando acabarem os de cima, já pega os que estão na gaveta e vão repondo.

Dispor a poltrona-cadeira de balanço para amamentação e descanso, carrinho de bebê em estilo vintage, os tapetes e cortinas foram mais fáceis. A cadeira alta foi deixada em um canto da cozinha, preparada para receber sua dona assim que ela tivesse tamanho e firmeza suficiente. Definitivamente, o que deu mais trabalho foi organizar as roupas, enxoval de berço e banho e itens de higiene no closet. Se antes os rapazes não possuíam quase nada para sua garota, agora era praticamente um absurdo. Tinha muita roupa, incluindo algumas de primavera-verão, em número maior. Eram lindas demais e eles não puderam deixar de comprar.

Sem mais, assim que o último item foi disposto no closet, a porta fechada e eles se depararam com o ninho do bebê, Gerard ficou tão emocionado que chorou. Frank amparava o marido mas não deixou de expressar sua emoção ao ver aquele cômodo perfeito para receber sua filha, parecia até que já tinha o cheiro dela misturado à fragrância de pêssego e baunilha espalhada pelo ambiente. Evelyn os abraçou carinhosamente.

Naquela noite, o casal não dormiu em sua suíte. Eles colocaram o colchão da cama do quarto de hóspedes no chão do quarto de Rose e ali, juntinhos, permaneceram olhando para tudo, extasiados, ansiosos, até pegarem no sono.

 

 

21 de outubro. Chá de bebê.

Como anteriormente combinado, Evelyn chegou cedo à casa Way-Iero naquele domingo junto com a equipe do buffet e decoração. Frank falou para Gerard permanecer no quarto o tempo todo por obediência ou ele fecharia a porta. Tudo porque queria que o marido tivesse uma surpresa ao ver a decoração completa. Gerard riu e disse que se comportaria, não precisava ficar trancado. Frank sorriu-lhe e deixou uma bandeja farta para o gestante, despediu-se com um beijo e foi ajudar Evelyn.

A equipe de decoradores era muito boa e eficiente, aproximadamente onze e meia da manhã e tudo estava devidamente arrumado. A cortina com pequenas luzes formando o fundo, logo à frente, uma mesa com os doces personalizados, bonecos colecionáveis, sabres de luz, luzes para imitar estrelas, uma montagem em uma foto de ultrassom da Rose como se ela segurasse um sabre de luz e um desenho super fofo e enorme da princesa Leia. Como lembrancinhas, teriam sacolas cheias de guloseimas com a face de Stormtroopers.

Uma surpresinha, esta totalmente vinda de Evelyn, era a confecção de apenas dois botoms escrito “I AM THE FATHER” e a face de Darth Vader, um para Gerard e outro para Frank.

- Isso é para vocês. – e ela entregou o saquinho para Frank. Ele ficou confuso e abriu, surpreendendo-se.

- Ah, viada! Radical! Adorei! Gee vai amar. – Frank sorria aberto e deu-lhe um beijo. – Vou mostrar para ele agora, isso pode. – e riram.

Neste momento o celular de Evelyn toca e é Brian. Frank ainda colocava o seu botom quando ouviu-a atender.

- Oi, Brian.

Frank riu e se afastou para dar-lhe privacidade, retirou-se para dentro da casa e subiu as escadas rapidamente, entrando na suíte e vendo Gerard relaxado na cama.

- Olha só o que ganhamos. – e Frank abre a mão diante dele e mostra o botom preso à sua jaqueta também. Gerard sorri instantâneo.

- AH! Muito incrível.

- Eve mandou fazer para nós.

- Amo aquela garota. – e eles riram.

- Está tudo lindo lá fora, você não acredita. Logo, logo poderá ver. – Frank sentou na beirada da cama.

- Eu estou muito feliz, Frankie. Graças a Deus estou em paz.

- Eu vejo isso, meu amor. – Frank lhe acariciava a face e Gerard pegava a palma dele.

- Eu te amo, obrigado por tudo. – Gerard se aproximava mais de Frank.

- Eu é quem agradeço. Te amo demais.

O casal se beijou apaixonadamente, permanecendo abraçados.

 

 

Um pouco antes do horário marcado, as famílias de Frank e Gerard chegaram para o chá, porém, foram vê-lo no confinamento pois ele só sairia de lá depois que todos chegassem (ou quase todos) para a festa. Assim, os pais de Gerard e de Frank, bem como Mikey e Alicia e o vovô Iero subiram até a suíte para cumprimentar o gestante, guiados por Frank e Evelyn, mas o papai Iero não os deixou ver o quartinho ainda.

- Ai, meu neto, assim eu morro de curiosidade! – o vovô abraçava Frank e ele ria.

- Morre nada. Só mais alguns minutinhos e vocês serão os primeiros a ver.

- Primeiros nada, Eve já viu. – Mikey fazia um bico e Alicia pegava firme no queixo do marido, sacudindo de leve e todos riram.

- Eve ajudou a fazer as encomendas, agendar as entregas, nos levou para comprarmos roupas e enxoval, e ainda montar o quarto. – Gerard disse sorrindo.

- E cortei três dedos no trilho da cortina, só queria deixar registrado este acidente de trabalho. Na próxima eu peço adicional de periculosidade e chamo Michael James Way, o ciumento, para ajudar.  – A moça mostrava os dedos cortados e com band-aids e Mikey lhe mostrava a língua. As gargalhadas foram unânimes. – Eu dei o sangue nesta empreitada, literalmente, eu mereci ver. E ficou lindo, lindo, lindo! – ela fazia cara de criança debochada.

- Ficou absurdamente fascinante, vocês verão. – Frank piscou-lhes.

- Está se sentindo bem, meu filho? – Donna fazia carinho na mão de Gerard e Donald lhe sorria.

- Muito. Não sinto nada demais. O peso da barriga, talvez. Lentidão para executar algumas coisas, mas não sinto dor, incômodo, sabe? E o que eu sinto é perfeitamente normal. Esta semana a nossa doula me explicou sobre as contrações de Braxton-Hicks, de treinamento e aí tudo fez sentido para mim. Algumas dores que iniciavam fortes, mas se eu mudava minha posição, paravam. Ou algo extremamente desconfortável e depois ia sumindo, ou ainda um endurecimento na região do abdômen... Mas na maioria das vezes, tudo normal. Só sentindo a nossa Rose mesmo. – ele sorriu-lhes abertamente e Frank se aproximou de Gerard na cama.

- Rose? – Donna os olhava e os outros parentes também.

- Senhoras e senhores, meninos e meninas, queremos lhes dizer o esperado nome de nossa garota. – Frank era pura alegria. - Vamos lá, meu marido, juntos.

- Okay!

- Rose Ivy Iero-Way. – falaram alto e com energia, sorrisos expostos e iluminados.

- AHH! Amei este nome! – Evelyn comemorava. Ela ainda não sabia também. – Aposto que este Ivy tem pé nos quadrinhos, né, Sr. Way?

- Pode ser, pode não ser.... – ele fazia careta.

- Poison Ivy! Tratante. Eu sabia que ela teria um nome bacana e com alguma referência. Conheço vocês. – Evelyn lhes apontava o dedo.

- Olha, se ele pensou nisto, não me disse. Foi uma madrugada cheia de emoção. – Frank riu. – Gerard lembrou da avó e queria homenageá-la, mas não usando seu nome. Aí lembrou que ela adorava rosas.

- Razões para se sorrir todos os dias. – Donna disse emocionada. – Ela deve estar muito orgulhosa.

- Exatamente isso, mãe – Gerard apertou-lhe a mão.

- Eu adorei, ficou simples e bonito, combinou. – Linda disse gentil. Os pais dos rapazes assentiam e expressavam sorrisos carinhosos.

- Nossa flor mais linda! – vovô Iero batia palmas e todos celebravam em conjunto.

- Que bom que vocês gostaram. – Gerard olhava-os amorosamente.

- Mas se não tivessem gostado, iria ser este do mesmo jeito. – Frank sorriu. – Afinal, é nossa filha, pais amados.

- É justo que vocês escolham e deixem as coisas do jeito que desejem. Nós fizemos isto um dia, agora é a vez de vocês. – o pai de Frank disse objetivamente.

- Exatamente. – Frank concordou. – Nós também queremos dizer mais algumas coisas para vocês. – e Evelyn o olhava com o dedinho levantado, como se quisesse perguntar.

- Gente, eu preciso descer e recepcionar o povo, tá quase na hora do chá começar. Depois vocês me passam a versão resumida da reunião, okay, família?

- Está liberada, mas só por isso porque você precisa saber também. – Gerard piscou-lhe e ela devolveu a piscadela, saindo da suíte a seguir.

- Bom... – Frank sentou-se na beirada da cama próximo a Gerard e ao vovô Iero enquanto as mães e pais sentavam na poltrona e divã, e Mikey e Alicia permaneciam de pé. - ... Gerard e eu passamos boa parte da gravidez em turnê, e fora a minha sogra que passou alguns dias conosco e depois todos estavam em nosso último show da turnê em Jersey, nós não tivemos muitos momentos experimentando a gestação juntos. Vocês não nos acompanharam em nenhuma consulta e não estou reclamando disso não. Acho que é muito bom porque eu e Gerard pudemos desfrutar deste momento especial e muito íntimo.

- Afinal, vocês são os avós, tios, bisavô de Rose, entretanto nos deram a liberdade necessária para lidar com a situação, para traçar nossos planos, fazer tudo como achamos ser o melhor e isso foi um grande presente, esta ausência de interferências, por assim dizer. Desta forma, nos acostumamos à situação bem como quanto ao futuro de tê-la aqui conosco. – Gerard dizia sério mas nada duro, apenas mais objetivo.

- Eu creio, filho, que nós fizemos a nossa parte ao criar vocês. São rapazes maravilhosos e responsáveis, nossa neta é um presente e estamos ansiosos por vê-la, mas são vocês que passarão a maior parte do tempo com ela, irão cuidar e educa-la. É inaceitável que fiquemos nos metendo. Vocês precisam aprender a serem pais e ela os ensinará isso, exatamente como vocês ensinaram a nós. – Donna falava de um modo bem maternal e ao mesmo tempo muito didático.

- Eu confesso que gostaria de ter sido mais presente durante este período, mas vocês são muito ocupados. Senti falta de ir em uma consulta, ouvir o coração da minha neta. Mas, participamos de todos os momentos importantes de maneiras muito especiais. Sintam-se livres para continuar assim e se precisar, estamos aqui. – Linda deu um sorriso e todos corresponderam.

- Sinceramente, eu sou muito maluco por este neto. – vovô Iero abraçava Frank e o rapaz se desmanchava em sorrisos. – Se eu pudesse, estaria com ele todo o tempo, não daria folga! – e o doce senhor bem humorado fazia todos rirem. – Okay, algumas folgas para ele ficar sozinho com Gerard, afinal, sem isso não teria minha bisnetinha. – e ele dava outra gargalhada, todos se alegravam com ele. – Frankie e Gee, vocês fizeram certo. Se tivessem dado muita margem para palpites, visitas e o cacete, vocês ficariam loucos. Toda esta jornada é um caminho muito pessoal de vocês, nós somos os espectadores de beira da estrada. Os acessórios, sabe? O telefone de emergência, a cabana de descanso, o posto, essas coisas. O trabalho duro é de vocês e foi muito bom que já começaram desde que descobriram a existência desta garotinha.

- Eu te amo, vô! Você é demais, eu te amo! – Frank emocionava-se e Gerard já chorava. – Era isso, o tempo todo era isso que estava na minha cabeça e na de Gerard.

- Você é fabuloso, biso! – Gerard se aproximava do vovô e o abraçava.

- Que nada. Não sou assim sozinho, sou por causa de vocês. Eu amo vocês demais.

- A única coisa que eu sei é que minha neta terá de aguentar as minhas aulas de música, pois eu darei. – o pai de Frank sorria.

- E eu serei o guia dela em Jersey. Ensinando a história e mostrando os lugares mais importantes. – Donald piscava-lhes.

- Vocês são maravilhosos e é só isso que precisamos. – Gerard limpava seu rosto.

- Estaremos sempre aqui por vocês. – Donna beijava a testa do filho e do genro.

- Muito obrigado. – Frank suspirava. – Bem, Gerard está em perfeita saúde, Rose também e nós, juntamente com a avaliação aprovada de nossa médica obstetra, optamos por um parto humanizado. Um parto que respeita a vontade de Gerard, o seu corpo e o do bebê, não possui intervenções cirúrgicas, remédios, nada, a menos que necessite.

- Tem certeza disso, meninos? – Linda parecia preocupar-se.

- Absoluta. – Gerard respondeu. – Decidimos já a algumas consultas anteriores e amparados por nossa médica obstetra e a doula, que é a pessoa que estará me auxiliando a lidar com as dores e contrações na hora do trabalho de parto, esta decisão ficou sacramentada. – Gerard deu um respiro mais alto e rápido. – Será aqui em nossa casa.

- Olha, se você está bem e sente-se confortável por isso, meu filho, não tenho o que contestar. – Donna o olhava com atenção. – Antigamente era assim, hoje temos muita informação, estão amparados por profissionais, não há razão para desespero.

- Isso mesmo, sogra. – Frank assentia. – Assistimos um parto assim e foi fascinante. Tudo muito tranquilo e natural. É assim que queremos receber a Rose, no tempo dela, sem forçar nada, respeitando o corpo de Gerard e o dela.

- E vocês nos avisarão quando Gerard entrar em trabalho de parto, não é? – Mikey passava a mão no rosto.

- Claro que sim. No momento que tivermos a confirmação que Gee está em trabalho de parto de verdade, vocês serão chamados. – Frank respondia ao cunhado.

- Iremos avisá-los mas, no quarto, quero apenas Frank e nossas médicas. Evelyn ficará do lado de fora com vocês. Eu não quero ficar exposto para todo mundo ver, me desculpem, mas não dá. – Gerard deu um riso leve e os parentes o acompanharam.

- Nós entendemos, Gerard. – Linda lhe sorria.

- Queremos que estejam aqui e sejam os primeiros a verem Rose e no dia seguinte também, depois, eu e Frank queremos iniciar a nova jornada para aprender a lidar com nossa filha e ela conosco, a sós. – Gerard pontuava mais uma vez. – Vocês poderão visitar Rose quando e quanto quiserem, nós só gostaríamos de passar os primeiros dias, primeiro mês, só com ela para nos acostumarmos. Não levem a mal, é só um desejo de estreitamento e reconhecimento dos vínculos entre eu, Frank e Rose.

- Como já foi dito, estaremos aqui se precisarem. – vovô Iero deu um beijo na testa de Frank e depois em Gerard. – Estreitem estes laços o máximo que puderem, facilitará a vida de vocês.

- Ufa, quanta coisa. Muito obrigado por nos ouvir e compreender. – Frank sorriu. – Finalizada esta reunião, acho que nossos convidados nos aguardam, precisamos descer.

- Mas antes, uma olhada no quarto da nossa filhota. – Gerard levantou-se e sacudiu um pouco a roupa que usava. Estava com um pijama de Star Wars, touca de Wookie e na barriga, a estampa era da Estrela da Morte.

- Vamos, amor. – Frank deu-lhe a mão e Gerard entrelaçou os dedos ao dele.

Os parentes o seguiam até a porta do quarto e Frank fez um pequeno suspense antes de abrir, mas foi ligeiro, e assim que a abriu, deu passagem ao pequeno grupo para entrarem e contemplarem o ninho.

- Meu Deus, é lindo demais! – Donna colocou a mão na boca e a atitude nos outros era muito semelhante.

Imersos na emoção de sentir Rose mais perto naquele cômodo, os parentes o exploraram com os olhos preenchidos por beleza e inocência. Gerard e Frank olhava-os com grande satisfação. Fizeram um ótimo trabalho até aqui, isto estava mais do certo.

Mais uma etapa concluída com sucesso, muito amor e emoção.

 

 

Assim que os parentes viram tudo o que podiam no quarto de Rose e permanecerem encantados com o cômodo, eles desceram para o andar inferior e foram até o jardim na parte de trás da casa onde estava montada a tenda com toda a decoração e mesas para os convidados. Frank deu um beijo em Gerard assim que eles atravessaram a porta de vidro e pediu ao marido para que fechasse os olhos, e assim o fez. Frank o guiava até que eles chegaram ao meio da tenda, mesas com convidados ao redor e à frente, a grande mesa decorada.

- Pode abrir, amor. – Frank sussurrou no ouvido de Gerard e ele abriu, levando a mão na boca.

Olhando para frente, encantado, Frank sorrindo ao seu lado, os convidados batendo palmas, Gerard sentiu sua princesa agitar-se em seu ventre mais uma vez, quase como se ele estivesse em um palco. O gestante percebeu que a filha gosta mesmo é de festa, show e curtição. Parece ter um radar para agitação.

- Minha Nossa Senhora das Dores! É lindo demais! – Gerard continuava extasiado e se aproximou mais da mesa, reparando em cada detalhe e salivando pelas guloseimas. Não resistiu e pegou um bombom. – Não posso passar vontade. – e todos riram. Neste momento, ele e Frank notaram, do lado esquerdo, que Joan e Vivien estavam ali e isto os alegrou ainda mais. – Gente, eu agradeço demais pela vinda de todos vocês. De verdade! Eu e Frank estamos muito felizes por compartilhar este momento tão sublime com as pessoas que mais gostamos, que nos é tão importante.

Assovios e palmas, muita bagunça foi feita e Rose dava cambalhotas e chutes na barriga do pai. Era princesa emo rock n’ roll. Dali em diante, o chá seguiu inicialmente com os cumprimentos pessoais de Gerard e Frank para cada convidado e a seguir, a primeira parte de serviço de comes e bebes foi liberado por Evelyn. Em seguida, o casal conduziu os convidados até o quarto de Rose, fazendo um pequeno revezamento para a visitação.

Seguindo do meio para o fim do chá, que realmente teve chá para ser tomado, houve distribuição de presentes para Rose e até para Gerard. Alguns xales, toucas, itens de higiene pessoal, brinquedos, livros. Gerard e Frank adoraram. Imensamente agradecidos, o casal exibiu toda a felicidade que tinham a cada presente revelado.

No mais, tudo foi perfeito e finalizado o evento, o casal estava exausto, mas feliz. Rose estava mais perto ainda.

 

O capítulo 19 terminou ;) #VemRose

 


Notas Finais


YEAHHH, ELA ESTÁ VINDO!!
Só para deixar mais ansiosos ainda, teremos o próximo capítulo e no outro... tan tan tan... IT'S TIME!!!!!!!! #VemRose \o/
Amores da Tia Mary, esta semana eu criei a minha página no Facebook, para estreitarmos ainda mais nossa relação maravilhosa, aqui vai o link: https://www.facebook.com/MaryAnnWayWriter/
Pode curtir, seguir e ficar ligado nas notificações ;) Esta semana foi um ensaio de nova casa, né, rsrs, mas a partir das próximas ficará mais dinâmico e bacana. Quero proporcionar coisa legais e divertidas para vocês ;)
Bom, é isso. Espero que tenham gostado deste capítulo e fiquem ansiosos comigo. Já estou há 3 dias sonhando com este parto HAHAHA XD
Bom fim de semana e super beijooooooooooosss!!! <3 <3 <3


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